Meus queridos amigos:
O ditador do Irã juntou-se ao rol de bons “cumpanhêros” do Lula que foram dessa para pior.
Estão todos ardendo no mesmo caldeirão!!!
Ontem eu estava vagueando no grupo de zap Cabaré do Berto e me deparei com uma presepada da peste.
Pra quem ainda não sabe, o grupo Cabaré do Berto é uma criação do fubânico Maurício Assuero, que em agosto de 2020 botou nos ares esse desmantelo com meu nome, mas gerenciado por ele.
Sem me pedir licença e sem me pagar os direitos autorais!!
Ô sujeito presepeiro!
O fato é que já tem alguns anos que este grupo funciona e é movimentadíssimo, com um monte de fuxiqueiros dando expediente o dia todo e todos os dias.
Pois ontem eu estava cumprindo minha obrigaçao e passeando por lá, lendo e fazendo comentários, trocando gentilezas e cacetadas.
E fui surpreendido com uma montagem feita pelo potiguar Jesus de Ritinha de Miúdo, grande Poeta e colunista desta gazeta escrota.
Está aí no final da postagem.
Gratíssimo pela força que você deu a nossa gazeta, meu caro amigo!!!
Já espalhei pelos quatro cantos do mundo!
Ouve estes versos que te dou, eu
os fiz hoje que sinto o coração contente
enquanto teu amor for meu somente,
eu farei versos…e serei feliz…
E hei de fazê-los pela vida afora,
versos de sonho e de amor, e hei depois
relembrar o passado de nós dois…
esse passado que começa agora…
Estes versos repletos de ternura são
versos meus, mas que são teus, também…
Sozinha, hás de escutá-los sem ninguém que
possa perturbar vossa ventura…
Quando o tempo branquear os teus cabelos
hás de um dia mais tarde, revivê-los nas
lembranças que a vida não desfez…
E ao lê-los…com saudade em tua dor…
hás de rever, chorando, o nosso amor,
hás de lembrar, também, de quem os fez…
Se nesse tempo eu já tiver partido e
outros versos quiseres, teu pedido deixa
ao lado da cruz para onde eu vou…
Quando lá novamente, então tu fores,
pode colher do chão todas as flores, pois
são os versos de amor que ainda te dou.
José Guilherme de Araújo Jorge, Tarauacá-AC (1914-1987)
PETISTA COMENDO A PICANHA QUE O LULA PROMETEU pic.twitter.com/m19zZYShzg
— Joaquin Teixeira (@JoaquinTeixeira) May 20, 2024
Uma postagem que fiz em janeiro de 2019. Já lá se vão 5 anos…
* * *
DESCE DAÍ, SEU CORNO!
Ontem recebi telefonema do meu querido amigo Jessier Quirino, grande poeta nordestino e colunista do JBF, pra me contar mais uma das presepadas que ele vive presenciando lá na sua Itabaiana, interior da Paraíba.
Era a história de dois cabras comendo societariamente uma jaca, cada um ocupando um daqueles bancos de praça, emendados costa com costa.
A jaca no meio dos bancos e os dois cabras, frente a frente, enfiando os dedos na fruta com muito apetite, imensa harmonia e grande tranquilidade.
Jessier tem um imã que vive atraindo estas cenas interioranas bem peculiares.
Cenas que ele retrata com muita maestria e talento em suas apresentações Brasil afora.
Mas a história que quero contar hoje não tem nada a ver com jaca.
Tem a ver com gaia.
Para os leitores de outras regiões, esclareço que “gaia” é a maneira nordestina de se referir a “galha”.
Galha outra coisa não é senão o chifre, o símbolo do corno, do cabra traído.
Quando se diz que “Fulano levou gaia“, é porque apareceu um Urso em sua vida.
“Urso” é a figura do gostosão, o comedor, o cabra que enrabou a mulher do corno.
Pois no mês de dezembro passado, Jessier me ligou e começou a falar do seu jeito habitual:
– Marrapaz!!!
E disse que havia acabado de passar um carro de som em frente à sua casa, tocando uma música arretada.
Uma música cuja letra falava na tentativa de suicídio de um corno, muito desgostoso com as gaias que havia levado da mulher chifreira.
Jessier mora numa movimentada rua no centro da cidade, onde acontece de tudo e por onde tudo passa.
Uma rua que ele costuma chamar de a “Times Square de Itabaiana“.
Ou a “Champs Elysee de Itabaiana“.
Pois Jessier me resumiu a letra da música e eu achei arretado aquele enredo.
Pesquisei na internet e encontrei rapidinho.
É esta obra-prima que vocês vão ouvir no vídeo abaixo.
Uma excelente semana pra todos os amigos que frequentam esta gazeta escrota!!!
Meu cunhado Mané, diz: – Sou apenas uma pessoa comum, bem distante do incomum Pessoa … Suas palavras, faço-as minhas em reverência aos Poetas. Ás vezes me atrevo a fazer versos, mas sempre ciente e atento às minhas imensas limitações. Teimosia pura! Na verdade, incomoda-me ser chamado de Poeta. Num chão em que brotaram Pinto do Monteiro e Louro do Pajeú, para citar apenas dois, faz-me constrangido o tratamento de Poeta que às vezes ousam dispensar-me. Considero-me, na melhor das hipóteses, um escrevinhador, um mero ajustador de palavras, um simples arrumador de pretensas rimas. Poeta é aquele que brinca com as palavras, que sabe fingir dor ou alegria. Ou, no caso dos Poetas do Sertão, aqueles que, ao ser-lhes oferecido um mote, num repente ele glosa, com métrica, rima, ritmo, numa convergência e união de lógica e beleza impossível para os comuns humanos. Fazer o que chamam de Poesia, como eu tento fazer, basta apenas tempo, veleidade, audácia, um lápis e um pedaço de papel. Nada disso me falta, além de dispor de um local com o clima adequado e um computador de última geração, Aurélio e Houaiss por companhia a socorrer-me, sempre. Assim, qualquer um faz o que faço. Muito distante de um Bandeira, por exemplo. Ou de um Drummond. Salve, pois, Patativa do Assaré, Manoel de Barros, João Cabral de Melo Neto, Carlos Penna Filho e alguns outros Poetas incomuns de verdade. Se ao que fizeram Pessoa e Neruda deu-se o nome de Poesia, que nome darei ao que teimo em fazer? Quem souber, diga-me, por favor.