DEU NO X

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

LEVI ALBERNAZ – ANÁPOLIS-GO

Meu caro Editor,

Surgiu mais uma figura para os quadrinhos e filmes de animação.

Além do Homem Aranha e da Mulher Gato, agora temos também o Homem Jumento.

Enquanto os outros heróis perseguem bandidos, este último é o super herói da bandidagem.

Meus cordiais cumprimentos.

R. Caro leitor, eu acho que você cometeu uma maldade muito grande com esta montagem que nos mandou.

Uma maldade imperdoável para com os jumentos.

Os dignos e honrados trabalhadores quadrúpedes não merecem tamanha injustiça.

Esta comparação com o ex-presidiário, proprietário de uma quadrilha da pesada que tem sigla partidária, ofende o reino animal.

O jegue Polodoro, mascote desta gazeta escrota, ficou muito chateado.

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

JOÃO ARAÚJO – MUNIQUE – ALEMANHA

Saudações Caro Berto,

Bom dia com Poesia.

Episódio novinho saído do forno sobre o gênio do poeta Valdir Teles.

Ao ser desafiado com o mote “O Tempo obriga a saudade / Morar no peito da gente” o Valdir Teles elaborou duas belíssimas estrofes recheadas de lirismo.

Vale à pena conferir!

E para os leitores que quiserem acessar o link de inscrição no meu canal é só clicar aqui

Obrigado, muita saúde, um forte abraço a todos e até a próxima declamação.

JOSÉ DOMINGOS BRITO - MEMORIAL

AS BRASILEIRAS: Clara Camarão

Clara Felipe Camarão nasceu em princípios do século XVII, no Nordeste, às margens do rio Potengi, atual bairro do Igapó, em Natal, RN. Indígena potiguara, catequizada pelos Jesuítas junto com o marido Antônio Felipe Camarão (Poti), conhecido herói da Batalha dos Guararapes, na expulsão dos holandeses de Pernambuco. É reconhecida como uma das primeiras heroínas brasileiras, com destacada atuação na Batalha de Tejucupapo, em 1646.

Sua atuação não se dava apenas junto ao marido, que liderava um grupo de índios em batalhas em Olinda e Recife. Há registros sobre sua participação na escolta de algumas famílias de colonos, fugindo do ataque holandês, em 1637, na cidade de Porto Calvo. A história conta que ela liderava um pelotão feminino de indígenas. Conta também que naquela época, algumas tribos Tupi, incluindo os potiguares, treinavam suas mulheres nos combates.

Sua história pessoal é repleta de lendas, como todas desse período, mas seu nome consta num poema de José da Natividade Saldanha, em 1822, quando cursava Direito na Universidade de Coimbra, publicado num livro de poesias dedicado aos amantes do Brasil, exaltando a coragem de Clara Camarão. Os livros “Brasileiras célebres”, de J. Norberto de S.S, publicado em 1862 pela Livraria Garnier, e “Anno Biographico Brasileiro”, de Joaquim Manoel de Macedo, publicado em 1876 pela Typografia e Litografia do Imperial Instituto Artístico, trazem verbetes relatando seus feitos. Era uma mulher que tinha pleno domínio do arco e flecha, da lança e do tacape, e que investia contra os inimigos montada em seu cavalo.

Um de seus feitos memoráveis e comemorado até os dias atuais é a “Batalha de Tejucupapo”. O episódio ocorreu em 1646, quando a tropa holandesa decidiu invadir o povoado (próximo a Goiana, PE) em busca de comida. A vila era grande produtora de farinha de mandioca e os homens se dirigiam, aos domingos, à feira do Recife para vender o produto. Os holandeses aproveitaram a ocasião para invadir a vila. Os poucos homens que restavam formaram uma barreira de contenção, mas foram abatidos. Ao entrar na vila, a tropa holandesa foi surpreendida por um batalhão de mulheres armadas de arco e flecha e enormes tachos de água fervente misturada com pimenta, jogada nos olhos dos invasores, pelo batalhão feminino comandado por Clara Camarão e mais 3 mulheres (Maria, Quitéria e Joaquina). O elemento surpresa inutilizou os flamengos para o combate e deixou mais de 300 mortos. Pouco depois, o casal Felipe e Clara Camarão, foi agraciado com o hábito de Cristo e gozaram as regalias dos títulos de ”Dom” e “Dona”, concedidos pelo rei Felipe IV devido aos serviços prestados à Portugal.

