JOSÉ PAULO CAVALCANTI - PENSO, LOGO INSISTO

LEITORES RE-FINADOS

O melhor, para quem escreve, é a reação do leitor. Como se deu na última coluna, Quase Finado. Seguem alguns comentários:

RELIGIOSOS

Padre Sérgio Absalão, da Igrejinha dos Aflitos (Rosa e Silva), presta homenagens a Deus: “Sua negação leva a uma afirmação, pois ninguém pode negar o que não existe. Parabéns, homem de grande fé”.

Goiano: “Quanto à questão da crença, dou um conselho, não espalhe; para que Ele não fique sabendo”.

João Francisco foi duro: “Se não acreditas em Deus, deves mesmo se preocupar se seu corpo ficará do lado da sombra ou do sol no cemitério, depois de enterrado. É o que lhe resta”. Pois é…

Marco Antonio Zanfra, jornalista: “Deu vontade de começar a planejar meus próprios velório e enterro”. Talvez não seja uma boa ideia, Marco.

Chiquinho de Olém, filósofo: “A morte, é certa! Deus, não existe! E o que somos? Poeira das estrelas”. Prefiro ficar fora dessa briga.

Luzilá Gonçalves, imortal, diz que, no céu, “encontrarás gente boa, como o padre Edvaldo”. E aconselha seguir, sempre, os conselhos de Lecticia, que é “senhora de grande saber”.

Sócrates Times Neto, engenheiro químico: “Havendo inferno, é onde irei parar. Se a saudade for tanta, e será, vou lhe convocar”. Vade retro, doutor. Fique por lá sozinho.

AMANTES DE CHARUTOS E ÓCULOS

José Jardelino, pesquisador: “Vou levar um Trinidad, ao invés do Montecristo”. Boa escolha.

Brito: “Diga a Dona Lecticia que com Paulo Francis foi assim, de óculos na cara, e ficou muito bem apresentado. Diga mais que, sem ele, pode ser que o porteiro (São Pedro) não o reconheça e até vede sua entrada, né não?”. É, sim.

Arael da Costa lembra que “o mesmo aconteceu com o advogado e poeta Celso Octávio de Novais, que também se enterrou com óculos por conta de sua miopia em alto grau”.

Assuero apoia minha tese: “Bem bolado. Isso vai lhe permitir ser identificado por óculos, charuto, paletó e a comenda”. Deus te ouça.

OTIMISTAS

João Bosco Oliveira, da Genomika-Einstein: “Tá otimista demais, amigo. 2050 já quebrava um galho, não?”.

Salmen Giske, construtor, contraditou: “Para João Bosco, gênio da Genomika-Einstein, 2.050 já estaria bem. Para ele, talvez. Para nós, é muito pouco”.

Mauro Ramos, advogado: “Espero que seus últimos desejos demorem a ser atendidos”. Eu também, colega.

Valdecir Pascoal, do TCE: “Ri de morrer, mas só lá pra depois de 2520…”. Já certo de que vou na frente dele, claro.

Ronaldo Ferreira tenta me animar: “Os grandes homens nunca morrem, apenas deixam de conviver com os reles mortais”. Confio não.

Laurentino Gomes (de 1808 e Escravidão): “Queria eu morrer assim, com tanto ânimo, tanta alegria e tanta gana pela vida”.

Marcelo Tas, jornalista: “Que avancem as primaveras, até porque não há plano B. E viva Kamala!”

Giovanni Scandura, publicitário, lembra diálogo de duas irmãs suas: “– Geórgia, eu quero morrer! – Que, nada!, Célia: tu vai aos médicos todos os dias… como posso acreditar?”.

OUTROS

Cristovam Buarque: “Tentei, vou pedir que coloquem no meu (túmulo). Cada um que pense o que eu tentei”.

O Mestre Roberto daMatta, sem atentar que imortais como ele não morrem, diz “Espero ir primeiro”.

Outro imortal, Xico Bizerra, lembra que deveria por também, no caixão, um livro. Mas “de papel. Nada de e-book. E tomara que, no ano 2500, livro de papel ainda haja. No mais, lamentarei não poder ir a seu féretro, pois o meu terá sido em 2499”.

