DEU NO X

O BAITOLA ELOGIANDO A LAVA-JATO

DEU NO X

HERANÇA PETÊLHA

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

MARIA LUZIA DE ANDRADE – SÃO PAULO-SP

Senhor editor:

É possível publicar este pequeno vídeo?

Além de derrotar o Peru, a nossa seleção mitou Jair Bolsonaro.

Achei um espetáculo patriótico muito bonito.

Penso que vale a pena divulgar.

DEU NO JORNAL

PARCEIROS

Nelson Jobim é defensor de Lula.

Ele é também sócio de André Esteves no BTG Pactual, que financiou a compra da Veja.

Nesta segunda-feira, em entrevista para o UOL, Nelson Jobim atacou Sergio Moro e a Lava Jato, citando as mensagens vazadas por Glenn Greenwald.

Alguma dúvida?

* * *

Não.

Nenhuma dúvida.

Tá tudo claro como a luz que clareia a cela da Polícia Federal em Curitiba.

André Esteves, banqueiro de Lula passeando no camburão da Polícia Federal em tempo recente

MARCELO BERTOLUCI - DANDO PITACOS

NOSSAS CIDADES TEM UM PROBLEMA

Tudo começa com a idéia de que um grupo de políticos deve ter o poder de decidir o quê cada pessoa pode ou não fazer, e como deve fazer, e onde deve fazer. No mundo das intenções, os políticos são seres iluminados, de infinita sabedoria e que só querem o bem de todos. Na prática, todo mundo descobre que os políticos são apenas humanos como nós, e que sua posição não incentiva o bom comportamento: os políticos tem muito poder e pouca chance de serem responsabilizados pelos seus atos.

Em países com governos menos intrometidos, a iniciativa privada costuma criar bairros planejados para a classe alta, quase sempre afastados do centro. Em inglês, são os chamados “suburbs”. Já as classes menos favorecidas preferem morar perto do trabalho, ou seja, perto do centro.

Nosso país, como sempre, é o país do contrário. Aqui os políticos decidem como deve ser cada bairro da cidade: aqui moram os ricos, ali adiante a classe média, deste lado o comércio, etc. Especial cuidado é dedicado aos chamados “bairros nobres”: todos os cuidados são tomados para garantir que tais bairros sejam lugares agradáveis e valorizados: comércio e atividades menos nobres são proibidos, regulamentações inviabilizam moradias mais baratas, o trânsito é planejado para evitar ônibus e caminhões desagradáveis, etc. O “slogan” dos políticos para justificar tudo isso é “garantir a qualidade de vida da população”. Obviamente, qualidade de vida significa coisas muito diferentes para os ricos e para os pobres. Obviamente, também, estas regulamentações agradam em cheio tanto os felizes moradores de tais bairros, como as empresas que constroem e vendem os prédios e condomínios destes bairros.

Em geral, estes bairros circundam o centro, longe o bastante para se afastarem dos inconvenientes mas não tão longe que o deslocamento se torne cansativo. Com os preços propositalmente altos, resta aos mais pobres ir atrás do que sobrou: os bairros mais distantes, os menos apreciados, os de geografia mais inconveniente.

São muitas as consequências ruins, sendo a pior delas o chamado “movimento pendular”: enormes quantidades de pessoas se deslocam em conjunto, pela manhã em um sentido (casa-trabalho), no final da tarde no sentido inverso (trabalho-casa). A necessidade de atender a este contingente, às vezes de centenas de milhares de pessoas, exige uma infra-estrutura de transporte coletivo cara e complexa, muitas vezes agravada pela existência de um “cinturão” de bairros ricos que têm que ser atravessados no deslocamento entre a periferia e o centro, sem que este deslocamento perturbe a paz e a “qualidade de vida” dos tais bairros.

Fica assim estabelecido que a “qualidade de vida” dos pobres consiste em morar a dezenas de quilômetros de seus empregos, e passar três ou quatro horas por dia espremido em um ônibus. Mas há mais um problema: transportar milhares ou milhões de pessoas por dezenas de quilômetros é bem mais caro que transportá-las por três ou quatro, e isso faz com que seja considerado inviável que tal transporte seja pago por quem o usa. A prefeitura, então decide que o transporte público será subsidiado, ou seja, o prejuízo será pago por todos. Claro que em consequência, todo o transporte coletivo será controlado, regulamentado e planejado pela mesma prefeitura, ou seja, pelos políticos.

