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GUILHERME FIUZA

NÃO OLHE AGORA

Manifestações no dia 1º de Maio pró-Lula (à esq.) e pró-Bolsonaro (à dir.)

O Primeiro de Maio mostrou que o Brasil está dividido: de um lado, o povo; do outro, as manchetes. Dito isso, é preciso admitir: o transformismo jornalístico está chegando à perfeição. Ele não depende mais da realidade.

Isso sim é autonomia. Isso sim é liberdade. Isso sim é modernidade. Um jornalismo que não precisa de fatos é insuperável. Enquanto a velha escola obrigava o noticiário a carregar aquela âncora pesada de gentes, lugares, causas e consequências, as novas tecnologias substituíram isso tudo por um sutil espasmo digital. Com essa combinação avançada de leveza e inteligência dá até para fazer as manchetes na véspera dos acontecimentos.

É ou não é uma revolução?

Assim ficamos sabendo pelo noticiário que o Brasil está dividido entre Bolsonaro e Lula. O Dia do Trabalhador foi marcado por manifestações em todo o país – as de apoio ao presidente e as de apoio ao principal candidato de oposição. Se você apoia Lula, o descondenado, e não foi à rua porque – sei lá por quê, tinha dentista, o Uber cancelou, pegou no sono vendo uma série… Enfim, se você não pôde manifestar o seu fervor cívico em favor daquele homem bom e honesto, você foi recompensado pelas manchetes.

Apesar de você – quer dizer, apesar daquele impedimento de última hora que estragou seus planos de gritar a céu aberto pela volta de Lula -, correu tudo bem. Estava lá no noticiário que, mesmo com a sua ausência, o pessoal fez bonito na exaltação ao bom ladrão – ou melhor, para não dar trabalho à milícia checadora: ex-ladrão. Que alegria percorrer as manchetes e constatar que o cidadão consciente devotado ao office boy da Odebrecht não teve os mesmos imprevistos que você – e tomou as ruas fazendo frente aos robôs verde-amarelos.

É bem verdade que alguns dos que saíram para se manifestar em apoio a Lula tiveram uma sensação de vazio. Mas se recuperaram imediatamente desse sentimento desagradável ao voltarem para casa e mergulharem no noticiário: Brasil dividido! Ufa. Às vezes os nossos olhos nos traem. É normal. As lágrimas de emoção num comício da CUT embotam a visão e podem mesmo dificultar a percepção da multidão colossal que foi às ruas no Primeiro de Maio pedir a devolução da chave do cofre ao Lula. Nada como meia dúzia de manchetes para te contar o que você não viu. Nem você, nem ninguém.

Esse negócio de ver para crer já era. O olhar humano é superestimado. Para que gastar tempo e perna se você pode obter a mesmíssima sensação de forma muito mais cômoda, segura e limpa? Não faz sentido.

O fato é que fora das telinhas luminosas a verdade se tornou algo muito relativo. Tenha cuidado com o que os seus olhos veem e os seus ouvidos ouvem. Eles são traiçoeiros. Nunca acredite neles sem consultar no seu iPhone alguma dessas agências modernas que combatem a desinformação. Não deixe seus olhos desinformarem você. Não deixe seus ouvidos te enganarem com fake news. Liberte-se dos seus sentidos naturais – eles são primitivos, como aquela multidão de verde e amarelo que tomou as ruas no Primeiro de Maio.

Se os seus olhos te disserem que foram manifestações caudalosas, pacíficas e livres de cabrestos, feche-os sumariamente, como um João Doria fechando São Paulo. Só reabra diante da manchete com o senador Rodrigo Pacheco declarando que foram atos antidemocráticos.

E se a sua boca, num descuido, gritar por liberdade, peça imediatamente ao STF uma mordaça. A sua boca é um risco para a segurança do processo eleitoral e ameaça a democracia.

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CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

ARAEL COSTA – JOÃO PESSOA-PB

Boa tarde, caro Berto

Como estamos nos aproximando de um final de semana que promete ser bastante chuvoso (pelo menos por aqui, na velha Paraíba de guerra), e, consequentemente, com queda temperatura, acredito que a Chupicleide vai necessitar de um reforço de sua verba de esbórnia.

