CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

BOAVENTURA BONFIM – FORTALEZA-CE

Caro Berto,

Envio-lhe uma homenagem que fiz, em espanhol, ao grande Diego Maradona.

Aludida homenagem, transcrita abaixo, também está contida no vídeo, em forma de comentário.

* * *

UN HOMENAJE AL GRAN MARADONA:

¡D10S está muerto! pero continuará vivo en nuestros corazones.

¡Adiós, Maradona! Fuiste uno de los más grandes del fútbol mundial. ¡Descansa em Paz!

¡Que el verdadero Dios te guarezca!

Boaventura Bonfim. Escribo desde Fortaleza, Brasil.

DEU NO JORNAL

UMA QUEDA SUPREMA

* * *

Coitadinho: bem no meio da testa.

E também no meio da venta descomunal..

Quando vi a foto do fucinho desta suprema figura, fiquei aqui só imaginando…

Imaginando se quem tivesse caído fosse o Gilmar e os machucados fossem na boca e nos beicos.

Vôte!!!

Xô, assombração.

Mudei logo de pensamento.

BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS

A PALAVRA DO EDITOR

O AVANÇO DA “DESDEMOCRATIZAÇÃO” NA EUROPA

O que está acontecendo com as liberdades públicas e privadas que têm sido o principal elemento para a coesão política das grandes democracias da Europa nos últimos 75 anos? Nada de bom. É um processo de supressão das garantias democráticas, ou de “desdemocratização”, que vem avançando gradualmente nos últimos anos – e ao longo do qual tem sido imposto aos cidadãos um crescente abandono dos direitos individuais, com a correspondente submissão à vontade do Estado. Depois que a França aprovou, dias atrás, uma lei proibindo as pessoas (incluindo-se aí os jornalistas no exercício das suas funções profissionais) de fotografar ou filmar o rosto de qualquer policial, o Parlamento da Alemanha decidiu suprimir diversos direitos constitucionais em nome do “combate à covid-19”.

É a nova “Lei de Prevenção Contra as Infecções”, que legaliza o ataque serial às liberdades que vem sendo feito já há meses pelo governo alemão, em suas sucessivas medidas contra a pandemia – e cria novas proibições e obrigações, entre elas a de tomar vacina. Inevitavelmente, e de imediato, surgiram comparações com a infame “Ermächtigungsgesetz”, ou “Lei Habilitante”, devidamente aprovada em 1933 pelo parlamento alemão, o “Reichstag”, dando plenos poderes ao então primeiro-ministro Adolf Hitler.

Não é a mesma coisa, claro. Nunca é a mesma coisa. As “situações de risco” para a saúde pública invocadas hoje pelo governo para dar poderes extra-constitucionais às autoridades não são a “emergência nacional” alegada por Hitler, nem dão a Angela Merkel e seus ministros o mesmo mandato ditatorial que foi dado a ele. É perturbador, em todo o caso, que a Alemanha, colocada sempre na primeira fila da democracia europeia e mundial, mexa com tanta facilidade na sua Constituição para deixar o governo ainda mais poderoso do que já é diante das pessoas. Quando um antigo membro do Partido Comunista da extinta Alemanha Oriental, Andreas Geisel, exerce o cargo de ministro do Interior de Berlim, torna-se inevitável a referência aos Estados policiais.

Os liberais e conservadores não têm a quem apelar na Alemanha de hoje – a chanceler Merkel e seu governo são os liberais e conservadores, e quem está na oposição é uma esquerda minoritária. O fato é que a democracia verdadeira está perdendo quase todas, numa Alemanha que tem um governo tecnicamente de direita, mas onde a máquina estatal parece cada vez mais nostálgica da ditadura comunista que existia em sua antiga banda Oriental.

PENINHA - DICA MUSICAL