COMENTÁRIO DO LEITOR

UMA VACINA FUBANO-POLODÓRICA

Comentário sobre a postagem CONSEGUIU MENTIR MAIS QUE O LULA

Álvaro Simões:

Mestre Berto:

Vossa altíssima sapiência garante seu conhecimento do fato de que todos os produtos da indústria farmacêutica ou frutos de pesquisas de médicas são nomeados com um conjunto de letras e números.

Dou aqui minha modestíssima contribuição à Ciência para lhe sugerir que junte à sigla PP (Pica do Polodoro) o conjunto 84E, observando que o numeral representa o comprimento da manjuba que o Mascote do JBF costuma enfiar em furicos de idiotas, seguido da letra E para indicar que o produto destina-se ao uso exclusivo em tobas esquerdopatas.

Assim, poderemos afirmar orgulhosamente que o LATEJA-JBF (Laboratório de Alta Tecnologia Especializada do Jornal Alternativo JBF) deu um gigantesco passo para a humanidade no combate à esquerdopatia congênita mundial ao criar a vacina PP84E.

E, com certeza, Boulos (o desocupado que ocupa) vai necessitar de ao menos umas dez doses dessa maravilha científica só para ter uma ligeira melhora, já que seu caso é incurável.

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Polodoro com sua seringa, já gotejando a vacina PP84E para cura de esquerdopatia, conforme sugestão do leitor Álvaro Simões

JOSÉ RAMOS - ENXUGANDOGELO

O MOCORORÓ E A PAÇOCA

Caju “in natura” e a paçoca de castanha de caju

Vamos voltar ao sertão, onde ainda existem coisas boas e pessoas com as melhores virtudes dadas por Deus. Aprenderam fazer sempre o bem – por terem certeza que o retorno será sempre o melhor.

Pois, lembrando disso, volto ao sertão na primavera, finzinho de setembro, quando o caju já amadureceu e a gente pode usufruir do que a Natureza oferece – incluindo nesse cardápio, os nasceres e os pores do sol. Como se Leonardo Da Vinci assinasse as mais belas das suas pinturas.

O caju tá maduro. Cheira e nos atrai ao usufruto, como se fosse uma cadela no cio, embevecendo o macho pelo cheiro do feromonas expelido pela vulva junto com a urina. É o estro, conhecido também, como cio, e é nesse momento que acontece a fertilidade. O caju, pelo cheiro forte, atrai as abelhas e os humanos consumidores. Está maduro e, mal comparando, podemos dizer que está no cio.

É nesse momento que o caju produz mais suco. Quando está no cio. E, é nesse instante, que a gente “espreme” o caju para obter mais suco. Espreme com as mãos, pois a gente só “precisa retirar o líquido”. Separamos o suco, e vamos assar e pilar a castanha – num pilão (nada de usar outro equipamento – esse rico alimento tem origem nas tribos indígenas, desde quando eles jamais imaginavam que, um dia, pudesse vir existir o “liquidificador”), produzindo uma paçoca de castanha.

Põe-se uma generosa porção de paçoca num prato (ou outra vasilha) e, em seguida, acrescenta-se o suco. No interior do Ceará, esse alimento rico em tudo, é conhecido como “mocororó”.

Paçoca de carne seca (ou carne de sol)

A paçoca é hoje um excêntrico componente da culinária nordestina. Tradicionalmente servida como “merenda” ou “tira-gosto”, ou ainda, componente dos reconfortantes cafés das tardes, a paçoca tem como principal componente, a carne bovina – por ser mais consistente. A alcatra ou o filé mignom não são carnes adequadas para a paçoca. Usa-se mais a chã, o patinho ou mesmo o lagarto. Esses, antes, transformados em carne de sol, ou, como diz o bom linguajar cearês, “carne seca”, por ter sido posta ao sol para secar.

No início, a paçoca era feita dessa carne, frita que, somada à farinha seca, era socada num pilão, sempre servida como acompanhamento do feijão verde cozido, e bons nacos de abóbora ou batata doce.

