É difícil até de crer
Não ter sido por engano
Que alguém veio a cometer
Esse ato vil e insano,
Que foi o de derrubar,
Jogar no chão e quebrar
A estátua de Ariano.
O Mestre Ariano estava
Conosco até outro dia.
E a todos nós encantava
Com a arte da poesia.
Ter sua estátua quebrada,
Covardemente atacada,
O Mestre não merecia.
O seu nome está gravado
Na memória nacional,
Em um lugar destacado
Do cenário cultural.
Pois misturou, sem conflito,
Popular com erudito
Na expressão Armorial.
Mestre Ariano, é bem triste
Ver tua estátua caída.
Mas a cultura resiste
E não se dá por vencida.
Derrubar o monumento
Não apaga o teu talento
Nem tua história de vida.
A indignação é grande, Mestre xará Mairton.
Suas poesias deveriam constar numa placa junto a estátua do nosso Mestre Ariano.
Fiquei estarrecido quando assisti ontem a reportagem na TV local.
Os vândalos ja haviam causado, em abril passado, gratuita destruição num dos principais pontos turísticos do Recife, o Parque das Esculturas, localizado em frente ao Marco Zero da Cidade, obras assinada por um ícone da terra, o artista plástico Francisco Brennand. Muitas pichações e irracionais quebradeiras.
É de doer o coração. O vandalismo fere fundo a alma de qualquer cidadão consciente.
É difícil até crer….o que a insanidade é capaz de fazer
Triste, muito triste e revoltante.
Quem derribou Ariano
Merece amargar prisão
De pelo menos um ano:
– Esta é a minha decisão!
Isso é vandalismo no seu estágio mais primitivo, quando não existia o estado para reprimir tal ato insano e punir severamente quem o praticou.
A omissão do estado provoca esse desatino que choca o mundo.
Ainda bem que o magistral poeta cearense Marcos Mairton eternizou essa essa cena abjeta, mostrando ao mundo o zelo com que o Brasil trata seus ícones do bem!
Ariano Suassuna está triste!
O cara que, sob qualquer pretexto, vandaliza, depreda e destrói demonstra apenas e tão somente possur neurônios incapazes de sinapses, ocasionando jeguiice irreversível (que polodoro me perdoe), pois será o próprio infeliz um dos que sofrerão com tal ato. Senão, vejamos: a Prefeitura do Recife informou que gasta R$ 2 milhões anualmente para recuperar monumentos, pontes e edificações públicas que são alvo de atos de vandalismo. Ou seja, se o retardado não destruísse, esse dinheiro poderia ser aplicado em melhorias da própria cidade onde a abjeta criatura destruidora vive.
No início do ano, as estátuas de Ariano Suassuna e do poeta João Cabral de Melo Neto, localizadas na mesma rua, sofreram depredações.
Querido colunista fubânico Sancho Pança,
O nobre cronista tenha a razão que só os grandes sábios sabem decifrar, mas a minha teoria é a de que no Brasil só existe essa impunidade a exaustão porque o Estado é ausente para punir os malfeitores com rigor!
Mestre Mairto, fiquei chocado com esta notícia, até ler tua coluna não sabia deste absurdo.
Espero que “Uma mulher vestida de sol” apareça e ilumine as autoridades para que identifiquem e punam os autores deste crime de lesa-cultura.
Quanto os vandalos, nem a “Compadecida” poderá livra-lia das labaredas do inferno!
A depreciação do patrimônio público e cultural, por parte de vândalos, é um desrespeito ao homenageado, seus familiares, amigos e admiradores . Mas, antes de tudo, é uma denúncia contra o poder público municipal, especificamente no que se refere à segurança pública, a quem compete zelar pela cidade e seus pontos históricos.
Parabéns pelos versos, bonitos e pertinentes, Dr. Marcos Mairton!
É a “cultura do ‘Rutherford-Böhr'” em ação:
Queridos amigos, muito obrigado por me fazerem companhia nesse protesto contra esse ataque injusto e gratuito, não apenas a Ariano Suassuna, mas à nossa cultura.
Fiquei bem chateado ao saber da notícia ontem.
A reação de vcs me dá esperança de que os que depredam o patrimônio público e os monumentos que simbolizam nossos valores culturais são minoria.
Abraços a todos!
Antes de tudo. Temos que enaltecer essa iniciativa tão significativa e marcante de um mestre para outro.
Parabéns Dr. Marcos Mairton.
Nikolai Hel. Bem lembrado. O mestre Ariano na dúvida com essa “cultura”. Não sabia se era “punk” ou “funk”. Não é mesmo?
Mas, a origem ele já sabia, estava na letra: “um cavalo morto, tá sem vida” e “em redor do buraco, tudo é beira”.
Parodiando o fabuloso Sikêra Júnior. Vamos tentar formar o perfil do(s) vândalo(s).
Quem quebrou a estátua do Ariano Suassuna: Foi um médico? Foi um engenheiro? Foi um Advogado? Foi um Escritor? Foi um Poeta? Ou foi um cabra safado?
Tenho certeza que o povo decente e do bem. Conservador, Patriota e Cristão.
Sabe que foi um marginal. Fruto das sementes podres. Plantadas ao longo de mais de três décadas. De desgovernos, de desserviços, de destruição da cultura e da educação, da moral e dos bons costumes. Cumpliciados com as mídias podres em todo território nacional.
A cultura do tudo pode, do politicamente correto, do errado tá certo e o certo tá errado.
Aliado à tudo isso (como aqui, a gente não pode duvidar de nada) quem sabe exista a “indústria” do vandalismo, da depredação.
Afinal de contas, são 2 milhões de reais por ano… Devaneios à parte.
Fiquemos com o benefício da dúvida.
Por termos tão probos e responsáveis representantes, eleitos por todos nós. Não é verdade?
Quem destruiu a estátua do Ariano Suassuna?