MARCELO BERTOLUCI - DANDO PITACOS

PORQUE O SOCIALISMO É UMA UTOPIA

Você já ouviu falar da Alemanha? E você lembra que entre 1945 e 1989 existiam duas Alemanhas, a “ocidental” e a “oriental”? Bem embora ambas fossem habitadas pelo mesmo povo, falassem a mesma língua, compartilhassem o mesmo passado e a mesma cultura, elas eram bem diferentes.

Na Alemanha Ocidental, fabricava-se Mercedes, BMW, Porsche e Audi, nomes que até hoje povoam sonhos pelo mundo inteiro. Enquanto isso, ali ao lado, a Alemanha Oriental fabricava apenas um carro: o Trabant.

Para quem não conhece: o Trabant é um carro menor que um Fiat 147, com a carroceria feita de resina plástica. Tinha um motor dois tempos de 0,6 litros e 25 cv. Ficava longe de satisfazer as normas ocidentais sobre poluição e segurança (um exemplo: o tanque de combustível ficava junto do motor). Outra diferença importante: enquanto do lado ocidental um alemão podia entrar em uma loja e sair dirigindo seu carro, no lado oriental o Trabant tinha uma fila de espera de aproximadamente dez anos (você não leu errado: dez anos). Por isso, um Trabant usado valia o dobro, ou mais, do que um novo.

Qual a explicação? É simples: a Alemanha Ocidental era um país capitalista. Lá, pessoas podiam criar empresas e estas empresas podiam fabricar e vender produtos, obtendo lucro. Havendo várias empresas, as pessoas podiam escolher qual produto comprar, por isso as empresas se esforçavam para oferecer produtos melhores que a concorrência (entenda-se “melhor” no sentido de qualidade ou preço, ou ambos); a empresa que não oferecesse um bom produto, não conseguiria lucro. Como sabemos, a indústria alemã era tão competente que seus automóveis eram (e são) cobiçados no mundo inteiro.

Por outro lado, a Alemanha Oriental era um país socialista. Na economia socialista, as pessoas não podem almejar lucro: elas trabalham para o governo, e o governo paga quanto quer, já que não há alternativa. Como o salário não pode aumentar, não há nenhum incentivo para inovar ou mesmo para trabalhar com mais qualidade ou eficiência do que a média. O governo era o dono da única fábrica de automóveis, e não precisava agradar a ninguém: ou o consumidor comprava um Trabant, ou ficava sem nada. Por isso, o Trabant permaneceu praticamente igual de 1957 até 1989, e só parou de ser produzido porque a Alemanha Oriental deixou de existir.

A definição clássica diz que o socialismo é a “ausência de propriedade privada dos meios de produção”. Não é uma boa definição: diz apenas o que o socialismo não é. Faltou dizer o que é, e como funciona. Afinal, no socialismo os meios de produção continuam existindo. O importante não é definir de quem são, é definir quem os administra e controla.

Empresas como a Mercedes ou BMW têm literalmente milhares de donos, já que suas ações são negociadas em bolsa. Qualquer um pode ser dono de um pedaço delas. Não é a propriedade delas que importa. O que importa é que há presidentes, diretores e gerentes que tem responsabilidades definidas e incentivos claros: se trabalharem bem, podem ser promovidos e ganhar mais. Se trabalharem mal, podem ser demitidos.

Na fábrica da Trabant a história era outra. Todos ali eram empregados do governo. Ninguém tinha incentivos para produzir um carro melhor. O comportamento esperado dos funcionários não era inventar novidades que iam dar mais trabalho para todos: era acomodar-se à burocracia, cumprir as normas, não arranjar problemas e não mexer no que estava quieto (se você que me lê foi ou é funcionário público vai entender o que estou dizendo). Aliás, mesmo que um diretor qualquer tivesse a boa vontade de querer atender melhor o consumidor, como faria? Como ele poderia saber o que as outras pessoas preferem, sem o mecanismo do mercado para informar? Se houvesse um pouco de verba disponível para melhorar o Trabant, seria melhor colocar freios a disco ou marcador de gasolina? Na dúvida, o Trabant não tinha nem um nem outro.

Algum admirador do socialismo dirá que mostrei um capitalismo perfeito, mas que no mundo real existem injustiças, corrupção e todo tipo de defeitos. Concordo. O ser humano não é perfeito, ao contrário. Mas é o que temos. O capitalismo não foi feito para anjos, foi feito para humanos imperfeitos. Por isso mesmo, fornece os mecanismos para se auto corrigir, concedendo a todos o poder de ser consumidores e de escolher. É exatamente por isso que o governo deve se manter afastado do mercado: não pode haver concorrência justa se um dos concorrentes é o dono do poder. Afinal, o governo também é formado por pessoas imperfeitas e sujeitas à tentação.

