
Arquivo diários:21 de setembro de 2023
DEU NO X

CÍCERO TAVARES - CRÔNICA E COMENTÁRIOS

SAM PECKINPAH – O POETA DA VIOLÊNCIA
Peckinpah nos bastidores das filmagens de Pat Garrett & Billy the Kid
Sam Peckinpah sempre foi um diretor polêmico desde seus primeiros filmes The Deadly Companions, traduzido no Brasil por Parceiros da Morte (1961); Ride The High Country, traduzido no Brasil para Pistoleiros do Entardecer (1962); Major Dundee, traduzido no Brasil para Juramento de Vingança (1965), dentre outras obras-primas da sua filmografia.
Pat Garrett & Billy the Kid (1973), como outros filmes de Peckinpah, foi assolado por problemas. A produção do filme ficou conhecida pelas batalhas nos bastidores entre Peckinpah e os chefões do estúdio Metro-Goldwyn-Mayer. Devido às muitas confusões, logo após o término das filmagens, o diretor perdeu o controle sobre o longa e o corte e a edição foram assumidos inteiramente pelo estúdio. O filme foi substancialmente reeditado, resultando em uma versão truncada lançada nos cinemas e amplamente rejeitada pelo elenco, pela equipe técnica e pelo próprio diretor. Esta versão também foi bastante criticada pelo público. A “versão prévia” de Peckinpah (também conhecida como versão do diretor), só foi lançada em home vídeo 15 anos depois, em 1988. Esta, levou a uma reavaliação do filme, com muitos críticos aclamando-o como um clássico maltratado e um dos melhores filmes da época.
A começar por James Coburn que aceitou trabalhar no filme, porque queria interpretar o legendário xerife Garrett. Era para ser dirigido por Monte Hellman, que alcançara êxito com Two-Lane Blacktop. Quando Peckinpah foi chamado para a direção, sua intenção era transformar a história num fecho da revisão do Velho Oeste que ele havia começado em Ride the High Country e continuado em The Wild Bunch.
Peckinpah reescreveu o roteiro de Wurlitzer, alterando a relação de Billy e Garrett, o que abalou o escritor. Peckinpah queria Bo Hopkins para o papel de Billy, mas acabou acertando com o cantor de música country Kris Kristofferson (sem barba). Kris trouxe para o elenco sua então esposa Rita Coolidge e o cantor Bob Dylan.
Peckinpah procurou homenagear atores lendários do gênero western, contratando para o filme Chill Wills, Katy Jurado, Jack Elam, Slim Pickens e Paul Fix. Jason Robards, que trabalhou com o diretor em seu conturbado filme de 1970, The Ballad of Cable Hogue, também fez uma pequena ponta.
O filme foi rodado em Durango, México, por pressão dos produtores. As dificuldades da realização e montagem acabaram por prejudicar o resultado final, e Peckinpah não obteve o retorno do público e da crítica que merecia. Nos últimos anos foram lançadas versões mais próximas do que o diretor desejava, fazendo com que o filme fosse valorizado.
Peckinpah consagrou-se como um dos mais vigorosos e hábeis cineastas estadunidenses pela utilização estética da violência e da brutalidade na maioria das suas obras. Ele desenvolveu um cinema cheio de realismo, onde a característica principal não era a violência que os filmes continham e sim a forma como ele a manipulava em função de seus personagens.
Encantou-se jovem (59), mas deixou um legado para a posteridade.
DEU NO X

UMA NOTÍCIA DE 2017
PEDRO MALTA - A HORA DA POESIA

CHOPP – Carlos Pena Filho
O extinto Bar Savoy, na Avenida Guararapes, centro do Recife, um ponto de encontro dos anos 50/60
Na avenida Guararapes,
o Recife vai marchando.
O bairro de Santo Antonio,
tanto se foi transformando
que, agora, às cinco da tarde,
mais se assemelha a um festim,
nas mesas do Bar Savoy,
o refrão tem sido assim:
São trinta copos de chopp,
são trinta homens sentados,
trezentos desejos presos,
trinta mil sonhos frustrados.
Ah, mas se a gente pudesse
fazer o que tem vontade:
espiar o banho de uma,
a outra amar pela metade
e daquela que é mais linda
quebrar a rija vaidade.
Mas como a gente não pode
fazer o que tem vontade,
o jeito é mudar a vida
num diabólico festim.
Por isso no Bar Savoy,
o refrão é sempre assim:
São trinta copos de chopp,
são trinta homens sentados,
trezentos desejos presos,
trinta mil sonhos frustrados.
Carlos Souto Pena Filho, Recife-PE, (1929-1960)
DEU NO X

CUSPINDO NO PRATO EM QUE COMEU
E aí Xandão, a Gleisi Hoffmann tem carta branca pra atacar a justiça eleitoral? Ou a sua caneta só tem tinta para um dos lados? pic.twitter.com/hNuG4ZPdYL
— O Corvo (@0C0RV0) September 21, 2023
RODRIGO CONSTANTINO

