DEU NO X

DESESPERO JORNALISTEIRO

* * *

O desespero da mídia zisquerdóide oposicionista chegou ao extremo.

Atingiu as raias do absurdo.

Já estão aventando a possibilidade de um golpe militar.

Um golpe indecente pra anular a vontade democrática, aberta e constitucional de 58 milhões de eleitores.

Um número que aumentou substancialmente nos últimos 20 meses, conforme a realidade escancarada tem indicado.

É pra arrombar a tabaca de Xolinha!!!

Vamos botar o nosso mascote, o jumento Polodoro, pra rinchar em homenagem a Mônica Bruaca Bérgamo.

Em homenagem a Mônica e à revistinha Veja.

E também em homenagem a todas as desesperadas redações da grande mídia oposicionistas banânica.

E, de quebra, em homenagem ao ex-presidiário Lula e aos seus devotos.

Ele vai rinchar exibindo sua portentosa pajaraca, arrombadora de pregas de gente idiota.

Rincha, Polodoro!!!!

SEVERINO SOUTO - SE SOU SERTÃO

JOSÉ DOMINGOS BRITO - MEMORIAL

AS BRASILEIRAS: Santa Dulce

Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes nasceu em Salvador, BA, em 26/5/1914. Religiosa, adotou o nome de Irmã Dulce ao se tornar freira, em 1933, em homenagem a sua mãe falecida quando tinha 7 anos. O pai, Dr. Augusto Lopes Pontes, era dentista e professor da UFBA-Universidade Federal da Bahia. Ainda criança manifestou vocação religiosa e pedia orientação a Santo Antônio para saber se deveria casar ou ser freira. Aos 13 anos, tendo ajudado mendigos, enfermos e desvalidos, decidiu pela vida religiosa e procurou o Convento de Santa Clara do Desterro, mas, não foi aceita devido a idade. Voltou a estudar e foi transformando a casa dos pais num centro de atendimento aos necessitados.

A casa passou a ficar conhecida como “Portaria de São Francisco”. Em 1932 formou-se professora do curso primário e no ano seguinte entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição, em São Cristovão, Sergipe. Em 13/8/1933, fez profissão de fé e recebeu o hábito de freira. Voltou à Salvador, passou a lecionar no colégio da Congregação e dar assistência aos pobres. Suas atividades não se restringiam apenas a ajudar. Tinha como objetivo criar instituições de auxílio e cooperação. Junto com o frei Hildebrando Kruthaup, fundou a União Operária São Francisco, em 1936, que deu origem ao Círculo Operário da Bahia. A finalidade da União era difundir cooperativas, promover a cultura dos operários e defender seus direitos. Era mantido com o dinheiro arrecadado por três cinemas construídos a partir de doações.

A inciativa deu suporte à inauguração do Colégio Santo Antônio, em 1939, para atender os operários e seus filhos. Hoje o Centro Educacional Santo Antônio (CESA) abriga mais de 300 crianças de 3 a 17 anos, com acesso a cursos profissionalizantes. No mesmo ano invadiu umas casas na Ilha dos Ratos para abrigar os doentes recolhidos nas ruas. Mas logo foram despejados e ela passou a perambular por lugares mais distantes na busca de lugar para abrigá-los. Sem outro espaço, encontrou um local desocupado no Convento, em 1949. Era um galinheiro desativado, que ela transformou em albergue, no qual alojou 70 pessoas. Em apenas 10 anos, esse galinheiro deu origem a Associação Obras Sociais Irmã Dulce-OSID, inaugurada em 1959 e no ano seguinte foi inaugurado o Albergue Santo Antônio. Hoje a OSID é um dos maiores complexos hospitalar com atendimento gratuito do Brasil, com 3,5 milhões de atendimentos ambulatoriais por ano a usuários do SUS-Sistema Único de Saúde.

Em 1983 foi ampliado, contando com 400 leitos. O Hospital Santo Antônio atende mais de cinco mil pessoas por dia. Para conseguir mão-de-obra especializada no atendimento, fundou a Associação Filhas de Maria Serva dos Pobres. Em 1980, na visita do Papa João Paulo II, foi convidada a subir ao altar para receber uma bênção especial. O Papa retirou do bolso um rosário, ofereceu-lhe e impulsionou seu trabalho: “Continue, Irmã Dulce, continue!”. Em fins de 1990, passou a sofrer com problemas pulmonares e enfrentou 16 meses de agonia. Foi internada no Hospital Português; em seguida foi transferida para uma UTI do Hospital Aliança, quando ordenou: “Quero morrer ao lado dos pobres”. Assim, foi para o Hospital Santo Antônio, onde passou toda a vida. Em 20/10/1991, recebeu a segunda visita do Papa João Paulo II, que lhe deu a extrema unção. Em 13/3/1992 veio a falecer aos 77 anos e foi sepultada no alto do Santo Cristo, na Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia.

