DEU NO X

COMENTÁRIO DO LEITOR

APELO DA LEITORA

Comentário sobre a postagem A AGONIA DOS PRESOS NA POLÍCIA FEDERAL EM BRASÍLIA

Sabrina Fernanda Almeida de Oliveira:

Estou com uma tia Presa no ginásio.

Ela não participou de atos de vandalismos e se encontra presa.

Estamos sem acesso e sem noticias de qual a situação dela e como devemos prosseguir.

Por gentileza se alguém conseguir alguma noticia, ou tiver algum advogado que esta lá para indicar, entre em contato:

(31) 9-9629.1543

Atencioamente,

DEU NO X

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

MARCELO JOSÉ DI DOMIZIO – CAMPINAS-SP

Estimado Editor ,

As suas rezas para maior macumbeira das redondezas de Palmares invocando para o todo complexo midiático JBF, comentaristas e seus leitores, um ano benzido e agraciado para enfrentar o capeta que literalmente tomou o poder, começa a frutificar.

Um abraço e um 2023 recheado de informações e muitas cacetadas nos noticiosos maliciosos, enganosos e mentirosos que afloram no restante da internet .

Salve o JBF !

Atenciosamente,

R. Meu caro, gratíssimo pela força e pela generosa apreciação que você fez sobre esta gazeta escrota.

Sua doação via pix já está devidamente pixada na conta do Complexo Midiático Besta Fubana.

Assim como as doações feitas esta semana pelos fubânicos José Claudino, Lucia Ávila e Antônio M. Leão.

Vocês leitores são os bons ventos que nos impulsionam e botam a Besta Fubana pra avuar pelos ares.

Chupicleide está se rindo-se e já fez um vale  de adiantamento de salário.

Ela e o faxineiro Bosticler vão encher o rabo de cana hoje, uma sexta-feira, 13, arretada!!!

PEDRO MALTA - REPENTES, MOTES E GLOSAS

DOIS MOTES BEM GLOSADOS E UMA CANTORIA

João Pereira da Luz, o grande Poeta João Paraibano, Princesa Isabel-PB (1952-2014)

* * *

Severino Feitosa e João Paraibano glosando o mote:

Escutar cantoria sem beber
é dormir uma noite e não sonhar.

João Paraibano

O poeta nasceu com tanto brilho,
que um verso que faz, de nada ensaia,
no momento que está levando vaia,
pensa ser nenhum tipo de elogio,
eu na noite que estou cantando frio,
quando um copo tiver para esquentar,
que é mais fácil o poeta se inspirar
no momento do álcool lhe aquecer.
Escutar cantoria sem beber
é dormir uma noite e não sonhar.

Severino Feitosa

Sem tomar uma dose de cinzano,
licor, dreher, whisky, rum, cachaça,
é ser músico, cantar em qualquer praça
e não ter um teclado e nem piano,
é fazer uma troca com cigano,
e um canudo do curso não levar,
dar um voto a um parlamentar
que não tem liderança no poder.
Escutar cantoria sem beber
é dormir uma noite e não sonhar.

João Paraibano

Eu não bebo só água de cabaça,
que do álcool também sou dependente,
se faltar uma dose de aguardente,
eu começo a tremer no meio da praça
se faltar uma dose de cachaça,
peço duas de whisky lá no bar,
quem está frio, só pensa em se esquentar
e a borracha não vai se encolher
Escutar cantoria sem beber
é dormir uma noite e não sonhar.

Severino Feitosa

O repente na noite divertida,
pra o poeta que pega no instrumento
para mim só terá contentamento,
com direito a um copo de bebida,
mas não tendo eu comparo a sua vida
com um minuto tristonho de azar,
a mulher toda noite se zangar
não querer no seu corpo se aquecer.
Escutar cantoria sem beber
é dormir uma noite e não sonhar.

João Paraibano

Para um repentista de talento,
fazer verso sem ter uma bicada
é partir pra voltar no meio da estrada
é ver cobra esquecendo de São Bento
ou sair pra fazer o casamento,
levar chifre na porta do altar,
pegar sua semente pra plantar
ver o mesma no chão apodrecer.
Escutar cantoria sem beber
é dormir uma noite e não sonhar.

