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COMENTÁRIO DO LEITOR

UM PRESIDENTE GROTESCO, BURRO E DESBOCADO (1)

Comentário sobre a postagem PARA QUÊ ÍNDIOS QUEREM MAIS TERRA?

Goiano:

Eu acho lindo o Bolsonaro dizendo essas coisas sentado no trono da privada da liturgia do cargo e quanto mais o cara fala merda, mais é aplaudido e idolatrado, porque é isso que queremos, um presidente grotesco, burro e desbocado, que um dia fala cocô, no outro dia fala em cagar, e em outra entrevista repete porra várias vezes e não sei mais o que falta para ele entrar de vez na informalidade bestofubanal.

Eu, na verdade, nem ligo muito para a superfície, para a falta de cerimônia, mas o conteúdo, esse sim, é patuscal – como disse alguém aí, Bolsonaro atira primeiro e depois pergunta quem vem lá.

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DEU NO JORNAL

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PIXULECO EM EMBALAGEM DE LUXO

Da propina de 30 milhões de euros que foi acertada por Lula com o grupo Casino, Antonio Palocci contou que teria feito ao menos cinco retiradas no banco Safra, de valores entre R$ 20 mil e R$ 100 mil.

Palocci relatou que Joseph Safra lhe teria entregue um montante dentro de uma caixa de lenços Hermès, que ele guarda até hoje.

A maioria das entregas para Lula aconteceu, segundo o ex-ministro, no Instituto Lula.

Ele narrou também ter repassado dinheiro ao ex-presidente na sala presidencial da Base Aérea de Brasília. O valor de R$ 50 mil estava dentro de uma caixa de celular.

Em outra oportunidade, Palocci disse que entregou outros R$ 50 mil numa caixa de uísque, no interior do avião presidencial, em Congonhas. Esses repasses teriam ocorrido nos últimos meses de 2010.

Antes de cada entrega, Palocci diz que fazia várias ligações para o celular do ajudante de ordens do ex-presidente, de nome “Moraes”.

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Quero avisar ao Corruptor Ativo Grupo Casino que esta gazeta está disposta a receber propinas pra falar bem dele.

E pra defendê-lo destas mentiras disparadas por Palocci, um homem que não sabe de nada do que acontecia dentro do PT.

Por apenas 10% do que foi doado a Lula, eu colocarei reclames do grupo em tudo quanto é espaço desta gazeta escrota.

O dia todo e todos os dias.

E não precisa nem o dinheiro ser entregue em finíssimas embalagens de lenços Hermes.

Até mesmo em caixas de embalar papal higiênico a propina será muito bem recebida aqui nesta gazeta escrota.

Aguardo retorno.

E, por favor, não demorem: eu a secretária de redação Chupicleide estamos na maior ansiedade pra receber um retorno de vocês.

Propina lulo-petralha: em caixa de luxo e com lencinhos pra não sujar nenhum dos nove dedos do Corrupto Passivo

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MARCELO BERTOLUCI - DANDO PITACOS

HISTÓRIA INFANTIL

Na minha infância, muitas histórias infantis tinham finalidade didática: Pedro e o Lobo ensinava as crianças a não mentir, Branca de Neve ensinava a não aceitar maçãs de desconhecidos, e assim por diante. Mas uma delas me parecia inverossímil: Chapeuzinho Vermelho. Afinal, o bicho tem orelha de lobo, focinho de lobo, cara de lobo, e vamos acreditar que é a vovó só porquê ele diz que é? Foi só quando eu fiquei mais grandinho que eu descobri que sim, tem gente que acredita que o lobo é a vovó; na verdade, acreditam em coisas muito piores. Vejam este caso que aconteceu quando a casa da vovó foi tomada pelo governo por atraso no IPTU:

Chapeuzinho Vermelho: Vovó, por que esta carga tributária tão grande?

Governo disfarçado de Vovó: É para te atender melhor, minha netinha. Com os impostos arrecadados, eu forneço segurança, justiça, educação, saúde, habitação, saneamento, transporte, tudo de graça!

(Chapeuzinho deveria perguntar porque todos estes serviços são tão ruins, para uma arrecadação tão alta, e se não seria melhor deixar o dinheiro na mão das pessoas para que cada um pudesse decidir o que fazer. Mas Chapeuzinho acredita.)

CV: Vovó, e por que este este funcionalismo tão grande?

GdV: Para cuidar de você, minha netinha. Todos estes funcionários vão cadastrar cada centímetro da sua vida, e garantir que a gente possa exigir alvarás, autorizações e taxas para cada coisa que você pensar em fazer.

(Chapeuzinho não pensa em questionar qual o benefício em ser obrigada a pedir permissão ao governo para tudo, ou em ter que obedecer a regras que foram feitas por alguém que ela nem sabe quem é. De novo, Chapeuzinho acredita.)

CV: Vovó, e por que este Judiciário tão grande?

