DEU NO JORNAL

MARCELO BERTOLUCI - DANDO PITACOS

O GOVERNO QUER, A JUSTIÇA PROÍBE

Li muita gritaria na internet por conta de uma decisão da justiça proibindo a prefeitura do Rio de Janeiro de bancar um show de uma cantora gospel no final do ano. Meu pitaco à respeito é de que concordo com a decisão, por três motivos que explicarei em ordem de importância:

1 – Tá certo que todo mundo gosta de acreditar que governo é algo que dá coisas de graça para nós. Mas governo pagar show já é um pouco demais. Para mim, governos deviam se contentar em cuidar de infra-estrutura e segurança pública, que já seria muito. (sei que muitos fingem que o governo dá saúde e educação de graça, mas isso é assunto para outro dia)

2 – Se de forma genérica já é absurdo um governo usar nossos impostos para pagar festa para alguns, imagine um governo quebrado como a prefeitura do Rio, que na semana passada avisou que estava suspendendo os pagamentos dos funcionários por falta de dinheiro. É como um sujeito que esta sendo despejado por não pagar o aluguel convidar os vizinhos para um churrasco.

3 – Por último, tem o conceito do Estado Laico. Governos não podem e não devem se misturar com religiões. A humanidade penou por séculos até aprender isso. Governo e Religião seguem princípios e conceitos diferentes. Juntar os dois acaba em guerra ou em ditadura (e muitas vezes os dois juntos). E antes que digam que “na democracia é a maioria que manda”: não, na democracia a maioria não pode se beneficiar às custas da minoria, ou conceder-se regalias que as minorias não têm. Numa democracia, a maioria elege os governantes, mas se estes governantes privilegiam uma parte da sociedade às custas de outra, isso não é democracia, é ditadura disfarçada. Leis devem valer para todos.

Este conceito é bastante falado, mas nem sempre lembrado na prática, porque nossa sociedade costuma confundir o conceito de “certo e errado” com “se é bom para mim, danem-se os outros”. Por exemplo: esta semana a justiça também suspendeu a decisão do presidente de acabar com o DPVAT (o seguro obrigatório dos veículos). Não duvido nada que muita gente que reclamou no caso do show, acusando a justiça de “intrometer-se no governo”, elogiou quando a justiça fez exatamente o mesmo no caso do DPVAT.

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

MAURI – SÃO PAULO-SP

Sobre o Paulo Freire, achei ótima colocação do site Zé Beto que está abaixo:

Por Dirceu Pio

– Afinal, quem é esse tal de Paulo Freire de que tanto falam ?

– Não sei ao certo, mas dizem que ele inventou um método revolucionário de alfabetização que não deu muito certo…

– Como assim ?

– São conhecidas só duas pessoas famosas que dizem ter sido alfabetizadas pelo método Paulo Freire, o Lula e a Dilma… Lula continua analfabeto mas aprendeu com o método Paulo Freire apenas a roubar; e Dilma deve ter aprendido como estocar vento…e foi só !

DEU NO JORNAL

PROPINAGEM MIDIÁTICA

A Construtora Norberto Odebrecht fez dois empréstimos para a Editora Confiança, responsável pela revista “Carta Capital”, no valor total de R$ 3,5 milhões, entre 2007 e 2009, a pedido do Partido dos Trabalhadores (PT).

A operação foi feita pelo Setor de Operações Estruturadas, o departamento da empreiteira que geria propinas.

As informações constam de um dos anexos da delação premiada do executivo Paulo Cesena, que foi diretor financeiro da construtora.

* * *

A Carta Capital recebeu R$ 3,5 milhões só pra falar bem de Lula e do PT, contando cabeludas e bem ilustradas mentiras.

Ou seja, o “jornalista” Mino Carta encheu o rabo com dinheiro propinado.

Ora, por um centésimo deste valor, o Jornal da Besta Fubana louvaria Lula e sua quadrilha com sigla partidária o dia todo e todos os dias.

Era só falar comigo que eu providenciaria tudo na hora!!!

Por muito menos do que esta fortuna, eu faria capas bem mais mentirosas e mais caprichadas do que esta aí embaixo:

DEU NO JORNAL

RATO PARAIBANO DE ALTÍSSIMO PORTE

Um áudio gravado por Daniel Gomes, operador da Cruz Vermelha do Brasil no Rio Grande do Sul e do Instituto de Psicologia Clínica Educacional e Profissional, em 30 de setembro de 2015, mostra o ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), cobrando propina de R$ 360 mil mensais sobre a gestão do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena.

* * *

Pra um aliado do PT, pra um protegido de Lula, essa propina de R$ 360 mil é uma minxaria.

Uma besteira mesmo.

Ricardo Canalha Coutinho foi devidamente enjaulado ontem, quinta-feira, quando voltava de uma viagem ao exterior.