Olbiano Silveira, jornalista, diz não ter gostado muito de ler por estar “Na cama do hospital tentando driblar a Covid”.

O jornalista português Victor Moura-Pinto sugere que o texto foi “suavemente filosófico”. Como se fosse, a morte, algo suave. Ou filosófico.

Aluizio Maranhão, secretário da Redação de O Globo: “Espero que tudo esteja sob controle” Controle, como?, amigo. Quem controla a morte?

O Ministro Flávio Bierrenbach, que pretende levar no caixão “um canivete suíço”, contou que seu pai era Segundo Tenente na Revolução Constitucionalista de 1932. Num fim de tarde, cercado, acabou se escondendo no mausoléu da família (Cemitério da Consolação). Junto com Américo Piva. De noite, naquela escuridão, o amigo decidiu ir para lugar um pouco mais claro: “Prefiro dormir ao lado da Marquesa de Santos, logo ali em frente”.

LITERATOS

Rafael de Menezes, Juiz, lembra o beneditino alemão Anselm Grun: “A falta de humildade (soberba) provoca o medo diante da velhice, da doença, da solidão, quando é certo que a morte chegará para todos; admita o medo, transforme-o em serenidade, aceite a morte e encontre a paz”.

Ignez Barros, erudita, cita Jules Renard na língua dele: “C’est si ennuyeux, le deuil! A chaque moment, il faut se rappeler qu’on est triste”.

Bóris Trindade, criminalista, lembra o poeta português (e amigo querido) Manoel Fonseca: “Isso de estar vivo, um dia acaba mal…”.

Admaldo Matos, mais um imortal: “(Edgar A.) Poe teria inveja”. Também, para quem morreu bêbado, numa sarjeta…

E José Carlos Vasconcelos, editor da Revista Visão (Portugal), aproveita e manda poema, Tempo de Elegia, por ele escrito:

Agora, mãe, é só silêncio.

Ou, como acreditavas,
haverá jardins celestiais
com camélias e magnólias,
anjos, arcanjos e querubins
como gravuras de velhos postais?

Eu, mãe, não acredito.

Não acredito e tenho pena.
É só silêncio. Silêncio de chumbo
sem sequer um grito ou o grasnar dum corvo negro

Ah, se ao menos pudesses escutar
                             a brisa e a música
                             dos versos que escrevo”.

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

MAURÍCIO ASSUERO – RECIFE-PE

Prezado Editodos,

o TCU liberou uma lista de candidatos a vereador, prefeito e vice-prefeito, com patrimônio superior a R$ 300 mil reais que receberam auxílio emergencial.

De Pernambuco temos 164 candidatos.

No país inteiro, mais de 13 mil.

Tem um candidato a vereador em Frei Miguelinho que tem um patrimônio de R$ 4.380.000,00 e recebeu R$ 1.800,00.

Se o povo brasileiro não acordar, não resolveremos nunca essa canalhice.

Aqui em Olinda tem candidato com patrimônio de R$ 2 milhões e recebeu R$ 600,00.

A lista está disponível na página do TCU.

Acessem minha gente e olhem o nome dos candidatos de sua cidade.

Basta clicar aqui para acessar.

Não votem nesses ladrões.

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

POLÍBIO BRAGA – PORTO ALEGRE-RS

Olá:

Em mensagem anterior, o Jornalista Polibio Braga, que é meu pai, expôs claramente os valores éticos e morais sob os quais exercerei meu mandato, como também as bandeiras que defendo.

Eu tenho uma visão clara a respeito do atendimento das demandas mais urgentes dos cidadãos de Porto Alegre, com ênfase para a imediata vacinação contra o vírus chinês, tão logo o medicamento seja disponibilizado gratuitamente pelo SUS. Esta é a questão dramática que colocamos no topo da prioridade das prioridades, por que isto é vital para que todos possamos normalizar nossas próprias vidas.

Desde o primeiro dia, não vou descansar na Câmara de Vereadores, enquanto não tivermos esta garantia.