Notadamente a parte destinada ao conhaque de São João da Barra, que ingerido com algumas cocadas de maracujá, a ajudarão a suportar as inclemências do tempo.

Talvez dê, até, para uma tripa de porco assada.

Respeitosamente, o súdito Arael

R. Meu caro, a nossa secretária de redação, a insaciável Chupicleide, está aqui relinchando de alegria com a sua generosa doação, que já está na conta desta gazeta escrota.

Ela também adorou a sua sugestão de encher o rabo com o tradicional Conhaque de Alcatrão de São João da Barra.

Hoje essa sujeitinha vai se esbaldar até acabar o estoque do Bar dos Três Cacetes.

Só vai sair de lá bebinha!!!

Gratíssimo pela força, meu caro.

A generosidade de vocês é muito importante para mantermos esse jornaleco avuando pelos ares.

Chupicleide está mandando um xêro e uma música pra você ouvir.

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PEDRO MALTA - REPENTES, MOTES E GLOSAS

UM MOTE BEM GLOSADO E UM FOLHETO DE ABC

Adalberto Pereira glosando o mote:

Acordei para ver a madrugada
Abraçar com carinho o novo dia.

Fui dormir com meu coração contente
Por um dia cheio de felicidade;
Sem rancor, sem angústia e sem maldade,
Consegui ter um sono diferente,
Esquecendo as tristezas que na gente
Faz morada pra tirar nossa alegria.
Tive um sonho parecendo fantasia.
Pra fugir dessa noite agitada,
Acordei para ver a madrugada
Receber com carinho o novo dia.

No jardim, vi os belos beija-flores
Misturados com ousados bem-te-vis;
Bons exemplos de uma vida mais feliz.
Passarinhos misturando suas cores;
Para eles não existem dissabores.
Seus cantares nos transmitem alegria
Em perfeitas e sonoras melodias.
Num sussurro sutil da minha amada,
Acordei para ver a madrugada
Receber com carinho o novo dia.

A cidade trabalhava normalmente,
Pra buscar o progresso desejado.
Na floresta, o barulho do machado,
Maltratava nossa mata inocente.
Quem espera um futuro mais decente,
Com certeza não terá tanta alegria.
Maltratar inocente é covardia
Dessa gente de moral atrofiada.
Acordei para ver a madrugada
Receber com carinho o novo dia.

As estrelas enfeitavam o infinito
E a lua se escondia no horizonte;
A manhã com seu jeito elegante
Alegrava cada coração aflito.
Tudo isso vem de Deus e é bonito
Mais parece uma orquestra em harmonia,
Deleitando com sonora melodia
Os ouvidos da plateia apaixonada.
Acordei para ver a madrugada
Receber com carinho o novo dia.

Anoitece e um sonoro violão
Acompanha o cantar do seresteiro,
A donzela abandona o travesseiro
Pra fugir da terrível solidão.
Da janela sob a luz do lampião
Ela sente o sabor da melodia;
E naquele sentimento de alegria
Não esconde que está apaixonada.
Acordei para ver a madrugada
Receber com carinho o novo dia.

Contemplando a beleza do oceano
Vi as ondas com seu barulho feroz.
Eu achei que aquela era a voz
Vinda de um animal serrano.
Descobri como Deus é soberano
E perfeita a sua sabedoria.
A beleza do infinito eu sentia,
Quando a face pelo vento era tocada.
Acordei para ver a madrugada
Receber com carinho o novo dia.

Sorridente deixei meu leito quente
Pra sentir o sabor da natureza.
No jardim descobri toda beleza
Pra mudar o vazio que há na gente.
É aí que o nosso corpo sente
O valor de estar em alegria.
Mas é bom ter em nossa companhia
A presença de uma pessoa amada.
Acordei para ver a madrugada
Receber com carinho o novo dia.

* * *

ABC DO CASAMENTO – Antonio Sena Alencar

A – Amor é um sentimento
Que nasce no coração
E quando um casal o tem
Com firmeza e devoção
Não existe falsidade
Que fira a fidelidade
De sua doce união.