Uma viagem na qual torrou uma boa quantidade do dinheiro público que roubava da sofrida Paraíba.

Daqui uns dias, por ordem de Lula, Toffoli determinará que Gilmar Mendes mande soltá-lo.

Enquanto isto vamos recordar.

Recordar é sorrir.

Vamos nos divertir com este depoimento do ladrão Ricardo Safado Coutinho.

Vejam só que cara cínica da porra:

DEU NO JORNAL

UMA PARELHA AUTENTICAMENTE BANÂNICO-ZISQUERDÓIDE

A unificação da esquerda voltou a ser cogitado por Lula.

A declaração foi feita durante a participação do petista em um evento no Rio de Janeiro.

Marcelo Freixo, pré-candidato à Prefeitura do Rio pelo PSOL, também deu aval para um aproximação ainda maior entre os dois partidos.

Há também uma forte possibilidade do PT integrar uma chapa encabeçada Freixo.

“Vamos restabelecer nossas relações com o PSOL”, afirmou Lula.

* * *

Lula está certo.

Certíssimo.

O bando corrupcional que usa a sigla partidária PT, tem mesmo que estreitar as relações com o bando terrorista que usa a sigla partidária PSOL.

Freicho e Lula são dois tolôtes do mesmo pinico.

Eu adoraria ver uma chapa PT-PSOL concorrendo à prefeitura do Rio de Janeiro!!!

Seria um linda parelha disputando a prefeitura da capital de um estado que já elegeu pra governador figuras como Garotinho, Benedita, Rosinha, Sérgio Cabral e Pezão.

Num é lindo???!!!

Freicho e Lula: uma parelha de psicopatas zisquerdóides do caralho!!!

CARLITO LIMA - HISTÓRIAS DO VELHO CAPITA

UMA HISTÓRIA DE NATAL

Depois de três anos de muita garra, estudo e privações, Otávio terminou o curso na Escola Preparatória de Cadetes de Fortaleza. Seu destino era a Academia Militar das Agulhas Negras, onde se formaria oficial do Exército. Naquele ano houve em Fortaleza uma “Maratona de Matemática”. Otávio bom na matéria concorreu e venceu. Foi a maior alegria quando foi proclamado o resultado. Ele ganhou uma passagem à Europa no Constelation da Panair.

Ao chegar a Maceió mostrava a passagem com orgulho, seu prêmio, marcaria a viagem para Europa no final do ano.

De férias em casa usufruía de coisas simples, como são as coisas boas da vida. Otávio acordava cedo, vestia um calção de banho, descia à praia da Avenida da Paz. Divertia-se em jogar uma pelada, mergulhar e nadar na água transparente e cristalina. Ao sair sentava-se junto à Claudinha, namorar de mãos dadas, depois um agarrado naquele mar azul esverdeado.

Certa tarde convidou a namorada para assistir no Cine São Luiz, “Suplício de uma Saudade”. Claudinha ainda chorava lembrando o filme enquanto passeavam, olhando as vitrines das lojas. A Brasileira, A Radiante, Livraria Ramalho. Na bem ornamentada vitrine da Joalheria Machado destacava-se uma bonita tiara. Entraram na joalheria. Otávio colocou a tiara na cabeça de Claudinha. Ficou emocionado com a beleza da namorada. Ao atinar o preço, o sonho acabou. Muito caro para dois jovens ainda dependentes dos pais. A tiara ficou catalogada nos sonhos impossíveis.

Na véspera de Natal a juventude convergia às festas de ruas na Praça da Faculdade ou Sinimbu. Otávio amava assistir o pastoril, a chegança, o guerreiro, o reisado, folclore de sua terra. Perto da meia-noite cada qual com a família em sua casa para a distribuição e troca de presentes. Depois da ceia, as famílias vizinhas reuniam-se para assistirem a missa no coreto da Avenida da Paz.

Otávio alegrou-se quando Claudinha apareceu. Ela estava exuberante, deslumbrante, cabelos longos, louros, e um sorriso apaixonado. Ele aproximou-se, deu-lhe um beijo terno, entregou-lhe o presente de Natal.

Ao desembrulhar o papel havia uma linda caixa. Claudinha abriu, emudeceu, balbuciou alguma coisa incompreendida. A emoção lhe deixou atônita quando percebeu dentro da caixa a belíssima tiara. Colocou-a de imediato na cabeça. Uma rainha. Logo depois ela soube por sua cunhada: Otávio vendeu a famosa e preciosa passagem para Europa e comprou aquele belíssimo, desejado e impossível presente. Ela beijou-o com muito carinho, feliz, radiosa. Mostrava a todos sua belíssima tiara. Claudinha ficou louca de felicidade com aquela loucura de amor.

