O Brasil padrão PT de hoje é o mesmo de anos atrás.
A mesma roubalheira e os mesmos larápios disfarçados de políticos e gestores.
A diferença é que agora conseguimos ver a desgraça que realmente são.
Leandro Ruschel
O Brasil vive uma Guerra Civil não declarada há décadas. Há várias áreas urbanas que não estão sob controle do Estado.
No Rio de Janeiro, por exemplo, o índice de mortalidade de policiais militares em 2017 foi maior do que os observados por forças militares americanas estacionadas no Afeganistão e no Iraque, no mesmo ano.
Observamos mais de um milhão de mortos nos últimos 20 anos, e um número incontável de crimes.
Todo brasileiro já foi, provavelmente mais de uma vez, vítima da criminalidade. Todo mundo conhece alguém que foi vítima fatal dos bandidos.
Como chegamos até aqui? O principal motivo é o tratamento de “vítima da sociedade” aos bandidos, produzido pela mentalidade esquerdista. Há a certeza de IMPUNIDADE para todos os tipos de crime, desde o “roubo de um pão”, defendido como direito pelo descondenado na presidência, até o saque ao país, levado a cabo pelo grupo político que está de volta ao poder, representando a coroação final do crime.
O Brasil só não mergulhou ainda no caos completo pelo trabalho heroico de homes e mulheres que dedicam a sua vida para combater os crimes nas ruas, enfrentando riscos altíssimos.
São essas pessoas que a militância de redação ataca sistematicamente, exigindo padrões de abordagem de primeiro mundo, em meio à Guerra Civil. É um fenômeno muito bem descrito pelo meu amigo Diego Pessi como “Bandidolatria”, ou seja, a inversão moral absoluta: o crime é tratado como virtude, e a virtude é tratada como crime. Por sinal, esse é o nome do seu excelente livro sobre o tema.
Observamos exatamente esse comportamento após a reação da política à execução do soldado da ROTA, Patrick Bastos Reis, pelo crime organizado na cidade de Guarujá. A Polícia iniciou operação para encontrar o criminoso, que produziu 10 mortes de pessoas que entraram em conflito com os policiais, tratados pelos militantes de redação como “vítimas” de uma “chacina”.
Hipocritamente, a mesma militância de redação aceita e aplaude um regime de exceção para os seus oponentes políticos, em que as garantias constitucionais são afastadas, e não há nenhum direito de defesa. Agora, para os piores narcotraficantes e outros criminosos, é preciso oferecer até mesmo o “direito” de não ser punido.
Num dos artigos que li sobre o tema na imprensa, uma das “vítimas” da violência policial é apresentada como “vendedor ambulante” e “inocente”. Lá pelo décimo parágrafo, é revelado que o sujeito tinha pelo menos 8 passagens pela polícia, por assalto, receptação e tráfico de drogas, mas já tinha “mudado de vida”.
Enquanto os policiais são sempre apresentados como carrascos, os traficantes são tratados como coitadinhos, obrigados a cometerem crimes para sobreviver, e até mesmo como vítimas de “racismo”. Quase nenhuma palavra sobre assassinatos, torturas, estupros e outros crimes cometidos, e o verdadeiro regime de terror instalado nas comunidades que eles dominam.
Não há a menor chance da criminalidade endêmica brasileira ser resolvida enquanto não houver uma mudança de mentalidade. Muito menos agora, com um CPX na presidência da República.
Veja o tipo de vídeo que o extremista de esquerda posta.
É a prova cabal do duplo padrão, tanto da Justiça quanto das empresas que controlam as redes sociais.
Ele está claramente incitando a violência. pic.twitter.com/FFUB2ngJrD
— Leandro Ruschel 🇧🇷🇺🇸🇮🇹🇩🇪 (@leandroruschel) August 1, 2023
O policial da Rota Patrick Bastos Reis, de 30 anos, foi morto pelo crime organizado
Você sabia que o Brasil é o país em que os bandidos estão mais bem armados e mais matam policiais? Não é incrível? Desde criancinha acompanho e gosto de histórias e aventuras policiais; sempre torci pela polícia e pela lei, contra o bandido. Mas a mídia dá um tratamento diferente. E é diferente não apenas em relação à polícia, mas também de estado para estado, dependendo da cor política do governador. Vejam só: na Bahia, de sexta-feira até segunda-feira, foram mortos 17 suspeitos – vamos chamar assim – pela polícia, com tiroteios em Salvador, Itatim e Camaçari. No mesmo período, no litoral paulista, principalmente no Guarujá, morreram 13 pessoas; mataram um policial na quinta-feira e deram um tiro de fuzil nas costas de uma PM, cabo, que estava na frente de uma padaria às 6 da manhã de terça-feira. Estava ao lado da viatura e foi atacada por três bandidos armados de fuzis, mais poderosos que os da polícia, armas que vêm do exterior, contrabandeadas.
