Meu Papa Berto,
já faz algum tempo que eu não envio algo para publicação nesta gazeta escrota.
Então, se for de vossa vontade, publique essa!!!
Gradicido!!!
Comentário sobre a postagem O COMERCIAL DO EDITOR !
Marcos André M. Cavalcanti:
Através de Berto, Palmares transfigurou-se na nossa Macondo.
Só que com mais charme e safadeza típica nordestina.
Não é a toa que é sucesso de público e de crítica desde o seu lançamento.
Dele surgiram vários estudos e valeu uma dissertação de mestrado, que foi publicada pela Editora Bagaço.
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Capa do livro “Festa, Utopia e Revolução no Interior do Nordeste“, Tese de Mestrado da Professora Ilane Ferreira Cavalcanti, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, sobre O Romance da Besta Fubana
Capa da quarta edição do Romance da Besta Fubana, Editora Bagaço
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) January 27, 2023
O cearense Geraldo Amâncio e o paraibano Severino Feitosa, dois dos maiores nomes da cantoria nordestina na atualidade
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Geraldo Amâncio e Severino Feitosa glosando o mote:
Se eu fosse Jesus, o Nazareno,
não matava o poeta cantador.
Geraldo Amâncio
Vem Geraldo que eu tenho muita fé,
me pediu que eu fizesse esses arranjos,
conterrâneo de Augusto dos Anjos,
que é nascido na terra de Sapé,
vem dizer o poeta como é,
é pra ele um eterno sonhador,
um artista de invejável valor,
comunica seu dom nesse terreno.
Se eu fosse Jesus, o Nazareno,
não matava o poeta cantador.
Severino Feitosa
Se eu tivesse o poder do soberano,
não tirava da terra um Oliveira,
um Geraldo, um Valdir e um Bandeira,
Moacir, nem Raimundo Caetano,
Sebastião nem João Paraibano,
e muitos outros que têm tanto valor,
não tirava a garganta de tenor
de quem tem esse seu direito pleno.
Se eu fosse Jesus, o Nazareno,
não matava o poeta cantador.
Geraldo Amâncio
Sei que um carro virou numa ladeira,
já passei para o mundo essa mensagem,
pois eu ia também nessa viagem
que a morte levou nosso Ferreira,
eu me vi na viagem derradeira,
eu gritei por sentir a grande dor,
foi a morte que fez esse terror,
de levar nosso astro, esse moreno.
Se eu fosse Jesus, o Nazareno,
não matava o poeta cantador.
Severino Feitosa
Se Xudu decantou o santo hino,
da maneira que foi Zezé Lulu,
não esqueço Louro do Pajeú,
Rio Grande, recorda Severino,
Pernambuco, também, José Faustino,
que foi um repentista de valor,
Paraíba não esquece Serrador
e Santa Cruz não esquece de Heleno.
Se eu fosse Jesus, o Nazareno,
não matava o poeta cantador.
Geraldo Amâncio
Quem já foi Juvenal Evangelista,
um encanto pra o nosso Ceará,
mas morreu encostado ao Amapá
e se encontra com os irmãos Batista,
desse povo que tem na minha lista,
Pinto velho pra mim foi um terror,
eu não posso esquecer um Beija-Flor,
e Pajeú inda lembra Zé Pequeno.
Se eu fosse Jesus, o Nazareno,
não matava o poeta cantador.
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Roberto Macena e Zé Vicente glosando o mote:
Velhice, um prêmio divino
Que Deus oferece à gente
Roberto Macena
Eu perdi minha beleza,
Mas não vou fugir da ética.
Que eu mudei a minha estética
Por conta da natureza.
Mesmo assim, não há tristeza,
Que eu não fico decadente:
Tô mais é experiente
Que com isso, não amofino.
Velhice, um prêmio divino
Que Deus oferece à gente.
Zé Vicente
Vovô muito me encanta,
É meu verdadeiro mestre.
Morando em área silvestre,
Mas sempre me acalanta.
Se eu sofrer da garganta,
Ainda canto repente.
Meu avô estando presente,
Ele é meu otorrino.
Velhice, um prêmio divino
Que Deus oferece à gente.
Roberto Macena
Não adianta fazer prece
Nem usar agilidade,
Que, quando passa a idade,
Tudo de ruim acontece
O que é de nervo amolece,
Fica tudo diferente:
Dói a perna, dói o dente
E o cabra fica mofino.
Velhice é um prêmio divino
Que Deus oferece à gente.
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Sebastião Dias e Zé Viola glosando o mote:
Existe um dicionário
Na mente do cantador
Sebastião Dias
Existe um Deus que controla
A mente de um repentista
Que nasceu pra ser artista
Do oitão da fazendola
É o homem da viola
Nascido no interior
Nem precisa professor
Pra ser extraordinário
Existe um dicionário
Na mente do cantador
Zé Viola
Acumulo cada ano
Cantando mares e terra
Paz, conflito, briga e guerra
Peixe, céu e oceano
A viola é o piano
O povo é meu instrutor
O palco me traz calor
E o cachê é meu salário
Existe um dicionário
Na mente do cantador
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AS HERDEIRAS DE MARIA – Dalinha Catunda
Começa assim a história
Do folheto feminino:
A mulher com sua manha,
Território o nordestino,
Com patriarcado vil,
Montou-se então um ardil,
Pra traçar nosso destino.