Tenho compromissos sérios, também, com a retomada imediata e sustentada da economia, com ênfase para o apoio ao empreendedorismo, aos empregos e à renda, inclusive com a formação de imediata frentes provisórias de trabalho, para que os desempregados tenham auxílio emergencial.

Não esqueça…

Neste domingo, VOTE:

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POLÍBIO BRAGA – 45017
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DEU NO X

BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS

MARCELO BERTOLUCI - DANDO PITACOS

JURO QUE NÃO FUI EU !

Duas semanas atrás, eu dei um pitaco sobre o “linhão” que foi construído na região norte para levar eletricidade das usinas de Tucuruí e Belo Monte para o Amazonas e o Amapá, e que pretende chegar a Roraima. Pois não é que uma semana depois acontece uma zica em Macapá e o estado inteiro fica no escuro? Então, deixa eu tirar o meu da reta: A CULPA NÃO É MINHA! Eu só estava mostrando os fatos e dando minha opinião. Então, para quem quiser saber, a história do Amapá é a seguinte:

– Desde 1975 existe a hidroelétrica Coaracy Nunes, que fornecia 48 MW e foi ampliada em 2000 para 78 MW.

– Como isso não era suficiente para abastecer o estado, o restante era fornecido por uma termoelétrica a óleo (cara e poluente) em Macapá e alguns geradores pequenos (também caros e poluentes) nas cidades do interior.

– Já estavam identificados dois locais para construção de hidroelétricas no rio Araguari, além da Coaracy Nunes. Mas por aquelas coisas que acontecem em país pobre, as coisas não saíam do papel. Alguém me disse uma vez que o governo é como uma onça em um milharal: ela não come milho mas não deixa ninguém mais comer. O governo não faz e não deixa ninguém fazer.

– Para dar uma idéia do prejuízo: em 2009 o consumo de óleo diesel para a termoelétrica de Santana era de 18 MILHÕES DE LITROS por mês, ou seiscentos mil litros por dia. O custo desse óleo estava embutido nas contas de luz de todos os brasileiros, através de uma coisa chamada CCC – Conta de Consumo de Combustíveis.

– Em 2011 começaram as obras da segunda usina do Araguari, a hidroelétrica Ferreira Gomes, que ficaria pronta em 2014 com uma potência total de 252 MW.

– Mas com tanta demora, o sistema elétrico do Amapá estava sobrecarregado, com apagões rotineiros, e não dava para esperar a usina ficar pronta.

– Assim, em janeiro de 2012 foi inaugurada, com festa e foguetório, a unidade II da termoelétrica de Santana, que custou 53 milhões de reais e acrescentou 47 MW de capacidade ao sistema; as novas máquinas também eram alimentadas com óleo diesel.

– Apenas dois anos depois, em 2014, ficou pronta a linha 230 kV que interligou o Amapá ao Sistema Integrado Nacional. A termoelétrica não era mais necessária e foi desligada.

– No mesmo ano, entraram em operação as hidroelétricas Ferreira Gomes no rio Araguari e Santo Antônio do Jari no rio Jari. Com isso, o Amapá tornou-se exportador de energia para o restante do país. Em 2016, ficou pronta mais uma hidroelétrica no Araguari, chamada Cachoeira Caldeirão. O Amapá, hoje, produz mais que o dobro da energia que consome; a sobra vai para os estados vizinhos, especialmente o Amazonas (através do famoso linhão).

– Tudo parecia ótimo e maravilhoso, mas ninguém percebeu que o sistema do Amapá estava ligado à rede nacional e às quatro hidroelétricas através de uma única subestação, chamada Macapá II. As coisas ficaram assim por seis anos, até que…

– Em novembro de 2020, um dos três transformadores 230 kV da subestação pegou fogo, e sofreu “perda total”. O incêndio danificou um segundo transformador. O terceiro estava “parado para manutenção” fazia onze meses. Sem esses transformadores, mais de 90% do estado ficou no escuro.

– Cinco dias depois uma operação de emergência conseguiu reparar os danos causados pelo incêndio no segundo transformador, mas ele sozinho não dá conta da demanda. Até hoje, o estado está funcionando em regime de rodízio. A solução completa exigirá transportar um novo transformador (que pesa quase cem toneladas) e deve demorar uns quinze dias.

