CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

LAUDEIR ANGELO – CARIACICA-ES

O dia em que Guedes recebeu Luiz Berto.

R. Êita peste, Laudeir!

Tu sois muito presepeiro, sujeito.

Pois atendendo à sugestão do genial ex-ministro Paulo Guedes, o PIX dessa gazeta escrota já foi acrescentado pra quem quiser fazer doações utilizando este recurso.

Veja aí do lado direito.

A inxirida da Chupicleide tomou as providências de imediato!!!

Ela tá doidinha pra fazer um vale e encher a cara nesta sexta-feira chuvosa aqui no Recife.

DEU NO X

RLIPPI CARTOONS

DEU NO X

BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS

DEU NO JORNAL

ALEXANDRE GARCIA

TSE VAI TORNAR BOLSONARO INELEGÍVEL

Ministro Benedito Gonçalves. relator da ação no TSE, votou pela inelegibilidade de Jair Bolsonaro.

Ministro Benedito Gonçalves. relator da ação no TSE, votou pela inelegibilidade de Jair Bolsonaro

Nesta sexta, Jair Bolsonaro vai ficar inelegível até 2030. Já está 3 a 1 – o único voto favorável foi o do ministro Raul Araújo, que ficou do lado da Constituição, do inciso IV do artigo 5.º, que diz que, não havendo anonimato, é livre a manifestação do pensamento. Isso vale para presidente da República também, e foi isso que Bolsonaro fez diante dos embaixadores no Alvorada, mostrando as suas desconfianças em relação à urna sem comprovante de voto. Ironicamente, quem apresentou a queixa ao TSE foi um partido que desde sempre defende o comprovante do voto. Desde que o seu líder máximo, Leonel Brizola, botou a boca no mundo para não ser prejudicado na contagem informatizada lá da Proconsult. Se não tivesse gritado, talvez ele não teria sido eleito governador do Rio de Janeiro.

O relator Benedito Gonçalves gastou 382 páginas para demonstrar que Bolsonaro praticou crime eleitoral, de abuso do poder econômico e poder político ao falar para os embaixadores estrangeiros, que não são eleitores no Brasil. De 3 a 1 o placar deve ir para 5 a 2. Supõe-se que Kassio Nunes Marques possa votar a favor dele, mas os outros votos são da ministra Cármen Lúcia e do ministro Alexandre de Moraes.

O que vai acontecer agora é que Bolsonaro vai ser turbinado. Estão dizendo que ele está sendo crucificado, vai virar Cristo alguém que já tem Messias no nome, e talvez seja um empuxe aí de ressurreição, porque ele não vai poder receber voto, mas cada vez mais é reforçada a possibilidade de ele eleger pessoas como tem feito até hoje. Elegeu governadores, elegeu senadores, elegeu deputados, é o que tem feito nesses dias.

* * *

Alysson Paolinelli, herói brasileiro que a esquerda ignora

Nesta quinta-feira, o presidente Lula participou do Foro de São Paulo. Que muita gente, durante a campanha eleitoral, disse que não existia, que era uma invenção, mas não é. Está aí o Foro de São Paulo, criado por Lula, Fidel Castro e Hugo Chávez, como alternativa para o fim da União Soviética, para o marxismo continuar no terreno fértil da América Latina. Lula, talvez tão envolvido com o Foro de São Paulo, não teve tempo – pelo menos eu não vi – de declarar luto nacional pela morte de um herói, Alysson Paolinelli, que fez a revolução verde no Brasil, da agricultura tropical.

Agricultura, no mundo, só dava certo em região temperada. Mas Alysson Paolinelli e sua equipe da Embrapa converteram o Brasil no celeiro do mundo, evitando a fome que é motivo para guerras. Por isso ele foi indicado por duas vezes ao Prêmio Nobel da Paz, e ganhou aquele que é chamado de “Nobel da Agricultura”, que é o World Food Prize, em 2006. Ele foi ministro no governo Geisel e foi três vezes secretário de Agricultura em Minas Gerais, onde o governador Romeu Zema e muitas prefeituras decretaram luto. Tomara que alguém pense em levar o nome dele para o Panteão dos Heróis, lá na Praça dos Três Poderes.