Posteriormente, foi transferida para a Capela do Hospital Santo Antônio, em cumprimento ao seu desejo. Considerada uma das mais importantes e influentes ativistas humanitárias do século XX, foi indicada pelo presidente José Sarney e pela rainha Silvia da Suécia, para receber o Prêmio Nobel da Paz, em 1988. Em 2001, foi eleita a “Religiosa do Século XX” numa eleição promovida pela revista “Istoé”. Em 2012, ficou entre as 12 maiores personalidades brasileiras de todos os tempos, numa pesquisa feita pelo SBT-Sistema Brasileiro de Televisão. Em 2014, o Governo da Bahia instituiu a data de 13 de agosto como o Dia Estadual em Memória à Bem Aventurada Dulce dos Pobres. Em 2018 as “Obras Sociais Irmã Dulce-OSID” foi considerada a melhor organização não governamental da Região Nordeste e uma das melhores do Brasil.

No ano seguinte foi canonizada pelo Papa Francisco, mas para o povo de Salvador já era Santa Dulce desde o falecimento, em 1992. O processo de beatificação iniciou em 2000 e passou a tramitar na Congregação para as Causas dos Santos do Vaticano. A validação jurídica do virtual milagre presente no processo foi emitida pela Santa Sé em junho de 2003, quando ela recebeu o título de Serva de Deus, outorgado pelo Papa João Paulo II. Em 2009, a Congregação anunciou voto favorável reconhecendo-a como ”Venerável”. Tal votação obteve a unanimidade do colégio de cardeais, bispos e teólogos após a análise da “Positio”, um relato biográfico e resumos dos testemunhos dos milagres relatados no processo. Em seguida o Papa Bento XVI aprovou decreto de reconhecimento de suas virtudes. Em 2010 foi realizada a exumação e transferência das “relíquias” para sua capela definitiva, na Igreja da Imaculada Conceição, ao lado da OSID.

A beatificação se deu em maio de 2011, pelo mesmo Papa, por intermédio de Dom Geraldo Magella, em Salvador, último passo para a canonização. A partir daí passará a se chamar “Santa Dulce dos Pobres”, um adjetivo bem apropriado agregado ao seu nome. A canonização se deu em 13/10/2019, com base em 2 milagres certificados. O 1º ocorreu em 2001. Uma paciente, após o parto, apresentava um quadro de hemorragia não controlável e passou por 3 cirurgias num período de 18 horas sem que o sangramento estancasse. Só estancou ao término de uma corrente de orações, proposta por um sacerdote, pedindo a intercessão de Irmã Dulce. O 2º milagre foi a cura de um homem que passou 14 anos cego e passou a sentir fortes dores, devido a uma conjuntivite. Pouco antes de dormir, pediu a Irmã Dulce para que a dor fosse aliviada. Acordou no dia seguinte não apenas aliviado da dor, mas enxergando normalmente. O milagre intrigou os médicos, devido ao fato de mesmo após voltar a enxergar, os exames apontaram lesões que deveriam impedir o sentido da visão.

São quatro as exigências do Vaticano para reconhecimento do milagre e consequente canonização: (1) o fato tem que ser “preternatural”, ou seja, a ciência não consegue explicar; (2) instantâneo, ocorrer logo após a oração/pedido; (3) duradouro e (4) perfeito. A OSID, através de sua Assessoria de Memória e Cultura, contabilizou o recebimento de cerca de 10 mil relatos de graças alcançadas por intermédio da Irmâ Dulce. Sua canonização foi a terceira mais rápida da História (27 anos), atrás apenas de Madre Teresa de Calcutá (19 anos) e do Papa João Paulo II (9 anos). A celebração e festa da canonização em Salvador ocorreu num domingo ensolarado (20/10/2019) na Arena Fonte Nova. No ano seguinte e em todos os outros seu nome é festejado na Bahia todo dia 13 de agosto. Logo após a cerimônia, foram criados o Santuário Santa Dulce dos Pobres, no bairro Roma e a Paroquia de Santa Dulce dos Pobres, no bairro do Saboeiro, em Salvador.