* * *

João Paraibano e Severino Feitosa glosando o mote:

O poeta é um ser iluminado
que faz verso com arte e sentimento.

João Paraibano

Cada verso que o repentista faz,
para mim tá presente em toda hora,
no tinido do ferro da espora,
na passada que vem dos animais,
na cor verde que tem nos vegetais
nas estrelas que têm no firmamento,
tá na cruz do espinhaço do jumento,
e no vaqueiro correndo atrás do gado.
O poeta é um ser iluminado
que faz verso com arte e sentimento.

Severino Feitosa

O poeta é um gênio que crepita
no espaço azul esmeraldino,
percorrendo as estradas do destino,
sem saber o planeta aonde habita,
sua mente pra o canto é infinita,
cada verso que faz é seu sustento,
é quem sabe cantar o parlamento,
sem ter voto pra ser um deputado.
O poeta é um ser iluminado
que faz verso com arte e sentimento.

João Paraibano

Uma vida vivida no sertão,
uma fruta madura já caindo,
um relâmpago na nuvem se abrindo,
um gemido do tiro do trovão,
meia dúzia de amigos no salão,
nem precisa de um piso de cimento,
minha voz, as três cordas do instrumento,
o meu quadro de louco está pintado.
O poeta é um ser iluminado
que faz verso com arte e sentimento.

Severino Feitosa

O poeta é um simples mensageiro,
que acaba uma guerra e um conflito,
ele sabe cantar o infinito,
todas pedras que têm no tabuleiro,
a passagem do fim do nevoeiro,
que ultrapassa o azul do firmamento,
que conhece o impulso desse vento,
todas as rosas que enfeitam o nosso prado.
O poeta é um ser iluminado
que faz verso com arte e sentimento.

João Paraibano

Foi mamãe que me deu a luz da vida
e me ensinou a viver da humildade,
eu nasci para ter felicidade,
porque toco na lira adquirida,
poesia me serve de bebida,
um concerto me serve de alimento,
uma pedra me serve de assento
e todo rancho de palha é meu reinado.
O poeta é um ser iluminado
que faz verso com arte e sentimento.

Severino Feitosa

O poeta é uma criatura
que procura mostrar, no seu caminho,
toda uva do fabrico de vinho,
e toda planta que faz nossa fartura,
é quem sabe cantar a amargura
da pessoa, que está num sofrimento,
é quem sabe cantar o regimento
do quartel, que Jesus é delegado.
O poeta é um ser iluminado
que faz verso com arte e sentimento.

* * *

UMA CANTORIA

Moacir Laurentino cantando O VELHINHO DO ROÇADO, de autoria do poeta Expedito Sobrinho

A PALAVRA DO EDITOR

SEXTA-FEIRA, 13 – É HOJE ! ! !

Sexta-feira, 13 de janeiro de 2023.

Hoje é o dia em que a Mãe de Calor-de-Figo limpa os dentes com uma escova fabricada com os pentelhos da sogra de Belzebu, a madrasta de Caralho-de-Asas come bimba de gato frita em sebo de bode, a nêga Espanta-Cacete amarra o pixaim com biliros feitos de ossos de cachorro doido, a madrasta de Cavalo-do-Cão come barro e caga tijolo pra levantar a caverna do Tinhoso, a cabôca Traça-Pica faz careta pra Tranca-Rua em cima de um pinico de loiça, a enfezada Catraia Sibita lava a priquita com o mijo da Besta Fera pra se enxugar com um pedaço da estopa de Maria Mulambo e a irmã de Pancanha cata chatos na barba do cabôco Papa-Cu.

É dia de ter muito cuidado, assim feito quem procura pinico com os pés no escuro.

Quem lê, gosta, aprecia e divulga o Jornal da Besta Fubana está a salvo, será feliz e terá um dia excelente e um futuro brilhante.

