Falta apenas 1 dia para o nosso evento online que promete ser histórico.
Faremos o lançamento de um projeto que será fundamental para a formação de uma direita preparada para enfrentar as mentiras da esquerda e capaz de abrir os olhos das pessoas à sua volta.
Iniciaremos às 17h e vocês receberão o link de acesso por aqui, Telegram e no seus e-mails, então fiquem atentos.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo IBGE, revelou que o Estado de Santa Catarina, governada por políticos conservadores, apresenta 4,5% de pessoas sem trabalho, o que, tecnicamente significa o pleno emprego.
Enquanto Estados governados pela esquerda, como o PT na Bahia (17,6%) e o PSB em Pernambuco (17%) registram os piores índices de desemprego.
Santa Catarina tem o maior percentual de trabalhadores com carteira assinada no setor privado: 88,2%.
Maranhão (PCdoB), o menor: 47,3%.
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Este Editor nada tem a declarar sobre estes números.
Os números da banda direita e os números da banda esquerda.
Deixo esta tarefa a carga dos competentes leitores fubânicos, grandes analistas das acontecências deste nosso querido Brasil.
Este colunista entrevistando Evandro de Castro Lima
Aos 30 anos eu estava no auge do entusiasmo jornalístico. Como repórter do setor social do Diário de Pernambuco e Assessor de Imprensa do Clube Internacional do Recife sempre me colocava por perto dos acontecimentos.
Evandro de Castro Lima e Clóvis Bornay eram os astros fora de qualquer concurso de fantasias, notadamente nas festas denominadas “Bal Masquê” do Internacional. Mas só desfilavam como convidados.
Entrevistei ambos. Entre um e outro havia uma grande diferença de comportamentos, que de imediato não percebi.
Num desses momentos um deles já caracterizado para se apresentar na passarela e sob assédio de muitos colegas da Imprensa, se mantinha calmo, accessível a mais de um repórter e demonstrava ser muito culto. Notava-se por suas respostas, sempre cordiais.
O outro, Clóvis Bornay, ainda no camarim, com vestes normais, sendo maquiado. Notava-se que desejava ser o astro da noite. Não permitiu fotos, solicitando que o fizéssemos na passarela quando estivesse fantasiado.
E qual é sua fantasia? Indagou o repórter da TV Jornal do Commercio.
– Ah, meu filho, isso é segredo! Eu serei o último desfilante porque sou “hors concours”. Aí você verá.
– O senhor exerce alguma profissão além de estilista e desfilante?
– Ah, meu jovem nem queira saber. Bote ai que sou museólogo! E tá bom viu! Chega!…
Evandro, se expandiu muito mais. Disse-me que era baiano mas morava no Rio de Janeiro. Antes de dedicar-se ao carnaval, fez parte do corpo de baile do Teatro Colón de Buenos Aires.
Iniciou nos concursos de fantasia em 1956, ainda em Salvador e completou 25 anos de carreira nas passarelas, durante um desfile monumental no Rio.
Além de figurinista, era formado em Direito e exercia em paralelo a profissão de estilista. Criava suas próprias fantasias. Ingressara nos desfiles carnavalescos somente em 1956.
Foi estimulado por suas clientes a concorrer nos desfiles de fantasias, já que obtivera tanto sucesso nos traços da alta costura quanto nas defesas jurídicas.
O outro, Clóvis Bornay, sob muita insistência e ao saber que o colega dedicou bom tempo aos repórteres, no Internacional, resolveu “soltar a franga”:
– Sou “hors concours”; ou seja, desfilo por desfilar, mas não concorro. Sou especialista em vários assuntos, trabalho muito porque sou museólogo e só saio do Rio de Janeiro se for a convite e se tiver tempo.
A ambos o Brasil deve muito porque os desfiles de fantasias do Copacabana Palace se projetaram sobremodo pela presença de Evandro.
Ele venceu a disputa no Theatro Municipal do Rio de Janeiro por 21 vezes.
Clóvis Bornay e Evandro de Castro Lima
Após seu falecimento recebeu as honras de ser patrono da Cadeira nº 16, da Academia Brasileira da Moda, ocupada pela primeira vez por Rosa Magalhães. Encontra-se, também, inserido no Memorial da Fama, do Brasil.
Finalizando uma outra entrevista a qual se realizou já nos bastidores do palco do Sport, nos contou um fato interessante:
Em 1960, ao receber o Primeiro Prêmio no concurso do Copacabana Palace, com a fantasia: “Estátua Barroca”, recusou-se delicadamente a prestar declarações à Imprensa, apontando com o dedo a impossibilidade de respostar, e por intermédio de um auxiliar ouviu-se:
– Ele está dizendo, através do gesto, que estátua não fala!