DEU NO JORNAL

MINISTRO VOLTA A ATACAR A DIREITA

Leandro Ruschel

Barroso deixa claro que é um opositor da direita, a quem ele trata como promotora do ódio, desinformação, e destruição de reputação.

Ele acusa essa “direita extremista” de montar uma “articulação global”, e fala que a liberdade de expressão é importante, PORÉM, ela estaria alimentando o extremismo através das redes sociais, que lucrariam espalhando discursos extremistas que engajariam mais.

Ora, não seria o discurso do ministro uma teoria da conspiração e, ao mesmo tempo, um discurso de ódio contra um grupo que representa, PELO MENOS, metade do país?

Como o ministro da corte mais alta de um país pode assumir um lado do espectro político, ao ponto de reconhecer que ajudou a derrotar o “bolsonarismo” nas eleições?

Ninguém promove mais ódio e ideias antidemocráticas do que a esquerda. Esse mesmo ministro não ganhou notoriedade, quando ainda era advogado, defendendo um terrorista comunista italiano que recentemente confessou seus crimes, promovidos em nome dessa ideologia nefasta?

Desde sempre, os comunistas montaram uma operação coordenada em escala global que foi amplificada nos últimos anos. Na América Latina, Foro de São Paulo opera de forma coordenada para impor ditaduras no continente. Essa coordenação antidemocrática não recebe nenhuma crítica, ministro? A direita não tem nada próximo dessa coordenação.

Além disso, é público e notório que quase todas as redes sociais têm uma postura de repressão à direita, enquanto promovem toda a agenda extremista de esquerda. Há apenas uma rede que passou a ser mais tolerante com a direita depois da compra pelo Elon Musk. O X/Twitter é uma rede pequena perto do YouTube e do Instagram/Facebook/WhatsApp.

Na verdade, o ministro busca novamente justificar as arbitrariedades contra a direita pelo “risco à democracia”. Só que há um problema: não há como proteger a democracia instalando uma ditadura.

Isso sem nem mencionar a rede de ONGs financiados por bilionários globalistas, para promover toda a agenda nefasta de extrema-esquerda. Essa pode?

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O ATRASO COMO CONSEQUÊNCIA DA CORRUPÇÃO E DA INEFICIÊNCIA

Editorial Gazeta do Povo

Lava Jato

A antiga Odebrecht, atualmente Novonor, esteve envolvida em escândalos de corrupção no Brasil e outros países

Pelo enorme poder de tributar, gastar em suas atividades e determinar as ações das pessoas, empresas e de todas as instituições, o governo pode ser um fator de progresso ou de atraso. A responsabilidade do governo pela existência da pobreza e do atraso começa no momento em que a máquina estatal – União, estados e municípios – se mostra infectada com os vícios da ineficiência, desperdício e corrupção.

No Brasil, o caso da corrupção é especialmente dramático, pois engole grande parcela dos tributos arrecadados. Se a isso for juntada ineficiência administrativa e o desperdício nos gastos, a consequência é manter o país em alto grau de pobreza e de subdesenvolvimento.

Olhando pelas ferramentas da macroeconomia, pode-se dizer que um país se assemelha a uma imensa casa com dois compartimentos: um compartimento que produz bens e serviços (uma espécie de grande cozinha) e um compartimento que distribui e consome tudo o que é produzido. As pessoas que agem no compartimento produtivo por meio de seu trabalho são as mesmas que consomem os bens e serviços produzidos para atender às necessidades dos que habitam a casa, o país.

Dizendo de outra forma, a nação tem uma gigantesca máquina de produzir e outra grande máquina de consumir. A máquina de produzir funciona com três entidades: as pessoas, as empresas e o governo. As duas entidades que efetivamente produzem são as pessoas e as empresas. São elas que realizam bilhões de operações diárias, constroem uma montanha de produtos (bens materiais e serviços), fazem movimentos e trocas entre si. Nesse processo, entregam, em forma de dinheiro, parte de todas suas atividades para a terceira entidade, o governo, a fim de que este gaste o dinheiro para montar unidades coletivas (órgãos públicos) e contratar pessoas para produção de serviços públicos a serem prestados à população em geral.

Analisando o resultado desse sistema, que é representado por milhões de itens de bens materiais e serviços, e fazendo sua contabilidade por meio de uma medida única – os preços –, chega-se ao total do produto do país Produto Interno Bruto (PIB) que é igual à renda interna da nação. Na atual realidade brasileira, 34% do total do PIB é a parte entregue ao governo em forma de tributação efetivamente ingressada nos cofres públicos, e 66% é a renda disponível a ser gasta pelas pessoas por sua decisão individual de gastos. O bem-estar médio da população resulta da eficiência e capacidade produtiva da máquina privada (pessoas e empresas) e da capacidade administrativa dos gastos da máquina pública (o governo).

