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FALA, BÁRBARA !

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JESUS DE RITINHA DE MIÚDO

AH, SE DEUS…

Por que eu não nasci flor
Pequena e delicada
De pétala fina e rosada
E de singular olor?
Se Deus fizesse o favor
De em flor me transformar
Quem sabe eu fosse ficar
Em tua orelha, bem presa,
Usando a tua beleza
Para a minha enfeitar.

Ah, se Deus…

E quem pudesse olhar
Eu por trás da tua orelha
Perceberia a parelha
Que só Deus pôde criar.
Talvez fosse divagar
A história que ali se dava
Eu de ti me aproveitava
Inalando o teu bom cheiro?
Ou tu vieste primeiro
E com prazer me cheiravas?

Ah, se Deus…

SEVERINO SOUTO - SE SOU SERTÃO

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RODRIGO CONSTANTINO

SIM, EU DESCONFIO DO TSE!

Parece que as nossas urnas eletrônicas produzidas décadas atrás foram transformadas em algo sacrossanto, em cláusula pétrea que sequer pode ser contestada. Estamos chegando ao ponto em que questionar sua lisura poderá ser crime. E pior: boa parte da imprensa tem feito esse papel só para ir contra Bolsonaro, passando pano para os absurdos do TSE e do STF.

Foi o caso do Estadão, cujo editorial desta quinta afirmou: “A sociedade precisa superar a falácia da ‘insegurança’ das urnas eletrônicas. O TSE já demonstrou que o processo eleitoral é limpo. O resto é desinformação ou má-fé”. É mesmo? Demonstrou a limpeza? Quando? Como? Falar em insegurança é falácia? Mesmo quando se sabe que um hacker invadiu o sistema e permaneceu por meses lá, e que em vez de tornar isso público, o TSE tentou abafar o caso e atirar no mensageiro? Mesmo quando se sabe que os tais logs foram apagados, para não ter rastro?

O editorial do jornal delega todo o poder ao TSE e parece confiar cegamente em sua palavra. Mesmo quando técnicos das Forças Armadas, a instituição que goza de mais prestígio popular no país, apresentam inúmeras sugestões para melhoria do sistema, a ala militante da mídia prefere rechaçar isso como “pressão bolsonarista”, e coloca o Exército Brasileiro entre os “arautos do caos”, expressão usada pelo próprio Estadão.

Eis sua conclusão: “Ademais, e sobretudo, é do TSE a palavra final sobre eleições no País. E a Corte já se pronunciou. Basta de dar trela aos arautos do caos. Só eles ganham com a confusão”. Oi? Então virou baderna pedir mais transparência no processo eleitoral? Desconfiar de um sistema opaco, centralizado e controlado por agentes políticos que fazem oposição aberta ao atual governo é propagar o caos? Rejeitar uma urna que só Butão e Bangladesh utilizam além do Brasil é querer confusão?

Flavio Gordon, em coluna na Gazeta do Povo, resumiu bem: “O teatro fica claro quando, após convidar as Forças Armadas, o TSE rejeita todas as recomendações feitas por uma equipe militar altamente especializada em questões de cibersegurança”. Ele acrescenta: “Hoje, não há maior ataque às instituições republicanas e ao Estado de Direito do que o comportamento arrogante, partidário e provinciano de nossas autoridades eleitorais”. Gordon está certo.

A postura daqueles responsáveis pelo nosso processo eleitoral só alimenta mais desconfiança. Não conseguem esconder seu viés político, seu desejo de derrubar o atual presidente, e todo esforço em calar quem tem dúvidas sobre a lisura das urnas só piora a situação. Enquanto eu for livre para tanto, não terei medo de dizer: sim, eu desconfio do nosso TSE!

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JOSÉ RAMOS - ENXUGANDOGELO

DEUS PÔS AS MÃOS NA TRANSPOSIÇÃO DO VELHO CHICO

Transposição do Velho Chico mudou a paisagem

Jovem turista hospedado no hotel cinco estrelas, escolhe uma mesa vazia próxima da piscina, e senta. Chama o Garçom, e diz:

– Me veja uma água Perrier!