O socialismo, por outro lado, funcionaria bem com anjos. Porque, na ausência de incentivos e de mecanismos de correção, seu funcionamento depende de pessoas imunes a qualquer tipo de mau comportamento, e suficientemente altruístas para fazerem sempre o melhor sem esperar nada em troca. E é exatamente por depender de condições que no mundo real não existem, é que o socialismo é um sistema utópico.

JESSIER QUIRINO - DE CUMPADE PRA CUMPADE

DEU NO JORNAL

DEU NO JORNAL

CÍCERO TAVARES - CRÔNICA E COMENTÁRIOS

“VAI FICANDO POR AÍ, VELHO. DE REPENTE O NEGÓCIO SOBE”

Praça das Palmeiras em Carpina, perto do antigo cabaré de Maria Bago Mole

Maria das Dores era uma das mulheres da vida difíceis mais próximas de Maria Bago Mole, a famosa cafetina do Cabaré de mesmo nome no Século XIX, que ficava na Zona Norte do baixo meretrício de Carpina, localizado na bifurcação de Cruz das Almas Penadas, local onde se matou muita gente e onde se encontravam todos os dias os caminhoneiros e cortadores de cana dos engenhos das redondezas.

Famosa por saber estimular os fregueses nos momentos de languidez “piquiana”, que as “meninas” chamavam de “pau sem esperança”, com pouco tempo Maria Bago Mole elevou Maria das Dores a condição de administradora de viúvo solitário e endinheirado, que havia se esquecido completamente da feitura de um “cara preta”, “boca de macaco”, “boca de Gilmar”, como era chamada a “carne mijada” na época pelos freqüentadores do cabaré.

Sua tática consistia em relaxar o velho, fazer com que ele se esquecesse da viúva, dos problemas do engenho, para isso entrava com ele no quarto, tirava-lhe a roupa na penumbra do candeeiro, começava-lhe a alisar o peito, pegar nos cachos murchos e estimular a mimosa que estava mais adormecida do que bêbado no final de noitada cachacista.

Certo dia Maria Bago Mole deu a missão à Maria das Dores para encorajar um velho viúvo que, depois de perder a esposa no coice de jumento na boca do estômago, perdeu completamente a vontade de viver. Como não lhe conseguiu estimular a mimosa pelo método convencional, partiu para o radical, que consistia nas suas táticas de vinte anos de profissão.

Mandou o velho ficar de papo para baixo, nu, com o frinfa para cima e começou a passar óleo de peroba pelas beiradas, rezando agarrada com a “bicha” do moribundo: “Deus, fazei com que esse santo crie azas e voe para entrar no buraco.” Deus, fazei com que esse santo crie azas e voe para entrar no buraco.” Depois de repetidas vezes sem sucesso, Maria das Dores, com os braços dormentes, com cãimbra, de tanto movimento sem resultado, exclamou:

– “Valha-me Deus! Vai ficando por aí, meu velho, que de repente o negócio sobe e a gente soca dentro, porque de minha parte já perdi a esperança.”

E saiu de mancinho do quarto deixando o velho roncando, nu, com a bunda para cima banhada de óleo de peroba, certamente pensando na mulher que havia perdido com o coice do jumento.

“A velhice tem dessas coisas: A melhor coisa da vida o tempo mata” – pensou Maria das Dores e se foi-se a contar a “tragédia” a Maria Bago Mole, que ficou sirrindo-se de se mijar pensando no seu gambrião, Bitônio Coelho, que há dois sábados não aparece para lhe apagar o fogo na bacurinha nos aposentos do cabaré.

DEU NO JORNAL

UM PESADO DILEMA

Dividindo a mesma cela em Curitiba, José Dirceu e Eduardo Cunha discutem a qualidade do rango ou a reforma da Previdência?

* * *

Na verdade, a discussão entre os dois é outra.

Eles estão em dúvida se usam o papel higiênico da cadeia ou se usam a Folha de S.Paulo pra limpar a bunda.

Eles estão em dúvida porque existe o perigo da Folha deixar o furico dos dois mais sujo ainda.

Ou seja, deixar o furico mais sujo do que o prontuário corruptício de cada um.

“Tá difícil de escolher, companheiro Cunhão”

ARISTEU BEZERRA - CULTURA POPULAR

GRATIDÃO FAZ BEM À SAÚDE

Estudos científicos comprovam que ser grato até pelas pequenas ações pode causar grandes mudanças positivas no cérebro, melhoria no sistema cardiorrespiratório e bem-estar.

No momento em que estamos sentindo uma profunda sensação de agradecimento, é praticamente impossível nos sentirmos melancólicos, deprimidos ou apreensivos. Pelo contrário, estaremos irradiando uma energia positiva.

