Berto, boa tarde.
Se achar interessante e houver tempo, mostre para os seguidores do blog como o PT/Lula depredaram a Petrobrás e deixaram a estatal em estado de “terra arrasada”.
Minha prima, na época, caiu nesse conto do vigário e investiu em ações da Petrobrás. Se ferrou, coitada. Hoje é uma petista pra lá de decepcionada e arrependida.
E o sacana ainda protagonizou aquela palhaçada do “abraço simbólico da Petrobrás”, para “proteger a estatal da ganancia dos especuladores capitalistas.
Sucesso e um forte abraço.
👑Em entrevista para o Canal Livre, da Band, o empresário Lawrence Pih, o primeiro capitalista a apoiar o PT na década de 80, abre o jogo e relata o que a gestão petista fez com a estatal.
Lawrence rompeu com o Partido dos Trabalhadores (em 2008) por divergências ideológicas. pic.twitter.com/yi01lX29NF— Humberto R (@HumbertoReisJr) May 21, 2018
A Míriam Leitão (sim, ela mesma) disse o seguinte em julho/18:
“Os erros cometidos na administração do governo passado custaram no mínimo US$ 80 bilhões. Metade disso foi o custo de ser obrigada a vender combustível com preço controlado muito abaixo da paridade internacional.
No Comperj, foram investidos US$ 13 bilhões sem retorno. O custo de Abreu e Lima que não será recuperado é calculado em US$ 10 bilhões. As duas refinarias premium que foram lançadas a prejuízo representaram US$ 1,5 bi.
Tem ainda o que foi lançado como perdas por corrupção de R$ 6,2 bilhões. A compra de Pasadena representou uma perda de US$ 800 milhões a US$ 1 bilhão. Na compra da refinaria Okinawa no Japão foram queimados outros US$ 400 milhões.
Esses são apenas alguns dos esqueletos deixados na companhia”.
A Refinaria de Pasadena
2005 – A empresa belga Astra Oil compra a refinaria de Pasadena por US$ 42 milhões.
2006 – A Petrobrás compra da Astra, por US$ 360 milhões, 50% da refinaria. A compra foi aprovada pelo Conselho de Administração da Petrobrás, presidido por Dilma Rousseff.
2007 – Atendendo ao acordo de acionistas firmado com a Astra, a Petrobrás paga mais US$ 85 milhões. No mesmo ano, o presidente da Petrobrás America, eng. Alberto Guimarães, se opõe à idéia de comprar 100% da refinaria, prevista no contrato.
2008 – O Conselho de Administração veta a proposta de compra da refinaria prevista no acordo de acionistas. A Astra recorre à justiça. A Petrobrás contrata um escritório de advocacia ligado a ex-integrantes de sua alta direção, por US$ 8 milhões.
2010 – A Petrobrás perde e é condenada a pagar US$ 639 milhões à Astra pelos 50% restantes da refinaria. O total pago, incluíndo honorários de advogados e outras despesas, chega a US$ 820 milhões.
2013 – TCU investiga negócio e aponta “fortes indícios de dano aos cofres públicos e de gestão temerária e antieconômica”. Ministério Público Federal também abre investigação.
2014 – Dilma informa que votou a favor da compra em 2006 porque recebeu um parecer “técnica e juridicamente falho”. Um dos responsáveis por elaborar o contrato de compra da refinaria de Pasadena, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto da Costa, é preso pela Polícia Federal. Nestor Cerveró é apontado como responsável pelo parecer “falho” e “incompleto” e é demitido da Petrobrás.
Em depoimento no Senado, Graça Foster diz que a compra da refinaria “não foi um bom negócio” e confirma a versão de Dilma sobre o parecer falho.
Em maio, é instalada a CPI da Petrobrás. Graça Foster e José Sérgio Gabrielli dizem que Dilma não foi responável pela compra. Em julho, o TCU aponta um prejuízo de US$ 792 milhões, e isenta Dilma de responsabilidade. O salário de um membro do Conselho de Administração da Petrobrás é de R$ 169.700 por mês.
2018 – A Petrobrás anuncia intenção de vender a refinaria.
O João Candido e o Estaleiro Atlântico Sul
2009 – O Presidente Lula anuncia em Pernambuco o renascimento da indústria naval brasileira, em cerimônia de início de construção do primeiro de 49 navios do PROMEF – Programa de Modernização e Expansão da Frota.
2010 – O Presidente Lula participa do lançamento do navio João Cândido. Seu custo foi de 336 milhões de dólares, o dobro da média internacional. Após a cerimônia, o navio foi recolhido ao estaleiro, pois apresentava inúmeros vazamentos e outros defeitos de fabricação. Segundo alguns, se a cerimônia tivesse se estendido por mais uma ou duas horas, o navio poderia ter afundado.
2012 – Após dois anos de consertos, o navio inicia suas operações. A Transpetro não se pronunciou sobre o preço final ou sobre eventuais multas ao estaleiro pelo atraso.
2018 – O Estaleiro Atlântico Sul já entregou dez navios à Petrobrás, quase todos com atraso, e tem mais cinco encomendas. A direção do estaleiro já anunciou que poderá fechar as portas em 2019 se não surgirem novas encomendas. O plano de negócios 2018-2022 da Petrobrás não prevê investimentos na área naval.