Quem lembra? 😂 pic.twitter.com/C6IKlJqTCs
— Patriotas (@PATRlOTAS) September 26, 2020
Arquivo diários:26 de setembro de 2020
DEU NO X
BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS
DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA CRESCEU NOS GOVERNOS DO PT
DEU NO JORNAL
SIKERA NO JORNAL NACIONAL
DEU NO X
SÓ EM BANÂNIA MESMO
PEDRO MALTA - A HORA DA POESIA
SONETO DA PUTA ASSOMBROSA – Bocage
Pela rua da Rosa eu caminhava
Eram sete da noite, e a piça tesa;
Eis puta, que indicava assaz pobreza,
Com um lencinho à janela me acenava.
Quais conselhos? A piça fumegava;
“Hei de seguir a lei da natureza!”
Assim dizia e efetuou-se a empresa;
Prepúcio para traz à porta entrava.
Sem que saúde a moça prazenteira
Se arrima com furor não visto à crica,
E a bela a mole-mole o cu peneira.
Ninguém me gabe o rebolar de Anica;
Esta puta em foder excede a freira,
Excede o pensamento, assombra a pica!
Manuel Maria Barbosa du Bocage, Setubal, Portugal (1765-1805)
DEU NO X
ZERO POR CENTO
BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS
O LIVRO DE MANDETTA
CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA
JOÃO ARAÚJO – MUNIQUE – ALEMANHA
Caro amigo Berto,
Saudações com Poesia!
Envio aqui uma mensagem profunda que nos foi deixada pelo poeta Bruno Tolentino.
Um soneto elevado que nos conduz à contemplação do Belo.
E para os leitores que quiserem acessar o link de inscrição no meu canal é só clicar aqui
Obrigado, ótimo dia, muita saúde, um forte abraço a todos e até a próxima declamação.
DEU NO X
UM JORNALISTEIRO DA IMPARCIAL E ISENTA MÍDIA BANÂNICA
CARLOS EDUARDO SANTOS - CRÔNICAS CHEIAS DE GRAÇA
FLATULÊNCIAS INSALUBRES
Em certo clube aqui do Recife, quando exerci cargo de Vice-presidente Cultural, me deparei com situação singular.
Um associado, que se dizia ex-Juiz de Pequenas Causas, se aboletava logo cedo na Sala dos Aposentados, instalava seu laptop, espalhava seus papéis na mesa de reuniões e passava a dominar o cenário.
Na hora de escrever, sem cerimônia alguma, abocanhava um lote de papéis tipo “A-4”, da estante do departamento. Quando notava que ninguém o observava, ensacavava-os em sua mochila. Iniciava seu “trabalho” navegando na Internet, todo pomposo.
Uma das senhoras do meu Departamento, que ali fora instalada, dias depois, fez discretos comentários sobre os furtos de papel e a insalubridade do ambiente. Procurei ouvi-la em separata diante denúncia tão significativa.
Segredou-me haver observado que os incômodos surgiram depois que o Dr. Salvilino Travassos Serpa começou a comparecer ali durante todas as manhãs, o que lhe obrigava, de vez em quando, a sair, a fim de aspirar ar puro, em que pese ser o ambiente ser climatizado.
Alegou a Diretora de Aposentados, que o ambiente havia se tornado verdadeiramente insalubre devido às flatulências constantes expelidas pelo orifício retal do dito-cujo, dizendo-me ela:
– O ex-Juiz se inclina na cadeira, procurando disfarçar, como se fosse coçar o tornozelo, levanta uma parte da bunda, e ficando livre o “cano de descarga”, dispara sem piedade, peidos a granel, de odor insuportável. Parece ter o intestino podre!
Fui primeiramente ter uma respeitosa conversa com o “peidão”, acompanhado de um assessor, tratando o assunto com o maior cuidado. Comecei pelas beiradas.
Ao solicitar sua atenção para os fatos e lhe transmitindo que as reclamações tinham cabimento, fiz-lhe ciência de que ele costumava usar muitos papéis destinados ao serviço do clube; além de soltar cada “pum” infernal.
Segurar peido dos outros não era brincadeira, aleguei ao jurisconsulto peidante.
Nas semanas seguintes, o ex-magistrado continuou soltando suas flatulências, agora sem o disfarce de “coçar o tornozelo”. Estava nos desafiando.
Passou a soltar seus peidos ainda mais à vontade; “na banguela”, como se diz, o que obrigou a pobre senhora a pedir transferência de setor. Uma gozação geral se espalhou pelos corredores: “A História do Juiz peidão”.
Sem alternativas senão a instância do Comité de Ética, escrevi ao Vice-presidente Administrativo:
FLAUTULÊNCIAS INSALUBRES – Já se tornou deboche o procedimento nocivo por parte do Sócio sr. Silvilino Travassos Serpa, que se arvora de haver sido Juiz de Vara Pequena, fato que está a merecer pena ou corrigenda regimental.
São repetidas irregularidades de ordem “sanitária” e moral, pelo que pedimos ser este registro encaminhado à instância correspondente.
Tornar a Sala dos Aposentados um ambiente insalubre e irrespirável é uma delas, em virtude da liberação de “gases intestinais”, pútridos em seu mais alto grau de decomposição, muitas vezes sem quaisquer disfarces e até “sonoros”.
Alguns peidos e sua forma de expeli-los são típicos de um sujeito descarado. Mais parecendo o ronco de uma moto Honda e cujo odor impregna o ambiente afugentando os frequentadores.
Advertido, na amaior diplomacia, ficou afobado e desejou saber quem o havia denunciado, a fim de tomar as “providências físicas” e até jurídicas.
Desejei contornar o assunto, durante a reunião, mas a Comissão de Ética não o perdoou. Resultado: exclusão sumária do “peidante” do quadro de associados.
E recordando aquele episódio tão nefasto, lembrei-me que num momento preocupante da conversa, quando tentei apaziguar a situação. Ele se levantou, após ouvir-me, brabo que só uma capota choca e com voz de trovão, bateu com a mão na mesa e engatilhou:
– Este clube não presta mais! Aqui não se pode nem peidar!…
Vista parcial da Sala dos Aposentados