DEU NO X

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DALINHA CATUNDA - EU ACHO É POUCO!

A CAVEIRA E A CAMBAXIRRA

Fotos deste colunista

Garanto faz muito tempo
Que o boi malhado morreu,
Era um animal bonito!
Mas a desdita o venceu.
E foi só falta de sorte,
Recordo bem essa morte,
Uma serpente o mordeu.

Lá no alpendre do meu rancho,
Na coluna de madeira,
Só para recordação,
Penduramos a caveira.
Hoje é lar de passarinho,
Cambaxirra fez seu ninho,
Ave engenhosa e Matreira.

Andei vendo um movimento,
Na caveira pendurada,
Cheguei perto para ver,
E fiquei admirada!
A ave saiu voando,
Eu fiquei de longe olhando,
A cambaxirra assustada.

Logo, logo descobri
Que havia ali um casal.
Os dois muito parecidos,
Levando material,
Para o ninho reforçar,
E os ovinhos abrigar,
De maneira especial.

Não tem chuva, não tem vento,
Para o ninho derrubar.
A escolha foi divina,
Eu posso até apostar!
Tem ciência e tem beleza,
As tramas da natureza,
Engenho a nos encantar.

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

SPOCK LEE – NEW CASTLE, DELAWARE – USA

Bom Dia, Caríssimo Luiz Berto,

Notícia do Dia – Fique em Casa!!!

A deputada (não seria vereadora?) Talíria Petrone (PSOL) acaba de informar (06/10/21), no plenário da Câmara Municipal de Belém, que o seu correligionário e prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, foi internado com Covid nesta quarta-feira (6).

Segundo ela, o prefeito, que tem 64 anos e havia sido vacinado (sério?!), está bem, mas o quadro requer cuidados.

Clique aqui e veja a fonte (uiii)

Ora-pro-nóbis

BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

ARAEL COSTA – JOÃO PESSOA-PE

Bom dia, caro Berto

Aproximando-se o Dia das Crianças, passo a suas mãos minha participação na festa que fará a alegria da Chupicleide, com muito chocolate e bolo.

A mandioca fica por conta do Polodoro.

Abraços

R. Meu caro, vossa generosa doação já está na conta desta gazeta escrota.

Chupicleide está aqui relinchando de felicidade com a ligação que você fez entre ele e o Dia das Crianças.

Não apenas de felicidade, mas também de muita malícia, pois ele ficou na maior alegria quando você se referiu à “mandioca de Polodoro”.

Ô sujeitinha safada…

Aproveito a oportunidade para também agradecer as doações feitas esta semana pelos leitores Oswaldo M. Soares, Áurea Regina, Márcia Portela e M.S.C.

Vocês são a força que mantém esta gazeta escrota nos ares e que cobrem as despesas com hospedagem e manutenção técnica feita pela empresa Bartolomeu Silva.

Vai voltar tudo em dobro na forma de paz, saúde, tranquilidade, harmonia e longa vida!!!

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J.R. GUZZO

OPOSIÇÃO APOSTA NA CPI DA COVID

Cada vez mais, pelo que se nota no noticiário, a vasta constelação de “oposições” ao governo do presidente Jair Bolsonaro joga o grosso das suas fichas na “CPI da Covid”; é por aí, nas esperanças dos inimigos, que pode estar o mapa da mina. Luciano Hang, Prevent Senior, “kit” cloroquina, genocídio, general Pazuello, ações para comprar vacinas, ações para não comprar vacinas – tudo serve, segundo as análises políticas gerais, para enfraquecer Bolsonaro, fortalecer Lula (e/ou possíveis candidatos da “terceira via”) e resolver a eleição de 2022. É a “solução Covid”.

Mas será que a “solução Covid” é mesmo uma solução? Seria por aí, realmente, o caminho para derrotar o presidente em sua tentativa de reeleição para o cargo? É algo a ser visto, ainda. A CPI atingiu o máximo de possível do barulho que podia fazer na mídia; mais alto que isso não fica. E qual o resultado prático de toda essa explosão nuclear sobre a saúde do governo? Os institutos de pesquisa dizem que a popularidade de Bolsonaro se aproxima do zero. Mas as ruas não dizem isso; na última vez em deram as caras, mais de 200.000 pessoas foram para a Avenida Paulista manifestar seu apoio ao presidente. Bola dividida? No mínimo.

Se o passado e o presente da “solução CPI” não parecem ter sido a “bala de prata” da oposição, resta indagar o que pode trazer o futuro. É preciso ter em mente, para lidar com isso, que há uma diferença essencial entre o que os meios de comunicação dizem e o que acontece na vida real. Você ouve, vê e lê uma coisa, mas os fatos podem trazer outra; antes de acreditar no que lhe dizem, portanto, é prudente esperar para ver o que de fato é verdade.

As eleições vão ser realizadas daqui a um ano. É esse o período de tempo, então – um ano – que precisa ser levado em conta para qualquer cálculo sobre a real eficácia da “solução Covid”. A chave de tudo é saber a quantas vai andar a epidemia a médio prazo e, sobretudo, no dia em que o eleitor for às urnas. Data hoje, o panorama não parece promissor para a oposição. Setembro foi o mês com menos mortes por covid desde abril de 2020. Mais de 148 milhões de pessoas já foram vacinadas pelo menos uma vez; não há mais dúvidas de que a totalidade da população terá recebido duas doses de vacina na virada do ano. O publico volta aos estádios de futebol. Começa a se cogitar, nas grandes cidades, no abrandamento ou na abolição do uso de máscaras. Onde fica, então, a bandeira da CPI?

Pode haver uma desgraça, é claro, é a coisa toda voltar ao que era; mas a oposição não pode contar com isso enquanto não acontecer. Ao fim e ao cabo, o que interessa é o seguinte: vai haver Covid no dia da eleição, em outubro do ano que vem? Ou vai ou não vai; está com cara de que não vai. Se não for, a esperança de liquidar a candidatura de Bolsonaro com a “CPI” vai ficar mal. Quem vai se lembrar, daqui um ano, do general Pazuello? Quem vai estar exigindo “vacina para todos”? O mal da CPI, para o presidente, tem de ser causado agora – e tem de durar até as eleições. Ou é isso, ou não será nada.