Nos dias atuais, a paçoca é vendida em porções nos eventos da culinária nordestina. Acompanhada de uma cerveja gelada é algo imperdível por quem aprecia coisas gostosas.

DEU NO JORNAL

REPUBLIQUETA FALSIFIQUEIRA PARAGUENTA

Diplomatas brasileiros consideram que o Paraguai usa o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho, preso já há dez dias em Assunção como se fosse um bandido perigoso, para retaliar o recente decisão do juiz Marcelo Brêtas, do Rio, que mandou prender Horácio Cartes, ex-presidente do Paraguai.

O plano era impor algo semelhante a algum político brasileiro de má fama, mas sobrou para o craque.

Horácio Cartes é acusado de ajudar na fuga do “doleiro dos doleiros” Dario Messer, já preso.

Rico e influente, Cartes é foragido da “Operação Câmbio, Desligo”, do Brasil, mas não é incomodado no Paraguai, onde continua influente.

Cartes usa paixões nacionalistas e conexões no governo, na Justiça e na imprensa para difundir que sua prisão “fere a soberania paraguaia”.

Horácio Cartes multiplicou a fortuna inundando o mercado brasileiro de cigarros contrabandeados, e teria sido financiado pelo pai do doleiro.

Humilhando o craque, mantendo-o preso, o Paraguai tenta retaliar, além do mandado de Brêtas, um longo histórico de queixas do Brasil.

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Pronto. Tá tudo explicado.

No país da falsificação e do trambique, eles falsificam até a realidade.

Um detalhe que me chamou a atenção nas imagens desta prisão ridícula foram os policiais paraguentos fazendo pose pra imprensa mundial, no momento em que conduziam Ronaldinho.

Estavam sérios que só um porco mijando.

O outro fato foi a parecença física entre os dois irmãos.

A única diferença que um não usa boina.

E nem faz gols.

DEU NO X

JOSÉ DOMINGOS BRITO - MEMORIAL

AS BRASILEIRAS: Branca Dias

Branca Dias nasceu em Viana da Foz do Lima, Portugal, em 1515. Considerada uma das heroínas do Brasil colonial, foi pioneira em diversas áreas: primeira “Senhora de Engenho”, primeira mulher a manter uma “esnoga” (sinagoga clandestina) nas américas e primeira professora de meninas no Brasil. Não obstante sua existência no Brasil encontrar-se mesclada entre lenda e história, consta no Processo nº 5736 do Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Lisboa, que ela foi presa acusada de judaísmo e condenada a dois anos de prisão, em 12/9/1543.

Vivia com os 7 filhos e era casada com Diogo Fernandes, que se encontrava no Brasil cuidando da sesmaria que recebeu na Capitania de Pernambuco. Ao sair da prisão, embarcou para o Brasil encontrar-se com o marido, passando a viver numa região entre Camaragibe e Olinda. Com a morte do marido, em 1565, ela passou a comandar o engenho de açúcar, ampliando suas atividades. Criou uma escola para meninas, aconselhada por Bento Teixeira, autor da Prosopopeia; criou uma “esnoga”; reformou a “casa grande” de Camaragibe e construiu sua casa urbana na Rua dos Palhares, em Olinda, ainda hoje existentes. Certamente manteve contatos com Brites de Albuquerque, esposa de Duarte Coelho e “capitoa” de Pernambuco.

Os anos seguintes são carentes de dados precisos sobre sua vida, sendo preenchidos pelas lendas e histórias que chegaram ao século XX. Mas, fato é que passado mais de 50 anos, em fins do século XVI, na primeira visitação do Santo Ofício ao Brasil, a Inquisição voltou a investigar sua família. Conta-se, não sabemos se é lenda ou história, que ao saber que seria presa, de novo, e que teria seus bens confiscados, ela jogou toda sua prataria num afluente do Rio Camaragibe, hoje conhecido como Riacho da Prata. Os dados sobre esta prisão são difusos, mas consta que suas filhas e neta foram presas acusadas pela prática do judaísmo em Olinda. No processo nº 4580 (de 25/8/1595), do Tribunal do Santo Ofício, sua filha Beatriz Fernandes foi presa.

