CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

ADÔNIS OLIVEIRA – TERESINA-PI

Caro Berto,

Todas as vezes que eu vejo a oposição brasileira se manifestando, essas são as imagens que me saltam à mente:

1 – As hienas se banqueteando,

2 – O rei leão chega e acaba a festa,

3 – As hienas, famintas e desesperadas, futricando o “Rei” de todas as maneiras que a sua natureza abjeta lhes ordene.

4 – Só ficou faltando o final: O “Rei” se irritar e morder a garganta de algumas hienas, espantando as demais.

Veja o filme!

DEU NO X

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

SONIA REGINA – SANTOS-SP

SALA DE VISITAS

Sempre gostei da leitura em Jornais e vez por outra sempre acesso alguns sites para não ficar desatualizada à exceção do JBF que faz parte de minha leitura diária e lá se vão alguns anos. Respeito as preferências do outro, mas, pequenos trechos de notícias de qualquer espécie que hoje são utilizadas em redes sociais, com ou sem sensacionalismo, não podem ser consideradas matérias jornalísticas.

As redes sociais são muito importantes, substituíram a antiga sala de visitas onde se discutia vários temas e até pelo espaço ficavam restritas a poucas pessoas. Aliás, ironicamente, a sala de visitas hoje é utilizada pelos donos da casa para se esticarem no sofá e assistir televisão ou gastar os dedos no celular.

A internet tem a grande vantagem de exibir o número de seguidores e neste ponto, faço outro paralelo quando em épocas passadas, participando de uma reunião que normalmente dividiam-se em grupos, de forma até mansinha nos aproximávamos apenas para ouvir a conversa mesmo que o grupo não fosse de nossa intimidade ou pior, considerávamos a maioria antipáticos mas, a curiosidade em ter assunto para uma futura fofoca era irresistível.

Bem, as coisas mudaram, mas, verdades e mentiras não podem ser confundidas elas fazem parte da construção do caráter do cidadão que forma uma grande Nação.

Na matéria com duração de 35 min. o jornalista Felipe Moura Brasil discorre sobre os fatos acontecidos na última sexta-feira com datas, fotos, etc.

Clique aqui para ver o vídeo.

* * *

Verdades e Mentiras – Sá e Guarabira

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

CLEIDÃO – RIACHO DE SANTANA-BA

Carísssimo Berto,

Eu era um leitor assíduo do JBF, até o mesmo se tornar um “palanque” do atual presidente.

Sinto saudades quando na descrição, esta gazeta afirmava não ser de esquerda nem de direita, era bem mais interessante.

Todavia, muito esporadicamente, dou uma passada para ver o que está “rolando” por aqui e, rolando a barra lateral, senti falta dos comentários de um jornalista que era presença constante neste ambiente: José Nêumanne de Pinto.

Ávido por saber o que houve no que se refere ao “sumiço dele” e, como sei este é um espaço democrático, peço que publique este vídeo do mesmo, que foi ao ar há pouco mais de uma semana.

Segue o link.

R. Uma pequena correção, meu caro: onde se lê “palanque do atual presidente” na sua mensagem, leia-se “palanque de todo mundo“.

Um palanque onde se tocam todos os tipos de retratas e onde acontecem comícios e manifestações de militantes de todos os partidos.

Veja aí no que você chamou de “barra lateral” a coluna do esquerdista Goiano Braga Horta: um vibrante palanque de Lula e radicalmente contra Bolsonaro.

Abra a coluna de Goiano e leia os dois últimos textos que ele escreveu, ambos dando cacetadas em Bolsonaro.

E veja só a charge de Sponholz que foi postada ontem neste “palanque do atual presidente“:

Tá vendo? No palanque de Bolsonaro, uma ilustração dizendo que ele é tão falso quanto uma nota de 3 reais.

Um “palanque do atual presidente” que publica ilustração ironizando um Bolsonaro, louco, psicopata, como nesta charge, postada sexta-feira passada:

E só isto já bastaria pra desmentir o primeiro parágrafo da sua mensagem, no qual esta escrito que o JBF é um “palanque do atual presidente”.

Vou repetir pela milionésima vez: este recanto é um espaço aberto, democrático e onde não existe sequer a moderação de comentários.