– Uma pequena observação: as perdas do sistema (a diferença entre a energia que é produzida e aquela que é paga pelos usuários) são de aproximadamente 40%. Ou seja, 40% da energia do estado é perdida através dos famosos “gatos”.

– Embora existam um Ministério, uma Agência Reguladora, uma Eletrobrás e um monte de empresas estaduais, nenhum destes órgãos é responsável pelo planejamento do sistema elétrico brasileiro; para isso existe a EPE – Empresa de Pesquisa Energética (se alguém souber por quê ou para quê, por favor me avise). A resolução nº 25/2020/PR/EPE, de 9 de novembro de 2020 criou um Grupo de Trabalho na EPE para “avaliação de propostas de planejamento que visam ao aumento da segurança de suprimento de energia elétrica ao Estado do Amapá”. Ou seja, parece que a empresa que existe só para planejar nosso sistema elétrico só descobriu agora que o sistema elétrico do Amapá não é seguro.

– Eu tentei bastante descobrir o que aconteceu com a termoelétrica Santana. É verdade que a unidade I já estava “no bagaço”, mas a unidade II foi inaugurada faz apenas oito anos, e só funcionou por dois anos. O que foi feito com as suas máquinas? Por que não estavam em condições de funcionar em uma situação de emergência como essa? Não consegui descobrir. A notícia de sua inauguração aparece até no site do Ministério Público do Amapá, que deve entender muito de energia elétrica. O seu destino depois de 2014, ao contrário, é um mistério. Para imitar o mestre Berto, a usina desapareceu mais rápido que peido de paraquedista.

Então, resumindo: toda a pompa e circunstância do governo federal e suas autarquias planejadoras e regulamentadoras deixaram um estado inteiro dependente de uma única subestação, deixaram um transformador parado por quase um ano e não conseguiram evitar que um incêndio em um transformador atingisse o outro. Isso não é um caso isolado: existem dezenas ou centenas de lugares no Brasil que também dependem de uma única subestação e correm o risco de ficar na mesma situação. Por último, uma termoelétrica que custou 53 milhões e que poderia estar disponível para ajudar em uma emergência como essa, desapareceu.

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

LUIZ LEAL – CASIMIRO DE ABREU-RJ

Caro Berto,

Olha essa:

R. Meu caro, esse “Vai dá merda” ao invés de “Vai dar merda”, conforme está na montagem que você nos mandou, tá parecendo mais coisa do ex-presidiário Lula do que coisa de Dilma.

Vôte!

Bom, no fim é tudo uma merda só.

SANCHO PANZA - LAS BIENAVENTURANZAS

SEXTA-FEIRA 13? ANIVERSÁRIO DE SANCHO. QUE ZERDHA!!!!

“Sabe, Nástenka, até que ponto eu cheguei? Sabe que já me vejo obrigado a festejar os aniversários das minhas sensações, os aniversários das coisas de que eu gostava tanto dantes mas que, pura e simplesmente, não aconteceram – aniversários de sonhos, de sonhos estúpidos e imateriais – e que me vejo obrigado a fazê-lo porque nem sequer esses sonhos estúpidos já existem e porque não tenho com que os suplantar: porque também os sonhos podem ser suplantados!” Fiódor Dostoiévski, “Noites brancas”.

“I am the greatest” Muhammad Ali. Cuando Sancho (Luiz Carlos) nació, la felicidad fue plena. Sancho está relendo sua própria biografia (Sancho, L’invention d’une vie, comprado em Bruxelas, no sebo L’Évasion em julho 2010), onde lê: la bendición de la belleza… Con una belleza tan innegable como su carisma (favor não rir), el loco que aseguraba que nunca soñó con la fama porque “Crecí en Desengano y para mí no era el final del arco iris”.

“Há histórias tão verdadeiras que às vezes parece que são inventadas” Manoel de Barros… Hoje, para Sancho, é um dia especial. Faço o que posso para que a prosa saia arranjadinha, esforço-me para que a parra seja menos do que a uva, cuido do vocabulário, tudo isso na esperança de que pelo menos não falem mal do bolo e da cerveja. Troncho? Eu!?