Em 31/1/1599 foi presa outra filha, Andresa, junto com a neta Brites de Souza. Ambas foram sentenciadas nos processos nº 4273 e 6321, tiveram seus bens confiscados e ficaram presas por 3 anos. Sua vida foi e tem sido tema de inspiração para romances, teatro e canções No teatro, a peça O Santo inquérito, de Dias Gomes (em 1966), recria sua história perseguida pela Inquisição, numa alegoria sobre a ditadura militar instalada no Brasil em 1964. Outra peça sobre seu martírio, apresentada no Recife foi Senhora de Engenho: entre a cruz e a torá, Na canção foi homenageada por Nana Caymmi e Fortuna Safdie com duas músicas, sucessos de público e crítica. No universo das histórias em quadrinhos, ela aparece como personagem na obra Assombrações do Recife antigo, da roteirista Roberta Cirne e na HQ A máscara da morte branca, do roteirista e filósofo Alexey Dodsworth.

Consta que deixou vasta descendência no Brasil, conforme decreto (nº 30-A) de Portugal, em 2015, que concede naturalização portuguesa aos judeus sefarditas. Em decorrência deste decreto, vários brasileiros foram reconhecidos como portugueses, após certificação da Comunidade Israelita de Lisboa de que descendiam de Branca Dias. Dentre alguns descendentes ilustres destacam-se os políticos João Felipe de Saboia Ribeiro, Ciro Gomes, o escritor Alexey Dodsworth e a cantora Marisa Monte.

Segundo o Instituto Morashá de Cultura (São Paulo) não se deve confundir esta Branca Dias com duas outras homônimas. Em princípios do século XVIII houve um personagem com este nome retratado no romance Branca Dias de Apipucos, publicado por Joana Maria de Freitas Gamboa, em 1879, e descrita como protagonista na Guerra dos Mascates, em 1710. Outra Branca Dias na Paraíba, também judia, em meados do século XIX, foi perseguida por um clérigo local e foi queimada pela Inquisição. O mesmo instituto diz que esta foi a Branca Dias retratada na peça de Dias Gomes e talvez seja a mesma que dá nome a uma Loja Maçônica em João Pessoa. Isto só faz aumentar o caráter lendário dessa história.

Mas há um consenso quando se fala em Branca Dias como sendo aquela portuguesa que viveu em Pernambuco de 1543 a 1589, quando faleceu em Olinda, segundo o Instituto Morashá. A Wikipedia assinala a data de seu falecimento em 1558, o que não parece razoável, pois em apenas 15 anos seria impossível realizar todos seus empreendimentos na capitania de Pernambuco.

Sua biografia foi esboçada em diversos textos, incluindo um livro psicografado em 1905 e publicado por José Joaquim de Abreu, intitulado Livro de Branca Dias. Em 2002 Miguel Real, pseudônimo de Luis Martins, publicou o romance histórico Memorias de Branca Dias, baseado em vasta documentação biográfica. Este livro foi reeditado em 2009 pela Editora Quidnovi. Outro livro bastante documentado foi publicado por José Joffily, pela Editora Pé Vermelho, de Londrina (PR), em 1993, intitulado Nos tempos de Branca Dias. É impressionante, e até paradoxal, que com tantas encenações em teatro, histórias em quadrinhos e vasta documentação, os cineastas brasileiros não tenham se interessado na filmografia dessa mulher. Isto é fruto do nosso descaso com a memória e a nossa história, que mesmo em Pernambuco não consta um busto, rua ou praça com seu nome. Existe em Duque de Caxias (RJ) uma avenida Branca Dias, mas certamente ninguém sabe de quem se trata.

DEU NO JORNAL

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

DEU NO JORNAL

CONTINUA A INJUSTA CAMPANHA DIFAMATÓRIA

Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, revelou ter recebido um pedido do ex-presidente Lula da Silva (PT) para que favorecesse uma empresa do filho, Fábio Luís Lula da Silva, apelidado de “Lulinha”.

Em um termo de autodeclaração à Polícia Federal de Curitiba, Cabral disse que o pedido de Lula resultou em um repasse de R$ 30 milhões para uma empresa de Lulinha através de contrato com a Secretaria de Educação do Rio.