É só o leitor digitar e dar o clique que o comentário é publicado de imediato.

No dia de ontem, meu caro Cleidão, vocês postou nove comentários, todos eles expressando sua posição política a respeito do que estava escrito nas postagens comentadas.

Nenhum deles foi cortado ou censurado.

Além do espaço para os comentários, nesta gazeta escrota temos também este espaço aqui, intitulado “Correspondência Recebida“. Este recanto no qual sua mensagem está sendo publicada neste momento, do jeitinho que você mandou.

Todo e qualquer leitor já sabe que é só entrar na barra “Escreva para o JBF“, que está lá no cabeçalho do blog, e enviar uma mensagem. Que ele será postada do jeito que chegar aqui.

E os leitores tem liberdade pra enviar mensagens que podem ser de qualquer palanque: Lula, Bolsonaro, Dilma, Boulos, Aécio, Doria, Marina, Bestina, Sacarina, esquerda, direita, redondo, quadrado ou oval.

O caralho a quatro!!!

Enfim, o JBF continua do mesmo jeito que era antes: nem de esquerda, nem direita e sempre tomando no centro.

Isto não impede, evidentemente, que o Editor, os colunistas e os leitores assumam suas tendências e posições políticas.

Eu, por exemplo, com o passar do tempo e traumatizado com o devastador reinado petralha, durante os governos de Lula e Dilma, o período de maior incidência de ladroagem e corrupção dos últimos tempos – os tempos de Mensalão, Petrolão, triplex, sítio, Odebrecht e demais corruptores ativos -, assumi uma posição totalmente contrária à esquerda e a todo o lixo representado pelas suas siglas: PT, PSOL, PCdoB e outros absurdos mais.

Quanto à coluna do Nêumanne, que é Pinto, e não de Pinto como você escreveu, ela foi tirada do ar por um decisão minha e de Aline, minha valiosa auxiliar no pesado serviço de edição, por conta da dificuldade que tínhamos de copiar e editar seus textos e os inúmeros vídeos que ele nos manda diariamente. Só por isso. E não por qualquer outo motivo.

Muita coisa deixa de ser postada aqui porque as páginas onde são originalmente publicadas exigem que se faça assinatura. 

E já me basta o pagamento mensal de… (Êita… quase que eu dizia quanto é…), pagamento que sai do meu orçamento pessoal, do meu bolso, para manter o serviço de hospedagem e manutenção do nosso jornal. Não quero gastar com mais nada além disto.

E, escudado neste gasto, que sai do meu bolso, repito, me reservo o direito de publicar apenas o que eu quiser na minha página. Embora, repito também, ela esteja total e completamente aberta para as colaborações enviadas por nossos leitores.

Você pode mandar uma carta a cada dia fazendo palanque pro seu político preferido que será tudo publicado.

O Jornal da Besta Fubana não é um órgão da grande mídia, aquela que antigamente tinha a obrigação de informar honestamente. O JBF é uma gazeta particular, pessoal, amadora, editada artesanalmente a partir do meu escritório aqui em casa. Sem verbas, anúncios ou patrocínios, sejam públicos ou privados.

Uma gazeta dirigida por um editador reacionário, inimigo radical de regimes totalitários, tradicionalista, anti-babaquista, realista, respeitador, conservador, que luta pra viver num país decente, que enxerga muito bem a realidade, que quer um bom futuro pros nossos filhos, que sabe que na natureza só existem dois gêneros, macho e fêmea, que homem não menstrua, que mulher não faz exame de próstata e que suvaco de galinha não tem cabelo.

E que nós, os heteros, contrariando a militância idiotífera, temos que continuar existindo, até pra fabricar mais homossexuais, já que macho não engravida macho, nem fêmea engravida fêmea.

Coisas da natureza e que não podem ser mudadas por qualquer militância ou tendência ideológica.

Fecho minhas considerações repetindo o que você escreveu na sua mensagem:

Como sei este é um espaço democrático, peço que publique este vídeo do mesmo (Nêumanne), que foi ao ar há pouco mais de uma semana.

Repito com muita alegria o que você escreveu:

“Este é um espaço democrático”.

