RODRIGO CONSTANTINO

DALINHA CATUNDA - EU ACHO É POUCO!

UMA RODA DE GLOSAS

Mote desta colunista:

Quem dera ter liberdade
Só para escruvitiar

Eu nesse confinamento
Tô feito boi no cercado
Que cisca e fica enfezado
Até o cão eu atento
Dou coice que nem jumento
Sem rédeas quero ficar
Mas devo me resguardar
Saúde é prioridade:
Quem dera ter liberdade
Só para escruvitiar

Dalinha Catunda

De cabeça atubibada
Muita coisa me azucrina
Não vou no bar da esquina
Pegar a loura suada
A vida tá bitolada
Esse vírus de lascar
Veio aqui pandemiar
E trazer ansiedade
Quem dera ter liberdade
Só para escruvitiar

Rivamoura Teixeira

O vírus me diz que não
Meus amigos dizem sim
Estou esperando o fim.
Da pandemia do cão
Pra sair deste alçapão
Ser livre pra passear
Sem máscara pra sufocar
Matar esta ansiedade
Quem dera ter liberdade
Só para escruvitiar

Araquém Vasconcelos

Há tempos vivo trancada
Igual uma criminosa
A vida maravilhosa
Há dois anos tá parada
A China amaldiçoada
Quer ser potência a reinar
Fez o vírus circular
Já perdi a sanidade:
Quem dera ter liberdade
Só para escruvitiar

Bastinha Job

Nessa tal de pandemia
Fiquei muito estressada
Vivo só encafurnada
Tô brigando todo dia
Cachorro, gato que mia
Meu papagaio a gritar
Eu mandando se lascar
Não falei nem a metade
Quem dera ter liberdade
Só para escruvitiar

Dulce Esteves

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BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

MAURINO JÚNIOR – PAULO AFONSO-BA

Berto,

será que daria pra voismicê postar essa aberração da governadora do RN??

Veja só o desmantelo!!!

Depois os perseguidores dizem que a governadora Fátima Bezerra, do PT, não trabalha.

Esses mesmos perseguidores tramam nas redes sociais um gópi abjeto contra a espetacular capacidade de Fatinha de encher o saco com vento.

Veja:

R. Nada de estranho ou anormal, meu caro.

Em se tratando de um estado governado pelo PT, tudo é possível.

Até legislar sobre menstruação.

Esse decreto idiota aí de cima, com o pomposo título de “Menstruação Sem Tabu”, me fez lembrar que lá em Palmares, nos meus tempos de rapaz, quando uma mulher estava menstruada dizia-se que ela “estava de boi”.

Eu mesmo ouvi uma vez a nossa vizinha, Dona Cenira, informando pra uma amiga:

– Adélia, fiquei de boi hoje. Me arranja umas toalhinhas.

Tinha até uma propaganda que a gente fazia e que dizia assim:

“Quando tiver o seu boi, não chame o vaqueiro: use Modess”.

Já em Goiás, no tempo em que estive por lá, menstruação era chamada de “paquete”.

O fato é que eu acabei de enviar uma mensagem pra gunvernadora petralha lá do Rio Grande de Norte.

Já que no decreto ele fala em “acesso aos absorventes higiênicos”, sugeri que ela distribuísse entra as mulheres carentes um tampão que existia na Farmácia dos Pobres, lá em Palmares.

Era um absorvente da marca OB.

Que o povo dizia significar “obstrutor de buceta”.

Vôte!

PENINHA - DICA MUSICAL