DEU NO X

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

MAGNOVALDO SANTOS – PALM COAST – ESTADOS UNIDOS

G.G.G.

(Grande e Glorioso Guru):

Nossos votos de um Ano Novo cheio de paz, saúde, prosperidade e amor no coração.

A você, Aline, Chupicleide e Polodoro.

De seus amigos amerdicanos,

Magnovaldo e Luci.

A Milla manda um abraço e um latido especial para sua congênere Xolinha.

Happy New Year.

R. Meu amigo, Chupicleide ficou com os dentes todos arreganhados de satisfação.

Polodoro rinchou que só a porra de tanta alegria.

E Xolinha arreganhou a tabaca de tanta felicidade com os votos que Milla mandou, latindo em inglês.

Nossa gratidão, minha e de Aline, pra você e Luci.

Diga pra Trumpão que mandei um grande abraço pra ele.

E diga também que, quando ele quiser, estou à disposição pra ir a Washington, matar as saudades dessa linda cidade à beira do Potomac e tirar um retrato ao lado dele pra publicar no JBF.

É só mandar o Air Force One me buscar aqui em Recife.

Happy New Year!

DEU NO JORNAL

UMA MANCHETE TENEBROSA

 * * *

Está legalizado o assassinato de inocentes indefesos no país vizinho.

Espero que este tenebroso item da pauta dos canhotos banânicos não venha a vigorar nunca aqui no Brasil.

JOSÉ PAULO CAVALCANTI - PENSO, LOGO INSISTO

CONVERSAS DE MEIO MINUTO (5)

Continuo com histórias de livro que estou escrevendo (título da coluna).

* * *

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, poeta. Mandei foto de barco batizado com verso do Poema de 7 Faces. E um bilhete.

– O barco vai navegar
“Mais vasto é o meu coração”
Será livre como o mar
Generoso como o pão
Quem quiser me encontrar
Enquanto a estrela brilhar
Até o dia raiar
Nele serei capitão.

Drummond agradeceu:

– Meu verso num barco – haverá maior prêmio para um poeta? É comovidamente que digo obrigado!!!.

* * *

DIVANE CARVALHO, jornalista. Manhã de Domingo, seu aniversário, ligo bem cedo:

– Parabéns, Divane. Desejo que tenha um dia esplendoroso.

– Acho meio difícil, Zé Paulo. Que estou no Necrotério, esperando o corpo de meu marido, para enterrar ainda hoje.

* * *

Padre EDWALDO GOMES, da paróquia de Casa Forte. Numa festa da Vitória Régia. Luciana, minha filha menor, diz:

– Arretado!, padre.

– Cuidado com esse palavreado, Lulu. E logo na frente de um pastor.

– Padre Edwaldo, arretado pode?

E ele, depois de pensar um pouco, responde:

– Poder pode, minha filha. Pode até mais. Pode arretado, merda, bosta, porra e puta-que-o-pariu. Mas só isso, viu? Que, passou daí, é pecado.

* * *

Dona MARIA LIA, minha mãe. Publicou livro (Recordar é Viver), com 92 anos. Uma repórter veio lhe entrevistar.

– Dona Maria Lia, o que é a velhice?

– A velhice, minha filha, é uma merda.

* * *

PAULO FREIRE, educador. Exilado em Washington (1969). No seu apartamento.

– O que há de novo? no Brasil.

Respondi.

– Estão ensinando OSPB nas escolas, mestre. Moral e Cívica, como por lá se diz.

– Então a coisa tá preta. Nada é mais importante, para o futuro, que a formação das crianças. E os militares, pelo visto, já perceberam isso. Tanto que estão fazendo a cabeça delas, desde pequenas. Essa ditadura vai durar muito. Pelo menos 20 anos.

Acertou até nos anos.

* * *

P.S. Feliz ano novo, amigo leitor. E agora é mar. Até depois do Carnaval, se Deus permitir.

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

NACINHA – CUIABÁ-MT

Queridos amigos!!!

Um Ano Novo próspero e feliz para todos.

Que Deus nos proteja e que traga tudo de bom pra todos nós.

E vamos fechar o ano com uma excelente charge!!!

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

JOÃO ARAÚJO – MUNIQUE – ALEMANHA

Mestre Berto,

Meus votos de Feliz Ano Novo com muita saúde e alegrias para todos desta Gazeta Magnífica!

Envio abaixo o Poema “RECEITA DE ANO NOVO”.

E para os leitores que quiserem acessar o link de inscrição no meu canal é só clicar aqui

Obrigado, muita saúde, um forte abraço a todos e até a próxima.

BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS

JESSIER QUIRINO - DE CUMPADE PRA CUMPADE

DEU NO X

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

RÔMULO SIMÕES ANGÉLICA – BELÉM, NÃO DE JUDÁ, MAS DO PARÁ

O QUE SIGNIFICA O JBF?

Prezado Berto,

Essa mensagem, inicialmente, era apenas um comentário ao último artigo do Mauricio Assuero (UM AGRADECIMENTO).

Como ela começou a ficar tão grande, como invariavelmente acontece com os meus comentários, resolvi retrabalhá-la e transformar em um artigo separado, com a minha mensagem de final de ano para você e toda a comunidade fubânica.