A solicitação de Lula, ainda de acordo com Cabral, que agora é colaborador da Justiça, teria como contrapartida parcerias entre o governo federal e o estado do Rio.

A Polícia Federal queria explicações do ex-governador, no âmbito da operação “Mapa da Mina”, sobre os R$ 132 milhões repassados pela Oi às empresas de Lulinha e seus sócios.

Ainda de acordo com o depoimento do ex-governador, Sérgio Andrade, sócio da Andrade Gutierrez, uma das controladoras da Oi, falou, durante uma reunião, sobre a existência de uma conta corrente de propina para Lula.

Desta conta teriam saído os valores destinados a compensar os repasses milionários feitos às empresas de Lulinha no âmbito do contrato com a Secretaria de Educação.

* * *

Procurado pela Editoria do JBF para se manifestar sobre este assunto, o militante luleiro Ceguinho Teimoso disse que tudo isto é invenção de Sérgio Cabral, um sujeito com o qual Lula nunca teve maiores proximidades, um imundo fedorento que sente prazer em mentir sobre a retidão, a honestidade e o caráter impoluto do ex-presidente

Ceguinho Teimoso (que esta semana fez uma proclamação solene com a frase “Estou com Ciro Gomes”), disse que a grande mídia reacionária e fascista comete este pecado imperdoável de ficar associando as figuras de Lula, um limpo solto, e Sérgio Cabral, um sujo aprisionado.

Ceguinho garantiu que Lula nunca, nunca, jamais, jamais faria qualquer trambique em associação com o ex-governador do Rio de Janeiro, um ladrão confesso condenado a mais de dois séculos de prisão.

Um corrupto de tamanha envergadura que nem Gilmar Mendes se atreveu a colocar em liberdade!!!

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

QUINCÃO – PETROLINA-PE

AVISO para as pessoas que viajaram recentemente:

O Corona Vírus só pega nos que foram pro Japão, China, Itália e outros países da Europa.

Quem viajou pra Nova Olinda, Exú, Caririaçu, Nova Russas, Itapipoca, Icó, Cedro, Mossoró, Cajazeiras, Mauriti, Milagres, Crato, Jati, Serra Talhada, Ipu, Orós, Cacimbinha, Bodocó, e outros lugares do interior do Nordeste, não precisa se preocupar não.

No máximo o que podem pegar é pereba, curuba, coceira braba, brotoeja, sarna, bicho do pé, dor de istambo, piôi, frieira, picada de mutuca, maruim, vespa, dor nos quarto, farnizim, tosse de cachorro, remela nos zói, tersol, dor de viado, morróida, pano branco, xanha, fininha, berruga, óio de peixe, zôvo gôro, entre outros.

Pela atenção, obrigado!

A PALAVRA DO EDITOR

DESCONTROLE

O desarranjo das contas públicas, embora seja mantido em segredo pelos falsos gestores, é público e notório. Só não ver quem não quer. Basta analisar as contas de estados e municípios para constatar a verdade mascarando diversas irregularidades.

Antes do Plano Real, a desarrumação financeira no setor público era causada pela inflação. O Orçamento vivia sofrendo bombardeios diretos. Chovia arrumadinhos para esconder a real situação.

Agora, apesar de serem alimentadas pela alta carga tributária, as despesas públicas crescem vertiginosamente, Afetam os investimentos, abalam a serenidade social no país.

Afinal, as constantes alegações da falta de recursos tornaram-se um assunto tremendamente rejeitado pelo cidadão, que acredita ser conversa pra boi dormir. Mas, depois de descobrir a desonestidade de gestores de meia tigela, as mentiras apareceram. As máscaras caíram. A real situação foi revelada.

Na verdade, depois que o governo perdeu a condição de permanecer imprimindo dinheiro para financiar seus programas meramente políticos, os pensamentos mudaram. O despertar desta nova descoberta deu para a sociedade perceber dois importantes detalhes.

O panorama nacional no quesito fiscal não escapou da deterioração. Bagunça total. As perdas orçamentárias eram encobertas por manobras políticas que não produziam nenhum efeito positivo. Muito pelo contrário.