Como a parcela que corresponde ao governo, 34% da renda interna nacional, é bastante grande, a eficiência em termos de escolhas e lisura do governo interfere nos rumos por onde a nação caminha e no nível de bem-estar médio. Mas além de suas ações onerosas (aquelas que têm custo financeiro), o governo faz intervenção não onerosas (aquelas que não têm custo financeiro) para regulamentar atos e atividades da máquina privada – pessoas e empresas. As intervenções governamentais podem melhorar ou piorar os atos privados, estimular ou inibir as iniciativas e o empreendedorismo.

As ações onerosas do governo têm impacto direto sobre a atividade econômica (a exemplo dos investimentos estatais em infraestrutura), logo podem ser avaliados em termos de sua contribuição ao crescimento econômico e social. No caso das intervenções não onerosas (a exemplo de legislação ou atos de governo que favoreçam invasão de terras), elas têm impacto sobre a confiança e o espírito de iniciativa das pessoas, sobretudo de investidores. Recentemente, as declarações do governo de que pretende aumentar tributos sobre herança e criar impostos sobre os ricos levaram à fuga de capitais do país. Tais intervenções, mesmo meras declarações de pretensão, acabam por provocar retração nos investimentos e prejudicam o crescimento da produção nacional.

O setor privado também apresenta os mesmos vícios, porém em menor escala em função da lógica dos negócios privados, que deve satisfazer o consumidor, e porque o cidadão tem poder de decidir se compra ou não determinado produto de determinada empresa. No caso do governo, a entrega de parte da renda pessoal para o setor estatal é compulsória por imposição da lei, do que decorre uma espécie opressão econômica da qual a população não pode se libertar. Outro aspecto a registrar é que, quando o governo age e especialmente quando o faz com os vícios já mencionados, além das perdas econômicas, há consequências morais e pedagógicas: a sociedade tende a diminuir a ética pública por indução do mau comportamento do governo, das instituições estatais, dos políticos e dos burocratas.

Há fartos estudos elaborados pelo Banco Mundial e outros órgãos internacionais mostrando que a ineficiência, o desperdício e a corrupção estão na raiz do atraso da América Latina e da África, como também em outras regiões específicas. No caso da corrupção, há um elemento negativo que dificulta sua redução: a impunidade, a exemplo do que vem sendo escancarado com a anulação de condenações aplicadas a agentes públicos e empresas privadas por crimes de corrupção fartamente comprovados.

Em grande número de países, a corrupção em alta escala e a impunidade aos corruptos, tornou-se um dos principais, senão o principal, obstáculo ao crescimento econômico e à melhoria do bem-estar social – até porque a própria corrupção aumenta a ineficiência e o desperdício. No Brasil, onde um descondenado – não inocentado – por atos de corrupção retomou à Presidência, como se nada de ilegal ou imoral tivesse acontecido, e onde a maior operação contra a corrupção acabou defenestrada pelo próprio Judiciário, não é diferente. Enquanto a corrupção, a ineficiência e o desperdício forem tolerados dentro do Estado e dos governos, o país dificilmente conseguirá ultrapassar a barreira do subdesenvolvimento social e econômico.

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ANOS DE CHUMBO

Roberto Motta

Anos de Chumbo

O melhor argumento contra a autoritária ideia de “regular” as redes sociais acaba de ser publicado. Ele tem 541 páginas e foi escrito pelo Congresso Americano. Seu título é: O Ataque à Liberdade de Expressão no Exterior e o Silêncio do Governo Biden – O Caso do Brasil. Muita gente classifica o documento como explosivo. É mesmo.

Trata-se de um relatório produzido por uma das comissões da Câmara dos Deputados dos EUA: a Comissão do Judiciário (Committee on the Judiciary). Ela foi criada em 1813 para tratar de legislação sobre Justiça. Sua missão inclui “examinar processos judiciais, tribunais e juízes federais”. Não sei se o Congresso Nacional tem uma comissão como essa. Se não tem, pelo conteúdo do relatório, deveria criar uma imediatamente.

O relatório também tem a participação da Subcomissão Especial Sobre a Utilização do Governo Federal como Arma (Select Subcommittee on the Weaponization of the Federal Government). Prestem atenção ao nome.

O relatório tem uma introdução de oito páginas. O resto é um apêndice com documentos judiciais brasileiros. Segundo o site da Comissão, o relatório “expõe a campanha de censura do Brasil e apresenta um estudo de caso surpreendente de como um governo pode justificar a censura em nome do fim do chamado discurso de “ódio” e da “subversão” da “ordem”.

