CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

DEU NO JORNAL

DEU NA GRANDE MÍDIA BANÂNICA

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Esse fascista reacionário silenciou não apenas sobre as chuvas em São Paulo.

Até agora ele também não deu uma única palavra sobre o calor da porra que está fazendo aqui em Recife.

E tem mais: Bolsonaro não disse nada sobre o trânsito horrível de Macapá, capital do Amapá.

A omissão deste presidente chegou ao cúmulo de não se manifestar sobre a poluição do Rio Una, lá em Palmares, minha terra natal.

Um absurdo, uma coisa horrorosa!!!

Este tipo de comportamento irresponsável deveria ser manchete de primeira página em todos os grandes jornais banânicos.

DEU NO JORNAL

ROQUE NUNES – AI, QUE PREGUIÇA!

CRÍTICAS E AUTOCRÍTICAS

Essa semana que passou, e até mesmo nesse domingo, o noticiário – principalmente aquele noticiário que tem lado – saturou nossos ouvidos, olhos e paciência, comentando os quarenta anos de fundação do Partido dos Trabalhadores (PT), numa espécie de ritual que, com certeza, estava ligado a um túnel do tempo que ligava 2020 a 1917. Mas, isso tudo são bobagens de minha mente vazia. O que mais se ouviu e se leu nessas reportagens foi a palavra autocrítica, ou seja, a necessidade do partido fazer uma reflexão pública sobre seus “erros” do passado, pedir desculpas à sociedade, caso queira sobreviver ao resto do século.

Vamos por parte nessa história de crítica, autocrítica e erro que a imprensa militante pede, quase que de joelhos, aos pés do dono do PT. Pedem com um látego nas mãos, prometendo autoflagelo se o chefão da sigla assim o fizer. Todavia, obtém, no máximo, um olhar de desdém do chefão. Nada de crítica, nada de autocrítica, nada de reconhecer “erros”.

A palavra crítica vem do vocábulo grego “krinein”, cuja tradução mais aproximada é “julgamento de valor”. Assim, a autocrítica seria um julgamento de valor que a pessoa faz sobre si mesma, ou sobre seus atos, ações e decisões tomadas. E aqui começam as dificuldades para o PT e a sua recusa religiosa em fazer esse ato.

Fazer um julgamento de valor implica em ter consciência e reconhecer um parâmetro ético, moral e de conduta que baliza o momento inicial de uma ação, ato, ou modo de ser de alguém, isto é, implica em reconhecer que o ponto de partida de toda da vida está contida em um parâmetro. Da mesma forma, o caminho, ou jornada, e o ponto de chegada implica em uma fronteira ética, moral e legal que jamais deve ser ultrapassada, não importando o quão custoso isso será. A história do comandante Moscardó na guerra civil espanhola é um emblema e uma lição disso que eu estou falando.

E aqui está o primeiro problema intransponível para o PT fazer sua autocrítica. Se ela parte de um valor moral, ético e de responsabilidade, esses valores não encontram eco na própria estrutura genética do partido. Muitos analistas dizem que a gênese do PT são as diretrizes leninistas do começo do século XX. Não é de todo verdade. Sua forma de ação está mais para os conceitos gramscianos de visão de mundo: a desfaçatez, a mentira, a imoralidade, a violência, a ilegalidade. Tudo em nome de uma utopia que a história já demonstrou que, quando implantada, colhe como fruto apenas cadáveres daqueles cidadãos que escraviza.

O PT jamais fará uma autocrítica, haja vista que para fazer isso ele necessitaria ter como fundamento o respeito por toda a tradição judaico-cristã de moralidade e ética. Para se fazer uma autocrítica é necessário que se aceite o arcabouço civilizacional que o mundo construiu ao longo dos séculos e à custa de milhões de mortos, em incontáveis guerras. Para se fazer a autocrítica necessária, deve-se não somente aceitar o fundamento ético, moral, social e legal que protege o indivíduo em sua unicidade, em sua – e olha a redundância aqui – individualidade, mas também proteger e se tornar bastião desses valores, sob quaisquer circunstância. E esse valor genético o PT não possui, e possivelmente nunca o terá, haja vista ser um fator de gênese, ou seja, deve nascer junto com a ideia e não tem como ser agregada depois.

O segundo ponto que a autocrítica leva é o reconhecimento de erros. Aliás, a autocrítica serve para isso também: o reconhecimento de erros cometidos, dentro do arcabouço civilizatório, e as tentativas de correção desses erros, aceitando as regras da civilização até as suas últimas consequências.