Ao acabar a missa, ficaram namorando num banco afastado da Avenida da Paz com beijos e carinhos excitantes. Já eram quase três horas da manhã quando Claudinha convidou Otávio para um passeio na praia. Queria curtir as estrelas naquela noite escura de lua nova. Ao chegar à areia branca ela abaixou-se, tomou-lhe a mão, puxando-o. Ele sentou-se ao lado. Otávio sentiu de repente os lábios no ouvido e escutou a mais bela declaração de amor:

“- Eu lhe amo mais que tudo nesse mundo. Passei essa semana escolhendo um presente para você nesse natal. Foi difícil, tudo que eu imaginava, você merecia mais. Na hora de dormir, ficava matutando, escolhendo o melhor presente. Pensei, refleti. Resolvi então lhe dar o que mais tenho de importante na vida: eu mesma. Nesse natal meu presente é meu corpo, meu sangue, meu amor. Sei que você me ama, me respeita, mas também é tarado por mim. Pois meu presente sou eu, minha virgindade, minha vida. Quero ser sua, quero que me possua, me penetre…”

Abraçaram-se na areia. Muitos carinhos de amor, desejos cheios de ternura. O vento soprou os gemidos em direção ao mar. Só Yemanjá, os botos, as carapebas e Netuno ouviram os gritos de dor e de gozo da rainha da tiara dourada. Os dois se amaram enquanto puderam, estavam sós naquela bela praia. Ainda estavam deitados, abraçados, quando o Sol apareceu como um Rei. Despontou uma cabeça vermelha como se fosse uma criança nascendo. As nuvens brancas tornaram-se laranjas-avermelhada e o mar tremeluziu de dourado. A manhã despontava cheia de alegria. Os amantes levantaram-se. Abraçados, descalços, felizes, com os sapatos entre os dedos, caminharam juntos entre carinhos e beijos, até que cada um rumou à sua casa.

Os raios de sol iluminaram a praia, mostrando a marca vermelha de amor na areia branca. Era sangue e areia; sangue encarnado impregnado na areia alva e morna. Uma bonita e luminosa manhã surgia; testemunha de uma bela história de amor. Uma História de Natal.

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

VIOLANTE PIMENTEL - CENAS DO CAMINHO

A ROTINA

Marizete, professora de um colégio estadual, estava em casa, lendo uma revista sobre Saúde. Chamou-lhe a atenção um artigo de um médico, alertando para os males que a rotina de um casamento desgastado poderia provocar no casal. Nisso, Sérgio, seu marido, telefonou-lhe, pedindo que caprichasse no jantar, pois seu chefe e a esposa iriam jantar com eles.

Isso acontecia sempre e Marizete não aguentava mais a bajulação do marido com o intragável chefe. O homem era um chato de galochas, esnobe e cansativo. Só contava grandeza, e a esposa não ficava atrás.

É impressionante, como alguns casais, que apenas se suportam, conseguem manter as aparências durante tanto tempo, não querendo enxergar que o amor acabou. Um casamento não se acaba num dia. O desgaste é diário, e, como diz o ditado popular, não adianta querer “tapar o sol com a peneira”.

O casamento de Marizete e Sérgio estava nesse rol. A mulher, então, decidiu entrar de férias e fazer uma viagem com duas amigas, para respirar uns dias, aliviada e longe do marido. Ele que se virasse sozinho, comesse em restaurante e fizesse o que bem quisesse. Ela não aguentava mais a rotina. Cinco anos de casados e sem filhos, sentia que o amor que existia entre eles, da sua parte, tinha se evaporado no tempo e no espaço. Da parte dele, talvez ainda existisse amor e fidelidade.

As três amigas compraram passagens de avião para a Argentina, e Marizete só avisou ao marido no dia da viagem. Não disse para onde ia. Disse-lhe que não aguentava mais a rotina do casamento. Sentia-se estressada e precisava viajar, a conselho do seu terapeuta.

Sérgio perguntou se ela estava querendo a separação, mas a resposta foi negativa. Queria, apenas, se divertir um pouco com as amigas e esfriar a cabeça. Foi muito franca com ele e disse-lhe que a rotina, para ela, estava sendo pior do que se ele tivesse uma amante.

Mostrando-se muito contrariado, Sérgio perguntou-lhe se estava sendo traído. A mulher ficou indignada e disse que jamais o trairia.

O marido mostrou-se triste e se despediu da mulher com um beijo e um abraço. Recomendou-lhe que não esquecesse que era uma mulher casada.

Ao retornar da viagem, Marizete teve uma desagradável surpresa: Sérgio tinha tirado tudo o que era dele do apartamento.

Segundo o porteiro do prédio, no mesmo dia em que Marizete viajou, Sérgio voltou do trabalho na companhia de uma bonita jovem. Pela manhã, os dois saíram, levando duas malas.

PENINHA - DICA MUSICAL