L’invention d’une vie. Be my guest… Aprume o corpo. Faça a barba, corte o cabelo e se ajeite. Feinho você, hein!? Cadê o pente? Ops, desculpa aí… Esqueci que você é careca, Sancho. Bote uma roupa maneira. Um sapato confortável; Se enfeite, que hoje você tem um encontro. Não relute, nem fantasie.

Eran diez. Las voces en mi cabeza…Esquece a outra que espreita. Silencie a que grita. Enrole a vida em film alveolar (plástico bolha) también llamado coloquialmente plástico de burbuja (criado acidentalmente pelos engenheiros, Alfred Fielding e Marc Chavannes, em 1957. Eles tentavam criar uma plano de fundo de plástico texturizado com o verso em papel que pudesse ser limpo facilmente). Deite-se, faça um rolamento, estoure uma por uma. Divirta-se. Hoje você pode.

«[…] o homem é uma solidão que aspira a realizar uma companhia e uma comunhão.» Manuel Antunes, «Porque se lêem romances» (1966). “If youth only knew: if age only could!”. Enfrente em frente. Diga que a partir de agora vai ser diferente. Que assim seja. E veja. Seja você quem manda nesta porra, caráleo! Se ame, se presenteie. Embriague-se em si. Hoje você tem um encontro. Consigo. Comigo. Com várias. Suruba? Se ergue que a vida não espera por ti, lesado. E o perfume?

“La vida ante sí”…Se abra. Caia na noite, gandaia, loucura. Se embebede com tudo que ri, esquece que hoje é 13 (13 é número de azar?). Hoje, Sancho, você tem um encontro. Com a 1, a 2, a 3, a 4, a 5, a 6, a 7, a 8, a 9 e Consigo. E com todas nós que habitamos em ti, que gritamos em sua cabeça. Feliz aniversário, doido. Quantos anos mesmo? Como diria um dos loucos que você tanto ama: “Si sigues cumpliendo años, acabarás muriéndote. Besos, Groucho”.

Recorrro a Henry Charles Bukowski: Juventude, sua filha da puta, aonde foi você? Bukowski, Hollywood (L&PM, pg. 216) ♫ ♬ ♩ Eu nasci há 10 mil anos atrás…Eu e Raulzito fomos “testemunhas do amor de Rapunzel” e vimos a arca de Noé cruzar os mares. E para aquele que provar que eu tou mentindo eu tiro o meu chapéu♫ ♬ ♩ O pessoal do jbf já tem pelinho branco na virilha e sabe piada de adulto no dédalo das recordações.

E a voz 7 resolve encerrar o assunto: “Chega desse nhem-nhem-nhem! Sexta-feira 13? 13? Olhemos a certidão de nascimento do retardado…Que merdha! Péssimo dia para comemorar aniversário, porra!!! êpa, está escrito 11”. Alexandre Garcia e Demi Moore também aniversariam no dia 11. Alexandre, Demi e Sancho (parabéns para o inteligente, para a gostosa e para o retardado).

Tapa na cara de Sancho. “Plaft!”. Sancho cai – Cataplam! – cai com as patas para cima e o sorriso idiota de sempre no rosto…

– Hã! 11? Tchantchantantan! Sancho não é PT nem na certidão de nascimento? Está lá, na certidão: nascido em Desengano, Valença, RJ, no dia 11 de novembro de mil noventos e antigamente. Ah!Ah!Ah!Ah!Ah!Ah! Ratatatá!, grita sua metralhadora em festa; a rajada fura o teto de zinco e perfura os olhos de dois urubus, que estavam já há algum tempo, lá assentados esperando que o dito cujo, o nosso Sancho se transforme em “de Cujus”.

Quando olho o passado, sorrio feliz, recordo uma vida de risos, dores, amassos e fracassos, alegrias intensas, amigos de copos, irmãos fubânicos, quintas bertianas no Cabaré do Tio Berto, amor de putas, tristezas fundas, vitórias grandes, derrotas em proporção e meu caminhão nas estradas da vida (“a sucessividade dos segundos”, como dizia Augusto dos Anjos). E não faço a mínima ideia dos anos que restam, mas partirei em paz comigo mesmo, grato pelo que me coube.