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

JOÃO ARAÚJO – MUNIQUE – ALEMANHA

Berto, saudações com Poesia,

O poeta costura versos em linha reta ou em curvas… e às vezes tem a capacidade de assumir várias facetas, como um camaleão.

Esse foi o caso de Zeto do Pajeú que foi poeta, compositor, violonista, repentista entre outras coisas.

Confira a sua trajetória neste Episódio-1.

E para os leitores que quiserem acessar o link de inscrição no meu canal é só clicar aqui

Obrigado, muita saúde, um forte abraço a todos e até a próxima declamação.

JOSÉ RAMOS - ENXUGANDOGELO

OS “PÚBERES” E AS “ADÚLTERAS”

Antigo “Curral das Éguas” em Fortaleza dos anos 40/50

Costumo dizer que as muitas coisas boas do passado ainda não dobraram a esquina da curva do tempo. Se a visão falha, a memória ainda permite lembrar e, assim, terminamos vendo. Ainda dá para ver que, naquele tempo de pureza e pessoas boas, andar de bicicleta e tocar o sinal pedindo passagem, ou viajar uma pequena distância num Jeep Willys era melhor que ir à Disney, onde as crianças são iniciadas em putarias.

Eu escrevi “putarias”. Talvez eu não quisesse escrever “putarias”. Mas escrevi, e é assim que vai ficar. E, já que falei em Disney e escrevi “putarias”, tal qual a Disney, era no “Curral das Éguas” onde os púberes eram iniciados nas putarias do sexo.

Naquele tempo, beijar na boca, só se fosse escondido de muitos – e muitas namoradas não permitiam. Achavam que engravidariam. Aquilo significava para elas, uma iniciação à incitação sexual. Como dizemos hoje, a chegada nas “preliminares”, onde meninas e meninos ficam excitados e molhadinhos, se não tiverem sido “orientados” para outras preferências.

E foi por conta dos muitos que não conheceram o “Curral das Éguas” ou locais iguais, que chegou forte entre nós essa idiotice de “orientação sexual”, em vez de “opção sexual”. Estão querendo nos empurrar goela à baixo, termos que têm outro significado, e querem que aceitemos como eles querem. Estudei foi no Liceu do Ceará, na época em que havia professores que, ao mesmo tempo eram autores de livros da língua pátria.

“Orientação” vem de “orientar”. “Orientar” que dizer “ensinar”. E sexo sem um mínimo de amor é a mesma coisa que cagar. Não precisa de “orientação”. Ninguém ensina ninguém a fazer sexo. Agora, “opção sexual”, é o direito que qualquer um tem de praticar sexo da forma que lhe convier. De forma ativa ou passiva, embora tenha crescido muito o número dos que preferem a fungada no cangote – e eu não tenho nada contra. O que estou tentando dizer é que, orientação é uma coisa e opção é outra. Querem que troquemos os significados. Ninguém vai me obrigar a isso.

Pois, foi ali no “Curral das Éguas”, hoje bairro Moura Brasil, que dei minhas primeiras “pimbadas” – naquele tempo ninguém comia a namorada com a facilidade que come hoje. Precisávamos satisfazer nossas taras nos cabarés, nos chatôs, nas casas de putarias – e precisávamos pagar para fazer sexo que não fosse com a própria mão ou nas jumentinhas da capoeira no sertão.

Hoje, se o namorado não procura logo sentir o cheiro da “xana” no primeiro encontro, para aprovar ou não a depilação total feita com cêra quente, a namorada manda andar e procurar algum gay.

E, como a memória ainda funciona bem, lembro bem de como eram as “suítes” onde o pau cantava na xana de Xolinha. Tinha que pagar antes o valor estipulado pela Cafetina. Era xis pelo tempo pretendido da transa, e xis pelo “serviço” da prostituta. Compunham o cenário da suíte: um rolo de papel higiênico (toalha esterilizada e para o casal, nem pensar), uma bacia de ágata, um pedaço de sabão, e uma jarra com água – chuveiro íntimo com ducha antes e depois da fudelança, é coisa dos tempos que querem confundir “orientação” com “opção”. Era um tal de ouvir o “choque-choque” da água batendo no saco!…..