ZELENSKY PAGA INGRESSO PARA CLERO GLOBALISTA
Quando Zelensky ficou sem aplaudir a fala de Lula na ONU, esse foi um momento importante de protesto silencioso, já que o presidente brasileiro tem apoiado a Rússia de Putin na guerra contra a Ucrânia. Mas Zelensky também protagonizou um momento bem estranho e constrangedor.
Foi quando ele fez um discurso sobre “mudanças climáticas”. Ora, seu país foi invadido pela tropa de Putin, centenas de milhares já morreram, bombas são lançadas perto de Kiev: alguém acha mesmo que o povo ucraniano dá a mínima para a histeria do “aquecimento global”?
Claro que não. Mas então por que Zelensky fez esse discurso enlatado? Ora, a resposta é óbvia: ele quer mais verbas ocidentais, quer que Biden libere mais grana, então precisa pagar o pedágio, comprar o ingresso para o clero globalista.
Na religião secular “progressista” que tomou conta do establishment ocidental, algumas expressões são mágicas e abrem as portas para os eventos das elites e para os cofres dos governos. Biden deu o tom: destacou as “mudanças climáticas” e a causa LGBT+ como prioridades. Quem quer cair nas graças do presidente americano precisa acender vela para esses deuses da modernidade.
A Ucrânia retratada pela mídia ocidental como um país “progressista” chega a ser uma piada de muito mau gosto. O país é conservador do ponto de vista social, sequer permite casamento para gente do mesmo sexo, mas eis que, pela partidarização da guerra, virou sinalização de virtude defender a Ucrânia e, para tanto, foi preciso fingir que o país é moderninho.
Qualquer um minimamente atento já se deu conta de que existe um salvo-conduto para quem presta continência para as vacas sagradas do “progressismo”. Defendeu vacina de Covid compulsória, elogiou a causa trans e aderiu ao alarmismo climático? Então pronto: pode fazer o que quiser que será protegido pela casta que controla a mídia, o estado e a academia. Criticou esses deuses? Então será alvo de perseguição.
Basta comprar o tratamento dispensado a Elon Musk antes e depois da compra do Twitter. Dono da Tesla, maior fabricante de carros elétricos, Musk era o queridinho da patota vermelha. Bastou começar a defender a liberdade de expressão para ser massacrado e ter suas empresas investigadas. Coincidência?
O mesmo aconteceu com Russell Brand, humorista britânico. Quando ele levava uma vida promíscua, mas era de esquerda, não só era poupado como tinha emprego na mídia mainstream. Bastou casar, ter filhos e criticar o viés da imprensa para ser alvo de investigações e denúncias com base em seu comportamento de anos atrás, quando ainda era… esquerdista e funcionário da mídia que o ataca agora!
Já Howard Stern, que sempre foi uma figura um tanto vil na imprensa, desrespeitando mulheres que entrevistava com seu sexismo machista, acaba sempre blindado do cancelamento, pois reza a cartilha “certa”, pregando vacina obrigatória e se dizendo um defensor da agenda woke. A senha para o “sucesso” é evidente e quem não se importa de vender a alma ao Diabo consegue se safar de tudo.
Volto ao começo para fechar: o quão bizarro é o presidente de um país sob intenso ataque militar dedicar alguns minutos para falar de “mudanças climáticas” no meio da guerra? Qualquer pessoa sensata percebe a insensatez dessa fala. Mas compreende também que é o preço a ser pago por quem quer ter acesso às benesses que os globalistas controlam, como dinheiro e poder.
DEU NO X

O LEZO IGNOROU O MENTIROSO
O cachaceiro ladrão passou vergonha na ONU
Foi comlpetamente ignorado pelo Biden
hahahahaahahahahaha pic.twitter.com/dlMEkH2MFV— Gustavo Gayer (@GayerGus) September 20, 2023
JOSÉ RAMOS - ENXUGANDOGELO

A ÁRVORE
Foto 1 – Árvore genealógica
A escola dos anos 50, outros tantos anos antes, e poucos anos depois, nos ensinou que, 21 de setembro era consagrado à “árvore” – aquela que nos alimenta bem ou mal, desde o Jardim do Éden.
No livro de Ciências Naturais aprendemos a Botânica, e, noutros livros, a vida. A vida das árvores produtoras de frutos e de sombra, e, como bônus necessário começamos a ouvir falar e aprender uma tal de “árvore genealógica”, a raiz profunda que produz a vida humana.
Há alguém querendo, pretensiosamente, interromper essa cadeia reprodutiva aprovando leis desumanas que garantirão a cessação da vida. Não pelas raízes, mas pelos cordões umbilicais.
A tecnologia nos roubou os jardineiros e nos sequestrou os jardins. As flores primaveris só são importantes e belas, nos poemas – o que acaba sendo uma verdadeira hipocrisia, donde se percebe que a teoria (poema) é uma coisa, e a prática (plantar e defender) é outra.
Árvore carregada de frutos
A onipotência divina, pela Natureza de todas as coisas, foi tão sábia que disseminou sementes e terras apropriadas para cada espécie de árvore.
A árvore genealógica requer saúde corpórea, zelo, afetividade e amor, além de raízes tão profundas quanto a do Ipê de qualquer um dos vários tons.
Saudável, produzirá bons frutos, desde que semeadas em terras férteis.
A sombra produzirá descanso quando for chegada a hora. Quando o cansaço bater e provocar a exaustão – em qualquer árvore.
Há quem afirme que, o baobá, é tão antigo ou mais, quanto qualquer ser humano.
Árvore produzindo sombra
DEU NO X

BIDEN FOI PRUDENTE
JESSIER QUIRINO - DE CUMPADE PRA CUMPADE
