CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

PEDRO HENRIQUE MENDES DE MELO – TERESINA-PI

Caro Berto,

diante de tantos problemas que estamos enfrentando minha família resolveu arrumar uma forma criativa e segura de parabenizar nossas mães.

Um dia importante como esses não tem vírus no mundo que estrague.

Fica ai o vídeo da nossa humilde homenagens a todas as mães.

ARISTEU BEZERRA - CULTURA POPULAR

AMOR MATERNO

O amor de mãe, para muitos filhos, chega a ser estranho. É um amor para a vida toda, mesmo que você cometa todos os erros do mundo. Sempre que você cair, aquela mão estará estendida esperando você se apoiar.

Um amor que passa noites em claro preocupado, entretanto dorme tranquilo quando está do seu lado. Um amor que sente ciúmes, mas não prende, nem domina, nem manipula. Um amor que briga por quase tudo, porém sempre estará de braços abertos esperando você voltar. É tanto amor, que chega a ser incompreendido.

Uma tristeza e uma saudade infinita ficam depois que dizemos o último adeus a uma mãe querida. O repentista Manuel Xudu (1932-1985) descreveu essa dor com a suavidade dos seus versos quando, certa vez, foi desafiado a glosar o seguinte mote:

Quem não tem mãe, tem razão
De chorar o que perdeu.

Xudu, então, improvisou de forma brilhante com versos que se eternizaram na memória dos que admiram a poesia pura do repente:

Mamãe que me dava papa,
Me dava pão e consolo,
Dava café, dava bolo,
Leite fervido e garapa.
Uma vez, deu-me uma tapa,
Mas depois se arrependeu,
Beijou-me onde bateu,
Desmanchou a inchação,
Quem não tem mãe, tem razão
De chorar o que perdeu.

DEU NO X

PENINHA - DICA MUSICAL