DEU NO X

PEDRO MALTA - A HORA DA POESIA

O “ADEUS” DE TERESA – Castro Alves

A vez primeira que eu fitei Teresa,
Como as plantas que arrasta a correnteza,
A valsa nos levou nos giros seus…
E amamos juntos… E depois na sala
“Adeus” eu disse-lhe a tremer co’a fala…

E ela, corando, murmurou-me: “adeus.”

Uma noite… entreabriu-se um reposteiro…
E da alcova saía um cavaleiro
Inda beijando uma mulher sem véus…
Era eu… Era a pálida Teresa!
“Adeus” lhe disse conservando-a presa…

E ela entre beijos murmurou-me: “adeus!”

Passaram tempos… sec’los de delírio
Prazeres divinais… gozos do Empíreo…
…Mas um dia volvi aos lares meus.
Partindo eu disse — “Voltarei! … descansa! …”
Ela, chorando mais que uma criança,

Ela em soluços murmurou-me: “adeus!”

Quando voltei… era o palácio em festa! …
E a voz d’Ela e de um homem lá na orquestra
Preenchiam de amor o azul dos céus.
Entrei! … Ela me olhou branca… surpresa!
Foi a última vez que eu vi Teresa! …

E ela arquejando murmurou-me: “adeus!”

S. Paulo, 28 de agosto de 1868.

Antônio Frederico de Castro Alves, Bahia (1847-1871)

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DEU NO JORNAL

FRACASSO VERMÊIO

A comparação com Bolsonaro foi inevitável, durante a visita do “líder das pesquisas” a Pernambuco, estado onde nasceu.

Nem dirigentes do PT sabiam onde Lula se hospedou.

Como é recorrente, ele só topou ir a eventos controlados, em ambientes fechados, claque escolhida a dedo.

* * *

De fato, a visita do Ladrão-Mor aqui ao nosso estado – o estado que teve o azar de ser sua terra natal – foi um fracasso total.

Os jumentos mortadeleiros tiveram direito a ônibus municipais, pagos com dinheiro público, pra comparecerem ao evento.

Até o aliado de Lularápio, o governador de Pernambuco, o execrável Paulo Oião, foi vaiado pelo público presente.

Também tomou uma vaia no fucinho o candidato a governador Danilo Cabral, apoiado por Lula.

E isto dito, está dito tudo.

Num se precisa falar mais nada.

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