COMENTÁRIO DO LEITOR

RUÍDOS PIANOSOS

Comentário sobre a postagem O PROFESSOR G.

Magnovaldo Santos:

Assuero, gurú das finanças e estatísticas: uma coisa que nunca entendi na vida é o senso (ou a falta de) de descolamento da vida que certas pessoas possuem.

Há muitos anos atrás, quando comecei a aprender piano – e parei logo na tentativa, já que seguramente não seria minha praia – tive como “professor” um cidadão chamado Demerval.

Metido a compositor, pianista e crítico de arte.

Compôs uma série de ruídos pianosos que chamava de música.

E, mais ainda, resolveu apresentá-la em uma reunião que teve com todos os seus 6 alunos, eu inclusive.

E anunciou:

“Vocês agora têm o privilégio de ouvirem o ‘debut’ mundial de minha música”.

Realmente, foi a primeira e única apresentação mundial daquele troço, já que duvido que alguém mais tivesse interesse em ouvir tal excrescência. O cabra era bem metido mesmo.

Como você diz, não sei se é ridículo por ser engraçado ou se é engraçado por ser ridículo.

Cousas da vida.

DEU NO X

A PALAVRA DO EDITOR

SABADOU

Hoje  tivemos um gostoso sábado de sol aqui no Recife.

Dia bonito e tranquilo. 

A secretária Chupicleide e o faxineiro Bosticler já se programaram pra tomar umas outras e celebrar o final de semana no Bar dos Três Cacetes, que fica lá pras bandas de Olinda.

Vão encher o rabo!

Fizeram  um  vale de adiantamente de salário e mandaram beijos e abraços pros fubânicos Magnovaldo Bezerra, Boaventura Bonfim, Luiz Leôncio, RR Freitas, Márcia R. Dantas e José Mateus.

E pra abrilhantar este  lindo dia, vamos fechar a postagem com uma gostosa roda de choro

Instrumental SESC Brasil interpretando Noites Cariocas , de Jacob do Bandolim.

PEDRO MALTA - A HORA DA POESIA

ODOR DOS MANACÁS – Gilka Machado

De onde vem esta voz, este fundo lamento
com vagas vibrações de violino em surdina?
De onde vem esta voz que, nas asas, o vento
me traz, na hora violácea em que o dia declina?

Esta voz vegetal, que o meu olfato atento
ouve, certo é a expansão de uma mágoa ferina,
é o odor que os manacás soltam, num desalento,
sempre que a brisa os plange e as frondes lhes inclina.

Creio, aspirando-o, ouvir, numa metempsicose,
a alma errante e infeliz de uma extinta criatura
chamar ansiosamente outra alma que a despose…

Uma alma que viveu sozinha e incompreendida,
mas que, mesmo gozando uma vida mais pura,
inda chora a ilusão frustrada noutra vida.

Gilka da Costa de Melo Machado, Rio de Janeiro-RJ (1893-1980)

COMENTÁRIO DO LEITOR

O ENCICLOPÉDICO JBF

Comentário sobre a postagem UMA LINDA BOYCETA

Sancho Pança:

Chego para o almoço e me deparo com APRENDIZADO FUBÂNICO, pois aqui a gente aprende cada coisa…

Vaya cosas estas aprendiendo hoy, eh?

O “enciclopédico JBF”, gazeta que tem de tudo um pouco e muito mais, nos ensina HOJE, bem ao estilo Escolinha do Professor Raimundo, que agora temos os que se identificam como “boyceta” (o que é de gosto é regalo da vida).

Misericruzincredu, diria minha vovozinha, pois assim dizia ela para coisas muito complicadas (haja terapia – psicólogos esfregam as mãos e abrem sorrisão).

Antigamente, na ‘infância e adolescência sanchiana’ não tinha “boyceta”; tinha homem, mulher, viado e sapatão (éramos assim designados de acordo com nossas preferências na salutar arte da fudelância e/ou fornicação); hoje a coisa vai de A a Z (para quem desejar se atualizar há o Manual de Comunicação LGBTI+ da Aliança Nacional LGBTI e Glossário LGBTQIAPN+) e não para por aí (sim, a turma do arco-íris é novidadeira).

Que cada um seja feliz com suas escolhas.

A PALAVRA DO EDITOR

DEU NO JORNAL

LAUDEIR ÂNGELO - A CACETADA DO DIA

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

DEU NO JORNAL

PRÊMIO LITERÁRIO

* * *

Esta notícia foi publicada ontem, 24 de maio, na coluna de João Alberto, do Jornal do Commercio aqui do Recife.

Trata-se da magnífica intelectual pernambucana Maria Lectícia Cavalcanti, integrante da Academia Pernambucana de Letras, esposa do meu querido amigo José Paulo Cavalcanti, grande jurista brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras e colunista desta gazeta.

A propósito desta sua obra, A Mesa de Deus, que acabou de ganhar este importante  prêmio europeu, fiz algumas postagens aqui no JBF.

Uma delas, de abril do ano passado, contém uma excelente entrevista que ela concedeu ao jornalista José Nêumanne Pinto e sua esposa, a historiadora Isabel Pinto. 

Quem quiser rever, basta clicar aqui.

Parabéns e muito mais sucesso, querida amiga Maria Lectícia!!!

Você é uma figura que orgulha Pernambuco e o Brasil.