O relatório aponta diversas iniciativas do governo de Joe Biden que também atacam a liberdade de expressão e critica o silêncio do governo americano em relação ao que está acontecendo no Brasil. Segundo documentos publicados na rede social X (antigo Twitter), a Comissão do Judiciário também teria solicitado ao governo federal americano toda a comunicação trocada entre o Departamento de Estado americano e o governo brasileiro, relativa a decisões de cortes superiores.

As redes sociais deram voz ao cidadão comum. As redes são uma pedra no sapato dos poderosos em todo o mundo, mas especialmente no Brasil, onde o abuso de poder é a regra. Essa é a razão dos esforços, legais e ilegais, para censurar – que eles chamam de “regular” – as redes. O relatório americano explica isso:

O trabalho da Comissão e da Subcomissão Especial mostrou que a censura governamental que começa com um propósito declarado de combater a suposta “má informação” ou “desinformação” inevitavelmente se transforma em instrumento para silenciar oponentes políticos e pontos de vista que desagradam aqueles atualmente no poder.

O relatório americano descreve, com precisão e riqueza de detalhes, todo o processo de surgimento da censura judicial no Brasil. Lá está, por exemplo, o grotesco episódio dos empresários que sofreram operações de busca e apreensão em suas casas e tiveram suas contas bancárias congeladas por comentários feitos em um grupo privado de Whatsapp.

O relatório fala do caso Elon Musk, da forma como a rede X foi forçada a bloquear contas, menciona a declaração de Musk de que ia retirar todas as restrições e bloqueios, e relata sua consequente – e juridicamente inexplicável – inclusão no inquérito das “milícias digitais”. Foi esse fato – a inclusão de um cidadão americano em um inquérito polêmico apenas por suas declarações – que levou a Comissão do Judiciário a intimar a rede X a entregar toda a documentação sobre o caso.

O relatório é um documento triste. É a fotografia, tirada pelo Congresso americano, daquilo que o Brasil se tornou: uma república de bananas jurídicas, onde decisões arbitrárias e sem nexo transformaram tribunais em órgãos políticos inimigos da liberdade – principalmente a liberdade de expressão.

Segundo o relatório, desde 2022 a rede X recebeu ordens para suspender ou remover 150 contas de críticos do governo brasileiro, incluindo parlamentares, jornalistas e juízes – “qualquer um que criticasse o governo esquerdista”, dizem os congressistas americanos. O relatório ainda afirma que hoje já passam de 300 as contas que o governo brasileiro está tentando censurar. Elas incluem as contas do deputado federal Marcel van Hattem, dos escritores Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino e Flávio Gordon, da juíza Ludmila Lins Grilo e do procurador de justiça Marcelo Rocha Monteiro.

Mas o número real de vítimas da censura nas redes deve chegar a milhares. Inúmeras outras pessoas, anônimas em sua maioria, tiveram contas bloqueadas.

O relatório americano termina com um aviso:

O Congresso deve levar a sério os casos do Brasil e de outros países que buscam suprimir a liberdade de expressão na internet. Não devemos pensar que isso nunca pode acontecer aqui. A Comissão e a Subcomissão continuarão a investigar, realizar audiências e propor legislação para proteger a liberdade de expressão na internet e responsabilizar aqueles que violam as liberdades fundamentais garantidas pela Primeira Emenda aos americanos.

“Os ataques à liberdade de expressão no estrangeiro servem de alerta para a América”, diz o relatório. “Agora, mais do que nunca, o Congresso deve agir para cumprir o seu dever de proteger a liberdade de expressão”.

Isso foi dito pelo Congresso Americano. Agora é a vez de o Congresso Nacional se pronunciar.

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AGRAVANDO A INSEGURANÇA JURÍDICA

O presidente Lula (PT) assinou decreto já considerado no campo um golpe contra o direito de propriedade, porque à margem da Constituição amplia as hipóteses de desapropriação de terras para “fins de reforma agrária”.

O decreto nº 11.995 de Lula, assinado em 15 de abril último, regulamenta ilegalmente dispositivos constitucionais.

Isso só pode ser feito por lei federal, alerta o jurista Frederico Buss, especialista no tema, jamais pelo decreto que ameaça desapropriar até o que a Lei protege.

O decreto abusivo autoriza desapropriação por “interesse social” e até “expropriação” por alegado “trabalho escravo” a critério… do Incra.

Buss lembra que descumprir normas ambientais e trabalhistas submete o dono da terra a sanções até no Judiciário, mais jamais a desapropriação.