B – Bela e bacana é a vida
De um casal que se ama,
Porque em qualquer evento
Nenhum do outro reclama;
E de maneira geral
Na vivência conjugal
Não há lugar para trama.

C – Casamento eclesiástico
Ou civil é cerimônia
Que deve ser respeitada
Por qualquer pessoa idônea,
Mas no foro conjugal
O que mais pesa afinal
É um casal de vergonha.

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J.R. GUZZO

OS INIMIGOS DA PALAVRA LIVRE

O ministro Alexandre de Moraes, numa de suas últimas encíclicas sobre as eleições e sobre as obrigações dos eleitores perante o Supremo Tribunal Federal e seu braço eleitoral, o TSE, informou ao país que “o grande problema” das eleições de outubro próximo é “a desinformação”. Até uma criança com 10 anos de idade sabe que não é nada disso. O grande problema das próximas eleições presidenciais, para o ministro Moraes e para os integrantes da frente partidária onde ele opera, é o presidente Jair Bolsonaro. Mas como é que um ministro do Supremo poderia dizer uma coisa dessas, não é mesmo? A solução, para ele e para quem pensa conforme o seu evangelho, é excomungar a “desinformação”. Não existe palavra mais na moda na política brasileira, hoje em dia, do que “desinformação”. Ela serve a um duplo propósito. É um traço de união, ou palavra de ordem para a campanha, entre os adversários da candidatura do presidente da República. É, também, o pé de cabra mais utilizado para se arrombar a porta que protege a liberdade de expressão – na verdade, o grande inimigo que o STF, a oposição e a esquerda em geral têm no Brasil atual. É isso, a liberdade de expressão, que eles querem eliminar – tanto quanto Jair Bolsonaro.

“Desinformação” é mais um desses crimes não previstos no Código Penal Brasileiro que o STF inventou para justificar inquéritos de perseguição política, fazer oposição ao governo e intervir no processo eleitoral. Para resumir a ópera: trata-se de um carimbo destinado a proibir, ou a tentar proibir, a circulação em público de afirmações que contrariam o pensamento, os desejos ou os interesses políticos da esquerda. É a mais nova forma de censura que existe na praça – uma censura que se aplica não através de um departamento da polícia, como se faz nas ditaduras, mas sob o disfarce legal de decisões judiciárias. Dizer isso ou aquilo, ou mostrar essa ou aquela imagem, vai “desinformar” as pessoas – e como as pessoas, coitadas, são incapazes de decidir por conta própria o que é falso e o que é verdadeiro, “a justiça” precisa impedir que tais coisas sejam ditas ou mostradas. É o combate às “fake news”, certo? Não se fala de outra coisa neste país. “Notícia falsa” é tudo aquilo que o STF, a “oposição” e o grosso da mídia não querem que seja publicado. Que tal, então, impedir a publicação pela força do Estado? É só massagear as leis o suficiente; saem daí, como mostra o Supremo, doutrinas jurídicas completas para se impedir que os cidadãos falem o que queiram falar.

A ideia da “desinformação” é neste momento a ferramenta de preferência do STF para a intervenção no processo eleitoral. É através dela, e em nome da necessidade de combatê-la, que se pretende bloquear ou dificultar o acesso de Bolsonaro às redes sociais, supostamente o seu grande instrumento de comunicação com as massas – já que a mídia tradicional, onde satanás em pessoa é considerado melhor do que ele, trata o chefe da nação como o inimigo público número 1 do Brasil. (De qualquer forma, é duvidoso que essa mídia consiga se comunicar com algum tipo de massa.) É isso que preocupa o ministro Moraes – “as redes”, que ele trata como um monstro desenvolvido no laboratório do doutor Frankenstein, cheias de “algoritmos”, “disparos” e outras coisas que a população não entende, mas que o STF vai “pegar” uma hora dessas. (Moraes disse que o seu inquérito já está chegando lá, depois de três anos e tanto.) É nesta vibe, por sinal, que o ministro frequentemente revela o que realmente o incomoda na história toda. Ele acabou dizendo, na última bula da sua catequese eleitoral, que o “grande problema” que vê nas eleições de 2022 esteve presente nas eleições de 2018. Ou seja: o resultado da última eleição para presidente da República foi “um problema”. Como assim? A decisão do eleitorado, então, foi “um problema”? Que problema? Eleições limpas (e o STF faz questão fechada de dizer que o processo eleitoral brasileiro é o mais limpo do planeta) têm um único resultado possível: a vitória do candidato escolhido pela maioria absoluta dos eleitores que foram votar. O que Moraes está de fato dizendo é que em 2018 o povo brasileiro errou – e que ele vai cuidar para que não erre de novo em 2022.