Atencioso, o Garçom se curva para o jovem, e responde:

– Um momento apenas, senhor!

Diferente em tudo, de como e quando minha avó Raimunda ordenava:

– Meu fio, bote os cambitos no jumento e vá buscar um “camim” d´água, prumode eu lavá essas coisas que tão no girau!

E lá ia eu sem direito a resmungar, pois com certeza um pedaço de rapadura eu ganharia na volta e, na “boquinha da noite”, deitado com a cabeça na perna dela, eu ainda ganhava de bônus uns “cafunés”. Daqueles que a gente escuta o dedo estalar.

Distante daquela cena doméstica, tudo era desolador. Milho e feijão semeados que não nasceram. Manivas de mandioca ressecadas e nem mesmo a maliça (erva daninha espinhosa e sensível) crescera.

Na capital, os políticos diziam que faziam tudo para melhorar aquela situação. Como? Rezariam para São José ou enviariam carta para São Pedro, pedindo chuva?

Só chuva resolveria a situação. Melhor dizendo: só água melhoraria aquela situação que a seca transformara os roçados em cenas tristes e cheias de carcaças de animais mortos de sede.

A seca dizimou muitas gerações nordestinas

Toda noite, o rádio anunciava na Voz do Brasil, que era calamitosa a situação do sertão da Paraíba, Pernambuco e Piauí. Os municípios cearenses de Icó e Barro perdera parte da sua população. A fuga para escapar da seca era diária e constante.

Cena comum, era olhar as estradas repletas de pessoas carregando pertences em fuga. Dormindo ao relento, pedindo socorro nas igrejas e até acampando sob as árvores que encontravam pelas estradas em busca de nada.

Na realidade, procuravam a esperança. E quem espera, um dia alcança. Mas, ninguém conseguia ficar parado. Era o flagelo total.

Crianças caminhavam léguas transportando água

Havia a desconfiança de que alguém ganhava com aquilo. Chamavam de “a indústria da seca”. Começaram a aparecer os caminhões-pipas. A indústria e a comercialização de cisternas e o transporte d´água em maior quantidade. Era a confirmação de que alguém estava ganhando com a seca.

Era chegada a hora de acreditar nos videntes. Um dia alguém dissera que, não demoraria muito, o sertão viraria mar.

Só um Messias para tanger o bezerro de ouro, acalmar o povo faminto e levar esperança de que, “a mão de Deus seria colocada para aplacar aquela penosa e secular situação.

Eis, finalmente, que Deus usou suas mãos e conduziu o Messias.

A água da transposição está garantindo a boa agricultura

O milagre seria chamado de “transposição”. A “transposição” do Rio São Francisco, outrora imaginada por Dom Pedro, relembrada pelo então ministro Andreazza e, sejamos honestos, iniciada durante os governos petistas. Com inúmeras falhas que não puderam ser corrigidas por conta do superfaturamento, a obra foi aos poucos sendo abandonada. O povo perdera sua importância – e suas vidas também.

Eis que, no dia 1 de janeiro de 2019, Jair MESSIAS Bolsonaro assume a Presidência da República e começa montar sua equipe técnica de trabalho. Tarcísio Freitas, o nome do anjo que, demonstrando competência e seguindo sempre a orientação divina, inicia a obra da transposição salvadora.

Horas, dias, meses e os primeiros trechos começaram a ser inaugurados. A água salvadora estava chegando e se misturavam com as lágrimas de alegria, que por anos foram de lamentos e tristeza pelas vidas perdidas.

Os campos e serras, antes vermelhos pelo barro ou cinzento pela seca, como uma pintura de Vincent van Gogh, em milagre, ficaram verdes. Verdes e produtivos como nunca haviam sido.

Acabaram as fugas. As famílias se fixaram nas suas glebas e recomeçaram na construção das suas vidas e se vangloriando da produção de alimentos para si e para o mundo.

Graças à transposição.

Petrolina desenvolve cultura da uva e do vinho gerando empregos

O solo, antes ressequido, agora é verdejante. O interior nordestino que já recebe a água da transposição, já não é mais o “polo da seca”. Ali, agora, há trabalho. Há vida. Há produção e há uma dose enorme de felicidade.

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