DEU NO X

DEU NO JORNAL

É MUITA SURPRESA

“Surpreendeu” o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) “o advogado do PT, que por indicação de Lula chegou a ser ministro do STF e agora absolve da condição de réu confesso o corrupto Marcelo Odebrecht”.

* * *

Surpreso, sinhô deputado?

Eu também.

Todos os leitores desta gazeta escrota também estão muito surpresos.

Ex-advogado do PT, atualmente exercendo a suprema ministrância, absolver réu corrupto confesso: ninguém esperava isto.

DEU NO JORNAL

COMO O GOVERNO LULA PODE TE TAXAR HOJE?

Nikolas Ferreira

mérito

Taxas hoje, taxas amanhã, taxas para sempre. Essa frase que remete a um episódio da série “Todo Mundo Odeia o Chris” parece ser o lema do atual governo. Com a necessidade de cortar despesas para equilibrar as contas, as atenções na verdade estão voltadas para o aumento de impostos, algo que certamente não agrada a ninguém, exceto quem irá arrecadar.

Que no nosso país muito se arrecada e pouco é o retorno para a população é fato conhecido. Um levantamento publicado recentemente mostra que o Brasil possui o menor IDH (índice de desenvolvimento humano) entre os 30 países com maior carga tributária e com isso ocupa a última colocação no índice de retorno de bem-estar à sociedade.

Considerando que pouco se vê em melhorias para quem sustenta um Estado cada vez mais sedento, a arrecadação de impostos federais segue batendo recordes e somou R$ 228,9 bilhões no último mês, impulsionada pela cobrança do PIS/PASEP e Cofins. Lembra de quando a esquerda criticava a preocupação com a economia durante a pandemia e dizia que isso deveria ficar em segundo plano? Parece que levaram tão a sério que mesmo sem o surto, o governo Lula tem deficit quase igual ao daquele período.

Se até mesmo alguns que “fizeram o L” já se levantaram para criticar a obsessão dos governistas em calar os críticos e promover a censura enquanto flertam com ditadores e movimentos terroristas, na economia não está sendo diferente. Até mesmo os economistas que incrivelmente acreditaram na política de cada vez maior intervenção estatal no setor econômico sabem que a situação do país está longe de ser tranquila, apesar dos discursos que tentam negar a realidade e já externaram ceticismo e preocupação.

Perdidos entre a vontade extrema de taxar tudo o que conseguirem sem perder o apoio da população, algo praticamente impossível, os membros do governo petista nem sequer sabem o que fazer. Enquanto Haddad e Alckmin criavam argumentos para tentar defender a taxação de compras internacionais de até US$ 50, Lula discursou contrariando seus aliados, já sabendo que isso também terá impacto em sua popularidade, que segue caindo.

Tendo em vista que parece não haver preocupação com o bolso dos brasileiros, com a Globo a história é diferente. A todo tempo o projeto que ficou conhecido como o “PL da Globo” porque propõe a taxação de serviços de streaming e redes sociais mas isenta o Globoplay, volta para a pauta da Câmara. Não foi aprovado até o momento, não só por conta dos nossos esforços na casa legislativa como também e essencialmente pela campanha massiva do povo nas redes sociais. Esse projeto, além de privilegiar alguns em detrimento de outros, contribui para a destruição da mídia independente, que faz jornalismo em vez de assessoria de imprensa, para o monopólio da informação, e claro, para o aumento de impostos.

Com uma lista cada vez maior de cobranças, o painel do impostômetro certamente terá muito mais trabalho pela frente, assim como o brasileiro que precisa trabalhar em média cento e quarenta e sete dias por ano (4 meses e 27 dias) para pagar tributos, sem ver um retorno eficiente e muito menos a transparência que o lulopetismo tanto prometeu. Frases de efeito citando uma eventual gratuidade dos serviços públicos podem até enganar alguns, mas definitivamente não existe almoço grátis, e mesmo pagando muito caro, por aqui infelizmente não há garantia de satisfação dos clientes.

SEVERINO SOUTO - SE SOU SERTÃO

DEU NO JORNAL

TOMARAM NO FURICO

Mais de sessenta universidades federais estão em greve, algumas há quase dois meses, e a cada assembleia a irritação com o governo Lula cresce.

Muito curioso para um público que majoritariamente fez o L.

* * *

Pois é…

Um público intensa e majoritariaente lulo-esquerdóide que fez o L com entusiasmo.

Francamente, tô morrendo de pena desse povo.

Cheguei até a encher os ólhos de lágrimas…

COMENTÁRIO DO LEITOR

DEU NO JORNAL

O VÍRUS DA GASTANÇA

Editorial Gazeta do Povo

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, e o presidente Lula.

Embora a conta mais frequentemente mencionada nas discussões sobre política econômica seja a do resultado primário – aquele obtido considerando as receitas e despesas do governo, excluído o pagamento de juros da dívida –, um outro indicador também é relevante para se avaliar a saúde fiscal de um país: o resultado nominal, que inclui esse pagamento de juros. E, nos últimos meses, o déficit nominal brasileiro voltou aos mesmos níveis observados nos piores momentos da pandemia de Covid-19, com um rombo que, se já não é mais trilionário, continua bastante próximo desta marca.