Si pudiera vivir nuevamente mi vida, en la próxima trataría de cometer más errores (se atribuye a Jorge Luis Borges). Caríssimo leitor, o que digo? Uma floresta, uma Amazônia sem chamas, peido no elevador cheio (argh, que horror!!!), uma catarata, uma trepada com Marilyn Monroe, um tsunami, uma Sibéria, um furacão são coisas grandiosas, formidáveis diria eu – mas (imensurável mas), maior que tudo isso é um fubânico aniversariando. That’s all folks!.

PS 10: ♫ ♬ ♩ Happy birthday to you / Happy birthday to you♫ ♬ ♩ Sancho deseja Feliz Cumpleaños a Sancho (Desengano, Valença, RJ, no dia 11 de novembro de 1963), Alexandre Eggers Garcia (Cachoeira do Sul, 11 de novembro de 1940) e Demi Guynes Moore (Roswell, 11 de novembro de 1962). Três fofos… Tanti Auguri… ♫ ♬ ♩ Happy birthday to you / Happy birthday to you♫ ♬ ♩ Por Santa Deloris Van Cartier… Sancho deseja Feliz Cumpleaños a Whoopi Goldberg, nome artístico de Caryn Elaine Johnson (Nova Iorque, 13 de novembro de 1955). Disse Whoopi Goldberg.”Acima de tudo, eu não gosto dessa ideia atual de que se você é uma pessoa negra, então você deve ser chamado de afro-americano. Escuta, eu visitei a África e tenho notícias para todos: eu não sou africana.”.

PS 51: Uma ótima notícia para o Adônis, que pretende “botar o bloco na lua” e sair do Brasil… Dizem que as venuzianas (não confundir com venezuelanas) são poliorgásmicas, ninfomaníacas, possuem três vaginas e dois pares de seios…Cientistas da Nasa, seguindo o que reza a Equação de Drake (N = R* ⋅ fp ⋅ ne ⋅ fl ⋅ fi ⋅ fc ⋅ L.), estimam que pode haver até 300 milhões de planetas habitáveis na mesma galáxia que a Terra, alguns a apenas 30 anos-luz de distância do Sol. A descoberta foi anunciada depois de 9 anos de missão do Telescópio Espacial Kepler, que foi lançado ao espaço com o objetivo de identificar planetas extrassolares e observar estrelas. Para o caso de alguma extre-terrestre gostosona tentar contato: Sancho Pança – Rudge Ramos – SBC -SP – Brasil – Planeta Terra, Sistema Solar, Via Láctea, Laniakea.

PS 69: SUCESSO – Teste do Pix, novo sistema de pagamentos instantâneos brasileiro, foi bem bem-sucedido, afirmou o diretor do Banco Central João Manoel Pinho de Mello (Organização do Sistema Financeiro e de Resolução). 5 de outubro: início do processo de registro de chaves de endereçamento; 3 de novembro: início da operação restrita do Pix; 16 de novembro: lançamento do Pix para toda a população.

PS 171: Para nossa alegria… Terminaram ontem os programas eleitorais de rádio e de TV. Eleições batendo à porta (15 de novembro de 2020 – 1º turno). Insiste Sancho: Dois grandes perigos para a sociedade: bêbados com carteira de motorista e idiotas com título de eleitor. ELEIÇÕES MUNICIPAIS 2020: “Estamos em ano eleitoral. Vale a pena lembrar que um povo que vota nas coxas acaba tomando na bunda.”

PS 666: Sedução infernal – Agradeço ao fubânico LouisCiffer por ter enviado para minha humilde mansão, como presente de aniversário, a bela garota de programa Lilith, com uma caixa de viagra e um contrato sobre vender a alma a troco de dois bilhões de euros; não entendi direito, mas (çábiu mas), lerei com atenção.

PS 1000: A Pfizer é “phodda bagarai” – pau duro com viagra e vacina para os simpáticos velhinhos fubânicos poderem “curtir a vida adoidado” (filmaço: Ferris Bueller’s Day Off). Pfizer anunció que su vacuna previene el covid-19 en más del 90% de los casos. En los primeros análisis de la fase de 3 de estudios, el laboratorio estadounidense y la firma BioNTech indicaron que ese nivel de protección fue alcanzado 28 días después de la primera dosis y siete días después de la segunda aplicación.

