CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

LUIZ CARLOS – RIO DE JANEIRO-RJ

Olha isso aí, Berto.

Já passou, já foi tarde.

Mas é para nunca mais esquecermos desse salafrário.

R. É por isso que a esquerda e a oposição lamentaram a saída dele.

Com direito até a lágrimas vermêias-istreladas do poste Haddad no Twiter, babando os ovos de Mandetta.

Sempre que uma criatura faz merda, sai da linha ou pratica safadeza, essa turma das zisquerdas aplaude o infrator.

Sempre.

Eu desconfio que Mandetta (que bela rima!) contaminou com demagogia, falsidade e cretinice toda a equipe de puxa sacos do ministério que foi lá se despedir dele e dar beijinhos na sua bochecha e nos seus culhões.

Estão tudinho com o mandetavírus!!!

Pra terminar, veja esta nota do Cláudio Humberto

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

DEU NO X

TERRORISTAS ZISQUERDÓIDES DE JALECO

Estudo clínico realizado em Manaus pra desqualificar a cloroquina causou 11 MORTES após pacientes receberem doses muito fora do padrão.

Este absurdo deve ser investigado imediatamente.

Os responsáveis são do PT.

Mas isso é pura coincidência, claro…

Clique na imagem abaixo pra ler a matéria completa:

DEU NO X

DEU NO X

ROQUE NUNES – AI, QUE PREGUIÇA!

REPROVADOS

O surgimento de lideranças e estadistas, para parafrasear o pensamento de Maquiavel, ainda que com endereços trocados (Maquiavel fala para Lourenzo de Medici, praticamente os donos da Florença medieval; eu falo para as lideranças democráticas da atualidade), se dá em momento de convulsões e crises de proporções pantagruélicas, como a que vivemos agora como o “calangovírus” – troquei o nome dele, desde a última postagem -. Vejamos, para fins de ilustração, dois exemplos disso e que, se formos analisar historicamente, essa lição já se encontrava no pensamento de Sun-Tsu, no Livro do Eclesiaste, no Livros das Crônicas judaica, e por aí vai.

Na Primeira Guerra Mundial, Winston Churchil foi o militar aboletado em um gabinete que planejou o que ficou conhecido como “O desastre de Galipoli”, campanha militar em que os turcos otomanos surraram duas vezes as tropas britânicas em solo turco e desmoralizaram a mítica de força militar invencível. Depois disso, Churchil submergiu apenas como político para se erguer já na Segunda Guerra Mundial, como o gigante que garantiu a derrota do nazifascismo e se transformou em um símbolo de resistência, perseverança e firmeza de propósitos, sem ceder um milímetro de sua moral, ou ética pública. O mesmo pode-se dizer do Marechal Josip Broz Tito na antiga Iugoslávia. Com carreira militar mediana, sem chamar a atenção de ninguém, foi no fogo da guerra que se revelou o brilhante estrategista, a vontade férrea e indomável que conseguiu escorraçar as tropas de Hitler de seu país. Pena que depois disso se tornou um sanguinário comunista da mesma opa do bigodudo tarado da Geórgia.

A partir dessa óptica de construção de lideranças nas crises, pode-se lançar um olhar para o Brasil de 2020 e ver como nossas lideranças, em todas as esferas se portam, agem e se movimentam. Estou em busca de líderes que fazem a diferença, líderes do naipe de um Churchil, ou mesmo de um Tito, e o que encontro é desalentador. Em todos os aspectos, desalentador e que causa uma desesperança, um sentimento de rendição a fatos que teimam em esbofetear a nossa cara, pois são frutos de nossas escolhas, de nosso voto.