Mas as autoridades, os ministros da Justiça e dos Direitos Humanos, criticaram a ação da polícia paulista, sem nem sequer mencionar as perdas – o policial Patrick, 30 anos, pai de um menino de 3 anos; e essa policial, sobre a qual eu não vi nenhuma feminista se manifestando –, enquanto todos fazem um silêncio absoluto sobre o que aconteceu na Bahia, onde houve 19 mortos, contra 13 em São Paulo. Apenas para registrar esse desequilíbrio na cobertura jornalística e na posição das autoridades de um governo que quer desarmar a população.
O governo quer fechar os clubes de tiro, onde a pessoa aprende a exercer o seu direito natural à legítima defesa, à defesa do seu patrimônio. É um direito natural, e por ser natural o Estado não pode alterar; diria até que é um direito divino. Os clubes de tiro são o lugar onde a pessoa se familiariza com a arma para poder usá-la bem quando precisar. Tanto é assim que no governo anterior, com a possibilidade de o cidadão andar armado, os assaltos diminuíram, porque a suposição de que alguém esteja armado dissuade o assaltante. Ao mesmo tempo, os homicídios, que já foram 65 mil, caíram para 42 mil – ou seja, foram 23 mil vidas poupadas por causa disso. É bom a gente lembrar disso, porque o artigo 5.º da Constituição é bem claro quando fala do direito à vida.
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O que Dino quer esconder ao não entregar imagens do Ministério da Justiça?
A CPMI do 8 de Janeiro botou contra a parede um senador eleito que é ministro da Justiça e foi governador do Maranhão, Flávio Dino. A comissão pediu imagens do Ministério da Justiça, mas Dino disse que, se quiserem, que peçam à Polícia Federal. O senador Omar Aziz, que também foi governador e foi presidente da CPI da Covid, disse que eles não estavam pedindo, estavam exigindo. E que, se Dino não entregasse as imagens, estaria atrapalhando as investigações e seria enquadrado, haveria busca e apreensão no Ministério da Justiça. Se Dino quiser alguma carta de alforria, que recorrera ao Supremo.
O senador Eduardo Girão disse que as imagens podem ajudar a responder onde estava a Força Nacional no momento das invasões, porque ela só chegou depois. Além disso, o ex-diretor da Abin disse ter disparado informações preventivas da sexta-feira até domingo, para 48 órgãos do governo federal. Chegou a mandar mensagem de WhatsApp às 8 da manhã do domingo para o general G. Dias, chefe do Gabinete de Segurança Institucional do governo Lula, dizendo que 105 ônibus estavam se aproximando. E depois ligou às 13h30, dizendo: “olha, eu tenho a convicção de que vai haver invasão”. Ou seja, havia tempo para mobilizar o Exército e fazer uma defesa, uma barreira que impedisse a entrada das pessoas, que foi aparentemente facilitada na Câmara, no Senado e no Supremo.
Há muita coisa a ser apurada, e não custa lembrar que o presidente Lula não estava em Brasília; embora sabendo de tudo isso, preferiu ficar ausente em Araraquara enquanto o general ficou aqui em Brasília. Nos 47 anos em que estou em Brasília, nunca o presidente viajou sem esse personagem da segurança presidencial, o chefe do antigo Gabinete Militar ou do atual GSI. Esta foi a primeira vez. Estava lá em Araraquara com um decreto pronto, de intervenção no Distrito Federal. Este não é um decreto que sai de uma hora para outra, porque tem de passar pelo setor jurídico. É tudo muito estranho e está nas mãos da CPI apurar. O senador Girão questionou: “o que estamos fazendo aqui, gastando o dinheiro do povo, se não apurarmos?”
O depoimento do ex-diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) é mais um indício de que o atual governo pode ter estimulado os atos de vandalismo de 8 de janeiro, por omissão e “agentes provocadores” de “efeito manada”, para criminalizar a oposição.