Assim como excelente terá este final de semana e todo o resto do ano de 2023.

Já os farrapos humanos que falam mal mim, preparem os furicos: o moleque Bimba-de-Alavanca tá pronto pra fazer sua parte.

Vejam ele aí embaixo, de cacete armado e pronto pra enrabar tudo quanto é idiota e tabacudo deste mundo cheio de gente ruim.

E fiquem de pregas preparadas os componentes de uma lista que está aqui comigo. Uma lista formada um monte de gente que dá expediente lá em Brasília, na Praça dos Três Poderes.

Além de vários cabras safados nas governanças estaduais e nas prefeituras de inúmeras cidades deste país.

Serão devidamente enrabados pelo moleque Bimba-de-Alavanca e ficarão todos de furicos afolosados.

O último da fila de enrabamento será o presidente eleito pelas urnas dos amigos, o bandidão conhecido por Lapa de Ladrão.

E, pra fechar a postagem com chave de ouro, peço ajuda ao meu querido amigo e conterrâneo de Palmares, o catimbozeiro Sikêra Júnior, uma das maiores audiências do Brasil, pra dar um descarrego da pesada nesta sexta-feira da gôta serena, da bobônica preta, do caralho-a-quatro, do priquito apimentado, do estopor calango, da bixiga lixa e da febre do rato.

Fala, Sikêra!!!

BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS

DEU NO JORNAL

SEMPRE SE SUPERANDO

Durante uma conversa com jornalistas em Brasília nesta quinta-feira, 12, Lula disse que “nunca antes neste país o presidente da República não teve onde morar”.

O petista referia-se às condições supostamente impróprias para habitação do Palácio do Alvorada e da Granja do Torno, residências a serviço do chefe do Executivo.

O primeiro estaria com muitos danos, em virtude da passagem da família Bolsonaro, o segundo teria uma série de benfeitorias a serem realizadas, por causa do ex-ministro da Economia Paulo Guedes, que ocupou o local por alguns meses, antes de sair de Brasília.

“Fernando Henrique me levou para ver os quartos e do jeito que ele saiu eu entrei, sem problema”, observou Lula. “Agora, estava tudo desarrumado, o sofá não tinha mais, o quarto não tinha cama. Não sei se eram coisas particulares do casal Bolsonaro, mas levaram tudo. O Palácio está como se não tivesse sido habitado.”

Adiante, Lula desabafa: “Estou cansado de ficar em hotel. Não quero morar como se fosse um clandestino”. O petista está hospedado numa suíte presidencial em um hotel de luxo no centro de Brasília desde o fim do ano passado, após o resultado das eleições.

* * *

Desconfio que o Ladrão Descondenado cagou estes tolôtes por ordem de Janjega…

Atenção: não é brincadeira ou invenção.

Podes crer, amizade!

Ele falou isto mesmo que está na nota aí de cima.

É matéria da revista Oeste.

DEU NO X

CARLITO LIMA - HISTÓRIAS DO VELHO CAPITA

FESTA DE SANTO AMARO DE PARIPUEIRA

Praia de Paripueira

Pablo Esteban nasceu em Cruz Alta, Rio Grande do Sul, criança bonita de chamar atenção, bebê rosado, lourinho de olhos verdes. Na juventude era cortejado pelo mulherio, as moças e coroas se apaixonavam ao conversar com aquele rapaz elegante, gentil e bonito.

Ao formar-se em engenharia química foi convidado para trabalhar numa indústria instalada em Maceió. Ele apaixonou-se pela cidade, nunca havia imaginado uma cor do mar tão bela, as praias, um paraíso cheio de coqueirais, ficou morando na bela terra do poeta Lêdo Ivo, de quem era fã e já havia lido seus livros. As jovens da cidade caíram em cima de Pablo. Além de bonito e educado, ele tinha um comportamento exemplar. Não era chegado às noitadas, nem às farras com garotas de programa comuns ao pessoal da terra. Era o genro que toda mãe deseja. Sua vida de solteiro não durou muito, apareceu Regina, uma bela morena de cabelos cacheados, lábios grossos e de uma simpatia contagiante. Ele rendeu-se aos encantos da moça e casou-se em numa festa de arromba, como quis Dona Mercedes, sua sogra.

