Novo hit! pic.twitter.com/PYiEbtVrJM
— Sikêra Júnior (@sikerajr) May 11, 2022

Prezado Berto,
Saudações Fubânicas, Salve! Salve-se quem Puder!
Uma dose de história
Quem chegou na Bolsa quando tudo era mato, lembra muito bem o que foi o dia 18 de maio de 2017
Para quem não passou por esse dia fatídico, na tarde do dia anterior havia vazado um áudio do controlador e empresário do Grupo JBF, Joesley Bosticler, conversando com o então presidente Michel Teme Xolinha.
Na gravação, Teme Xolinha aparentava dar aval para Joesley Bosticler comprar o silêncio do ex-deputado “Língua de Jambú” Eduardo Coonha Polodoro, que estava preso por desdobramentos da “Leva Jeito”.
A conversa fazia parte de uma delação premiada fechada entre o empresário e a Procuradora Geral da República Miss Chupicleide, que acabou minando as possibilidades de aprovação da Reforma da Previdência e fez o Ibovespa, o índice que acompanha as principais ações da Bolsa do Brasil, derreter mais de 10% durante o dia. No centro do escândalo, as ações da JBF caíram 9,6% no pregão.
Como o mercado gosta de dar apelidos (e nomes em inglês) para acontecimentos marcantes, esse dia ficou conhecido como Joesley Day.
Pergunte para um investidor mais antigo e ele saberá te dizer o que estava fazendo no dia 18 de maio de 2017.
Participação Especial dos ilustres personagens: Chupicleide, Polodoro, Bosticler e Xolinha data venia, nomes que “gozam” da mais alta e ilibada reputação.
Meus queridos,
Ontem a multidão se reuniu em Maringá no Paraná pra receber o Mito.
Uma motociata gigantesca
Não tem pra ninguém.
Vai ser no primeiro turno galera!!!!!!!!!!!!!
Nós do gado vamos fazer muita raiva para esta cambada de jumentos.
KKKKKK
Gigantesca Motociata hoje em Maringá/PR. Vai ser no 1° turno. pic.twitter.com/XtN9LrCsDb
— Patriotas (@PATRlOTAS) May 12, 2022
Já disse antes e repito: a esquerda precisa da amnésia popular para sobreviver. O esquerdismo seduz gente desatenta, sem boa memória. O truque da esquerda é viver de narrativa em narrativa, sem qualquer compromisso com a realidade, com os fatos, sem um pingo de honestidade intelectual para admitir seus erros no passado recente.
A CPI da Covid foi uma prova disso. A oposição lulista, que montou ali seu palanque eleitoral e foi tratada pela mídia militante como gente séria e imparcial, puxava da cartola uma narrativa atrás da outra. Tentaram colocar a pecha de anticiência no governo, mas novos estudos mostraram a ineficácia dos lockdowns pregados por esses radicais autoritários. Tentaram colar a imagem de corrupção, mas foi em vão, enquanto o Covidão, abafado pela CPI circense, levou a mais operações policiais no Nordeste. E tentaram vender a ideia de negligência criminosa dos gestores, mas era tudo falácia:
Cada discurso eleitoreiro produzido por figuras como Renan Calheiros, Omar Aziz e Randolfe Rodrigues, todos hoje assumidamente aliados de Lula, foi por água abaixo com o tempo. Não obstante, não há qualquer constrangimento, qualquer tentativa séria de travar um debate construtivo. A esquerda vive disso: pura demagogia.
Tanto que hoje deputadas “sérias” e “moderadas” como Tabata Amaral responsabilizam o governo federal pelo aumento do analfabetismo e a queda do salário mínimo, como se nem tivesse acontecido uma pandemia, ou ainda pior, uma reação insana a essa pandemia que foi defendida justamente por essa turma esquerdista, e condenada por Bolsonaro.
A esquerda é mesmo muito cara de pau. Acusam os outros do que são e fazem. É o caso do lance da campanha antecipada. Lula pede abertamente voto, assim como a decadente cantora Daniela Mercury, que tinha milhares e milhares de motivos para estar naquele palanque, e nada acontece. Mas acusam Bolsonaro de fazer campanha antecipada por andar de moto com apoiadores, algo que ele tem feito desde o começo do seu governo!
Para ser um típico esquerdista, repito, é preciso abandonar qualquer resquício de memória e de honestidade intelectual. É só assim que alguém pode, por exemplo, cair na ladainha ridícula de um Lula de “centro”. O esforço de colocar Alckmin ao lado serve justamente para esse intuito enganador, mas não tem tido sucesso. Se Alckmin é que passa a cantar o hino comunista, então o truque já falhou na largada. Tanto que o PT não conseguiu enganar nem o Estadão tucano, cujo editorial de hoje rechaça a narrativa do Lula centrista:
A campanha de Luiz Inácio Lula da Silva está estruturada em dois eixos retóricos: a ideia de que sob os governos petistas os brasileiros eram felizes e não sabiam e a de que Lula se move rumo ao centro para construir uma frente ampla apta a “salvar a democracia”. […] Por décadas o lulopetismo foi o maior responsável por excitar a atmosfera do “nós” contra “eles” que asfixiou o pluralismo democrático e criou as condições para que Jair Bolsonaro alavancasse seu projeto de poder. […] A história do PT sempre foi a tentativa de desmoralizar a direita como “inimiga do povo” e de submeter a esquerda ao seu projeto de poder. Não há nada que permita duvidar de que essa atitude se mantém. […] Lula foi à feira e encontrou um “chuchu” barato para enganar os incautos. Alckmin, outrora adepto da cartilha liberal, agora aplaude até a Internacional Socialista. Mas quantos passos Lula deu rumo às ideias centristas supostamente representadas por Alckmin, como a responsabilidade fiscal ou a abertura de mercado? Nenhum. Prova disso é que, além dos partidos de sempre, como PCdoB, PSOL e PSB, nenhuma outra legenda ou líder de centro aderiu à sua “frente ampla”. Todos os esforços marqueteiros para mesclar o verde e amarelo ao vermelho ou ocultar o histórico de atentados do PT à economia e à democracia não disfarçarão o fato de que a tal “frente ampla” nada mais é que o velho bloco do “eu sozinho” de Lula.
Até que quando o Estadão deixa sua obsessão antibolsonarista de lado por um segundo consegue produzir algo decente. É preciso ser muito trouxa para acreditar no Lula moderado. Até porque o próprio ex-presidiário tem feito as ameaças abertamente, quando fala fora do script, deixando transparecer sua real essência autoritária e radical. É mais uma narrativa falsa da esquerda que não sobrevive ao teste do tempo. Uma a uma, as narrativas esquerdistas vão desabando, seja para demonizar o governo atual, seja para apagar o passado petista…