PS 1313: Dupla Moro-Huck para 2022: “É a junção da Lata Velha com a Lava Jato e o Paulo Guedes. O Brasil é bem maior”, afirmou a presidente nacional do PT, deputada federal pelo Paraná e dona do coração de Sancho (Sancho hoje está muito vermelho, não é mesmo, Famigerado, Vermelhão, Francisco e Goiano?). «Só há duas possibilidades de escaparmos ao erro: admitirmos a vulnerabilidade de toda a opinião e o direito à incoerência.» Maria Fernanda de Faria e Castro Botelho, A Gata e a Fábula (1960), p. 196, Ed. Bertrand, 1973 (4.ª edição). Eis um 2020 muito estranho… Sancho aplaude de pé (clap, clap, clap) Kamala Harris (Kamala Devi Harris – Oakland, Califórnia, 20 de outubro de 1964). Gosto de grandes enxadristas…Sem ela daria Trump. E para chegar ao cúmulo e às raias da loucura neste ano estranhíssimo, Sancho rende homengens ao comunista Modesto de Souza… (Sancho prestando homenagem a um comunista? Tô besta…) Um alagoano maravilhoso – Modesto de Souza Bittencourt, o bravo soldado Schweik, nasceu no dia 13 de novembro de 1894 em São Miguel do Campo, Alagoas. Beijão, Gleisi!!!!!!

PS 1.000.000.000: Você gosta de Sancho, Dom Quixote e Cervantes? El “Quijote”: todo sobre el festival que recorre la obra de Cervantes – XII Jornadas Cervantinas en Azul (2020) – Desde el año 2007 se vienen celebrando las Jornadas Cervantinas en Azul: Quijote en Azul. Todos los años, ya sean las Jornadas Académicas o las Jornadas Educativas inauguradas el año pasado, Azul se ha convertido en un punto de encuentro de estudiosos y estudiantes de la obra cervantina y de la lectura y enseñanza de los clásicos. Este año, a pesar de la pandemia mundial del COVID 19, no queríamos que se rompiera este hilo con nuestro pasado para poder comprender mejor el presente y proyectarnos con fuerza en el futuro. Del 9 al 19 de noviembre de 2020 – XII Jornadas Cervantinas en Azul (2020)

PS 2.000.000.000: Você conhece o sessentão e fubânico Cebolácio Menezes da Silva Júnior? – Cebolinha 60 anos – Dono da “Lua” (se notabilizou por pronunciar de forma errada – ou “elada” – as palavras com a letra “r”)…O personagem Cebolinha, uma das amadas criações de Maurício de Sousa na Turma da Mônica, completou 60 neste 2020. Surgido em 1960 como um coadjuvante nas tirinhas de Bidu e Franjinha, o filho de Seu Cebola e Dona Cebola virou protagonista ao lado da “dentuça”.

A PALAVRA DO EDITOR

PRAGA PRA UMA SEXTA-FEIRA, 13

Hoje é o dia em que a Mãe de Calor-de-Figo limpa os dentes com uma escova fabricada com os pentelhos da sogra de Belzebu, a madrasta de Caralho-de-Asas come bimba de gato frita em sebo de bode, a nêga Espanta-Cacete amarra o pixaim com biliros feitos de ossos de cachorro doido, a madrasta de Cavalo-do-Cão come barro e caga tijolo pra levantar a caverna do Tinhoso, a cabôca Traça-Pica faz careta pra Tranca-Rua em cima de um pinico de loiça, a enfezada Catraia Sibita lava a priquita com o mijo da Besta Fera pra se enxugar com um pedaço da estopa de Maria Mulambo e a irmã de Pancanha cata chatos na barba do cabôco Papa-Cu.

É dia de ter muito cuidado, assim feito quem procura pinico com os pés no escuro.

Quem lê, gosta, aprecia e divulga o Jornal da Besta Fubana está a salvo e terá um dia excelente.