A gratidão é uma das ferramentas essenciais para proporcionar felicidade e dar sentido à vida, porque expressar reconhecimento a alguém gera sentimentos de alegria e satisfação. Do ponto de vista científico, a prática de agradecer promove a formação de substâncias em nosso corpo ligadas ao sentimento de felicidade, tais como, endorfinas, serotoninas e dopaminas. Ao agradecer continuamente, essa sensação de bem-estar faz com que o cérebro esteja sempre produzindo essas substâncias, formando um ciclo.

Um aspecto que merece importância é o benefício vinculado à função social da gratidão, pois garante a aproximação das pessoas e criação de laços mantenedores dos melhores aspectos da humanidade. Enfim, quem é grato, desenvolve uma relação de maior confiança com o mundo. O indivíduo que recebe um ato de gratulação se sente imensamente feliz e ainda mais propenso a ajudar novamente, porque se trata de reconhecimento de um trabalho ou ação executada. Gratidão significa que a energia recebida deve ser devolvida. Quem é grato demonstra possuir a capacidade de amar.

Fonte: Este texto foi encontrada na internet com autoria desconhecida. As pessoas começaram a enviar para os e-mails dos amigos, então pela importância do assunto resolvi publicar no JBF.

A PALAVRA DO EDITOR

CONTATOS IMEDIATOS COM STEVEN SPIELBERG

Segundo a revista Forbes, um dos cineastas mais bem-sucedidos da história de Hollywood, o judeu ortodoxo Steven Spielberg(72 anos), soma um patrimônio estimado em 4 bilhões de dólares(há quem diga que seja a terceira maior fortuna de Hollywood). Em 40 anos de sua carreira, dirigindo, escrevendo e produzindo aproximadamente 100 filmes quando já recebeu 12 nomeações ao Oscar, das quais venceu três. Eis algumas películas cinematográficas das mais imperdíveis, da mais antiga a mais recente: Tubarão(1975) – Contatos Imediatos do Terceiro Grau(1977) – Os Caçadores da Arca Perdida (1981) – E.T. (1982) – A Cor Púrpura(1986) – A Lista de Schindler(1993) – Jurassic Park(1993) – O Resgate do Soldado Ryan(1998) – Lincoln (2013) e tantos outros filmes de temas abrangentes que vão desde ficção científica até debates históricos.

Seu primeiro filme de sucesso foi um longa-metragem feito para a televisão, em 1971, chamado Encurralado, com o ator Dennis Weaver no elenco e que fez com que ficasse conhecido (e disputado) entre os estúdios. O que lhe rendeu a oportunidade de produzir o seu primeiro grande sucesso para o cinema: o filme TUBARÃO, produzido em 1975, colocou o nome de Spielberg entre os mestres do cinema americano e a partir daí ele não parou mais, foi um sucesso atrás do outro incluindo o grande clássico de ficção científica “Contatos Imediatos de Terceiro Grau”, de 1977. Um grande sucesso de Steven Spielberg como diretor foi na série “Indiana Jones”, com produção de George Lucas e Harrison Ford no papel principal. Em seguida, passou a abordar temas humanísticos relacionados ao racismo, ao Holocausto, terrorismo, direitos civis e guerras.

Em 1993, dois filmes do diretor lotaram as salas de cinema em todo o mundo. O primeiro, JURASSIC PARK, voltou a quebrar recordes e se tornou o maior fenômeno de bilheteria do cinema até a data. Já o segundo era um projeto de valor pessoal, A LISTA DE SCHINDLER, sobre o martírio dos judeus na Segunda Guerra Mundial. Foi por este último que Spielberg finalmente conseguiu a sua primeira estatueta dourada de Melhor Diretor da Academia de Artes. Como curiosidade na belíssima e frutífera carreira do cineasta, Tubarão foi o primeiro filme a ultrapassar a arrecadação de US$ 100 milhões. Agora, uma curiosidade triste em sua vida quando criança, por ser descendente de judeus, na escola, o futuro cineasta deparou-se com o anti-semitismo. Havia épocas em que apanhava com frequência no recreio.

Durante quatro décadas, Spielberg construiu seu reconhecimento como um dos mais importantes diretores de todos os tempos, seja pela vocação empresarial, pelo espírito visionário ou, simplesmente, por sua habilidade artística. Conforme nos conta o cinéfilo do Blog Omelete, nesses 40 anos de altos e baixos, o diretor teve várias vezes o prestígio abalado, mas conseguiu dar a volta por cima, sempre em busca da perfeição cinematográfica. Unir entretenimento de massa com aprovação da crítica é uma das tarefas mais difíceis na sétima arte. E nesse quesito, Spielberg é insuperável.