Ficamos muito orgulhosos em saber que nós somos capazes de produzir homens da estatura de Alysson Paolinelli. Eu quero fazer esse registro porque me orgulho de ter convivido com ele desde o início, quando chegou aquele jovem com quatro anos a mais do que eu. Ele tinha 37, 38 anos quando virou ministro da Agricultura. Um hectare no cerrado não valia um tostão furado. Hoje, o fruto é de grandes colheitas que dão equilíbrio para a balança comercial brasileira, para o nosso balanço de pagamentos, que trazem divisas que permitem que importemos e que cresçamos.

RLIPPI CARTOONS

BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS

J.R. GUZZO

BOLSONARO ESTÁ SENDO JULGADO NÃO PELO QUE FEZ, MAS POR SER QUEM É

Bolsonaro

Partido de Bolsonaro criticou julgamento no TSE e diz que ação quer tirar o ex-presidente conservador de cena

Imagine-se, por não mais do que três minutos, o que estaria acontecendo se o réu a ser executado no julgamento do TSE, e transformado em pária “inelegível”, fosse o presidente Lula – e não Jair Bolsonaro. Por que não? Lula foi condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, em três instâncias e por nove juízes diferentes. Bolsonaro não foi condenado por crime nenhum. Seria então muito razoável que Lula, e não o seu antecessor, fosse o homem que o TSE quer eliminar da política brasileira.

É melhor nem pensar num cataclisma desses. Lula inelegível, por violação da Lei da Ficha Limpa? O mundo viria abaixo. Os signatários da Carta aos Brasileiros estariam em absoluta crise de nervos. A esquerda iria pedir a intervenção da ONU no Brasil. O MST iria colocar o seu “exército” nas ruas para derrubar a condenação. Nos cinco continentes, os militantes do “campo progressista”, o Greenpeace e os bilionários socialistas estariam horrorizados com o que chamariam de maior agressão já feita contra a democracia desde as disputas da Grécia Antiga. Mas o pelotão de fuzilamento foi montado para liquidar Bolsonaro; nesse caso, vale tudo. A esquerda e os liberais do “Brasil civilizado” dizem que a condenação vai salvar a “democracia”. Fim da discussão.

Não importa, nesse caso, o que a lei manda que se faça – se importasse alguma coisa, Bolsonaro não estaria respondendo a processo nenhum, pois não fez nada de ilegal. Mas, como dizem os próprios autores da ação contra o ex-presidente, “os fatos” não devem contar nesse caso, nem a “letra fria” da lei. A “salvação da democracia”, no seu entendimento, deve estar acima dos fatos e da lei – é um bem supremo, e para preservar essa preciosidade 140 milhões de eleitores brasileiros devem ser proibidos de votar em Bolsonaro. Essa gente não sabe votar, na visão do STF-TSE e da esquerda nacional; tem de ser protegida dos seus erros pela autoridade superior.

Bolsonaro criou, segundo os acusadores, “um clima antidemocrático” no Brasil. Quis dar um “golpe”; não deu, mas provavelmente iria dar, ou deixou a impressão que daria, ou bem que poderia ter dado. É esse o “arcabouço” amplo e geral das acusações feitas contra ele. Nada disso é crime, obviamente, nem aqui e nem em lugar nenhum do mundo. Mas o ex-presidente está sendo julgado não pelo que fez, mas por ser quem é.

Tudo serve, aí. Bolsonaro é culpado por criar “desconfiança” em relação às urnas eletrônicas – quando o próprio Congresso Nacional aprovou uma lei mandando substituir o sistema atual por um outro, em que os votos pudessem ser comprovados por escrito. Que desconfiança maior do que essa poderia haver? Dizem que as “minutas do golpe” indicam sua participação em planos para eliminar o “Estado de Direito” – um disparate tão óbvio que um ministro do próprio TSE achou a história toda sem pé e sem cabeça.

O ex-presidente é acusado, também, de ser “o responsável”, de um jeito ou de outro, pelos atos de violência em Brasília no dia 8 de janeiro – embora estivesse a 3.500 quilômetros de distância do Brasil neste dia, e não haja nem um átomo de prova material de que tivesse alguma coisa a ver com o que aconteceu. Mais que tudo, ele perdeu a eleição – é acusado de influenciar a votação com “o uso indevido” do poder, mas perdeu. Que golpe é esse?