No acumulado de 12 meses até março, segundo dados do Banco Central, o déficit nominal do país é de R$ 999 bilhões, dos quais R$ 829 bilhões correspondem apenas ao governo federal. É um número apenas ligeiramente melhor que o de fevereiro, quando o buraco era de R$ 1,015 trilhão. Em comparação, em janeiro de 2021 este mesmo indicador estava em R$ 1,017 trilhão. Há diferenças entre o período atual e o período de pandemia, é bem verdade, mas elas só servem para demonstrar que o vírus que assola o país hoje é de natureza bem diferente daquele que desorganizou completamente a economia de todo o mundo poucos anos atrás.

Pode-se argumentar que, como proporção do PIB, o déficit nominal atual acumulado em 12 meses (9,1%) é menor que os 13,5% registrados em outubro de 2020. Também pode-se argumentar que, hoje, a maior parte do déficit nominal vem dos juros, que seguem altos, enquanto na pandemia os juros estavam na mínima histórica e a maior parte do déficit correspondia aos gastos do governo para compensar os efeitos econômicos da Covid, como o auxílio emergencial e os pagamentos do programa para a manutenção de empregos. Tudo isso é verdade, mas também é verdade que os números do déficit nominal atual são muito semelhantes aos da recessão de 2015-16, provocada pela “nova matriz econômica” lulopetista e que superou a queda de 3,3% em 2020.

Culpar o Banco Central pelo trilionário déficit nominal recente, alegando que a maior fatia é determinada pelos juros, é resposta tão simplista quanto equivocada. A Selic é consequência de outros fatores, dos quais o mais relevante hoje é a gastança desenfreada promovida pelo governo federal. Um governo cada vez mais leniente com fracos resultados primários, e que já abriu mão de buscar o superávit primário neste ano e no próximo, não tem a menor condição de terceirizar a culpa pelos maus resultados. O socorro ao Rio Grande do Sul, após as catastróficas enchentes que atingiram todo o estado, exigirá mais despesas, mas bem antes disso o governo federal já vinha apontando para a elevação dos gastos, a ponto de o arcabouço fiscal proposto por Lula e Fernando Haddad, e aprovado pelo Congresso, prever elevação real da despesa independentemente do desempenho da economia.

Mesmo quando sonha em colocar as contas em ordem ou conseguir algum superávit primário no médio prazo, o governo pensa em fazê-lo apenas incrementando a receita, retirando cada vez mais dinheiro dos cidadãos e empresas, em vez de eliminar privilégios e despesas ineficazes, ou enxugar a máquina pública. A estratégia não tem como funcionar, mas comprova que o vírus da gastança embotou de vez a mente dos formuladores da política econômica nacional. E, infelizmente, a doença que esse vírus provoca tem tudo para atingir uma nação inteira.

CÍCERO TAVARES - CRÔNICA E COMENTÁRIOS

MAQUIADOR DETONA ESBANJANJA

Janja

Em vídeo gravado da varanda do seu apartamento, o maquiador de Marcela Temer e Michelle Bolsonaro, Agustin Fernandez, expôs ao mundo três sentimentos mesquinhos e invejosos que rondam o coturno da trocadora de frauda do descondenado lulista: Esbanjanja.

“Comportamentos da primeira dama Janja Lula da Silva, que fazem ela parecer uma mulher extremamente insegura:

Número um:

A busca excessiva por validação, o que as pessoas interpretam normalmente como uma forçação da parte dela para ser aceita, para ser bem vista, para ser valorizada, para que a existência dela seja percebida, é nada mais nada menos do que a busca constante por validação.

Quando a gente força de maneira artificial, atitudes, comportamentos, identidades visuais em procura da aceitação do outro, a gente acaba sendo visto na verdade, como uma pessoa que está se esforçando à toa, uma pessoa forçada demais.

Número dois, para ele:

É a necessidade que ela tem de controlar. A gente ver matéria constantemente falando que ela interfere na agenda do marido, que ela quebra protocolos, que ela de fato está sempre ali, não como a esposa, não como a primeira dama se posicionando como uma pessoa que tem um certo poder, uma certa influência, um certo controle da situação, quando na verdade, não tem!

Número três:

Mas não menos importante, que é muito nítido, é a comparação constante. A comparação do ser humano por natureza, é muito comum. A Michelle Bolsonaro foi comparada com a Marcela Temer e era óbvio que a Janja seria comparada com a Michelle e vice versa. Qual é a grande questão, que uma mulher segura, uma mulher autoconfiante ela age da seguinte maneira.

A Michelle, ela deu continuidade ao trabalho da Marcela Temer. Michelle convidava Marcela para fazer algumas ações. Michelle continuo com Pátria Voluntária, por exemplo. Enquanto o comportamento de uma mulher extremamente insegura é tentar eliminar tudo aquilo que representa uma pessoa que para ela é uma ameaça.

