Não podia deixar passar, depois da declaração do representante da esquerda… pic.twitter.com/b8LEEsuYkA
— patricia cezak (@paticezakslo) September 22, 2023
Não podia deixar passar, depois da declaração do representante da esquerda… pic.twitter.com/b8LEEsuYkA
— patricia cezak (@paticezakslo) September 22, 2023
Chegou a tão esperada sexta-feira!!!
E, cumprindo a rotina semanal, Chupicleide está excitadíssima, se rindo-se pelos cantos.
Conforme ela mesmo declarou, está com “coceira na bacurinha”.
Ô sujeitinha escrota!
Já fez um vale de adiantamento de salário e informou que vai encher o rabo hoje de noite no Bar dos Três Cacetes, localizado no bairro do Totó, aqui no Recife
Ela manda um xêro especial para os fubânicos Eurico Schwinden, Ronald Schneider, Agenor Pedrosa, João Heraldo e Marta Bianchi, que nesta semana fizeram doações, dando força pra manter este jornaleco avuando pelos ares e também ajudando caridosamente a bancar as cachaçadas da nossa secretária.
E pra alegrar a nossa sexta-feira, vamos fechar a postagem com dois vídeos.
Aviso logo de antemão: vale a pena escutar os dois até o final.
O radialista e humorista Mução, um potiguar muito criativo conhecido como o Rei da Pegadinha, numa movimentada e divertida entrevista para a Turma do Pânico.
E, em seguida, um vídeo com uma hora de duração contendo algumas das milhares de pegadinhas desse cabra genial e talentoso.

Antônio Gonçalves da Silva, o Patativa do Assaré, Assaré-CE (1909-2002)
* * *
Patativa do Assaré:
Sou poeta afamado
das bandas do Assaré
respeito home casado,
moça, menina e muié,
pra acabar com essa peleja
pode ser que sua mãe seja
pueta tirando o é.
* * *
Manoel Xudu:
Voei célere aos campos da certeza
E com os fluidos da paz banhei a mente
Pra falar do Senhor onipotente
Criador da suprema natureza
Fez do céu reino vasto, onde a beleza
Edifica seu magno pedestal
Infinita mansão celestial
Onde Deus empunhou saber profundo
Pra sabermos nas curvas deste mundo
Que Ele impera no trono divinal.
* * *
Antonio Marinho do Nascimento:
Eu sou de uma terra de heróis e vilões
Valentes, covardes, fortes e fracos
De pretos, de brancos, brilhantes e opacos
De homens- farrapos, de homens-brasões
Todos personagens de destruições
Que ousam, que teimam a história manchar
O índio morrendo e o negro a clamar
Que seu cativeiro chegasse ao final
Sentindo o chicote frio de Portugal
Fazer jorrar sangue na beira do mar .
* * *
Otacílio Batista Patriota:
Ao romper da madrugada,
um vento manso desliza,
mais tarde ao sopro da brisa,
sai voando a passarada.
Uma tocha avermelhada
aparece lentamente,
na janela do nascente,
saudando o romper da aurora,
no sertão que a gente mora,
mora o coração da gente.
O cantador violeiro
longe da terra querida,
sente um vazio na vida,
tornando prisioneiro,
olha o pinho companheiro,
aí começa a tocar,
tem vontade de cantar,
mas lhe falta inspiração.
Que a saudade do sertão
faz o poeta chorar.
* * *
João Viana dos Santos:
Há entre o homem e o tempo
Contradições bem fatais,
O homem não faz, mas diz,
O tempo não diz , mas faz,
O homem não traz nem leva,
Mas o tempo leva e trás.
* * *
Lira Flores:
Quando as tripas da terra mal se agitam
E os metais derretidos se confundem
E os escuros diamantes que se fundem
Das crateras ao ar se precipitam,
As vulcânicas ondas que vomitam
Grossas bagas de ferro incendiado
Em redor deixam tudo sepultado!
Só com o som da viola que me ajuda,
Treme o sol, treme a terra, o tempo muda,
Eu cantando martelo agalopado!
* * *
A PELEJA DE BERNARDO NOGUEIRA E O PRETO LIMÃO – João Martins de Athayde