E chega-se à segunda impossibilidade relativa ao PT e à autocrítica necessária. Caso o partido faça autocrítica e reconheça os seus “erros”, toda a cúpula do partido irá parar na cadeia. E por um motivo simples: o que o PT cometeu, ainda que a imprensa partidária chame de erro, na boa e velha língua de Camões, tem outro nome: crime. Isso mesmo… CRIME. O que p PT cometeu durante seus quarenta anos de existência nas esferas em que ele dominou politicamente, seja em prefeituras, em governos estaduais e no governo federal, não foram erros. Foram crimes.

Mensalão, petrolão, o caso Toninho do PT, o caso Celso Daniel, o caso Valdomiro Diniz, o caso do caseiro do Palocci, as vendas de medidas provisórias, o caso dos empréstimos consignados de aposentados, as palestras milionárias, o porto de Mariel, o caso Schahin, o caso da indústria naval brasileira, que construiu um navio, mas que as seguradoras garantiram que se o navio fosse lançado ao mar ele se desmontaria no primeiro contato com a água, demonstram, de forma cabal que, ao contrário do que a imprensa amiga publica, os ditos “erros” do PT, em linguagem mais clara e mais afeita à legalidade possuem outro nome, bem menos glamouroso.

Fazer autocrítica, neste caso, significaria trazer todo esse entulho para a luz do dia. Ainda que a dita “Constituição cidadã” impede que o sujeito produza provas contra si mesmo, a autocrítica que tanto a imprensa amiga pede, exporia, não digo mais podridão, porque o PT não esconde mais a podridão. Ela está exposta e fedendo para quem tem nariz e olhos para ver e cheirar. O que essa autocrítica exporia é o modo como o PT quase conseguiu apodrecer os fundamentos da civilização nas terras brasileiras. Ficariam expostos todos os crimes cometidos pelo partido. Todos os que se possam imaginar, contemplando de A a Z o modo como seguiu-se à risca o mando de Gramsci. Apodreça todos os fundamentos da sociedade. Quando ela cair ficará fácil dominá-la.

Eis o motivo pelo qual o PT jamais fará uma autocrítica. Para fazê-la é necessário dois fundamentos: respeitar e defender o arco civilizatório da sociedade e ter em mente do que se cometeu foram erros. Duas coisas que o PT sabe que não tem e não fez: não tem respeito pelo processo civilizatório humano e não cometeu erro algum. Mas sabe que despreza e quer destruir esse arcabouço civilizacional para implantar a sua barbárie de genocídio e sabe que o que de fato ele cometeu chama-se CRIME. CRIME e não erro.

DEU NO X

SEVERINO SOUTO - SE SOU SERTÃO

COMENTÁRIO DO LEITOR

“DAQUI NÃO SAIO, DAQUI NINGUÉM ME TIRA”

Dois comentários sobre a postagem UMA MARAVILHA INTERNÉTICA ACESSADA NA HORA DE ACORDAR

Patriota:

Também sou um viciado fubânico.

Democracia se vê e lê aqui!!

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Adail Augusto Agostini:

Quanto ao fato de ser um viciado JBêstico/JBFubânico/JBmaníaco – e outros merecidos e elogiosos adjetivos, garanto que sou mais um.

Pois, só tomo o meu café da manhã, se o meu notebook estiver sobre a mesa, e ao meu lado, ligado no JBF, para eu me inteirar da últimas e boas.

É a minha imprescindível e eficaz terapia ocupacional – para começar, o dia, de total bem com a vida.

Pois, graças a DEUS, existe o JBF – território luizbertiano, livre de qualquer censura, e acessado por milhares de internautas e outros tantos abalizados leirores-comentaristas/colaboradores – e, por isso mesmo!!!, a minha “luta” vai continuar – por aqui.

Como no refrão de uma antiga marchinha carnavalesca dos meus inícios:

“Daqui não saio, daqui ninguém me tira…”

E tem mais – parafraseando os fiéis muçulmanos com o seu “se-não-está-no-Alcorão-não-é-verdade” – podemos dizer – também:

“Se não está no JBF, é mentira”.

DEU NO JORNAL

DEU NO X

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

ADAIL AUGUSTO AGOSTINI – ALEGRETE–RS

Dom Luiz Berto:

Sinceramente, eu não encontro palavras para falar a respeito do que essa auto intitulada “feminista”, uma tal de Maria Laura escreveu vitimizando Suzane von Richthofen, afirmando que a assassina foi corajosa por ter tomado a decisão de matar os próprios pais, pois “rompeu com os paradigmas sociais”, e classificando a assassina como “ativista na luta contra o europatriarcado.

Isso está, para quem tiver estômago para ler, no Jornal da Cidade.

Um baita abraço,

Desde o Alegrete – RS,