Recentemente, a Walt Disney informou que o diretor Steven Spielberg e o ator Harrison Ford irão voltar às telas para um QUINTO FILME da série “INDIANA JONES”, que iria estrear nos cinemas em julho de 2019. Ford, de 76 anos, irá repetir seu papel como o famoso arqueologista e aventureiro que apareceu pela primeira vez em “Caçadores da Arca Perdida”, de 1981. As notícias nos dão conta que, INDIANA JONES 5 ganhou uma nova data de estreia… Mais uma vez… Depois de sucessivos atrasos na produção e alterações no calendário, a Disney, dona da Lucasfilm, definiu que o filme sobre o arqueólogo mais famoso da sétima arte chegará aos cinemas no dia 9 de julho de 2021.

Apesar de ser uma das poucas celebridades bilionárias do planeta, Steven Spielberg o cineasta mais famoso do mundo, não pensa em se aposentar tão cedo. Indicado ao Oscar em 2018 por “THE POST: A GUERRA SECRETA”, filme que dirigiu e é estrelado por Meryl Streep e Tom Hanks. Houve 2 indicações ao Oscar 2018: Melhor Filme e Melhor Atriz (Meryl Streep), mas o prêmio saiu para o filme A forma da água e atriz que arrebatou o Oscar foi Frances McDormand (“Três anúncios para um crime”). Quanto ao melhor diretor do ano passado quem ganhou foi Guillermo del Toro (“A forma da água”).

No tocante ao filme de Spielberg , talvez The Post – A Guerra Secreta jamais existisse se Donald Trump não fosse eleito Presidente dos Estados Unidos. Afinal de contas, foi a ojeriza do atual presidente norte-americano à imprensa que fez com que Steven Spielberg encampasse este projeto, ao ponto de realizá-lo a toque de caixa para que fosse lançado ainda em 2017 – e, naturalmente, concorresse às premiações. Se a defesa escancarada da imprensa já era algo esperado, chama a atenção que o diretor foi além do intuito original e trouxe, também, algumas boas lições sobre os bastidores e as pressões decorrentes de ser jornalista. Sem, é claro, deixar de enviar sua importante mensagem sobre a liberdade de imprensa.

Em se tratando da dupla Steven Spielberg e Harrison Ford, a produção do quinto episódio da franquia “INDIANA JONES”, uma das mais bem sucedidas de suas carreiras, mas na geladeira desde 2010 estava prevista para estrear em 2019, mas ficou para 2021. Assista ao vídeo abaixo, pois nele, fala-se em 2019 porque na época que foi gravado estava prevista para esta data, mas só ocorrerá em 2021.

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

GILDASIO SILVA – RIO DE JANEIRO-RJ

Caro Berto,

Face ao documento que anexo junto, mostre para a Srta. Chupicleide o prestígio que ela desfruta junto a este fascinado leitor.

Favor conferir depósito no valor de R$ 200,00 na sua conta do BB. 

Esclarecendo desde logo que em razão dos meus direitos de cidadão idoso, sou o “pole position” para o embate da vez.

Abraço.

R. Meu caro, garanto a você que a cena foi tocante.

Chupicleide ficou de quatro pés ao lado de Polodoro e puseram-se os dois a relinchar e a escoicear, ambos felizes com sua doação. 

Foram momentos comoventes aqui na redação desta gazeta escrota.

Nosso querido jegue estava com a ração racionada, mas agora vai tirar o atraso.

E Chupicleide poderá comprar o esmalte vermelho que ela tanto gosta, pra embelezar suas unhas.

Todo  e qualquer valor doado é importante pra manter este avacalhado jornal no ar (ou ajumentado, se preferir…)

Atualizado o dia todo e todos os dias.

Muito obrigado!!!

Polodoro e Chupicleide, felizes da vida com a generosidade dos fubânicos

XICO COM X, BIZERRA COM I

O CÉU QUE A GENTE MERECE

O céu. Olhei hoje cedo, pela manhã, como sempre faço, e ele estava escuro. Carregado, como se diz lá no meu Crato distante. A gente diz que está bonito pra chover. Uma nuvem cinza e preguiçosa passeava, sem pressa, de cá pra lá, de lá pra cá, como que anunciando uma chuva. Além de cinza, preguiçosa e escondedeira do sol, a nuvem era também mentirosa: caiu um pinguinho só, um apenas, um pingo impostor, uma quase neblina fraquinha, insuficiente para amenizar o calor danado que abraçava a todos nós. Era apenas uma nuvem cinza. Flor que precisasse de água pra brotar morreria sem nascer. Isso foi de manhã, sol mal botado a cara de fora. Quem dera, agora à tarde, abram-se as comportas do céu e São Pedro, talvez com remorso, seja generoso deixando cair água muita. Tomara que assim seja, que o Sertão tão precisado também se molhe e que as ribançãs, de asas encharcadas, estejam de volta. A gente merece. Tomara que o mau tempo não demore a passar. A gente não merece.

Toda a série FORROBOXOTE, Livros e Discos, disponível para compra no site Forroboxote. – Link BODEGA. Entregas para todo o Brasil.