Por exemplo, na primeira semana de governo, a primeira dama, Janja Lula da Silva eliminou uma simples obra de arte que estava na entra do Alvorada, que era uma orelha, que representava a comunidade surda. Só que a comunidade surda é a própria Michelle Bolsonaro personificada. Então aquilo representava de alguma maneira, uma ameaça, um sentimento de insegurança. Eu preciso tirar esse protagonismo para o meu aparecer, quando na verdade não é bem assim. Com o programa Pátria Voluntária, de incentivo ao voluntariado aconteceu a mesma coisa. Foi eliminado na primeira semana de governo. Para eliminar qualquer lembrança da Michelle Bolsonaro.

Diferente, por exemplo, das visitas cívicas que aconteciam no Palácio do Alvorada época da Marcela Temer. A Michelle fez questão de dar continuidade. Porque o trabalho da Marcela Temer não era uma ameaça para Michelle, porque a autoestima da Michelle, ela era fortalecida em quem ela é e não em quem ela gostaria de se transformar para agradar os outros.

Portanto, esses três comportamentos da atual primeira dama, Janja Lula da Silva, fazem com que ela, embora esteja procurando uma aceitação, uma valorização, uma percepção da existência dela, o trabalho seja em vão e ela acabe sendo vista como uma pessoa forçada, assim que as pessoas se dirigem a ela na internet, porque ela está tentando se transformar em quem ela não é, ao invés de ser quem ela é. Características típicas de uma pessoa extremamente insegura.”

CARLOS EDUARDO SANTOS - CRÔNICAS CHEIAS DE GRAÇA

TRANSITORIEDADE DE INSTANTES

Durante uma recepção no Palácio do Campo das Princesas, há um bocado de tempo, fui apresentado ao Dr. Ronaldo Cunha  Lima.

Nosso Padrinho de Apresentação, Mota Menezes, arquiteto e historiador, aproveitou para dizer que conhecer um poeta sonetista era uma dádiva divina, quanto mais sendo político, advogado e administrador público.

A conversa fluiu e ficamos sabendo que tínhamos nascido no mesmo ano de 1936, quase no mesmo mês: ele em 18 de março e eu 18 de junho. A coincidência nos fortaleceu a camaradagem.

Ronaldo soltou logo um daqueles seus sorrisos tradicionais, e para inaugurar a entrevista casual, emendou com uma filosofia de Vinícius de Morais:

“A amizade é um sentimento maior do que o amor porque permite que o objeto dela se divida com outros afetos.”

Desejei entrevistá-lo, visto que era meu ofício e ali estava em missão do Diário de Pernambuco, numa noite de gala, cujo salão estava com muitas pessoas importantes.

Eu estava na missão de repórter, mas, para ser ético, apelei para um artifício: a ajuda de um paraibano que estava com ele, o Elpídio Jr., que fez a foto desta crônica.

O poeta, sempre ocupado, apertando mãos das muitas pessoas que chegavam perto do nosso grupo, me levou a entrevistar o fotógrafo, sobre a trajetória política, de quem ele parecia conhecer bem.

Fale-me sobre o homem-político, solicitei.

Governador da Paraíba, Senador, Deputado Federal, Vereador, Prefeito de Campina Grande e Deputado Estadual por dois mandatos. A partir de 1969, deixou temporariamente a política e foi advogar em São Paulo. Ao retornar, elegeu-se novamente Prefeito de Campina Grande.

Qual o momento interessante que ele viveu ou a poesia que eu poderia abrir minha reportagem?

São tantas, meu amigo que é difícil pautar, mas posso citar suas frases mais notáveis:

“Minha vida tem a transparência dos cristais.

Tenho como fórmula viver a vida pelos olhos da alma e pela janela do coração

A fé é uma fonte que se alimenta do eterno. Nela os homens se revigoram para a travessia das solidões e dos desertos da vida.

A vida é uma eternidade de sonhos na transitoriedade dos instantes.

Entre nós, as mãos dadas são tão dadas que não são notadas que são duas.

Entre nós, as palavras são tão poucas que nossas bocas só dizem duas: Meu amor!

Quando uma das duas vezes em que foi Prefeito de Campina Grande, mandou fixar um verso:

Campina Grande, sorrindo,
abre as portas da cidade.
Ao chegar seja bem-vindo
e ao partir leve saudade.

Guardei um recorte de jornal com esta interessante historieta, fato que terminou sem um único arranhão no piloto e passageiros:

“Anoitecendo. Ronaldo, os políticos Humberto Lucena e Antônio Mariz estão num pequeno avião rumo a Cajazeiras. Em certo momento o piloto anuncia falha nos instrumentos da aeronave. Teria que fazer um pouso forçado num descampado. Ronaldo cai na gargalhada.

O Senador Humberto Lucena reclama:

– Deixe de histerismo Ronaldo. Nós vamos cair e você fica rindo dessa maneira!

E ele respondeu:

– Eu só estou rindo porque imagino as manchetes dos jornais da Paraíba, de amanhã: “Cai avião e só Ronaldo escapa!”

PENINHA - DICA MUSICAL