Embora tivessem aumentado a carga tributária entre 1994 e 2012, ao elevar os impostos de 27,9% para 35,6%, a situação não melhorou, em absoluto. Continuou claudicante. Cada vez pior.

Por sua vez, o desajuste estrutural continuou se degenerando, cada vez mais. Apesar dos repetidos alertas de analistas, que desde 1980, clamavam sobre a necessidade de o país fazer urgentemente algumas reformas, inclusive, a da Previdência. Alerta que entrava por um ouvido e saia pelo outro, sem ser levado em consideração pelos governantes que assumiram o Poder daquele ano pra cá.

Não adianta governo algum berrar que fez isso e aquilo para consertar o país porque chuta mentira. Não fala a verdade, encobre o medo de comprometer o nome político. Os dados mostram o lado inverso da questão. No período em foco, a renda familiar parou de crescer e o PIB per capita permaneceu enfraquecendo.

Aliás, o tão propagado período fértil, que alegam ter acontecido entre 2004 e 2010, não passou de um sonho. Uma quimera deslanchada. Como não imaginaram que a escassez de poupança era temerária. Não garantia a ausência de recursos, o barco furou e submergiu, justamente por não terem segurado as pontas dos gastos obrigatórios que continuaram crescendo. De forma ascendente. Daí a dureza nas questões orçamentárias nos dias de hoje para tentar segurar a barra pesada.

Espanta o assustador aumento das despesas do Estado entre 1997 e 2018. O custo da máquina administrativa cresceu 917%, ao contrário da inflação que só registrou 508,1% em pouco mais de duas décadas.

Outro desgastante costume dos gestores se relaciona ao descumprimento da Lei de Responsabilidade fiscal. Apesar da norma dispor de boas recomendações, os gastos governamentais continuam excessivos. Avolumam os rombos e dificilmente o país pune os irresponsáveis.

O excesso de gastos talvez comprometa 80% do Produto Interno Bruto até o final do ano. O que seria um desastre.

A prova está no Ceará. Dos 184 municípios, o TCE do estado comprova que 63 prefeituras gastaram além do permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal com o pagamento da folha de servidores ativos, inativos e terceirizados. Numa clara demonstração de total descumprimento da Lei.

O brasileiro festeja os 25 anos do Plano Real que abateu a fúria da inflação. Mas, não segurou as pontas das contas públicas que desembestaram. Permanecem desequilibradas para dessossego do país e da população. Sempre enrolada com as más políticas públicas.

O forte do Plano Real foi comemorar a substituição de seis fracassados planos econômicos, lançados entre 1986 e 1994. Cruzado, Bresser, Verão e Collor, com direito a repeteco.

A derrubada da gigantesca taxa de inflação de 1993, que chegou a 2.477% e depois de anos de vigência, caiu para apenas 47%.

Antes do Real, o Brasil conviveu com oito moedas. Réis, cruzeiro, cruzeiro novo, cruzeiro novamente, cruzado, cruzado novo, cruzeiro e cruzeiro real.

O Plano, aguerrido, enfrentou três crises internacionais brabas e conseguiu escapar, mesmo chamuscado. Afrontou a do México, em 1995, a Asiática, de 1997 e a crise da Rússia, em 1998.

Para não comprometer a estabilidade da economia, criaram a taxa Selic que tem dado certo. Tem conseguido dominar a fera inflacionária. Nos 25 anos de ação do Real, a inflação, aferida pelo IPCA, entre julho de 1994 a abril de 2019, chegou a 507%.

O bom é que apesar dos incômodos causados à sociedade, o Plano Real conseguiu se manter na estrada da vida. Venceu a intolerável hiperinflação, acabou com as constantes cortadas de zero na moeda em vigor.

Fatos que corroíam a economia brasileira e o sossego da população. Por fim, segurou a desalmada pelo rabo e mandou as remarcações de preço para o quinto dos infernos. Sem deixar um pingo de saudade para a sociedade que, finalmente, se livrou de um tremendo abacaxi.