Em Natal já teve um negro
Chamado Preto Limão
Representador de talento
Poeta de profissão
Em toda parte cantava
Chamando o povo atenção
Esse tal Preto Limão
Era um negro inteligente
Em toda parte que chega
Já dizia abertamente
Que nunca achou cantador
Que lhe desse no repente
Nogueira sabendo disto
Prestava pouca atenção
Dizendo: – eu nunca pensei
Brigar com Preto Limão
Sendo assim da raça dele
Eu não deixo nem pagão
O encontro destes homens
Causou admiração
Que abalou o povo em roda
Daquela povoação
Pra ver Bernardo Nogueira
Brigar com Preto Limão
Prezado Papa,
depois de tantas ausências, vamos abrir o Cabaré hoje para jogar conversa fora.
Falar da vida dos outros e fuxicar.
Avise ao pessoal interessado a participar, a partir das 19h30.
Para entrar é só clicar aqui e emburacar.
Abraços
R. Ótimo ter você de volta, meu caro, comandando o nosso cabaré semanal.
Recado dado.
Às sete e meia da noite de hoje toda a comunidade fubânica estará reunida para mais um animado encontro.
Até lá!!!
Nossa mídia lixo segue a agenda aquecimentista global com maestria.
A intenção é desqualificar El niño, a verdadeira causa desse calor atípico, e imputar a culpa às “mudanças climáticas causadas pelo homem”.
Provavelmente até domingo, muita gente vai morrer torrada com esse calorão de 33 graus.
É como diz o Senador Magno Malta: “Mamãe me acode !!!”
Luís Ernesto Lacombe

Toda menina dança, isso já foi música boa… Do bom-dia ao condenado na cadeia ao bom-dia, boa-tarde e boa-noite ao mundo, ela vai por aí, dançando. Está nas fotografias, nas imagens caprichadas, toda “grifada”, rompendo hotéis de luxo, só lugares chiques, palácios, as sedes suntuosas de organismos que, como ela, se acham importantes.
Ela acena para ninguém, ela não precisa de ninguém. Ela vira os olhinhos e sorri, sorri para si mesma, para sua alegria, que basta. Ela dança, e dança, porque o mundo gira, o mundo gira em volta dela. As coreografias pelos cinco continentes, os rodopios pelo planeta, nos ritmos que não são ritmos: vaidade, soberba, arrogância…
Ela se acha menina, e toda menina dança. Não importam as desgraças acontecidas, o ciclone, a guerra, as desgraças que estão por vir, os ditadores em volta. Chachachá, rumba, mambo, cúmbia, zumba, tango, dança do ventre… Ela é a dona da festa, o centro das atenções.
Ela dança, em meio ao luxo, um luxo envolvente, deslumbrante, cama esplêndida, sofá esplêndido, carrões, avião particular. Ela sabe que merece tudo do bom e do melhor. Ela dança… Toda menina dança, até o sol raiar… É a vantagem dos que não são humildes; eles não precisam se submeter à realidade.
É tudo tão divertido. O mundo é uma boate, um trio elétrico, um camarote VIP, um cabaré… Na pista de dança do universo, ela cola nos poderosos, está sempre com eles, de mãos dadas, sorridente. Ela, o marido e mais alguém. O ménage com fotos oficiais. Ela comanda o concerto; a orquestra toca para ela.
Ela é intensa, provocativa, sensual. Ela é burlesca. Seus quadris vão e vêm, no compasso do fim de tudo. “Empoderada”, apegada ao insignificante, ela dança, ela canta… O refrão fala num “mundo mais justo, igual, inclusivo”. Na felicidade do entendimento alterado, alucinada, deslumbrada, ela dança, ela dança.
E ela manda que aumentem a música. Ela quer sempre mais, mais luxo, mais riqueza, mais pompa, mais poder. Ela é insaciável, dança como se não houvesse amanhã. É que ela não paga impostos, são as empresas que pagam… É que ela vive de impostos, os impostos que nós pagamos.
A Times Square se ilumina para ela… Seus olhos brilham… O deslumbre, a deslumbrada. A música fala em Amazônia, em democracia, ela gira, como se não estivesse sendo filmada… Ela tem sempre pose, ela gira, gira, a fotografia é caprichada… “Amazônia, democracia”, nada faz sentido, mas a festa é para ela, e é boca-livre, tudo pago com o nosso dinheiro. Ela se anima ainda mais, sai dançando, ela dança, toda menina dança.