DEU NO X

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CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

NACINHA – CUIABÁ-MT

Caro Editor e meus queridos amigos:

A pesquisa mais recente mostra que Lula dispara na frente em 2022.

E a Polícia Federal correndo atrás dele.

E pra terminar, quero dizer o seguinte:

Se Jesus voltasse hoje e declarasse apoio a Bolsonaro, a esquerda botava o Salvador na cruz novamente.

Um bom final de semana para todos nós.

DEU NO X

POBRES “VÍTIMAS”…

* * *

APENAS UM

* * *

PEDRO MALTA - A HORA DA POESIA

MARÍLIA DE DIRCEU – Tomás Antônio Gonzaga

Mas tendo tantos dotes da ventura,
só apreço lhes dou, gentil pastora,
depois que o teu afeto me segura
que queres do que tenho ser senhora.
É bom, minha Marília, é bom ser dono
de um rebanho, que cubra monte e prado;
porém, gentil pastora, o teu agrado
vale mais que um rebanho e mais que um trono.

Os teus olhos espalham luz divina,
a quem a luz do sol em vão se atreve;
papoila ou rosa delicada e fina
te cobre as faces, que são cor da neve,
Os teus cabelos são uns fios d’ouro;
teu lindo corpo bálsamos vapora.
Ah! não, não fez o céu, gentil pastora,
para a glória de amor igual tesouro!

Já destes bens, Marília, não preciso
nem me cega a paixão, que o mundo arrasta;
para viver feliz, Marília basta
que os olhos movas, e me dês um riso.

Tomás António Gonzaga, Miragaia, Porto, Portugal (1744-1810)

RODRIGO CONSTANTINO

INVERSÃO DE VALORES E OS DIREITOS DOS “MANOS”

Operação policial na favela do Jacarezinho, no Rio, culminou em 25 mortes, e a grita da esquerda está grande: logo saíram em campo para defender bandidos e condenar a polícia. É um verdadeiro espetáculo de inversão de valores, que ilustra o afastamento crescente entre elite cosmopolita “progressista” e povo.

Na Folha, um texto puxa logo o aspecto racial, mistura alhos com bugalhos, tudo para impor a narrativa de “racismo sistêmico” no país. Diz um trecho: “O perfil de quem é preso ou morto nesse combate às drogas é jovem, negro e pobre. Não custa lembrar que em 2019 foram mais de 47 mil mortes violentas no país, das quais 74% de negros e 50% de pessoas que tinham de 15 a 29 anos. Quase um terço das condenações dos mais de 700 mil presos no país é por crimes relacionados a drogas, segundo dados do Ministério da Justiça referentes ao primeiro semestre de 2020”.

O que essa turma toda não enxerga, ou não quer enxergar, é que esses traficantes, altamente armados com fuzis ilegais, utilizam a população local como escudo humano, exatamente como fazem os terroristas do Hamas no Oriente Médio. Roberto Motta, que foi secretário de Segurança Pública, comentou sobre o assunto:

Vou explicar para quem ainda não entendeu: da mesma forma que terroristas do Oriente Médio usam a população local como escudo humano, os narcotraficantes do Rio usam a população das favelas para proteger o seu negócio. Os grandes entrepostos de distribuição de drogas estão em favelas, mas não porque os traficantes são pobres coitados sem oportunidades. Eles estão lá porque a população local – inclusive mulheres, crianças e idosos – serve como escudo humano e sistema de alerta contra a policia. Toda a vez que você ver uma machete que diz “jovem trabalhador baleado em troca de tiros” lembre-se disso. Essas pessoas não são baleadas por acaso. Seus ferimentos ou morte servem de proteção ao tráfico, e ainda trazem o benefício adicional de demonizar a polícia e levar a sociedade a ter empatia com os narcoterroristas. Essa empatia – essencial para os negócios – é estimulada por uma midia mal informada e por ONGs de “direitos humanos” que, muitas vezes, são meros departamentos de marketing dos narcoterror. Você já deve ter visto inúmeros depoimentos de famílias de vítimas de “bala perdida”acusando a polícia. Mas você lembra de algum depoimento em que a família acusa o tráfico? Você já deve ter visto os comoventes – e convenientes – desenhos feitos por crianças das “comunidades” que mostram helicópteros atirando em pessoas. O que você provavelmente não sabe é que o helicóptero oferece proteção essencial para operacoes policiais contra narcoterroristas profundamente escondidos em favelas, e por isso impedir seu uso é fundamental. […] A verdade é que os narcoterroristas impõem um regime de terror nas favelas que ocupam, abusando dos moradores e os usando como escudo. Os traficantes são odiados pelos cidadãos de bem e trabalhadores, que são a maioria absoluta em todas as “comunidades”. […] O Rio pode voltar a ser um lugar tranquilo para se viver, assim como Nova Iorque, Miami, San Francisco, Milão, Frankfurt, Londres ou Bruxelas. Em todas essas cidades existe tráfico; em nenhuma delas existe narcoterror.