O episódio ficou marcado na História do Brasil e vem sendo comemorado até hoje, todo último domingo de abril, no distrito de Tejucupapo, em Goiana, PE. Na festa é apresentada um espetáculo teatral, ao ar livre no Morro das Trincheiras, onde se deu a batalha, com a participação de 220 atores, num espetáculo dirigido por Dona Luzia Maria desde 1993. A “Batalha de Tejucupapo” vem sendo contada em livros, filmes e peças de teatro, bem como em teses acadêmicas. O primeiro registro histórico do episódio se deu em 1648, dois anos após ocorrido, pelo frei português Manuel Calado, que presenciou o conflito e publicou o livro “O Valeroso Lucideno”, em Lisboa, e republicado em 1987 pela Editora Itatiaia. Trata-se de uma crônica relatando a resistência portuguesa ao invasor holandês.

Em 1984, a jornalista Marilene Felinto publicou o romance “Mulheres de Tejucupapo”, que lhe rendeu o Prêmio Jabuti de escritora-revelação e foi traduzido em diversos idiomas. O professor de comunicação da Universidade Católica de Pernambuco, Claudio Bezerra, empreendeu vasta pesquisa e publicou o livro “Tejucupapo: História, Teatro, Cinema” pela Editora Bagaço, em 2004. Tais relatos sobre o episódio garantiu à sua protagonista Clara Camarão, a inscrição no “Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria”, através da Lei nº 13.422, de 27/3/2017, além de seu nome estampado na Refinaria de Petróleo em Guamaré, RN. Sua última luta se deu ao lado do marido na Batalha dos Guararapes, em 1648, quando ele faleceu pouco depois e ela recolheu-se à vida privada, não sendo conhecidos o local e data de sua morte.

DEU NO JORNAL

REDAÇÕES FUNÉREAS

O planeta tem 4,385 milhões de pessoas infectadas com o coronavírus, mas 98,65% delas tiveram manifestações leves da doença ou estão completamente assintomáticas, segundo o Worldometer.

Números superlativos do chamado “jornalismo de funerária” espalham pânico com maior rapidez que o próprio vírus.

Mas a verdade é que das 11,2 milhões de pessoas que contraíram covid-19, cerca de 6,3 milhões, equivalente a 56% do total, já estão curadas.

No Brasil, o diretor de emergências da OMS, Michael Ryan, diz ver sinais de estabilização. São 534 mil infectados e 98,4% não correm riscos.

A taxa de cura, segundo o Worldometer, também mostra que o Brasil está reagindo: era de 85,2% no início de maio e já se aproxima de 94%.

* * *

Essa notícia aí de cima fala em “jornalismo de funerária”.

Eu acho que a expressão mais certa seria “Consórcio Funerário“.

Vejam na imagem abaixo, do Jornal Nacional da Globo Túmulo, edição de ontem à noite, quem são os componentes desse consórcio.

Que eles pomposa e funebremente batizaram de “consórcio de veículos de imprensa”:

Viram?

Um time arretado: G1, O Globo, Extra, O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo e UOL.

O lema é o seguinte: não vamos mentir e espalhar o pânico dispersivamente.

Vamos mentir em consórcio!

Um consórcio que provoca orgasmos e delírios na oposição zisquerdóide banânica, ansiosa pra aumentar as estatísticas de mortes e botar a culpa no governo.

Matam descaradamente, impunemente mentem, tudo pra satisfazer aos desvarios psicopáticos dos doentes político-ideológicos.

Rejeitam até mesmo uso da hidroxicloroquina, um tratamento cuja eficácia já está mais que provada e comprovada.