Aqui não é um “palanque do atual presidente”.

Aqui é um palanque de tudo e de todos.

O Código de Ética deste jornal safado determina que se publique tudo que os leitores nos mandam pra cá.

De modo que aqui está o vídeo do jeitinho que você nos enviou.

E, acredite, eu não vi ainda o conteúdo vídeo. Vou ver agora, depois de postado, junto com os leitores.

Abraços, bom domingo e disponha sempre deste recanto que você denomina de “espaço democrático”, um palanque à disposição de qualquer orador.

JOSÉ DOMINGOS BRITO - MEMORIAL

AS BRASILEIRAS: Imperatriz Leopoldina

Carolina Josefa Leopoldina nasceu em Viena, Áustria, em 22/1/1797. Esposa de D. Pedro I e Imperatriz do Brasil. Filha do imperador Francisco I da Áustria e Maria Teresa das Duas Sicílias, chegou no Brasil em 1817 para se unir ao marido, em cumprimento ao acordo familiar de seu pai com o rei D. João VI, resultado de uma aliança entre as monarquias de Portugal e Áustria. A Europa foi redesenhada com a queda de Napoleão Bonaparte, em 1814, e no ano seguinte deu-se o Congresso de Viena, criando uma nova ordem mundial, onde o Brasil entra como reino unido de Portugal.

Nesse contexto ela teve atuação destacada no processo de independência do Brasil. Porém, a história contada nos livros escolares desconhece completamente seu papel. Tal omissão foi denunciada pelo historiador Paulo Rezzutti, autor do livro D. Leopoldina – A história não contada: a mulher que arquitetou a Independência do Brasil (2017). Sua tese é que foi em grande parte graças a ela que o Brasil se tornou uma nação. Afirma que ela “abraçou o Brasil como seu país, os brasileiros como o seu povo e a Independência como a sua causa”. Devido ao fato de reger o País diversas vezes, enquanto o marido viajava pelas províncias, é considerada a primeira mulher chefe de estado de um país americano.

Pertencia à Casa de Habsburgo, uma das mais antigas e poderosas dinastias da Europa, que reinou sobre a Áustria de 1282 a 1918. Órfã de mãe aos 10 anos, foi educada pela madrasta Maria Luísa, musa e amiga pessoal do poeta Goethe. Sua infância foi marcada pela rigidez com os estudos, estímulos culturais diversos e aprendizado de línguas (falava 6 idiomas). O casamento se deu por procuração, em 13/5/1817 em Viena e recebeu a bênção nupcial em 6/11/1817, dia seguinte ao seu desembarque no Brasil. A viagem foi dificil e durou 86 dias com uma parada em Florença enquanto esperavam o restabelecimento da ordem monárquica, abalada pela Revolução Pernambucana de 1817. Ao chegar no Rio de Janeiro, o casal foi instalado numa casa de campo na Quinta da Boa Vista.

Ainda adolescente demonstrava interesse pelas ciências naturais, particularmente geologia e botânica. Assim, empenhou-se para que viesse junto com a comitiva uma grande expedição científica integrada por expressivos cientistas e artistas: Carl Friedrich Phillip von Martius, Johann Baptist von Spix, Jean Baptiste Debret, Thomas Ender entre outros. O interesse em conhecer o Brasil já havia despertado com a publicação do livro Viagem às regiões equinociais do novo continente feita de 1799 a 1804, por Alexnder von Humboldt. O processo de independência apresentava-se como fato concreto desde que os pernambucanos se rebelaram com esse intento e conseguiram, mesmo que por apenas 74 dias. Era preciso a independência antes que os brasileiros fizessem. A Revolução Liberal do Porto (1820), em Portugal, e o retorno forçado da Corte, em 1821, à Lisboa vieram acelerar o processo.