As eleições presidenciais, porém, são apenas uma parte da questão; as coisas até que não estariam tão mal, aqui e no mundo, se tudo se resumisse à escolha do próximo presidente do Brasil. O diabo é que elas vão muito além disso. O que está sob ameaça, realmente, é a liberdade de palavra – um direito natural e evidente por si mesmo do ser humano, como os direitos à vida, à religião ou à busca da felicidade pessoal, e, como todos eles, não sujeito a controles legais que possam diminuir o seu exercício. Não existe, na prática, a possibilidade de “aperfeiçoar” o direito à livre expressão através de leis. Todas as vezes em que se tenta isso, ou quando dizem que estão querendo isso, a liberdade fica menor. O Estado, nesses casos, ganha a possibilidade de decretar o que pode ser dito pelo cidadão – e, automaticamente, o que não pode. O STF e todos os que caminham com ele na “necessidade de impedir a desinformação” estão, na verdade, dizendo o seguinte: “Há coisas que você não pode falar”. A sociedade, neste modo de ver a vida, tem de ser protegida contra as palavras que possam gerar efeitos negativos. O ministro Moraes, a esse exato propósito, costuma citar um exemplo que ele considera imbatível: “Não é possível usar a liberdade de expressão para defender o Ato Institucional n° 5”, diz ele. Pois é aí mesmo que está o centro de tudo. E por que não seria possível? Há muita gente que é plenamente a favor do AI-5, que no Brasil foi usado como um instrumento ditatorial durante o regime militar. Muitos oficiais das Forças Armadas, por exemplo, e não só eles, acham que o AI-5 foi ótimo. É uma ideia como outra qualquer. Você acha o AI-5 um horror? Muito simples: use a sua liberdade de expressão para falar o que quiser contra ele – ou contra tudo aquilo que você condene, ou não aprove, ou simplesmente não queira. O caso começa e acaba aí. Palavra se combate com palavra; o exercício de um direito é equilibrado com o exercício de outro.

Moraes, nessa questão, representa o consenso dos ministros do atual STF brasileiro: são todos contra a livre expressão, exatamente ao mesmo tempo em que dizem ser os seus grandes defensores. Neste momento, em particular, eles se empenham numa espécie de rodízio para combater a liberdade de palavra – frequentemente com argumentos de escola primária. O presidente do tribunal, Luiz Fux, é um exemplo. Ele veio há pouco, de novo, com aquela história de que ninguém tem o direito de usar a livre expressão para gritar “fogo” no cinema, quando não há incêndio nenhum. E que raio isso tem a ver com liberdade de expressão? É um problema de ordem pública – quem faz um negócio desses tem de ser detido na sua ação de espalhar o pânico, e punido por colocar em risco a segurança dos outros. O mau uso da liberdade, como sabe qualquer advogado de porta de cadeia, é claramente previsto e combatido em lei. Como acontece com a lenda do cinema, o cidadão também não pode cometer calúnia, injúria e difamação; são crimes, sujeitos pelo Código Penal a prisão e multa. Da mesma forma, os prejuízos, materiais ou morais, que alguém causa a outra pessoa através das suas palavras estão sujeitos a ações cíveis de indenização ou à retratação pública. É proibido por lei, igualmente, fazer propaganda do nazismo; quem faz isso pode pegar até cinco anos de reclusão. É bem simples, em suma. Não é pelo fato de alguém dizer uma mentira, ou pregar em favor do mal, que se vai proibir os demais de falarem livremente; todos podem falar, e todos devem assumir as consequências legais por aquilo que falam. Não é pelo erro no exercício de um direito que se deve restringir a aplicação desse direito. Não é porque há acidentes de trânsito que se vai limitar a venda de carros. O que se faz é exigir habilitação de quem guia – e punir quem guia mal. É o mesmo com qualquer direito. Por que a liberdade de palavra deveria ser uma exceção?

