
Arquivo diários:18 de novembro de 2023
DEU NO JORNAL

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

JOSÉ ALVES FERREIRA – SÃO PAULO-SP
Caro Berto,
A coisa “tá” feia…
Daqui a pouco, o Bolsonaro será culpado por soltar “pum” em elevador, sem chance de defesa, ou poluir o ambiente pelas “motociatas”….
Mas, bom mesmo foi o discurso do jovem deputado Nikolas Ferreira – não é meu parente, infelizmente – fique bem claro, cujo link vai abaixo.
Creio que receberá um monte deles daqui a pouco.
Lavou a alma dos infortunados que não podem, ou não tem como se expressar, mas pagam a farra dos porcos (sempre me refiro ao grande George Orwell )
“Animal Farm” deveria ser leitura obrigatória desde o primário por apresentar as mazelas utilizadas por falsos líderes para alçarem o poder e, suas benesses.
Abraço!
inté!
DEU NO JORNAL

TÁ POUCO! ESBANJANJA DISSE QUE VAI DOBRAR A META
PEDRO MALTA - A HORA DA POESIA

MAL DE AMOR – Ana Amélia
Toda pena de amor, por mais que doa,
no próprio amor encontra recompensa.
As lágrimas que causa a indiferença,
seca-as depressa uma palavra boa.
A mão que fere, o ferro que agrilhoa,
obstáculos não são que Amor não vença.
Amor transforma em luz a treva densa;
por um sorriso Amor tudo perdoa.
Ai de quem muito amar, não sendo amado,
e, depois de sofrer tanta amargura,
pela mão que o feriu não for curado…
Noutra parte há de, em vão, buscar ventura:
– fica-lhe o coração despedaçado,
que o mal de Amor só nesse Amor tem cura.
Anna Amelia de Queiroz Carneiro de Mendonça, Rio de Janeiro, (1896-1971)
DEU NO JORNAL

É DE FAZER O FURICO CAIR
COMENTÁRIO DO LEITOR

O GOVERNO SÓ NÃO MANDA VERBAS PRO JBF…
Comentário sobre a postagem O BRASIL PETRALHA JÁ É UM NARCOESTADO
Marcelo:
Como é que é?
“Borra limites”?
O governo Lula distorce todas as funções para as quais o Estado foi criado, utilizando a máquina pública para prover recursos para a cúpula do Partido dos Trabalhadores e seus aliados.
Bem como para perseguir qualquer resistência e oposição às suas ineficazes políticas públicas.
A maior parte da imprensa nacional é completamente dependente das verbas que este governo perdulário gasta para tentar esconder seus malfeitos e assim não utilizam as palavras corretas para noticiar corretamente os fatos .
DEU NO JORNAL

ISTO É BEM MAIS IMPORTANTE DO QUE INVESTIGAR A “DAMA DO TRÁFICO”
DEU NO X

OS FARDADOS DE HOJE EM DIA… PUTZ…
LAUDEIR ÂNGELO - A CACETADA DO DIA

O BOM PALESTINO
DEU NO JORNAL

A LIBERDADE DE EXPRESSÃO AGREDIDA NA UNIVERSIDADE
Editorial Gazeta do Povo
Movimento estudantil prometeu “expulsar” Deltan Dallagnol caso ocorresse palestra com o ex-deputado nas dependências da UFPR
A universidade é o local por excelência do debate e da exposição livre de ideias. Toda expressão legítima deveria ser amparada no espaço universitário, para que possa ser conhecida e cotejada com ideias opostas e críticas. No entanto, o que temos visto nos últimos anos foi a transformação da universidade – e de espaços similares, como eventos culturais e feiras literárias – em espaços de intolerância, com diversos casos em que pessoas tiveram sumariamente cassado seu direito de falar devido à gritaria de grupos que não hesitam em recorrer até mesmo à violência. A vítima mais recente deste espírito antidemocrático foi o ex-procurador da Lava Jato e ex-deputado federal Deltan Dallagnol.
Um evento intitulado “Voz e vez: a liberdade de expressão e o combate a corrupção”, com a participação de Dallagnol, havia sido anunciado para esta sexta-feira nas dependências do Setor de Ciências Jurídicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR). No entanto, não foi o que ocorreu. Nos dias que antecederam o debate, estudantes se organizaram por aplicativos de mensagens com a intenção de impedir Dallagnol de falar. “Vamos unificados mostrar que fascista não tem vez”, afirmavam os militantes em mensagens que também chegaram ao conhecimento do ex-deputado e falavam em “expulsar o fascista da UFPR”.
A universidade, por sua vez, tem afirmado que o evento não ocorreu por uma questão formal: até a quinta-feira, véspera do debate, ainda não havia um professor da instituição que tivesse assumido a responsabilidade pelo evento e se comprometesse a estar presente durante sua realização, o que é uma exigência da universidade. De acordo com a UFPR, o debate foi anunciado “sem qualquer autorização ou confirmação, por parte da Direção, de reserva do Salão Nobre ou de outra sala do Setor de Ciências Jurídicas”.
No entanto, o organizador da palestra de Dallagnol afirmou ter recebido um e-mail do Setor de Ciências Jurídicas afirmando que, mesmo se houvesse um professor responsável, o debate não seria autorizado “considerando o risco de tumulto e violência nas dependências do prédio histórico em virtude do evento” – outros alunos relataram ter recebido a mesma mensagem. E, no Instagram, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFPR também deu a entender que a pressão dos militantes foi a causa do cancelamento: “Vitória! Mobilização do Movimento Estudantil da UFPR impede realização de palestra de Deltan Dallagnol no Prédio Histórico (…) após muita pressão do movimento estudantil, a direção do Setor de Ciências Jurídicas retirou a reserva do auditório e impediu a realização do evento”.
Suponhamos, por um momento, que o verdadeiro motivo para o cancelamento da palestra realmente fosse o não cumprimento de exigências formais. Ainda assim, é inegável que houve uma mobilização de militantes do movimento estudantil que tinham a intenção de recorrer à intimidação para que o evento não ocorresse. E por isso é incompreensível que, até o fim da tarde de sexta-feira, momento da publicação deste editorial, nem a UFPR, de forma institucional, nem o seu reitor, Ricardo Marcelo Fonseca, tenham vindo a público, seja por meio de nota, seja nas suas mídias sociais, para repudiar veementemente os métodos do DCE e afirmar que a gritaria e a violência para abafar a liberdade de expressão jamais serão toleradas nas dependências da universidade. O silêncio, aqui, é omissão vergonhosa que, no fim, valida os métodos dos militantes, os verdadeiros fascistas, já que o uso da força para impor as próprias ideias e para calar as vozes contrárias está muito longe de qualquer coisa que se diga “democrática”. Sem a condenação da UFPR e de sua cúpula, o DCE fica autorizado a seguir intimidando e ameaçando sempre que um desafeto da esquerda for convidado para falar na universidade.
Dallagnol se junta ao filósofo Luiz Felipe Pondé, ao sociólogo Demétrio Magnoli, à filóloga e blogueira cubana Yoani Sánchez, ao cineasta Josias Teófilo e aos jornalistas Miriam Leitão e Glenn Greenwald na lista de pessoas que a intolerância política impediu de se manifestar, ou cujas manifestações foram recebidas com violência física nos últimos anos – o que já seria um absurdo em qualquer lugar, mas o é ainda mais no ambiente da universidade e da cultura. É indigno do nome de “universitário” quem promove ou compactua com a repressão à liberdade de expressão e não aceita o contraditório, manchando a história secular de uma instituição erguida sobre o pilar da busca pelo conhecimento por meio da livre manifestação de ideias.