CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

PEDRO MALTA - A HORA DA POESIA

O POETA NA ÚLTIMA HORA DA SUA VIDA – Gregório de Matos

Meu Deus, que estais pendente em um madeiro,
Em cuja lei protesto de viver,
Em cuja santa lei hei de morrer
Animoso, constante, firme e inteiro.

Neste lance, por ser o derradeiro,
Pois vejo a minha vida anoitecer,
É, meu Jesus, a hora de se ver
A brandura de um Pai manso Cordeiro.

Mui grande é vosso amor, e meu delito,
Porém, pode ter fim todo o pecar,
E não o vosso amor que é infinito.

Esta razão me obriga a confiar,
Que por mais que pequei, neste conflito
Espero em vosso amor de me salvar.

Gregório de Matos, Salvador-BA, (1636-1696)

DEU NO X

JOSÉ RAMOS - ENXUGANDOGELO

O CANTAR MARAVILHOSO DO “CABOCLINHO” – A AVE E O CANTOR

Caboclinho

CABOCLINHO CANTO SELVAGEM PARA ESQUENTAR O SEU!!!

Clique na imagem abaixo para ouvir o canto do caboclinho:

“Caboclinhos – Os caboclinhos são espécies de aves passeriformes do gênero Sporophila da família Thraupidae.

Em sua maioria são migrantes e possuem hábitos semelhantes. Estão em perigo de extinção devido a perda de seu habitat natural.

O caboclinho mede cerca de 10 centímetros de comprimento. O macho é de coloração geral canela, com um boné, asas e cauda pretos e a fêmea é marrom-olivácea na parte superior e branco-amarelada na inferior.

Pode ser localizado nos campos com gramíneas altas, cerrados abertos e áreas pantanosas. Fora do período reprodutivo, vive em grupos, às vezes grandes, freqüentemente em meio a outras espécies que também se alimentam de sementes. Presente do estuário do rio Amazonas (Amapá, Pará) e Maranhão até o Rio Grande do Sul, incluindo a totalidade das regiões Nordeste e Sudeste, estendendo-se para oeste até Goiás e Mato Grosso”. (Informações extraídas do Wikipédia)

A paixão pela criação de aves é cultural em meio aos nordestinos. Gaiolas, alçapões e até canários para “rinhas” ainda é um hábito sem a maldade que os teóricos/hipócritas querem fazer virar verdades.

Via de regra, na fase da infância, adolescência e juventude, o menino nordestino – com certeza sem o alcance do modernismo vivido pelos da mesma faixa etária das cidades chamadas grandes – criou ou cria passarinhos. Por prazer de escutar o cantar de cada espécie. Nunca por maldade, como um dia disse a letra da música: “furaro os zóios do assum preto, prumode assim ele cantá mió”!

Papa-capim, coleiro (também conhecido como “gola”), bigodinho (conhecido como “bigodeiro”), azulão, bicudo, curió, pintassilgo e, claro, o famoso “caboclinho”, também conhecido como caboco lindo. Todos esses pássaros eu criei na juventude.

Pássaros de tamanhos maiores, como sabiá, galo de campina, xexéu, corrupião, canário silvestre, sanhaço (ou sanhaçu), pipira, também criei. Hoje sou criador de canários belgas de reprodução. Não crio mais nenhum dos pássaros silvestres proibidos por lei nacional.

É claro que, hoje, sendo mais consciente e tendo conhecimento da função ambiental da ave – qualquer que seja ela! – não aconselho que ninguém mantenha pássaros presos numa gaiola.

Mas, criança/adolescente/jovem sabe, ou, quer saber disso?

Sílvio Caldas – o “Caboclinho”

Sílvio Antônio Narciso de Figueiredo Caldas, nasceu no Rio de Janeiro, a 23 de maio de 1908, e faleceu em São Paulo, a 3 de fevereiro de 1998. Foi não “apenas” um cantor e compositor brasileiro. Foi, isso sim, um dos mais consagrados e admirados cantores brasileiros.

Sílvio nasceu na Rua São Luís Gonzaga, nº 209, no bairro carioca de São Cristóvão. Seu pai, Antonio Narciso Caldas, era dono de uma loja de instrumentos musicais, afinador e mecânico de pianos e compositor. Sua mãe, Alcina Figueiredo Caldas, era cantora amadora. Ele teve um irmão, Murilo, que também se destacou na música.

Pode-se afirmar, sem medo de errar, que “não era um estranho no ninho”.
Intérprete de mancheia, eternizou uma música composta por Ary Barroso, de nome “Maria”:

Maria!
O teu nome principia
Na palma da minha mão
E cabe bem direitinho

Dentro do meu coração Maria
Maria
De olhos claros cor do dia

Como os de Nosso Senhor
Eu por vê-los tão de perto
Fiquei ceguinho de amor
Maria

No dia, minha querida, em que juntinhos na vida
Nós dois nos quisermos bem

A noite em nosso cantinho
Hei de chamar-te baixinho
Não hás de ouvir mais ninguém, Maria!
Maria!
Era o nome que dizia
Quando aprendi a falar
Da avozinha
Coitadinha

Que não canso de chorar Maria
E quando eu morar contigo
Tu hás de ver que perigo
Que isso vai ser, ai, meu Deus

Vai nascer todos os dias uma porção de Marias

De olhinhos da cor do teus, Maria!
Maria!”

Consagrado nacionalmente na época que dividia a idolatria com Nelson Gonçalves, Orlando Silva, Agostinho dos Santos e outros que cantavam ritmos diferentes, mas nem por isso eram menos idolatrados e queridos, Sílvio Caldas ainda hoje é honrado e admirado.

Conservatória rendeu homenagem à Sílvio Caldas

Quem conhece a cidade de Conservatória, no Estado do Rio de Janeiro – conhecida como “Cidade Musical” ou Cidade da Música, sabe que Sílvio Caldas, o “Caboclinho” recebeu uma homenagem, tendo ali colocada uma estátua sua em tamanho original.

DEU NO JORNAL

CACHAÇA ESTRAGADA

Eventuais falhas de memória e momentos em que parece viver nos anos 1980 preocupam interlocutores do presidente Lula.

Estranham seu radicalismo arcaico, com o discurso superado de sindicalista do ABC.

* * *

O que esta nota aí de cima chama de “falhas de memória” do Ladrão Descondenado, num deve ser maconha estragada.

Boulos não permitiria isso e selecionaria um produto bom

Acho que é cachaça ruim mesmo.

Cachaça estragada está aumentando a capacidade excretora de bosta do Lulalau: tanto pelo furico, quanto pela boca.

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CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

DEU NO X

DALINHA CATUNDA - EU ACHO É POUCO!

MONTANDO VERSOS

Bastinha Job ao lado desta colunista

Já fui boa amazona
Gostava de cavalgar
Tinha um cavalo baixeiro
Elegante no trotar
Hoje não monto mais nada
Vivo de crina abaixada
E nem me atrevo a trepar.

Bastinha Job

Eu aprendi a trepar
Não escorrego nem caio
Me trepo até em jumento
Carregado de balaio
Aprendi lá no sertão
Monto sem cair no chão
Sem precisar de ensaio.

Dalinha Catunda

Tenho certeza que caio
MINHA querida Dalinha
A velhice é atestado
Dessa invalidez só minha:
Nas pernas não me sustento
Não trepo nem em jumento
Nisso você é rainha!

Bastinha Job

A idade não me aporrinha
Cansaço inda não bateu
Eu não vou cruzar as pernas
Monto um baio que é só meu
Meu sonho não é quimera
Renasce na primavera
Meu gosto não pereceu.

Dalinha Catunda