Na verdade, quem quer restringir a livre expressão está assumindo uma atitude política. Isso fica perfeitamente claro quando se vê o que os militantes do controle da opinião e da informação estão dizendo por aí. “A liberdade de expressão é uma obsessão do homem branco”, acaba de afirmar, com toda a seriedade, um artigo da revista Time. “O direito de dizer o que você pensa sem ser preso não é igual ao direito de transmitir desinformação para milhares de pessoas” – eis ela aí de novo, a “desinformação”. Na mesma viagem, critica-se amargamente o empresário Elon Musk, que comprou o Twitter e se propõe a deixar que os usuários se expressem ali sem censura; disseram, entre outras acusações, que Musk deveria aplicar o dinheiro que gastou com o Twitter na “solução do problema da fome no mundo”. Por que ele? Por que não os outros, que estão gastando outros bilhões na compra de outros negócios? É esclarecedor, a propósito, o que diz um dos mais destacados pregadores mundiais da repressão nominalmente bem-intencionada à liberdade de palavra, o professor norte-americano Owen Fiss, da Universidade de Yale. “Nós precisamos às vezes considerar necessária a restrição da palavra de alguns elementos em nossa sociedade para realçar a voz relativa de outros”, diz ele. A ideia geral, aí, é que “as minorias” não têm a mesma liberdade de expressão desfrutada por aqueles que dispõem de meios materiais para manifestar suas opiniões. Para corrigir isso, na opinião de Fiss, o Estado deve restringir a liberdade de quem pode se expressar e entregar para os menos favorecidos aquele tanto que se tirou dos mais privilegiados. Eis aí o ponto de chegada para toda essa conversa: conferir a uma repartição pública o poder de escolher o que pode ser dito, e quem pode dizer o quê.

O ministro Luís Roberto Barroso é um admirador das ideias do professor Fiss. “Há um limite em que a liberdade de expressão se transforma em risco para a integridade das pessoas e das instituições”, disse ele há pouco, num seminário de que ambos participaram em São Paulo. Barroso não esclareceu em que circunstâncias, exatamente, esse risco se manifesta. Disse, como lema geral, que “ninguém é dono da verdade” e que as pessoas precisam aprender a conviver com opiniões diferentes das suas. Se é assim mesmo, porque o STF não reconhece, na prática das suas decisões, que cada brasileiro tem o direito à sua própria palavra e é responsável por ela?

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CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

MAURÍCIO ASSUERO – RECIFE-PE

Prezado Editodos,

hoje o Cabaré do Berto vai receber o escritor sergipano Antônio Saracura que iniciou sua história plantando sementes na terra para depois plantá-las na literatura.

O cabra aposentou a enxada para se tornar jornalista, analista de sistemas, economista, passando por empresas como Rhodia, Petrobras, Telebras, mas danou-se a publicar romances e nessa linha vieram Os Tabaréus do Sítio Saracura, Meninos que não queriam ser Padres, Minha Querida Aracaju Aflita, Tambores da da Terra Vermelha (livro de contos), Os curadores de cobra e gente (cordel) e Pássaros do Entardecer…. cabra bom da peste.

Até hoje o único Saracura que eu conhecia era o João Saracura da música Abrigo de Vagabundo do grande Adoniran Barbosa. Então, esse será o segundo…

Por favor, divulgue no jornal mais lido da Terra que esse encontro será das 19h30 às 20h30.

Para participar, basta clicar aqui.

Abraços

R. O recado está dado, nobre gerente cabarezeiro.

Teremos hoje mais uma sexta-feira movimentada e rica de literatura, conversas e encantos.

Será uma grande alegria conhecermos o talentoso escritor sergipano Antônio Saracura.

Às sete e meia da noite de hoje estaremos todos lá!