Assim, a prefeitura se torna refém de vários grupos: de um lado, quem pagou uma fortuna por um apartamento em “bairro nobre” não aceita que seu patrimônio seja desvalorizado, e exige que os privilégios destes bairros sejam mantidos. Além destes, as construtoras também pressionam para que as regras sobre o que pode e o que não pode ser feito em cada bairro atendam aos seus interesses. De outro lado, o transporte público subsidiado e regulamentado pela prefeitura será invariavelmente alvo da cobiça de muitos, e será muito difícil evitar que amigos, parentes e compadres dos políticos transformem o prejuízo público em lucro privado. Na prática, em todas nossas grandes cidades hoje, o poder de construtoras e empresários de ônibus varia entre grande e absoluto. Resta aos prefeitos fingir que bicicletas e patinetes podem resolver alguma coisa.

DEU NO X

POLODORO ESTÁ DE PAJARACA PRONTA

* * *

Sério mesmo, Dr. Moro, é a existência dessa canalha na grande imprensa deste país, que se transformou numa sucursal da criminosa IntercePT.

Mas, fique tranquilo, ilustre ministro: nosso estimado e operante jumento Polodoro, mascote desta gazeta escrota, está de prontidão.

Ele aguarda o momento certo pra dar um expediente nas redações da grande mídia oposicionista do Brasil.

É pra enrabar tudo quanto é “jornalista” lulo-petista inconformado com a derrota de outubro passado.

A pica que levaram nas últimas eleições não foi suficiente.

Aguardem a chegada de Polodoro, bando de tabacudos idiotas!!!

Polodoro treinando pra enrabar os redatores zisquerdóides

ARISTEU BEZERRA - CULTURA POPULAR

FILOSOFIA DE PARA-CHOQUE

“É melhor ficar atrás de um carro que não anda do que na frente de um caminhão que não para.”

“Quando eu te vejo o meu coração dispara e é pedaço de amor pra todo lado.”

“Navio imita tubarão; avião imita gavião; só meu caminhão não tem imitação.”

“Não importa o que os outros pensem, porque eles vão pensar de qualquer maneira.”

“A felicidade não é um destino onde chegamos, mas sim, uma maneira de viajar.”

“Um diamante é um pedaço de carvão que se saiu bem sob pressão.”

“O que o dinheiro faz por nós não é nada em comparação com o que a gente faz por ele.”

“Não há melhor momento do que hoje para deixar para amanhã o que não vai fazer nunca.”

“Deus pôde fazer o mundo em 6 dias porque não tinha ninguém perguntando quando ia ficar pronto.”

“Se for mudar algo, mude pela única pessoa por quem vale tal esforço: você mesmo!”

“Desde que o mundo é mundo, ninguém se convenceu ainda de que morrer é obrigatório.”

“Alguns amigos são como aves de arribação. Quando faz bom tempo eles vêm, quando faz mau tempo eles vão.”

“O homem que cala e ouve não dissipa o que sabe e aprende o que ignora.”

“Não sei se te guardo no banco, porque vales muito; na geladeira, porque és um doce, ou em uma ilha, porque és meu tesouro.”

“Não há melhor momento do que hoje para deixar para amanhã o que você não vai fazer nunca.”

“Casamento é uma soma de afetos, uma subtração de liberdades, uma multiplicação de problemas e uma divisão de bens.”

“Cavalo selado só passa uma vez. Quando passa, temos que agarrá-lo imediatamente.”

“As melhores coisas não custam nada e as piores nenhum dinheiro no mundo pode evitar.”

“Quem inventou a partida, não sabe o que é o amor. Quem parte, parte sem vida, quem fica morre de dor.”

“Se quem ama cuida, muita gente deve me amar. Porque o que tem de pessoas cuidando de minha vida, não é brincadeira.”

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

XICO BIZERRA – JABOATÃO DOS GUARARAPES-PE

Meu Papa,

Nosso PEQUENINAS HISTÓRIAS PARA GENTE PEQUENINA, editado pela CEPE – Companhia Editora de Pernambuco, foi indicado para o Prêmio da Biblioteca Nacional na categoria Literatura Infantil.