Ela começava assim:

Prezado Maurício, apesar de não nos conhecermos, pessoalmente, assim como o Luiz Berto, e todos os outros fubânicos, cujos tantos nomes terei que me furtar em desfiar, é realmente impressionante – e não me canso de externar este sentimento – o que o Jornal da Besta Fubana representa para mim, e tenho certeza, para a maioria de nós.

O JBF é o boteco que não frequento, aquele mesmo!, do ponto de encontro, que dá vontade de largar tudo para encontrar os amigos e jogar conversa fora.

Ou mais especificamente, a mesa do boteco, aquela mesmo!, a reservada, a cativa do grupo. A “Stammtisch” do alemão.

Ou como aquela confraria de intelectuais dos anos 50, em Belém do Pará, que se reuniam, alternadamente, nas casas dos confrades, para falar de política e literatura; ou da viagem que um deles fez de navio, ao Rio de Janeiro, e voltou ansioso para contar as novidades da então capital do país. Confraria esta que, desde criança, por ter ouvido apenas os relatos saudosos dos amigos ou parentes mais velhos que a frequentaram, habita até hoje minhas entranhas, no desejo mais profundo, nostálgico, de experimentar, aquilo que jamais poderia ter vivido.

O JBF é o clube de filatelia que cheguei a frequentar nos anos 70, na antiga agência central dos (pobres) Correios, da Presidente Vargas, próximo a Praça da República, no centro de Belém. E que ainda existe até hoje. Ao comprar, trocar e conversar sobre os selos, viajávamos pelos quatro cantos mundo, pela história, política, geografia.

(Não tem como não sentir pena (?) dessas pobres crianças, hoje em dia, viciadas em celular).

Mas “confraria” é o termo que mais mexe comigo, pois vem da junção dos termos, em latim, “com”, que quer dizer “junto”, mais “frater”, que quer dizer “irmão”.

Como no esplêndido filme “A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata”, pedindo licença ao Altamir Pinheiro para me assanhar um pouco na sua seara, em que uma sociedade literária surge em uma pequena comunidade para ajudar seus membros a superar as agruras da ocupação alemã durante a segunda guerra mundial.

O JBF é a nossa confraria, a nossa sociedade literária. E que sociedade!

E como tantas vezes já foi dito, com o uso e abuso da palavra “Democracia”, a mais maltratada desses tempos sombrios da inversão de valores, do politicamente correto e da imbecilização da sociedade:

O Jornal da Besta Fubana é o espaço mais DEMOCRÁTICO dessas paragens cibernáuticas. Aquele verdadeiramente livre, aberto, de qualquer tipo de censura. E justamente, e unicamente, e fubanicamente, por isso, tenho certeza, a maioria de nós ainda continua aqui.

Parabéns Luiz Berto, por ser pai desta criança. Por conseguir reunir tanta gente mal-assombrada, como você gosta de dizer, de todos os rincões, desse continente que ainda está querendo ser um país. Lugarzinho este, que durante a sua (a)fundação, e com base na distribuição das placas tectônicas, Deus teria dito:

– “Apesar d´Eu colocar esse país bem no meio da placa, livre de terremotos e vulcões, tsunamis e furacões, e ainda abrigar o mais espetacular espectro de recursos naturais – minerais, hídricos e florestais – apesar de tudo isso…. Esperem só pra ver o povinho que eu vou colocar lá!

É Luiz Berto, você selecionou a dedo, para o JBF, dentro desse malsinado povinho, o que há de melhor na literatura, na música e na poesia; na análise crítica sensata, fria e perspicaz, dos diferentes temas da economia e da idiotia. E sempre entremeado da mais perfeita e inteligente ironia. Que só você sabe tão bem fazer (já lhe disse várias vezes que aprendi esse estilo com você!).

Era isso, meu caro. No passado já lhe enviei, pelos Correios (arghh, ele outra vez!), uma garrafa da nossa incomparável cachaça com jambu, e que até hoje me culpo se não foi ela a responsável pelo seu piripaque fubânico.

Hoje, como não tenho mais o que lhe mandar, do plano material – na verdade, que você nem precisa – deixo um pouco daquilo que nos une, que me atrevo a fazer no meio de tantos, tão mais ilustres e melhor conhecedores desta arte, do que eu.

As letras, que estou tendo como privilégio de praticar aqui, neste espaço inominável, do JORNAL DA BESTA FUBANA.

Um feliz e abençoado ano novo, de muita luz, fé e esperança, para você e sua família, caro amigo, extensivo a todos os queridos amigos que fazem a nossa comunidade fubânica.

R. Vou dizer o quê?

Chega se engasguei-se-me todinho quando li tanta generosidade pra cima deste Editor e do seu trabalho.

Num vou falar nada.

A satisfação e a alegria que senti com esta sua mensagem me fizeram ficar de língua travada.

Quero apenas dar um aviso:

Hoje de noite vou botar minha vestimenta de Pai Babachola pra fazer um catimbó bem forte em favor de todos os amigos fubânicos, essa patota arretada que me dá força e estímulo neste incessante trabalho de abestalhar o mundo.

Um catimbó que irá trazer pra todos vocês saúde, paz, felicidade, tesão e saldo sempre positivo na conta bancária!!!

Só não vai ser possível trazer boniteza…

Olhem pra cara de Adônis e vocês entenderão o que estou dizendo…

Este Editor vestido de Pai Babachola