Observemos o caso do SUS – Sistema Único de Saúde -. Uma doença que mata menos que pneumonia e febre amarela, teve o condão de escancarar as mazelas desse sistema. Sistema esse que certo presidente que passou uma temporada enjaulado dizia que estava tão próximo à perfeição que dava vontade de ficar doente só para ser atendido por ele. Mas, quando ficou doente de verdade, correu para um hospital privado, onde pobre só entra para tirar o lixo e limpar o chão. Há um caso aqui no glorioso Mato Grosso do Sul em que uma senhora teve que esperar 26 meses para fazer um procedimento cirúrgico pelo SUS. Quando a central de saúde ligou para a filha dela marcando a data da cirurgia essa senhora já havia falecido há mais de três meses provocado pela mesma doença que um procedimento cirúrgico simples teria poupado a sua vida. O SUS data a sua criação de 1990, ou seja, em trinta anos permaneceu a mesma situação caótica, desordenada, usado apenas como moeda política. O cidadão que depender de uma unidade básica de saúde vai sair com um atendimento precário e as mãos cheias de diclofenaco, dipirona e AAS. É a única saída que o médico tem para não deixar o cidadão a ver navios. Receita esses medicamentos de unha encravada até tuberculose, na esperança de que a “fé” cure essas pessoas, pois mais do que isso não podem fazer, já que é a política e não a vida que interessa para quem gerencia o SUS.

Observemos, em um segundo momento o caso do Presidente da República. Jair Bolsonaro caminha célere para se tornar um novo Lula. Não digo no caráter ladroístico e bucaneiro do chefe da quadrilha petista, mas sim no caudilhismo e protagonismo político. O PT fez quarenta anos em 2020, e nesses quarenta anos é um sistema planetário que só tem uma vida no seu sol – Lula -. Morto esse sol, o partido morrerá, pois o chefão impediu que novas lideranças despontassem e pudesse haver a sucessão sem solavancos. Quando o Aliança pelo Brasil estiver pronto, seguirá a mesma toada, a mesma história será confirmada. O Aliança pelo Brasil será um partido dos Bolsonaro. Qualquer um que entrar no partido terá que seguir o que a família decidir como certo. Amém. Isso lembra a obra O 18 Brumário de Marx quando este disse a respeito de Napolãeo III: “A historia se repete, a primeira vez como tragédia, e a segunda como comédia”. A tragédia foi o PT, a comédia será o Aliança.

E de onde tiro essa especulação? Do modo como o presidente vem gerenciando a crise do “calangovírus”. Em um momento que ele deveria se elevar acima das mesquinharias eleitoreiras, passa a se comportar como o dono da bola. “Se eu não for o capitão do time, levo a bola embora”. Só que ele se esquece que, como uma jaca, que não se come sozinho, se não estraga; não se joga bola sozinho. Nesse “imbróglio” entre o presidente e o ministro da Saúde, todos gritam com todos, e ninguém tem razão, pois não se está pensando nos 210 milhões de brasileiros hoje, mas sim nos frutos que o protagonismo no combate ao vírus dará nas próximas eleições. E o pobre diabo que vive de catar reciclável para poder botar um pedaço de pão seco na boca dos filhos que vá para o diabo que o carregue.

Essa dicotomia política contaminou os meios de comunicação, as redes sociais. Hoje, falar que o presidente está agindo de maneira temerária é o suficiente para ser taxado de “comunista” e “traidor”. Esquecem esses que fazem esse tipo de algaravia – os mais novos não vão entender esse vocábulo, só os que já cruzaram o Cabo da Boa Esperança, ou o estão cruzando, então sugiro um bom dicionário – que o único lado permitido ao Estado e aos seus agentes, é o lado do cidadão, independente de sua afiliação político ideológica. No entanto, o que se percebe é um ministro cheio de si, crendo em sua própria fantasia, um presidente que acha que a condução de um país é concurso de popularidade. Ninguém de seu “staff” pode ser mais popular do que ele, pois isso seria um complô para as próximas eleições, uma tentativa de minar a autoridade do chefe. Nesse caso, Bolsonaro faz o papel do machão do ensino secundário que, inseguro com a própria masculinidade ameaça o viado da escola, bate nos mais fracos e que traçar todas as menininhas que derem bola a ele.

O seu ministério também não está melhor. São falastrões, empavonados com sua própria visão de mundo e amor ao adjetivo “excelência”. E o brasileiro sem emprego, sem comida e sem a garantia de um leito hospitalar se ficar doente, que vá se tratar como antigamente: com mezinhas, benzedeiras e fumigações com ervas medicinais como ainda fazem algumas tribos indígenas.

