COMENTÁRIO DO LEITOR

SAIDINHAS

Comentário sobre a postagem OS COMPANHEIROS VOLTAM PRAS RUAS

Pablo Lopes:

Caro mestre Berto, se V Exa. me permite, gostaria de dar meu pitaco sobre o que vai acontecer no caso da lei que pretende acabar com estas famigeradas saidinhas:

Como é de conhecimento geral, o presidente Lula vetou parte da lei, justamente a que proibia saídas dos presos em datas comemorativas.

O motivo alegado foi criado pelo ministro Lewandovski, que inventou algumas inconstitucionalidades que, ao meu ver, são totalmente descabidas.

Os reais motivos do ministro da justiça foram dois:

Primeiro: poupar o presidente de ter que vetar baseado em sua própria vontade e dos representantes da extrema esquerda que infestam o governo, pois isto seria politicamente ruim em ano eleitoral.

Além do mais, caso algum crime seja cometido por presos em saidinha, isso seria imputado diretamente ao presidente Lula.

Segundo: fornecer àqueles que são contra a lei, uma razão jurídica para propor uma ação direta de inconstitucionalidade – ADIN no STF, que certamente irá declarar a inconstitucionalidade da lei, pois sua atual composição é majoritariamente de extrema esquerda.

Assim, os presidiários não precisam se preocupar, tudo ficará como antes.

DEU NO JORNAL

LAUDEIR ÂNGELO - A CACETADA DO DIA

DEU NO JORNAL

PEDRO MALTA - A HORA DA POESIA

MOÇA E SOLDADO – Carlos Drummond de Andrade

Meus olhos espiam
a rua que passa.

Passam mulheres,
passam soldados.
Moça bonita foi feita para
namorar.
Soldado barbudo foi feito para
brigar.

Meus olhos espiam
as pernas que passam.
Nem todas são grossas…
Meus olhos espiam.
Passam soldados.
… mas todas são pernas.
Meus olhos espiam.
Tambores, clarins
e pernas que passam.
Meus olhos espiam
espiam espiam
soldados que marcham
moças bonitas
soldados barbudos
…para namorar,
para brigar.

Só eu não brigo.
Só eu não namoro.

Carlos Drummond de Andrade, Itabira-MG, (1902-1987)

LAUDEIR ÂNGELO - A CACETADA DO DIA

DEU NO JORNAL

DEU NO JORNAL

CAMPEÃO MUNDIAL

Na avaliação do empresário Elon Musk, no quesito gravidade da censura e grau no qual as próprias leis estão sendo quebradas, o Brasil é o pior caso entre todos os países onde o ‘X’, ex-Twitter, opera.

* * *

Precisa dizer mais alguma coisa?

Nadinha.

O pior entre todos os países onde o X opera.

E isto dito, tá dito tudo.

DEU NO JORNAL

DEU NO X

O IRÃ REPRESENTA O MAL

Leandro Ruschel

Irã apresenta um regime que mata opositores, trata mulheres como cidadãs de segunda classe, financia grupos terroristas pelo mundo, opera segundo a lógica do extermínio contra aqueles que não se ajoelham diante do extremismo islâmico, e que desrespeita os mais fundamentais direitos humanos.

É simplesmente inaceitável que o governo brasileiro, encabeçado pelo descondenado, coloque o país ao lado desse tipo de regime. Não há como alguém minimamente decente apoiar a barbárie.

Há vários paralelos entre o atual regime iraniano e o regime nazista. Entre as similaridades, está o antissemitismo atávico. Uma diferença, para nossa sorte, é que os iranianos não contam com uma fração da capacidade militar demonstrada pelos nazistas. Mas essa equação pode mudar completamente, caso o regime dos aiatolás alcance a capacidade nuclear.

Nesses tempos da desconstrução moral promovida pela extrema-esquerda, é preciso reforçar os nossos valores, e se colocar do lado da Civilização.

Israel representa o Ocidente, que obviamente apresenta muitas facetas criticáveis e que podem ser mitigadas ao longo do tempo. Mas não há a menor comparação entre um regime democrático que segue a cultura ocidental da valorização da vida e de outros direitos humanos, e uma teocracia fundamentalista que representa os mais sombrios impulsos do homem, entre eles a aceitação do terrorismo como ferramenta de luta política.

Há quem apele ao relativismo moral, apontando crimes cometidos por potências ocidentais para fazer uma falta equivalência entre essas culturas. Mas a comparação é fácil de desmontar: há milhas de distância entre cometer um pecado, e transformar pecado em virtude. Por princípio, os ocidentais rejeitam o terror. Por princípio, o fundamentalismo islâmico exulta o terror, só para ficar num exemplo.

Outro truque é comparar mortes provocadas pela guerra de Israel contra Hamas, com o ataque terrorista do Hamas contra Israel, que iniciou esse conflito, importante lembrar. Novamente, não há como comparar. O Hamas invadiu Israel com o objetivo de matar, estuprar, torturar e sequestrar civis israelenses, enquanto a resposta de Israel tem como objetivo eliminar o grupo terrorista. As vítimas civis do lado palestino seriam reduzidas, não fosse a prática do Hamas de utilizar mulheres e crianças como escudos humanos.

Se Hamas possuísse a capacidade militar de Israel, não sobraria nenhum israelense vivo. Se o objeto de Israel fosse eliminar palestinos, a sua população não teria crescido mais que a israelense nas últimas décadas, e não haveria mais uma viva alma em Gaza depois da última campanha militar.

A esquerda tem instrumentalizado o islamismo fundamentalista como um aliado na sua luta pela destruição do Ocidente, e o Irã, em especial, pelo seu ódio aos Estados Unidos. Mesmo a esquerda americana embarcou nessa lógica, deixando de mascarar o desejo de destruir a sua própria pátria. Acreditam que podem domar a fera, caso alcancem o seu intento.

Ledo engano.

O secularismo materialista é uma doença da alma, sendo presa fácil para o islamismo fundamentalista. Quem não acredita em nada acaba acreditando em qualquer coisa, seja uma ideologia política autodestrutiva, seja uma corrente religiosa obscurantista e violenta.

O mundo está cada vez mais próximo da autodestruição. Os círculos mais profundos do inferno estão reservados aos traidores do seu próprio povo, incluindo aqueles que escolhem a isenção neste momento tão grave da nossa história.