Pablo em pouco tempo fez um pé de meia e construiu uma casa na belíssima praia de Paripueira. Casa grande, cinco quartos, nos fins de semana e nas férias levava seus dois filhos. Passava todo o verão se deleitando na confortável casa. Não perdia a alegre e tradicional Festa de Santo Amaro no início de janeiro, com muita música, bebida, folguedos e quermesse da Igreja.

Quando os filhos se tornaram adolescentes preferiam ficar em Maceió, onde havia boa agitação noturna. Era um desgosto para Pablo. Por conta disso ele transformou a casa numa pousada. Há alguns anos ele a administra em fim de semana. Às vezes Regina prefere ficar em Maceió, entretanto, Pablo não deixa de fiscalizar os serviços na pousada por Dona Cícera, a arrumadeira, e pelo jovem Gerson, administrador, porteiro, faz tudo da Pousada Cruz Alta.

Regina sempre foi ciumenta, mesmo sem Pablo dar motivos. As mulheres olham com admiração e excitação para seu lindo marido, às vezes se insinuando, afinal o cara é um tipão de coroa, porém, o comportamento dele é exemplar.

Pablo, de repente, ficou relaxado com os deveres conjugais junto à esposa. Só faziam amor quando Regina insistia, o que a deixou encucada. Até que, certo dia ela leu numa revista que o primeiro sintoma de um homem que está traindo é a frieza sexual com a esposa.

Regina procurou Audálio, detetive especializado, no Edifício Breda. Depois de um mês de investigação seguindo o suspeito, ele nada encontrou. Mostrou fotografias do marido no trabalho, nas ruas, na pousada, tomando banho de mar, sempre desacompanhado. Durante as noites que ela não o acompanhava, ele dormia sozinho em Paripueira. O experiente Audálio concluiu que o marido estava passando apenas por uma fase sem entusiasmo, embolsou o dinheiro combinado e entregou-lhe as fotos. Regina não ficou contente com as investigações. Ela sentia no corpo e no comportamento a mudança do marido.

No início de janeiro, Regina inventou que não podia acompanhar o marido à Festa de Santo Amaro em Paripueira, pediu desculpas por não ir. Ele disse que não havia problema e partiu feliz da vida para seu paraíso.

Regina percebeu essa alegria no ar. Deixou o maridão viajar. Ao anoitecer, sem avisar, partiu célere em busca de um flagrante do marido com alguma sirigaita. Eram sete da noite quando Regina entrou na pousada perguntando pelo esposo. Dona Cícera e o administrador, o jovem Gerson, disseram que estava no quarto assistindo televisão. Regina bateu à porta com força, Pablo custou a atender. Assim que abriu, a esposa entrou de repente perguntando quem estava com ele, queria conhecer a puta de seu marido. Pablo ficou assustado. Regina procurou no banheiro, armário, guarda-roupa, quando percebeu que ele estava sozinho, começou a chorar. Só parou quando foi consolada pelo paciente marido. Dormiram na pousada, Pablo nessa noite empenhou-se em suas obrigações conjugais.

No dia seguinte, Regina depois do almoço retornou à Maceió. Pegou suas coisas e partiu. Quando dirigia pela estrada, no meio do caminho, lembrou que havia deixado os óculos escuros que havia comprado na Alemanha. Retornou imediatamente. A porta do quarto não estava na chave, ao abrir, surpreendeu-lhe a cena chocante. Seu belíssimo marido estava abraçando o administrador Gerson, alisando seus cabelos, beijando seu rosto. Regina avançou que nem uma leoa deu uma tapa no marido, saiu correndo, tomou o carro retornando para sua casa.

Regina hoje, um ano depois, mudou seu modo de vida, não se sabe se por vingança ou por prazer. Quem quiser encontrá-la todo fim de semana está nas baladas de Maceió, dançando, bebendo, namorando.