GdV: Para te proteger, minha netinha. Ao invés de permitir que as pessoas se entendam conversando, nós temos uma sociedade judicializada onde cada mínimo detalhe da vida de cada um está sujeito a ser discutido por advogados, promotores, juízes, desembargadores e mais um monte de gente.

(Está mais do que óbvio que quem está na cama da vovó não é a vovó, mas Chapeuzinho continua acreditando.)

CV: Vovó, e por que esta regulamentação tão grande?

GdV: Para te orientar, minha netinha. Como é que as pessoas vão saber o que é melhor para si mesmas? É preciso um monte de leis, decretos, normas, regulamentos, portarias, para as pessoas saberem como viver e o que fazer das suas vidas.

Neste ponto, o Governo se enche de responder perguntas e decide comer a Chapeuzinho. Ela ainda pergunta:

CV: Vovó, você está me comendo?

GdV: Imagine, minha netinha. Eu jamais faria algo assim com você.

CV: Ah, que bom. Fico mais tranquila.

E assim o Governo comeu a Chapeuzinho Vermelho, que até hoje acredita que isto nunca aconteceu.

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SÓ VAI COM ABSORVENTE

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Pra calar essa excrescência togada só vai uma coisa que tenha a mesma conformação de sua boca: um absorvente feminino.

Um absorvente do tipo OB (Obstrutor de Buceta).

Ou, melhor ainda, um absorvente da marca Sempre Livre.

Tudo a ver.

VIOLANTE PIMENTEL - CENAS DO CAMINHO

O DESABAFO

Um conhecido Professor, de uma faculdade de Direito particular, de Natal, chegou para dar aula atrasado, pela primeira vez em sua vida. Visivelmente irritado, o jovem e eloquente professor pediu desculpas aos alunos pelo atraso.

Antes de iniciar o tema da aula de Direito, para se descontrair, improvisou uma fala para a turma, quase toda feminina, sobre os problemas da vida a dois.

Começou dizendo que aconselhava aos alunos, moças e rapazes, casados ou solteiros, que nunca atormentassem a vida de seus cônjuges, se quisessem ser felizes no casamento. Principalmente, não tirassem o espaço um do outro dentro de casa.

E frisou bem que a mulher, quando é vaidosa demais, torna-se egoísta, de tal forma, que não tem tempo de pensar no bem-estar do marido nem dos filhos. Estes são entregues às babás ou às creches, e, às vezes, os pais só veem os filhos pequenos quando eles estão dormindo, ou nos fins de semana. Por esse motivo, as crianças se apegam mais às babás do que aos pais, e, em casa, preferem dar atenção aos brinquedos eletrônicos, incluindo-se os “tablets”, e filminhos, principalmente um tal de “Galinha Pintadinha”, por quem ele, pessoalmente, sentia verdadeira ojeriza.

Disse que sua mulher “privatizou” a suíte do casal, apossando-se do banheiro, de tal forma que ele só dispunha, nas inúmeras prateleiras de vidro, de um pequeno espaço, para colocar sua escova de dentes. Disse que vivia estressado, pois, ao chegar do trabalho no final da tarde, sua mulher nunca estava em casa. Sempre tinha saído para a Academia e ele já estava cansado de jantar sozinho, por não ter paciência de esperá-la até 19 horas.

Naquele dia, especialmente, disse ele, estava com os nervos em pandarecos. Depois do café da manhã, como sempre fazia, havia entrado no banheiro para tomar banho, já pensando no trânsito que iria enfrentar, para chegar até ali e dar sua primeira aula. Lavou os cabelos com “shampoo” e condicionador, enxugou-se e se arrumou apressadamente. Ao se pentear, percebeu que tinha exagerado no condicionador, ou sua mulher tinha comprado uma nova marca, aliás de cheiro excelente. Mas seus cabelos haviam ficado ralos e sem jeito. Muito vaidoso, não conseguiu penteá-los ao seu gosto. Disse que estava se achando a cara de “ Marcelino Pão e Vinho”, com uma franja cobrindo sua testa, coisa que ele detestava.

Disse ainda que, na hora de sair de casa, havia entrado no banheiro e aproveitara para ver a marca do novo condicionador que a destrambelhada da mulher tinha resolvido comprar. Devia ser algum lançamento e de uma marca muito cara, do jeito que ela gostava.

Qual não foi sua surpresa, ao constatar que, em vez de condicionador, ele tinha usado nos cabelos, após o “shampoo”, um sabonete íntimo, cremoso, da sua esposa, com um perfume inebriante. Já era tarde para lavar os cabelos novamente.

E concluiu sua fala:

-Não é brincadeira, não! Eu, um Advogado e Professor respeitado, estou aqui me sentindo uma VULVA, por causa da futilidade da minha mulher!!!!!!

A classe não conteve o riso, e o desabafo do Professor diminuiu o seu estresse.