Assim como excelente terá este final de semana.

Já os farrapos humanos que falam mal mim que preparem o furico: o moleque Bimba-de-Alavanca tá pronto pra fazer sua parte.

Este aí de cima é o Moleque Bimba-de-Alavanca, que está de plantão pra enrabar os muderninhos do puliticamente correto, os inclusivistas, o emponderadores, os tabacudos, os transbaitolados, os lesos e os militantes descerebrados de todas as patotas idiotíferas.

E fiquem de pregas preparadas os componentes de uma lista que está comigo cheia de gente que dá expediente na Praça dos 3 Poderes. Fora o resto de todos os estados e municípios deste país.

Serão devidamente enrabados e ficarão todos de furicos afolosados.

E, pra fechar a postagem com chave de ouro, peço ajuda ao meu conterrâneo de Palmares, o catimbozeiro Sikêra Júnior, pra dar um descarrego da pesada nesta sexta-feira da gôta serena, da bobônica preta, do estopor calango, da bixiga lixa e da febre do rato.

Fala, Sikêra!!!

VIOLANTE PIMENTEL - CENAS DO CAMINHO

TEMPO DE POLÍTICA

O Brasil é um País muito grande, que luta para ser um grande País. Mas uma andorinha só não faz verão.

Precisamos de políticos honestos, que ajudem ao Presidente da República, na árdua tarefa do cargo que ocupa.

Antes do descobrimento do Brasil, como conta a História, os portugueses já cortavam os mares no caminho do Oriente, em direção às Índias. Numa dessas idas e vindas, houve aquela história das calmarias, e o Brasil foi descoberto. Mas, os portugueses tropeçaram nos índios, querendo torná-los invisíveis e usurpando a terra que eles sempre ocuparam. A “terra à vista”, já pertencia aos índios.

E, atualmente, os índios já aprenderam a dar nó no sapato e na gravata, apesar das intempéries que eles tem enfrentado.

Ainda estamos no meio da pandemia do Coronavírus. Aproximam-se as eleições municipais e o número de candidatos à reeleição para Vereador é impressionante. Maior ainda é o número de novos candidatos, que, no horário eleitoral gratuito, pedem votos, sem demonstrar, na sua maioria, as mínimas condições de representar o povo na Câmara Municipal. Os antigos Vereadores não querem abrir mão das regalias, que gozam há anos, e se agarraram ao poder, com unhas e dentes, sem querer passar o mandato à frente.

O problema do Brasil é que há carência de políticos dignos, em todas as esferas do poder. O Rio Grande do Norte está sem norte. Vai longe o tempo em que os políticos da terra defendiam o bem comum, sem desvio de dinheiro público, como acontece agora, vergonhosamente.

A Pandemia do Covid-19 continua atacando. Mas, para que possa haver Eleição, o vírus concordou em dar alguns dias de trégua, para que o povão vá às urnas votar, sem medo, e, antes disso, não perca as passeatas e comícios, onde há muita aglomeração, sendo dispensadas as máscaras e também o álcool- gel. Um “cessar fogo” capcioso e irresponsável.

“Mas na hora de votar, não esqueça a máscara, álcool-gel e a sua própria canetinha…”

Agora, aterrissou em Natal um estranho no ninho, senador petista, candidato a prefeito. Sem supostas raízes no Rio Grande do Norte, o candidato é “companheiro” de partido da governadora e de uma ex-vereadora, atual deputada federal. O “salvador da pátria” já prometeu, no horário eleitoral, se for eleito, transporte urbano 100/% gratuito para todos, benefício extraordinário à população de Natal. Onde estava esse benfeitor esse tempo todo?

Nesta época de eleições, os candidatos prometem realizar o bem comum. Mas a “amnésia pós-eleições”, uma doença antiga, ainda não foi erradicada do Brasil. Em primeiro lugar, eles. E em segundo, eles.

O povo sofrido de Natal já não acredita nas promessas dos candidatos a prefeito e a vereador, feitas na TV, no horário eleitoral. Essas promessas provocam riso. Ainda bem que sorrir faz bem à saúde.

Continuamos sendo tratados como palhaços.