A PALAVRA DO EDITOR

Foi nos estudos que o homem aprendeu a satisfazer as suas necessidades básicas. Através do livro, o ser humano adquire conhecimentos, enriquece a cultura pessoal, aprende a conviver com pessoas de formações e raças diferentes, na esperança de se tornar útil para a sociedade.

O livro tem o dom de ensinar a viver honradamente, ser reconhecido, respeitado e admirado no meio onde vive. Só não aproveita quem não quer.

Salvo alguns contratempos, esse é o objetivo do homem. Os primeiros ensinamentos, lógico, a criança aprende em casa com os pais. Depois, a escola, os professores e os livros ampliam a técnica de aprendizagem. A maneira de se auto planejar para o futuro. Saber interagir socialmente, como crescer profissionalmente, saber navegar na internet e manobrar o smartphone, a moda do momento, que deixa a moçada gruda na telinha o tempo todo.

Os países de primeiro mundo, preocupados em garantir um futuro florescente para a juventude, priorizam a boa educação nas escolas. O intuito, é manter elevado o nível das principais riquezas do homem, a material e a cultural. Aproveitar a maior parte do tempo da criança e do adolescente dentro da escola para valorizar as habilidades. Descobrir as vocações, profissional, esportiva ou artística, estimular novas amizades, contribuir, enfim, para o jovem perder a natural timidez da idade.

Porém, está claro que a habilidade estudantil do aluno depende de outros fatores extracurriculares. Grau de personalidade, situação econômica da família, vontade de estudar e aprender, vencer o desestímulo pela leitura.

No Brasil, a média de leitura é super baixa. Não passa de 5 livros por brasileiro. Ao contrário da Índia, onde a população é chegada a uma boa leitura. Fator considerado importante para a expansão do pensamento, manter a mente aberta e ativa para a compreensão, formação de ideias e extensão de relacionamentos pessoais.

Na medida em que a pessoa se sente atraída pelos estudos e a leitura, aumenta a segurança pessoal, cresce a confiança no aprendizado. A concentração na leitura, inclusive, incentiva o leitor a enfrentar novas barreiras. Sem medo.

A Noruega é destaque no sistema de educação mundial. A organização da educação começou na era medieval e vem se aprimorando desde então. Lá, a política não mete o bico na educação. Governante algum se endeusa por aumentar a quantidade de matrículas nas escolas porque está tudo definido nos programas de ensino. Desde tempos remotos.

O sistema educativo norueguês, essencialmente público, embora existam escolas particulares, é obrigatório. Toda criança dos 6 anos, do ensino fundamental, até os 19 anos do ensino secundário, tem de frequentar a escola.

Desde 1996, existe uma lei única para o ensino na Noruega. Do colégio à universidade. O país investe 7,3% do PIB na educação. A taxa de matrícula dos adultos na escola secundária chega a 95% e na universidade a 73%. A evasão escola é baixíssima, apenas 0.5% na escola primária.

O Brasil investiu 7% do PIB na educação, em 2019, mas em compensação a qualidade do ensino é péssima. Sofrível. É tão ruim que permite uma evasão escolar de 24,1%, em média, registrada no Ensino Fundamental. A evasão escolar brasileira é a terceira maior do mundo. Fica atrás da taxa anotada na Bósnia e nas escolas do Caribe.

Mas, existe um detalhe que não pode ser esquecido e louvado. O graduado ou o mestre que estudou na Universidade de Harvard pode se orgulhar. Afinal, estudar na mais antiga instituição de ensino superior dos Estados. Unidos. Diplomar-se na mais prestigiada e mais famosa do mundo deixa o ex-aluno orgulhoso.

A Universidade de Harvard existe 1936 e mantem um padrão de qualidade que lhe coloca entre as melhores do mundo. O custo para estudar em Harvard sai por mais de 60 mil dólares por ano, incluindo moradia e transporte. O total de alunos estudando graduação na Harvard passa de 7 mil e na pós-graduação, 15 mil alunos. Por aí se tira o gabarito de Harvard.

Os ex-presidentes norte-americanos, mais famosos, John Kennedy e Barack Obama, tiveram o privilégio de ter se formado em Harvard. Também pelas bancas de Harvard passaram 157 laureados com o prêmio Nobel, dos 338 que foram contemplados com uma das principais premiações de pesquisa em benefício da humanidade nas categorias de Química, Física, Fisiologia ou Medicina, Literatura e Paz.

Neste ano, a Universidade de Oxford, no Reino Unido, passou a ocupar a 1ª posição de melhor do mundo e Harvard desceu para a 6ª colocação. Mas, a descida de posição não tira o mérito de Harvard.

Por tudo que representa, fonte de conhecimento, de aperfeiçoamento, de construção de personalidade e de escadinha para a obtenção de sucesso profissional, o estudo deve ser levado em consideração por três bons e comprovados motivos. Aumenta a capacidade de memória, acelera a concentração, aumenta a capacidade de aprendizagem que chuta para bem longe as doenças de degeneração do cérebro, como o mal de Alzheimer.

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  1. Já dizia Pitágoras há milênios: Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos. No começo do Século XX A França investiu maciçamente no ensino fundamental; no final do Século XX a Finlândia também. 30 anos depois estão aí os resultados. O Brasil pratica um dos piores ensino fundamental do mundo. Uma criança vai à escola em razão da merenda escolar jamais para aprender. Até porque, a professora não reúne a menor condição de sequer ser aluna da escola em que ensina.

    P.S.: – Cristovam Buarque, como ministro, tentou implantar um ensino fundamental digno, mas quebrou à cara!!! O presidente era e ainda é um ANALFA de pai, mãe e parteira…

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