Lá pra mil e novecentos,
E trinta e oito asseguro,
Foi que a mulher editou,
E plantou para o futuro,
O folheto feminino,
Com o nome masculino,
Que hoje aqui emolduro.
Prezado Editodos,
convide os leitores do JBF pra um bate papo hoje das 19h30 às 20h30.
Estamos retomando nossas reuniões, ainda em fase de ajustar agenda com convidados, mas o momento permitir jogar conversa fora e aliviar o espírito.
Para entrar no recinto, basta clicar aqui.
Às 19h30, as portas do Cabaré estarão abertas.
Abraços
R. Já está anotado aqui na minha agenda, nobre gerente cabarelístico.
Sete e meia da noite já estarei lá de prontidão.
Junto com os amigos da comunidade fubânica, que alegram e dão vida a este nosso encontro semanal.
Já estou fazendo exercícios, conforme ilustração abaixo, para “aliviar o espírito”, expressão que você usou na sua mensagem aí em cima.
Será ótimo conversar, debater, fuxicar e discutir com os estimados amigos.
Até mais tarde!
O ministro da Previdência, Carlos Lupi, nomeou Paulo Roberto dos Santos secretário de Regime Próprio e Complementar nesta sexta-feira, 27.
Em 2013, durante o governo Dilma Rousseff, Santos foi demitido do comando da Secretaria-Executiva do Ministério do Trabalho, depois de ser alvo de uma operação da Polícia Federal que investigava desvios de R$ 400 milhões na pasta.
A partir de agora, Santos será responsável por cuidar das regras dos regimes de Previdência de servidores públicos de Estados e municípios – uma área sensível que envolve investimentos milionários de fundos de pensão.
Desde que assumiu o ministério, Carlos Lupi tem se envolvido em polêmicas. Há dez dias, ele se autonomeou para o conselho fiscal do Sesc. A posição vai garantir ao pedetista uma remuneração extra mensal. No governo federal, Lupi já recebe um salário de quase R$ 40 mil.
O colegiado remunera seus integrantes por reuniões de que participam. Em 2022, o valor pago foi de R$ 3,5 mil por encontro, montante que deve ser mantido ou até aumentado em 2023.
O conselho se encontra, no mínimo, uma vez ao mês. O número de reuniões, contudo, pode ser maior, em caso de convocações extraordinárias, o que pode elevar ainda mais a remuneração de seus membros.
Ao longo dos últimos dois anos, chegaram a ser realizadas seis reuniões mensais, garantindo até R$ 21 mil.
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Uma sexta-feira gorda pra quadrilha petralha!
O bando está nadando de braçada no dinheiro público, o nosso dinheiro, o dinheiro dos impostos que pagamos.
Carlos Lupi e o corrupto nomeado por ele, Paulo Roberto dos Santos, estão no “governo” certo!
Coloquei “governo” entre aspas porque, na verdade, não temos governo.
O que temos mesmo é uma quadrilha no comando do país.
Chefiada pelo maior Ladrão de toda a história do Brasil !!!
Só isso, nada mais que isso, simplesmente isso.
A parelha L-L: Lula e Lupi. Um Ladrão e outro Lapinante
Os presidentes do Brasil e Argentina têm dificuldades com a verdade.
O jornal La Nación registrou a cara-de-pau de Alberto Fernández, para quem a inflação de 100% ao mês no país “está na cabeça das “pessoas”.
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Gostei do eufemismo desta nota aí de cima: Lula e Alberto “têm dificuldades com a verdade”.
Resumindo: dois mentirosos da porra!!!
Quanto à cagada oral do babaca argentino, desconfio que isso foi um ato falho do querido hermano de Lula.
Como na Argentina tem mais cornos do que no Brasil, ele fez uma analogia dos chifres com a inflação.
A inflação está na testa das pessoas!
Galera, mas que falta de respeito é essa, vamos parar de chamar o Lula de ladrão que ele não gosta. pic.twitter.com/YwvIIUHMYI
— MSP-Movimento Sem Picanha (@mspbra) January 26, 2023
Algoz de Dilma, Eduardo Cunha, confirmou que o impeachment da petista se tratou de golpe.
E repetiu Temer: “foi um golpe sim, mas de sorte do Brasil por ter se livrado do desgoverno do PT”.
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Essa foi na mosca!
O impeachment de Dilma foi mesmo um golpe.
Um golpe de sorte.
O Brasil saiu ganhando com o chute que foi dada na bunda da Vaca Peidona.