Nas noites do Curral das Éguas todos os gatos eram pardos

Sem preliminares. Era o que dizia a mulher, pois ela precisava atender outras pessoas e faturar o dela para pagar as contas, pagar a parte do cara que arrumara a vaga para ela no prostíbulo, além de precisar comprar calcinhas novas e atraentes.

Muitos não conheceram a Fortaleza desses tempos. O “Curral das Éguas” funcionava e existiu durante décadas numa área que ficava atrás da Estação Ferroviária e da Cadeia Pública e Santa Casa de Misericórdia. Foi ali que muitos conheceram as principais doenças venéreas que perturbavam, mas não matavam como as doenças dos tempos modernos.

Com a chegada da modernidade trazendo os cinemas “Drive-in”, e junto os carros com ar-refrigerado e os preservativos (que antes eram chamados de “camisa de vento”); a liberação de funcionamento dos motéis até ao lado dos templos religiosos, não teve outro caminho para o “Curral das Éguas” e os iguais, que não fosse a falência.

Uma verdadeira “putaria” que fizeram com os contumazes frequentadores. Ali, muitos conquistaram as atuais esposas e com elas construíram probas famílias, apenas confirmando que a honra nunca esteve entre as pernas. É algo conhecido em meio à família e vive no lado esquerdo do peito.

Ponto de honra do “Curral das Éguas”: afastado dali por cerca de 50 metros, a Polícia mantinha um Posto Policial e quase não intervia naquele frege ou no puteiro. Desentendimentos por conta de embriaguez e briga entre putas por conta daquele homem que “pagava mais” por uma “pimbada”, era coisa comum. Mas, continuava sem intervenção policial. Era crime hediondo vender a única droga que existia com facilidade naqueles tempos: maconha.

Dia desses retornei à Fortaleza para rever familiares e ouvi de um sobrinho policial militar: “Tio, não existe mais o Curral das Éguas. A putaria agora é na cidade inteira, incluindo os apartamentos de edifícios com coberturas.”

Bairro Moura Brasil – um dia foi o Curral das Éguas

Agora, o que jamais vão conseguir substituir é o “Serviço de Autofalante Rosa do Lagamar”, funcionando graças à uma irradiadora de três bocas, espraiando mensagens românticas e músicas idem, com variação da preferência musical. Ali, onde muitos anunciavam (pagando) que a noite estava começando e acabavam de chegar “no pedaço”, era comum escutar a sofrência cantada por Orlando Dias:

DEU NO X

QUE BUNDA XÔXA… O JUMENTO POLODORO VAI DAR UM JEITO

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“Deixa comigo. Vou alargar o rabo dela. Os quartos de Joice vão ficar no ponto pra ela rebolar muito e fazer  uma saltitante campanha”

DEU NO JORNAL

UMA CASA QUE SÓ FALA A VERDADE

O Senado alegou a necessidade de “manutenção” para suprimir a enquete em seu site eCidadania quando quase 99% dos quase 9 mil participantes rejeitavam a proposta de emenda (PEC 33) para autorizar a reeleição de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, proibida pela Constituição.

Apesar da desculpa do Senado, outras seções do mesmo site, incluindo enquetes de “Ideias Legislativas”, continuaram a funcionar normalmente.

A assessoria do Senado nega “ordens superiores” para excluir a enquete desfavorável a Alcolumbre, e cita “manutenção no sistema Legis”.

É no “sistema Legis” onde processo têm numeração e acompanhamento.

Mas na “manutenção”, curiosamente, só enquetes ficaram fora do ar.

Em poucas horas, a enquete sobre mudar a Constituição em benefício da dupla Maia-Alcolumbre recebeu o repúdio de 8.584 pessoas, num total 8.700 votantes.

* * *

Pois eu acredito piamento no que disse a direção do Senado.

A pesquisa foi tirada do ar não por conta do número acachapante de “Não”.

Foi tirada apenas por questões técnicas de “manutenção”.

Uma casa presidida por um homem público do quilate de Alcolumbre, companheiro da Rodrigo Maia nas presidências do Legislativo, não fala inverdades de modo algum.

Só fala a mais pura realidade.

Eu acredito.

Tanto quanto acredito que Lula só fala verdade e é um homem honesto e inocente. 

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

ROGERIO ARAUJO – ITATIBA-SP

Caro editor

Boa noite

Essa colocação é muito interessante.

Já comecei a procurar uma mascara dessa e estou programando um almoço para os comedores de mortadela com Tubaina e lambedores de bota para eu apresentar o modelito da máscara.

Abraços

PENINHA - DICA MUSICAL