Cliquem no título abaixo e vejam um vídeo bastante esclarecedor, que dura mais de duas horas, gravado pelo jornalista Alexandre Garcia e que contém depoimentos de vários médicos sobre o uso da hidroxicloroquina:

COVID 19: TRATAMENTO PRECOCE SALVA VIDAS

E, pra fechar a postagem, vejam só qual foi a foto que o G1 da Globo Túmulo botou pra ilustrar uma manchete publicada hoje, domingo:

Isso mesmo: a “notícia” foi ilustrada com uma fotografia onde aparece um grupo de coveiros trabalhando num cemitério.

É pra arrombar a tabaca de Xolinha!!!

JOSÉ RAMOS - ENXUGANDOGELO

TRANSPOSIÇÃO QUE VIROU TRANSFUSÃO

Ou, “Uma ponte de safena nas veias da vida”

Água que alimenta a vida no planeta

Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome, pergunto o que há?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará.

Patativa do Assaré

Dia histórico, o 26 de junho de 2020. A fome, que noutros tempos matou muita gente, naquele dia recebeu o “tiro de misericórdia”, e anteviu a transformação dos campos e roçados esturricados em pastagens verdejantes convidando para o trabalho e o plantio.

Incontáveis as vezes que, desesperados, saíamos de foice na mão e cabaça no ombro, à procura d´água.

Os açudes, no barro esturricado, nos obrigavam a procurar água noutros lugares. A saída era o cipó da mucunã (cuja semente, em outros lugares é conhecida como “olho de boi”), onde a Natureza divina deposita no seu âmago uma pequena e saudável reserva.

Cipó de mucunã

Distante de algum dia ser uma “torneira”, o cipó é algo muito além da vida. Água saudável e, dizem, medicinal. Mas, por vezes, é apenas o líquido que abastece a ansiedade e mata a necessidade do corpo humano.

Às vezes o “segredo” está na forma de cortar

Não é “qualquer um” que encontra e identifica o cipó d´água. É necessário vivência e, mais ainda, precaução na hora de verificar e tentar cortá-lo. Não é raro encontrar cobras venenosas enroladas e camufladas nos cipós.

A vida do sertanejo passa por todo esse tipo de perigo – e, sempre para suprir uma necessidade vital.

Assim, que importância tem o fato de descobrir “quem idealizou” fazer a transposição?

Idealizar por idealizar, quem vive naquela região, antes castigada pela Natureza e hoje abençoada por ações de pessoas que sequer nasceram ali – vem idealizando há mais de um século e sabe que “apenas idealizar e nada fazer”, não é o mais importante.

Agora, complementando a boa ação, o Governo Federal precisa viabilizar e facilitar o apoio logístico (equipamento de irrigação, energia elétrica barata, transporte e principalmente cooperativas) para o Agricultor que tem coragem e disposição para retribuir.

Semente da mucunã (olho de boi)

Quem nunca foi ao Ceará, certamente não conhece, por óbvio, e jamais ouviu falar numa espécie de “triângulo” formado pelos municípios de Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha. Desses, o mais conhecido é Juazeiro do Norte – assim chamado, para fazer diferença com Juazeiro da Bahia, não tão distante dali, separado de Petrolina/PE, pelas águas que serpenteiam o Velho Chico.

Do lado Norte, a saída ou entrada por Sobral e Tianguá ou Chaval; do lado Sul, Icó, que leva à Petrolina e, logo depois, Juazeiro da Bahia; noutro ramal, levando à Paraíba, Jati – esse último, o caminho da “transfusão” chamada de “transposição”. É o Ceará, aberto ao Brasil.

Desde aquele histórico 26 de junho, discute-se a paternidade da transposição. Se, fora daquele Estado, alguém pega em armas e se engalfinha por conta disso, no Ceará, os beneficiados se regozijam e, com jumentos com cambitos, latas, tonéis e cabaças, se preocupam apenas em encher os potes e as quartinhas.

Na esteira das ações, o livramento definitivo para a raiz da mucunã, e os joelhos postos ao chão, em oração de graças e agradecimento: à Deus, o Onipotente.

Momento da chegada da água em Jati

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

SONIA REGINA – SANTOS-SP

VINGANÇA DE ALCOVA

Numa fábrica onde trabalhavam aproximadamente 1.200 cidadãos, a grande maioria eram mulheres. Os homens eram aproximadamente 20% do total. Ocupavam o 3% turno e o setor de manutenção.