Fiquei ancho demais pela indicação.

Aguardemos o resultado (deve sair lá pra Novembro).

R. Meu querido amigo e colunista fubânico, é como eu vivo a dizer e a repetir:

Aqui nessa gazeta escrota só tem cabra arretado e talentoso.

Parabéns pela indicação!

Você merece.

Todos nós da comunidade fubânica iremos torcer pra que este importante prêmio seja seu.

Vou aproveitar a oportunidade pra dar uma de inxirido e fechar a postagem com música.

Com boa música.

Uma obra-prima que um sujeito xamado Xico Bizerra, compôs em homenagem a Luiz Gonzaga.

E interpretada por Dominguinhos.

Gonzagão, Dominguinhos e Xico Bizerra, três grandes gênios da Nação Nordestina!!!

CÍCERO TAVARES - CRÔNICA E COMENTÁRIOS

MEU PAI, ANTONIO TAVARES DE MELO

Açude represado no sítio de Lagoa do Carro – PE

Meu pai não foi nenhum leitor de clássicos. Mal sabia as quatro operações matemáticas que memorizou ouvindo os feirantes carpinenses soprarem-lhe ao ouvido. Era um autodidata curioso das ciências exatas.

Meu pai nunca ouviu falar de Fernando Pessoa, Gabriel Garcia Marques, Machado de Assis, Jorge Amado, Castro Alves, Carlos Drummond de Andrade, Gilberto Freire, Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, Pinto do Monteiro, etc. e tal, mas conhecia Luiz Gonzaga, e onde quer que estivesse, sozinho, ou limpando o mato, ou plantando milho, macaxeira, ou cuidando das vacas leiteiras, cantarolava “A Triste Partida” do genial poeta Patativa do Assaré, musicado por Lua.

Meu pai nunca ouviu falar do humanista Akira Kurosawa, um do mais importante, brilhante e influente cineasta da história do cinema japonês, sendo premiado tardiamente em 1989 com o Oscar pelo conjunto de sua obra cinematográfica, mas possuía um senso de altruísmo qual o cineasta que muitas vezes impressionava minha mãe, quando na nossa casa aparecia um estranho, um andarilho, um circense com fome, e ele nunca lhes negava nada, além de oferecer-lhes um prato de comida e dar-lhe uma feira com todos os produtos cultivados da terra do sítio.

No “Sítio São Francisco”, depois de sofrer por mais de dez anos de seca braba, papai “inventou de construir” uma barragem com tijolos adobes, pois “não queria mais ficar esperando pelos ‘milagres’ do céu com a volta da chuva para regar as lavouras e dar água aos animais.” “Sofrer não dar e tendo os recursos, pior!” – dizia com naturalidade.

Mandou cavar quinze metros de profundidade, trinta de comprimento por trinta de largura, junto a um ribeirinho que passava nos fundos do sítio. Todos os moradores donos de terra da redondeza, dependentes da Embrapa, diziam que papai estava ficando louco com a construção da represa d’água. “Iria alagar tudo e prejudicar os sítios dos vizinhos” – diziam. Papai nunca deu ouvido às críticas e tocou o barco.

Aos troncos e barrancos papai concluiu a “obra”. Veio a chuva e encheu a barragem que sangrou. Não prejudicou os vizinhos como esperavam alguns malfazejos. Papai ficou satisfeito. Os vizinhos também. Mas quando veio novamente a seca os vizinhos ficaram apavorados com as lavouras e plantas secando e os bichos morrendo de sede. Papai, que possuía um coração maior do que a bondade, no dizer de mamãe, ofereceu-lhes a água da barragem e os vizinhos faziam filas como retirantes em busca da água do açude. Mas nunca aprenderam a lição de construir uma também nos seus sítios, tomando o exemplo de papai para deixar de sofrer por falta d’água e incomodar os vizinhos!

Ao ponto de o Velho sempre comentar com mamãe:

– “Quando esse povo vai aprender que só se represa a água caída do céu quando se constrói barragem?”

Papai era um homem de prioridades!

DEU NO X

UM DOMINGO FESTIVO

* * *

De fato, foi um domingo histórico.

Histórico e muito festivo.

Um domingo alegre, ruidoso e movimentado.

Merece ser celebrado com música.