D. Pedro, aos 23 anos, ficou no Brasil como príncipe regente com amplos poderes e incapaz de dominar o caos instalado na colonia dominada pelas tropas portuguesas. A oposição entre portugueses e brasileiros tornou-se cada vez mais evidente. A partir daí Leopoldina, culta e escolada na diplomacia e politica, passa a interferir, junto com seu amigo José Bonifácio, decisivamente no processo de independência antes mesmo do marido. Quando foi exigido seu retorno à Lisboa, sua participação no ´Dia do Fico`, em 9/1/1822, foi decisiva. Neste dia ficou sentenciada sua permanência no Brasil e passou a agir nos bastidores, orientando uns e influenciando outros a aconselharem o marido, já que ele não lhe dava ouvidos. Pouco depois D. Pedro, enquanto viajava para São Paulo, é rebaixado a mero auxiliar da Corte Portuguesa. Ela, na condição de Princesa Regente do Imperio e aconselhada por José Bonifácio, reuniu, em 2/9/1822, o Conselho de Ministros e assina o decreto da Independência.

Ato contínuo, escreve uma carta ao marido: “É preciso que volte com a maior brevidade. Esteja persuadido de que não é só o amor que me faz desejar mais que nunca sua pronta presença, mas sim as circunstâncias em que se acha o amado Brasil. Só a sua presença, muita energia e rigor podem salvá-lo da ruína”. E adverte: “O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece”. A carta chegou às maos de D, Pedro nas margens do riacho Ipiranja, em 7 de setembro, e a Independencia foi proclamada. Pouco antes, ela idealizou a bandeira do Brasil, misturando o verde, da família Brajança, e o amarelo ouro da família Habsbsburgo, com a ajuda do pontor Debret. Essa história que o verde representa nossas matas e o amarelo nosso ouro foi inventada depois. Por fim, se empenhou a fundo no reconhecimento do novo País pelas cortes europeias, escrevendo cartas ao pai, imperador da Áustria, e ao sogro, rei de Portugal.

Foi aclamada imperatriz, em 1/12/1822, na coroação e sagração de D. Pedro e apartir daí assistimos seu martírio conjugal junto ao marido e suas amantes. Passou por uns perrengues com a amante oficial –Domitila- tendo que aceitá-la como dama de companhia, promovida a Marqueza de Santos, e o reconhecimento público da filha bastarda, promovida a Duqueza de Goiás. Até viagens junto com o marido e a amante teve que suportar, como a realizada no inicio de 1826 à Bahia. Bem antes disso já se via o abatimento físico e psicológico a que ficou reduzida, devotada apenas a parir um herdeiro para o trono.

Em meados de 1826, com a saúde abalada, enfrentou mais uma gravidez e enviou carta à irmã Maria Luísa, mencionando um terrível atentado que sofrera de seu marido. Em seguida foi definhando rápido, agravado com o aborto da criança, poucos dias antes de falecer em 11/12/1826. Há controvérsia sobre a causa mortis. Para uns sua morte decorreu de uma septicemia puerperal. Mas foi muito difundida a versão que teria sido as agressões físicas que sofreu durante um acesso de raiva do marido, em 20/11/1826. Tal versão foi defendida por historiadores, como Gabriac, Carl Seidler, John Armitage e Isabel Lustosa. Sua morte causou grande comoção popular e paralizou o Rio de Janeiro. Carlos H. Oberacker Jr., seu biógrafo, afirma na obra A Imperatriz Leopoldina: sua vida e sua época (1973), que “raras vezes uma estrangeira foi tão querida e reconhecida por um povo como ela”. Além dessa biografia oficial, muitas outras reconhecem seu papel e importância na História do Brasil, tais como os livros de Glória Kaiser, Dona Leopoldina, uma Habsburg no trono brasileiro (1997) e Johanna Prantner com Imperatriz Leopoldina do Brasil (1998).

Clique aqui para assistir ao domentário IMPERATRIZ D.LEOPOLDINA DO BRASIL

SEVERINO SOUTO - SE SOU SERTÃO

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

BOAVENTURA BONFIM – FORTALEZA-CE

Meu caro Berto,

Ao fazer uma análise perfunctória sobre a deplorável cizânia que se instalou na Corte, entre Bolsonaro e Moro, consigo ouvir apenas o crepitar de madeiras de lei na grande fogueira das vaidades.

Um forte abraço,

R. Excelente expressão você usou, caro leitor: “fogueira das vaidades”.

Quando o saco esvaziar um pouco, vou me ocupar deste assunto.

Abraços e bom domingo.

PENINHA - DICA MUSICAL