O decreto agrava a insegurança jurídica e, para o jurista, relativiza o direito de propriedade, uma das cláusulas pétreas da Constituição.

* * *

Tá pouco.

Conforme as normas canhotas, absurdo só presta bem absurdo.

Desmantelo só presta grande.

Vem mais por aí.

Como bem diz o axioma petralha, o amor voltou.

Voltou firme e fuderoso!!!

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DPVAT LASCAR

Está marcada para quarta-feira (24) a votação do retorno do DPVAT, seguro obrigatório que até 2019, antes de ser extinto pelo governo Bolsonaro, arrancava dos motoristas cerca de R$ 4 bilhões por ano.

* * *

Não é o “retorno do DPVAT”, como diz a nota aí em cima.

É o retorno do amor!

Eu estava com saudades desse mimo.

Estou ansioso pra voltar a pagar novamente.

Igualzinho a vocês, queridos leitores!

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A ESTRANHA SAUDADE DO PAÍS DO FUTURO

Luís Ernesto Lacombe

Dizem que o Brasil é o “país do futuro”, mas os brasileiros estão sempre sendo impedidos de ver esse futuro chegar.

Dizem que o Brasil é o “país do futuro”, mas os brasileiros estão sempre sendo impedidos de ver esse futuro chegar

Desde minha infância, procuro um país que se esconde, que escondem, que sufocam, que impedem que floresça. Desde que me entendo por gente, ouço falar do “país do futuro”. Já vivi quase 60 anos, e nunca o futuro chega. Vai sendo adiado, enquanto atravessamos momentos muito ruins, ruins e menos ruins.

Somos desafiados diariamente, quase perdemos a esperança, a fé. E respiramos, e voltamos. Vamos catando os pedaços que nos ficam, na tentativa de reconstruir um sonho, de não desistir dele… Nem todos podem se levantar. Há, claro, os que fenecem, sem que surjam novos sonhos capazes de apontar o futuro, um novo futuro, que seja… Ainda assim, decente.

Vivemos numa vastidão de possibilidades. Na amplidão continental de um país, nas paisagens mais variadas e lindas… Léguas, e léguas, e léguas, mas nos falta o horizonte. Somos o país da contradição. Somos imensos, um potencial imenso, mas seguimos reféns de um futuro que grita eternamente e jamais se realiza.

Somos ricos, vivemos na riqueza, mas nos negam todos os recursos. Quanto mais queremos o futuro prometido, mais ele se afasta. Ainda assim, acreditamos no triunfo do bem… Somos um país tomado por egoístas e oportunistas. A eles não servem as referências, nem as positivas, nem as negativas. O mundo real não cabe como exemplo. Nosso milagre parece uma farsa.

Falamos a mesma língua, por onde quer que se ande. Temos expressões para tudo, temos palavras para tudo, somos pródigos em sinônimos, mas somos reféns do antônimo da jornada correta. O caminho está diante de nós, e clama para que o tomemos, para que o trilhemos inapelavelmente, mas qualquer passo por ele vira um tropeço. Somos barrados, empurrados, caímos e levantamos, caímos e levantamos.

Quando fomos livres não sei. Fomos, algum dia? De liberdade, talvez, só tenhamos ouvido falar. Aqueles que a tomam de nós juram que a protegem, que nos protegem. Nosso futuro impossível é o silêncio que nos impõem agora. Somos um fio de voz, a autocensura, as palavras medidas, os cuidados insanos. Somos um país obrigado a descartar opiniões e críticas fundamentais. Nosso olhar no passado, no presente e nosso olhar adiante são prisioneiros.

Andamos à procura da alegria, do otimismo… Não podemos fraquejar, falhar. Olhamos em volta e encontramos forças. Respiramos, nos recompomos. Haverá o país do futuro, construído incansavelmente, contra tudo e contra todos, no presente, o Brasil pelo qual temos dedicado as nossas vidas. Nosso tempo é sempre, nossa luta é eterna. Não seremos mais o país da saudade, a saudade de um país que nunca existiu, essa estranha saudade do futuro que nos é negado.

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A DEMORA TEM QUE SER COERENTE

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher levou 15 dias para, após muita pressão de deputadas do PL, da oposição, aprovar moção de repúdio contra o filho de Lula (PT) acusado de espancar a ex-mulher.

* * *

O mais coerente não seria a mulherzada petêlha demorar 15 dias pra aprovar a moção.

Essa demora deveria ter sido de 13 dias.

O número da facção comandada pelo pai do espancador.

Aí estaria tudo dentro dos conformes.