O terceiro e último ponto alia o legislativo, o judiciário e os servidores públicos. Até agora essas instâncias têm imposto uma alta carga de compromissos para que a sociedade que trabalha e produz, pague por ela, em um futuro próximo. A todo o momento se vê falar que o congresso quer liberar as burras para que Estados e Municípios gastem por conta, joguem dinheiro sem lastro. Depois a sociedade será chamada a cobrir as despesas. Mas, até agora eu não vi um parlamentar, um ministro do judiciário dizer: vamos cortar metade de nossos ganhos e ajudar nos esforços de combate ao vírus. Ministro que, marotamente tem um salário de trinta e nove mil reais, mas se você ler a sigla “proventos”, que não entram como salário, chegam a receber mais de 150 mil reais por mês, aqui na Botocúndia. O mesmo vale para senadores e deputados. Escondem seus ganhos nas ditas verbas: de gabinete, de representação, de auxílios, de indenizações, e por aí vai. Não se ouviu até agora um único deputado, não importando a matiz política dizer: vamos cortar 70% do fundo partidário e 80% do fundo eleitoral e mandar essa verba para reforçar o orçamento da Saúde. Nada. Silêncio absoluto.

Não se vê também, nenhum movimento em se fazer uma redução nos salários do funcionalismo público em todas as esferas. Não digo do funcionário peba – aqui no glorioso Mato Grosso do Sul, quando se quer dizer que alguém é de baixíssimo escalão, ou valor, chamamos esse indivíduo de peba – aquele que quando recebe muito, mal chega a dois salários mínimos e que é a maioria do funcionalismo público. Mas sim daqueles de alto escalão, que chegam a receber mais de 30, 40, 50 mil por mês e ainda brigam por receber mais. Para estes, falar em reduzir o salário, ou mesmo congelá-los é anátema. Mas são estes mesmos que dizem que, para preservar os empregos é necessário reduzir os salários dos trabalhadores da iniciativa privada.

O resultado disso tudo é que, no fogo da crise, quando o país pensou que veria o surgimento de uma geração com lideranças fortes, estadistas e inspiradores das futuras gerações, o que estamos vendo é mais do mesmo: populistas, caudilhos, aspirantes a assumir o lugar do general Massul, protoditadores de bloco carnavalesco e todo tipo de esperto que vai com a gula de um lobo faminto nos bolsos do cidadão pagador de impostos. Em uma escola em que essas características seriam a mediana para a aprovação para um estado de civilidade maior todos eles estariam reprovados. Reprovados com louvor!

DEU NO X

BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

MARCELO BERTOLUCI - DANDO PITACOS

PARA ONDE VAMOS

Para confirmar mais uma vez que o Brasil já é uma ditadura onde os vários poderes mandam em tudo o que lhes dá na telha:

“O juiz federal Renato Coelho Borelli, de Brasília, proibiu os bancos de aumentarem as taxas de juros e as exigências para empresas conseguirem um crédito extra liberado pelo Banco Central para ajudar o caixa durante a epidemia do novo coronavírus. O juiz atendeu a um pedido do PDT, que chamou a decisão do BC de “medida anti-cíclica”.

Em primeiro lugar, fica claro que a livre iniciativa como fundamento constitucional, conforme consta no primeiro artigo da nossa constituição, é apenas uma piada de mau gosto. Não há livre iniciativa nem livre mercado, somos todos escravos do governo e é ele quem diz o que podemos ou não podemos fazer.

Em segundo lugar, é ultrajante a naturalidade com que o governo exige que sejamos gratos pela sua prepotência: o tal “crédito extra” nada mais é que uma redução no depósito compulsório que o BC toma dos bancos. Ou seja, o governo, além de nos roubar rotineiramente, quer que fiquemos imensamente gratos quando, por algum motivo, ele nos rouba um pouquinho menos.

Em terceiro lugar, talvez alguns percebam a diferença de tratamento: Os improdutivos, ou seja, os milhões de aspones e burocratas inúteis que mamam no governo, continuam recebendo seus salários e benefícios integrais mesmo sem trabalhar. Já os produtivos, os empresários, não ganham um centavo: receberão crédito, que terá que ser pago. Para os amigos, o governo dá. Para os que sustentam a gastança, o governo só empresta, a juros que dariam vergonha a qualquer banqueiro de país sério.

