DEU NO X

BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS

DEU NO JORNAL

SIKERA NO JORNAL NACIONAL

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Esse meu conterrâneo de Palmares só bota pra lascar.

Sikera bate recordes de audiência de segunda a sexta.

Toda noite é uma nova surra na Globo.

A mesma Globo que caiu na besteira de botar no ar a “homenagem” aos maconheiros que Sikera vive puxando em seu programa, Alerta Nacional.

DEU NO X

SÓ EM BANÂNIA MESMO

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O corrupto fluminense apelou pro homem certo.

A ação laxante de Gilmar é infalível.

Uma parelha banânica pefeita: a Bosta e o Laxante. A cara de Banânia

PEDRO MALTA - A HORA DA POESIA

SONETO DA PUTA ASSOMBROSA – Bocage

Pela rua da Rosa eu caminhava
Eram sete da noite, e a piça tesa;
Eis puta, que indicava assaz pobreza,
Com um lencinho à janela me acenava.

Quais conselhos? A piça fumegava;
“Hei de seguir a lei da natureza!”
Assim dizia e efetuou-se a empresa;
Prepúcio para traz à porta entrava.

Sem que saúde a moça prazenteira
Se arrima com furor não visto à crica,
E a bela a mole-mole o cu peneira.

Ninguém me gabe o rebolar de Anica;
Esta puta em foder excede a freira,
Excede o pensamento, assombra a pica!

Manuel Maria Barbosa du Bocage, Setubal, Portugal (1765-1805)

DEU NO X

BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

JOÃO ARAÚJO – MUNIQUE – ALEMANHA

Caro amigo Berto,

Saudações com Poesia!

Envio aqui uma mensagem profunda que nos foi deixada pelo poeta Bruno Tolentino.

Um soneto elevado que nos conduz à contemplação do Belo.

E para os leitores que quiserem acessar o link de inscrição no meu canal é só clicar aqui

Obrigado, ótimo dia, muita saúde, um forte abraço a todos e até a próxima declamação.

DEU NO X

CARLOS EDUARDO SANTOS - CRÔNICAS CHEIAS DE GRAÇA

FLATULÊNCIAS INSALUBRES

Em certo clube aqui do Recife, quando exerci cargo de Vice-presidente Cultural, me deparei com situação singular.

Um associado, que se dizia ex-Juiz de Pequenas Causas, se aboletava logo cedo na Sala dos Aposentados, instalava seu laptop, espalhava seus papéis na mesa de reuniões e passava a dominar o cenário.

Na hora de escrever, sem cerimônia alguma, abocanhava um lote de papéis tipo “A-4”, da estante do departamento. Quando notava que ninguém o observava, ensacavava-os em sua mochila. Iniciava seu “trabalho” navegando na Internet, todo pomposo.

Uma das senhoras do meu Departamento, que ali fora instalada, dias depois, fez discretos comentários sobre os furtos de papel e a insalubridade do ambiente. Procurei ouvi-la em separata diante denúncia tão significativa.

Segredou-me haver observado que os incômodos surgiram depois que o Dr. Salvilino Travassos Serpa começou a comparecer ali durante todas as manhãs, o que lhe obrigava, de vez em quando, a sair, a fim de aspirar ar puro, em que pese ser o ambiente ser climatizado.

Alegou a Diretora de Aposentados, que o ambiente havia se tornado verdadeiramente insalubre devido às flatulências constantes expelidas pelo orifício retal do dito-cujo, dizendo-me ela:

– O ex-Juiz se inclina na cadeira, procurando disfarçar, como se fosse coçar o tornozelo, levanta uma parte da bunda, e ficando livre o “cano de descarga”, dispara sem piedade, peidos a granel, de odor insuportável. Parece ter o intestino podre!

Fui primeiramente ter uma respeitosa conversa com o “peidão”, acompanhado de um assessor, tratando o assunto com o maior cuidado. Comecei pelas beiradas.

Ao solicitar sua atenção para os fatos e lhe transmitindo que as reclamações tinham cabimento, fiz-lhe ciência de que ele costumava usar muitos papéis destinados ao serviço do clube; além de soltar cada “pum” infernal.

Segurar peido dos outros não era brincadeira, aleguei ao jurisconsulto peidante.

Nas semanas seguintes, o ex-magistrado continuou soltando suas flatulências, agora sem o disfarce de “coçar o tornozelo”. Estava nos desafiando.

Passou a soltar seus peidos ainda mais à vontade; “na banguela”, como se diz, o que obrigou a pobre senhora a pedir transferência de setor. Uma gozação geral se espalhou pelos corredores: “A História do Juiz peidão”.

Sem alternativas senão a instância do Comité de Ética, escrevi ao Vice-presidente Administrativo:

FLAUTULÊNCIAS INSALUBRES – Já se tornou deboche o procedimento nocivo por parte do Sócio sr. Silvilino Travassos Serpa, que se arvora de haver sido Juiz de Vara Pequena, fato que está a merecer pena ou corrigenda regimental.

São repetidas irregularidades de ordem “sanitária” e moral, pelo que pedimos ser este registro encaminhado à instância correspondente.

Tornar a Sala dos Aposentados um ambiente insalubre e irrespirável é uma delas, em virtude da liberação de “gases intestinais”, pútridos em seu mais alto grau de decomposição, muitas vezes sem quaisquer disfarces e até “sonoros”.

Alguns peidos e sua forma de expeli-los são típicos de um sujeito descarado. Mais parecendo o ronco de uma moto Honda e cujo odor impregna o ambiente afugentando os frequentadores.

Advertido, na amaior diplomacia, ficou afobado e desejou saber quem o havia denunciado, a fim de tomar as “providências físicas” e até jurídicas.

Desejei contornar o assunto, durante a reunião, mas a Comissão de Ética não o perdoou. Resultado: exclusão sumária do “peidante” do quadro de associados.

E recordando aquele episódio tão nefasto, lembrei-me que num momento preocupante da conversa, quando tentei apaziguar a situação. Ele se levantou, após ouvir-me, brabo que só uma capota choca e com voz de trovão, bateu com a mão na mesa e engatilhou:

– Este clube não presta mais! Aqui não se pode nem peidar!…

Vista parcial da Sala dos Aposentados