Imagens de câmeras de segurança mostraram o general Gonçalves Dias, então ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, confraternizando com supostos invasores mesmo com o Palácio do Planalto sob ataque.
Saulo Cunha acusou G. Dias de fraude: omitiu no relatório a autoridades que foi alertado sobre risco de vandalismo no dia 8. Pelo próprio Saulo.
As imagens mostram o general do Lula sem assumir uma atitude de resistência em defesa do Palácio ou na expulsão de supostos invasores.
Para deputados e senadores de oposição, a atitude omissa de G. Dias até sugerem alguma familiaridade com os “invasores”.
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A expressão “familiaridade com os “invasores”” (invasores entre aspas) resume tudo magnificamente.
Nada mais tenho a declarar.
Nikolas Ferreira
Patrick Bastos Reis, policial da ROTA, vítima de homicídio
Como proceder quando não é possível fazer palanque político em cima de uma morte? A resposta é simples (e recorrente): Relativizá-la e preocupar-se mais com os criminosos do que com as vítimas, principalmente quando, neste caso, a vítima é um agente de segurança. Essa é a mensagem que a esquerda propaga. A lamentável morte do policial militar Patrick Bastos Reis, em Guarujá, no estado de São Paulo, infelizmente não é o primeiro exemplo.
O que os ministros do governo Lula ou os políticos da base governista fizeram quanto ao assassinato covarde de um PM? Nada. Apenas deram declarações sobre o caso quando a polícia efetuou uma operação em resposta, o que culminou na morte e prisão de bandidos. Reação que o ministro da Justiça, incrivelmente, classificou como desproporcional. Flávio Dino, aliás, parece ter ficado mais incomodado com isso do que com a prisão dos vários inocentes do 8 de janeiro.
Para completar a sequência de fatos no mínimo bizarros e completamente infelizes, foi divulgado o áudio do advogado do suspeito de matar o policial, dando a orientação para que o criminoso conhecido como ‘’sniper do tráfico’’ gravasse um vídeo antes de se entregar, pedindo que a ação dos policiais no local do crime fosse finalizada. O diálogo, obviamente, abordava a situação como se na verdade a polícia fosse o problema, e os criminosos agora tinham que tentar convencer que mais uma vez não passam de vítimas da sociedade. O que hoje é dito e feito de forma tão natural por defensores de delinquentes certamente já foi antecipado em salas de muitas universidades pelo Brasil.
Já aconteceu com muitos, assim como aconteceu comigo no curso de Direito. Matias, integrante do BOPE no filme ‘’Tropa de Elite’’ não foi o único a se revoltar, e sabia que há muita gente comprometida em desqualificar a imagem da corporação para favorecer o crime. O filme foi lançado em 2007, e seguindo a afirmação do Capitão Nascimento, até hoje não há ninguém fazendo passeatas quando morre um policial. Também não vemos uma cobertura midiática na mesma proporção do que aquela notada quando um transgressor é morto.
Há quem ache que um menor não pode ser preso após cometer estupro e assassinato, por não ter atingido a maioridade. Outros que enxergam uma lógica no assalto e, por fim, há quem afirme, como Lula fez em 2022, que “policial não é gente”, afinal, segundo a fala dele na época, “Bolsonaro não gostava de gente, gostava de policial”. Esta foi apenas mais uma das ‘’gafes’’ que seguem sendo atualizadas com sucesso e sempre abafadas pelos bajuladores do descondenado.
Difícil acreditar em uma Justiça que dentre vários outros episódios, anula a apreensão de quase 700 kg de cocaína, coloca líderes de facções de volta às ruas e manda devolver aos traficantes suas mansões, lanchas e até um helicóptero que era usado pela polícia para transportar órgãos. Porém, é quase unânime o descontentamento dos brasileiros com a impunidade. Que sigamos sendo propagadores de mudança, afinal, a esperança somos nós.
Deixo mais uma vez registrado os meus sentimentos aos amigos e familiares não só do soldado da ROTA, como aos de vários policiais que perdem a vida diariamente defendendo a segurança da população. A minoria que sempre os critica, e ironicamente alguns deles contam até mesmo com a segurança armada dos próprios agentes que tanto menosprezam, é irrelevante se comparada à imensa maioria que não quer ver o país sendo dominado cada vez mais pela marginalidade. Si vis pacem, para bellum.