Mas nada disso importa para a esquerda, que mais parece assessoria de imprensa dos traficantes. Eis o que a globalista Ilona Szabó, que Sergio Moro queria como conselheira do governo, disse sobre o caso:

A parte mais violenta não seria aquela com fuzis usando a população como escudo humano? Ou então aquela que abertamente deseja a morte de um presidente eleito por 58 milhões de brasileiros? A violência, segundo a desarmamentista radical, está na polícia, não em marginais armados com fuzis nas favelas! A esquerda parece amar traficantes, enquanto odeia policiais. Ignoram a realidade das favelas:

Mas boa parte da mídia toma o lado dos bandidos. Na CNN, eis o perfil do “especialista” convidado para “analisar” o “massacre” no Jacarezinho:

Um defensor de um bandido como Lula vai mesmo ficar do lado dos traficantes e contra a polícia: é até coerente! No fundo não é nem com a vida do marginal que a esquerda caviar se preocupa. É com o aumento no preço da “coca” por conta da “repressão policial”. A manifestação do Psol em defesa dos traficantes armados com fuzis e eliminados pela polícia não teve muita adesão popular, apesar de ignorarem a recomendação contra aglomerações, mas teve a assessoria de imprensa da mídia…

Desde quando meia dúzia de gato pingado é notícia? Mas apesar de toda a campanha orquestrada pela esquerda, com a ajuda da imprensa, o povo não cai nessa. Quando os policiais ignoram ordens supremas e eliminam vagabundos traficantes, o povo decente aplaude. É só quando obedecem governadores autoritários e prendem trabalhador honesto na pandemia que reclamamos…

DEU NO X

DEU NO X

SÓ ASSIM PRA MÍDIA FALAR DA INAUGURAÇÃO DA PONTE…

CARLOS EDUARDO SANTOS - CRÔNICAS CHEIAS DE GRAÇA

PORNOGRÁFICO ABECEDÁRIO

D. Alice, minha santa mãe e primeira professora

Em 1942, aos cinco anos, considerei-me alfabetizado por mamãe. Foi um período encantador, Cheio de descobertas. Depois fui para a escola de D. Cleomar Reis Seixas, na Vila dos Remédios, no Recife.

De início papai comprou um livrinho chamado: “A Carta de ABC”, e um outro, chamado: “Tabuada”. Pra mim foram uma atração.

Antes mamãe me ensinou recortado, de revistas e jornais, algumas ilustrações, para que eu gravasse as letras, frases e os motivos das gravuras.

Nas letras fui até bem; facilmente formei frases. Meu destino estaria selado: dedicar-me-ia às ditas cujas. Mas nos cálculos emperrei. E continuaria “travado” todo o tempo, tornando-se barreiras difíceis nos concursos que fiz para me tornar bancário.

O abecedário, de início, foi complicado, mas depois que ela me ensinou sua forma de gravar na mente, em linguagem marcada pelos batuques dos punhos na mesa, a coisa melhorou:

A B C D – E F G H – I J L M… etc.

Anos depois os métodos confundiram a cabeça da gente, inserindo letras usadas nos idiomas estrangeiros: K, Y e W, que se pronunciava, no vulgo: “V-W”. Pra mim uma “engembração”. Mas fui absorvendo.

Decorrido um estirão de tempo enfrentei três reformas do idioma pátrio. Um inferno “abecedal”. No concurso do Banco do Brasil não tirei 10 porque deixei de botar um circunflexo na identificação da capital gaúcha: “Pôrto Alegre”, “chapeuzinho” que, no caso, acabou sendo abolido.

O segundo período, foi mais interessante, pois parecia que estávamos aprendendo a marchar:

Bê-a-ba=BA; Bê-é-bé=BE; Bê-i-bi=BI.. .E mamãe ia batendo com a mão na mesa dando o rítmo, fator que facilitava, e muito, o aprendizado.

Depois, entravamos numa espécie de carretilha e se tornava muito engraçado o modo de se aprender a junção das consoantes:

BA, BE, BI, BO, BU.

Era um aprendizado ritmado e isso animava as sulas. Em seguida, quando eu já estava dominando o conhecimento das letras e suas ligações para formar as palavras, as aulas passaram a ser ainda mais deliciosas.

Entretanto, no período em que estávamos desenvolvendo a forma ritmada das consoantes, notei que mamãe não verbalizou as letras “A” e “C”, não me ensinando a partir do “A” e pulando do “B” para o “E”.

Ao alertá-la para o provável “escorrego” me disse que sendo o “A” uma vogal, deveríamos aprender a formar primeiro as consoantes. E ao ser indagada por que pulou o “C” ela desconversou e disse-me.

– Ah, me esqueci. Depois a gente volta!

Ladina, sabia que aquela parte não daria boa sonoridade, por isso se esquivara, a fim de passar-se por “esquecida”.

Anos depois, já estudando no Ginásio Amauri de Medeiros, uma escola pública de Afogados, os alunos mais adiantados faziam questão de “cantar” o abecedário batendo ritmadamente.

Durante o recreio, a título de bagunça, todos “cantavam” o que minha primeira professora, não ensinou nem deixou-me aprender e se fez de “esquecida”: o famoso: C-a-ca= CA; C-e-Ce=CE; C-e-Ci=CI – e C-o-co= CO; C-u-Cu=CU.

Ao chegar em casa lembrei a D. Alice – na maior inocência – que havia aprendido com os coleguinhas da nova escola a parte que ela havia “esquecido”; um pedaço que para mim só veio a ser conhecido como pornografia, anos depois, junção de letras que seriam repetidas nas muitas anedotas que sempre gostei de contar:

Cuidados e ensinamentos de mãe ficam para sempre!

Cartilha do ABC em uso na década de 1940