Mas deixei o mais importante por último: a tal política anti-cíclica é uma das maiores insanidades que um governo pode cometer. As duas maiores crises do mundo moderno (1929 e 2008) foram causadas exatamente por expansões irracionais da oferta monetária, como expliquei em detalhes nos artigos REESCREVENDO O PASSADO e REESCREVENDO O PASSADO – Parte 2. A situação atual é ainda pior, porque virá após uma brutal redução de oferta causada pelo fechamento compulsório de boa parte do setor produtivo mundial. É como enfrentar uma seca incentivando as pessoas a tomar banho, lavar o carro e regar o jardim. Mas faz sentido para quem nunca produziu nada e acredita que a comida surge sozinha nas prateleiras dos supermercados e que o governo pode reduzir o preço das coisas com uma simples canetada.

No mundo todo, todo tipo de coisas deixou de ser produzido, de alimentos a computadores. É a hora de incentivar a produção, eliminando entraves, reduzindo burocracias, deixando de atrapalhar. Mas o que governos do mundo todo estão fazendo é gastar dinheiro que não têm – que fatalmente será pago com mais impostos – para incentivar as pessoas a comprar coisas que não existem, porque não foram produzidas. O resultado desta política virá em pouco tempo:

– Milhões de pessoas que viviam de seu trabalho se tornarão mendigos do governo, vivendo de bolsa-família e similares. Como o pobre vota com o estômago, fica garantida a eleição de quem prometer mais “benefícios” – que serão pagos por estes mesmos miseráveis, em cada quilo de feijão que comprarem.

– Pequenas e médias empresas que conseguirem escapar da falência estarão endividadas, sem condições de investir e ameaçadas pela justiça do trabalho e MPT. Muitas destas empresas serão absorvidas pelos amigos do governo, que sempre estão protegidos das crises.

– Os aumentos de preços inevitáveis em uma situação de oferta reduzida e demanda estimulada provavelmente se transformarão em inflação, porque o governo dificilmente resistirá à tentação de fabricar dinheiro.

– O país, que já não produz praticamente nada além de soja, milho, carne e minério de ferro, se tornará ainda mais insignificante e dependente no comércio mundial, graças à sistemática política estatal de dificultar a vida de quem quer produzir alguma coisa.

– Nos lugares onde os prefeitos e governadores tomarem gosto pelo despotismo, veremos prateleiras vazias, comércio fechando, miséria avançando, sempre com o aplauso de alguns que gostam de acreditar que políticos sempre estão certos e sempre querem o bem do povo.

Vou encerrar como uma reflexão histórica: nos séculos passados, o maior inimigo dos tiranos era a chamada burguesia (burguês é quem mora no burgo, isto é, cidade). Antes disso, a sociedade tinha os poderosos (os nobres e a igreja) de um lado, o povo miserável de outro. Trabalhando de sol a sol, o povo analfabeto não tinha como pensar em mudanças – estava mais preocupado em não morrer de fome. O progresso do comércio e da indústria criou o que hoje chamaríamos de classe média, pessoas que conseguem um padrão melhor de vida por seus próprios esforços, não por favores políticos. Foram estas pessoas que não se conformaram em ver os poderosos tomarem parte de seus ganhos apenas porque podiam e porque “sempre foi assim”.

Hoje, muita gente que bate no peito e se orgulha de ser “contra os ricos” está fazendo exatamente o que os poderosos gostariam: acabando com a burguesia (que para eles virou palavrão). A sociedade ideal para estes descerebrados tem os ricos e poderosos de sempre no topo e os pobres trabalhando na parte de baixo, esfomeados e ignorantes demais para serem perigosos. No meio, uma classe média que não tem empresários, empreendedores e profissionais autônomos, mas apenas funcionários públicos, submissos e obedientes ao governo que os paga, e portanto também inofensivos.

A alienação do passado costuma ser mostrada na fala de Maria Antonieta: “mas se o povo diz que não tem pão, porque eles não comem brioches?”.

O equivalente do presente é algo como: “Gente, tem que ficar todo mundo em casa. Pede uma comida pelo iFood, assiste um filme no Netflix, e paga as contas pelo app do iPhone.”