O mecânico Guido trabalhava no turno do dia. Mesmo no macacão sempre sujo de graxa era bem bonitão e, com sua fala mansa, agradava a maioria das moças. Meli, já trabalhava faziam alguns anos e era ótima funcionária. Depois de longa paquera do Guido, caiu na sua rede e resolveu aceitar aquelas saidinhas das sextas-feiras.

Na segunda-feira, Guido deu com a língua nos dentes. Afinal, uma das mais bonitas funcionárias lhe pareceu um belo trunfo. A notícia chegou aos ouvidos de Marta irmã de Meli que também fazia parte do quadro de funcionários.

É necessário explicar que essa história se passou na década de 90 quando não estávamos em plena era “digital”. Os assuntos dentro de uma fábrica, eram tratados boca-a-boca e os locais preferidos eram refeitório, vestiário, banheiros ou até pontos de ônibus.

As irmãs, depois de uma boa conversa, ao invés de deixarem o caso cair no esquecimento, coisa normal, pois sempre havia outro fato interessante que alimentava os fofoqueiros de plantão, resolveram dar uma lição no fanfarrão.

Passados alguns dias, Marta com ares de moça apaixonada se “assanhou” para o Guido e depois de algumas negativas, aceitou sair com ele na já famosa “sexta-feira”.

Na segunda-feira a história foi bem diferente. Marta bateu seu cartão, entrou no vestiário, trocou sua roupa e logo chamou algumas colegas de sua confiança para contar sua aventura deixando todas boquiabertas.

Imprimindo ares de “sonsa” contou sua decepção com o Guido que na hora “H”, “Negou Fogo”. Para dar mais veracidade inventou que esse boato já tinha ocorrido conforme relatos de outras colegas e se apressou em encerrar o assunto. A vingança estava concluída.

Numa fábrica, certos assuntos correm até mais rápido que um “Zap-Zap” e nosso falastrão logo ficou sabendo o resultado de sua aventura no último fim de semana.

Eis um assunto onde a defesa é muito complicada. Talvez um advogado poderia dizer que estava estudando a defesa de seu cliente e que tudo seria devidamente esclarecido no momento oportuno. Ou ainda, se estivesse envolvido um partido político diria que é intriga da “Oposição”. Uma coisa é certa, qualquer defesa escolhida não podia contar com testemunhas nessa hora, todas invocariam o direito de ficar caladas.

Guido continuou trabalhando na fábrica e passou a desfrutar os finais de semana com sua esposa e filhos.

Trabalhei por 18 anos na mesma fábrica e conheci de perto essa história e tantas outras. Numa convivência que durava 1/3 do nosso dia-a-dia, a fábrica é, para muitos, a segunda família. Onde existem problemas que, ao final, são sempre resolvidos.

Acredito que o Guido aprendeu a lição que nos ensina o sábio ditado: O peixe sempre morre pela boca.

* * *

O inesquecível Poeta brasileiro Noel Rosa (1910–1937) compôs a música em 1933 e Nelson Gonçalves (1919–1998) demonstra todo seu magistral talento na arte da interpretação.

Três Apitos

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

SANCHO PANÇA – SÃO BERNARDO DO CAMPO-SP

O JBF tem tanta coisa interessante: editor-chefe supimpa, mascotes, colunistas fantásticos e comentaristas tão quanto.

Após superar em qualidade toda a imprensa brasileira, estando muito próximo ao New York Times, já tendo superado o Le Monde e o El País, Sancho sente que falta algo.

Sancho pensa, queima a mufa e… Eureka!!!!

Falta um hino ao JBF.

Creio que podemos ter um parecido com o de Hogwarts.

Himno de Hogwarts:

O hino de Hogwarts se encaixa como luva no JBF, pois não!?

Até o esquadrão e maior clube de futebol do planeta, o temido Íbis Sport Club possui Hino Oficial.

Pensem nisso e, como criatividade não falta aos fubânicos, mãos à obra, gente amiga!

PENINHA - DICA MUSICAL