O jurista Modesto Carvalhosa afirmou que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski age como “militante petista” como relator do caso do compartilhamento de mensagens hackeadas da Lava Jato com a defesa do ex-presidiário condenado Lula.
A declaração do jurista foi dada no programa “Opinião No Ar” da RedeTV desta terça-feira (09).
Ele ainda disse que Lewandowski quer libertar Lula “de qualquer maneira”.
“Lewandowski é um militante petista e quer livrar o Lula de qualquer maneira”, afirmou.
* * *
Dr. Modesto nem sabe como o formigueiro do JBF adonde ele mexeu é fervilhante.
Ainda hoje o especialista fubânico Explicador Incansável vai explicar, tim-tim por tim-tim, que Ricardo Lewandowski é um jurista competente, isento e apartidário.
E que nunca, nunca, nunca simpatizou com Lula ou com o PT!!!!
Lewan é tão competente e apartidário quanto seus colegas togados Dias Tofolli e Gilmar Mendes, explicará Explicador.
Ainda hoje o Dr. Modesto vai ter que aguentar um arrazoado com 413 parágrafos, contendo 113 links e 313 transcrições de trechos de leis e decretos, devastando o que ele falou em sua entrevista à RedeTV.
Aguarde, doutor, Modesto: o senhor vai ficar entalado e não terá como responder.
IMPECÁVEL! Ricardo Salles rebate jornalista da Folha de S. Paulo e crava: “Militância disfarçada de informação”, e segue: “A esquerda perdeu as eleições e quer vencer – usando a justiça – no tapetão” pic.twitter.com/fgatxsg3kL
De volta às atividades para mais um ano legislativo, e agora sob nova gerência, a Câmara do Deputados dá a impressão de que vai examinar – pelo menos examinar – a possibilidade de reabrir o estabelecimento para sessões “presenciais”, a palavra da moda para definir se alguma coisa está sendo feita de verdade ou não. Uma reunião “presencial”, por exemplo, é uma reunião que realmente acontece, com a presença de seres humanos. Uma reunião “não presencial” pode ser qualquer coisa. Em geral não é nada: não requer a presença de pessoas de carne e osso, e tem funcionado desde o início da epidemia de covid como um excelente recurso para a simulação de atividade.
A Câmara, e mais um monte de gente, está sem trabalho “presencial” há quase um ano; os senhores deputados estiveram entre os primeiros brasileiros a fugir do serviço e se converter à religião do “#fique em casa”. Mantiveram intactos, é óbvio, os seus salários, benefícios, passagens aéreas, apartamentos “de função”, funcionários dos gabinetes, carros, motoristas e cada tostão que o regulamento permite. Em troca, vão de vez em quando para a frente do computador e ali apertam uma tecla qualquer para cumprir com suas obrigações parlamentares.
Parece estar em discussão, agora, uma proposta para a Câmara voltar às sessões “presenciais”, ou seja, voltar ao trabalho. Nem é preciso dizer que a ideia foi recebida a pedradas por deputados que militam na “Confederação Nacional da Quarentena pelo Tempo que for Necessário”. Segundo eles, não haveria condições de garantir a “segurança sanitária” de suas excelências. É mais uma prova, entre tantas que aparecem na vida diária, do sistema de castas que governa este país de forma cada vez mais absoluta – para quem está em cima, como os deputados, tudo, sempre; para quem está em baixo, como 90% da população, nada, nunca.
Não passa pela cabeça dos parlamentares brasileiros (nem dos professores, funcionários públicos de alta linhagem, etc.) que todos os dias quase 8 milhões de pessoas se apertam no metrô e nos trens urbanos de São Paulo, por exemplo, porque precisam trabalhar para ficar vivos. E no resto do país? E em todas as milhares de atividades que não permitem o “trabalho online”? Onde está o precioso “distanciamento social” para eles? E a sua “segurança sanitária”?
A mensagem dos deputados que exigem “sessões virtuais” para si próprios – e de todos os mandarins que pensam como eles – é a seguinte: quem tem de trabalhar que vá para o diabo que o carregue. Eles que se virem e continuem trabalhando dia e noite para garantir o nosso delivery.
Talvez seja melhor, para o seu próprio bem, que os senhores deputados e congêneres não continuem mais muito tempo fora do trabalho. Já não aparecem no local de serviço há um ano. Se quiserem ficar em casa mais um ou dois, ou sabe-se lá quantos, vão deixar o público se acostumar de vez com a sua ausência. Não é uma boa ideia.
No dia de ontem, segunda-feira, 8, este jornaleco safado teve um total de 4.812 acessos, segundo registros do nosso hospedeiro.
Uma subida que superou a média diária habitual.
Quase chegamos a 5.000.
Num é nada, num é nada e, no final, num é porra nenhuma mesmo.
Mas, pra uma gazeta amadora, safada, caseira, escrota e que não tem qualquer patrocínio, seja público ou privado, é coisa pra caralho!
Nosso patrocínio são as doações de leitores e colunistas, que generosamente sustentam este pasquim infecto nos ares.
Aproveito para agradecer as doações feitas ontem pelos leitores Paulo Ferreira, Emanuel Rezende e Isaltina M. Portela.
Vão ajudar, e muito, o pagamento à empresa Bartolomeu Silva da nossa hospedagem mensal e também o pagamento do salário da secretária de redação, a incansável e inxirida Chupicleide.
Ela está aqui toda prosa e mandando um xêro agradecido pra vocês, do fundo do coração!!!
“Muito obrigada, meus queridos. Esse mês eu vou fazer uma feira melhorzinha”
O ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia criticou o presidente do DEM, ACM Neto, “um amigo de 20 anos”, de traição por não apoiar o nome de Baleia Rossi (MDB-SP) na disputa pelo comando da Casa, vencida pelo candidato governista Arthur Lira (PP-AL). “Mesmo a gente tendo feito o movimento que interessava ao candidato dele no Senado (Rodrigo Pacheco/DEM-MG), ele entregou a nossa cabeça numa bandeja para o Palácio do Planalto”, afirma o parlamentar em entrevista publicada no “Valor” desta segunda-feira.
“Estarei num partido que será de oposição ao presidente Bolsonaro”, afirma Maia, para a surpresa de zero pessoas. Maia já vinha fazendo oposição como presidente da Câmara, e é isso que ficou escancarado de vez agora. Seus aliados na imprensa, que insistiam no mito “estadista” para descrever a postura do “Botafogo” da planilha de propinas da Odebrecht, tentavam empurrar uma narrativa de que a obstrução das reformas se devia ao próprio governo, até mesmo ao ministro Paulo Guedes. A máscara caiu.
Ao “Valor”, Maia disse ainda que o movimento conduzido por ACM Neto, de aproximar o DEM do governo Bolsonaro, faz com que o partido volte para “extrema direita dos anos 1980”. Ele ainda criticou o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, de trabalhar nos bastidores pela aproximação com os rivais durante o processo eleitoral na Câmara. “Foi um processo muito feio do Neto e do Caiado. Ficar contra é legítimo, falar uma coisa e fazer outra não. Falta caráter, né?”
Seria uma confissão? Falta de caráter então teria o próprio Maia, ao dizer uma coisa em público e fazer outra nos bastidores, para sabotar a agenda de reformas do governo? Como presidente da Câmara, Maia já flertava com a extrema esquerda, acendendo velas para petistas em troca de apoio. Tentou um golpe para sua reeleição, que foi abortado por pouco no STF, apenas por pressão popular. Não tinha plano B, demorou a indicar Baleia Rossi, e perdeu. É um mau perdedor.
Magoado, agora chama o governo Bolsonaro de “extrema direita”, adotando já os rótulos idiotas da extrema esquerda. Não sobrou narrativa alguma para Maia, que teve somente um pouco mais de 70 mil votos como deputado. Era poder demais concentrado nele, sem o devido respaldo popular, sem legitimidade. E ele usou esse poder para travar pautas importantes para o país.
Não quer dizer que agora vai tudo deslanchar automaticamente, claro. Maia não é o bode expiatório isolado. Sabemos que o centrão é “pragmático”, ou seja, fisiológico e não costuma aderir a uma pauta reformista por pura convicção ou ideologia. Mas as chances de avançar aumentaram muito, pois todos sabem que Maia agia para prejudicar o governo. Os jornalistas, que o tratavam como um primeiro-ministro, fingiam que não, pois seu intuito era apenas criticar Bolsonaro. Mas hoje a verdade veio à luz de forma inegável, mesmo para quem insiste em tapar o sol com a peneira.
Maia foi tarde, não deixa qualquer saudade e merece como destino se filiar a algum partido da extrema esquerda mesmo. Estará com seus pares se for para o PT, o PSOL, a Rede ou o PDT. Apostou todas as fichas para derrubar o governo, e falhou. O choro é livre – e a marca registrada da esquerda radical.
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