CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

JESSIER QUIRINO – TERESÓPOLIS-RJ

Ôpa, meu Papa!

Nossa companhia hoje de almoço e café.

R.  Tudo gente fina! Dois excelentes casais.

Você e Doró, Boldrin e Patrícia.

Esse cabra, o grande Boldrin, é um dos esteios mais importantes da cultura popular brasileira.

Mostre raça, meu Poeta, no seu recital de hoje à noite.

O Festival de Inverno de Teresópolis vai ver o que é bom!!

Muito sucesso, seu fubânico malassombrado.

* * *

PEDRO MALTA - A HORA DA POESIA

NO BANHO – Adolfo Caminha

Ninfas do bosque, Naiades formosas,
Sátiros, Faunos, vinde vê-la agora,
Nua, no banho, esta ideal senhora,
Que em beleza e frescura excede as rosas.

Vinde todos depressa!… Ei-la que cora,
Ei-la que solta as tranças graciosas
Sobre as espáduas níveas, capitosas…
Ei-la que treme à loura luz da aurora…

Tinge-se o céu de cores purpurinas,
O sol desponta; as tímidas boninas
Mostram à luz os cálices dourados.

Vêde-as, Ninfas, agora: os nacarados
Lábios, os seios túmidos, nevados,
Segredam coisas ideais, divinas.

Colaboração de Pedro Malta

COMENTÁRIO DO LEITOR

O EDITOR FICOU ANCHO QUE SÓ A PORRA

Comentário sobre a postagem CÍCERO TAVARES – RECIFE-PE

Marcon Beraldo:

Sem dúvida nenhuma, o  Jornal da Besta Fubana (grande editor Luiz Berto, esse é dos bons mesmo!) e O Antagonista (excelente equipe!) estão livrando a cara da categoria JORNALISTAS do Brasil.

Todos nós desejamos longa vida para os dois lídimos representantes do jornalismo independente.

Claro que eventualmente podemos discordar de algumas opiniões, por que não?

O fato é que a leitura diária de ambos é obrigatória.

Inclusive na pequeníssima Santo Antonio do Pinhal (SP), onde morei alguns anos e deixei lá grandes amigos, e onde a deputada Janaína Paschoal teve surpreendente votação recorde. O pessoal lá espera sua visita, deputada.

* * *

O Editor desta gazeta escrota, que engole mais corda do que cacimbão do agreste, ficou ancho que só a porra com a puxada do nosso estimado leitor, que comparou o JBF ao Antagonista. Este Editor se sentiu tão lisonjeado que fez questão de posar devidamente paramentado em duas de suas mais importantes funções: a de Presidente da República Banânica e a de catimbozeiro pai-de-santo, o Pai Babachola.

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

ROQUE NUNES – CAMPO GRANDE-MS

RÉQUIEM PARA MINHA MÃE

A primeira vez que você me abandonou, há muito tempo, tinha eu nem mês, semana talvez. E você me abandonou. Numa roda de enjeitados me deixou. Não sobrevivi. Talvez de fome, de frio, mas de saudades é certeza. E você se foi. Não voltou. Não te culpei. A pobreza, a indigência. A fome. O frio. O maltrato. Era um legado que você não queria para mim. Seu coração se apertou ao ver o choro tão pequeno. Mas é a vida. Naquela noite de chuva. Aldeia miserável. Lama. Pobreza. Agonia. Indiferença. E você me deixou.

Na segunda vez que você me deixou, ainda me lembro bem. Triste cidade brasileira. Homens gananciosos em busca do amarelo metal que cega o espírito e transforma pessoas em bichos. Nove filhos. Nove irmãos. Nove bocas passando fome. Você trabalhava rijo. Virou boneca de homens. Quase máquina. Via você chorando quando tinha somente um bocado de farinha e uma colher de sal que misturava e em nossas bocas colocava. Gente preta e encardida da fuligem do fogão de barro. Menos que gente. Menos que bicho. E anjinhos foram nascendo. Uns, o que a ceifadora não levou você deixou ir. Ir para servir de brinquedo a endinheirado, ou bicho de carga do ouro. No dia em que você me abandonou, mandou eu ficar em casa, pois voltaria ao final do dia. Esperei um dia, dois, três, uma semana. Sentava ao pé da porta. Tapera velha, caindo aos pedaços. Comi manga verde, goiaba bichada. Bebia água de cacimba. Com 14 anos era um fio de gente. Magro. Preto. Feio. Beiçudo. Sujo. Trabalhei. Gretei as mãos. E parti debaixo da terra. Era o tributo que o metal amarelo cobrava para poder servir aos caprichos do homem.

Hoje você me abandonou de novo. Dessa vez caminhamos trinta anos juntos. Reconhecemo-nos no primeiro olhar. No primeiro falar. Não só eu. Meus irmãos também. E você nos acolheu. A todos. E cumpriu sua missão. Nos criou. Nos amou. Nos abrigou. E brigou por nós. Como uma leoa. Uma guerreira. Deixei você ir porque era sua hora. Vi seu rosto uma última vez. Mesmo agora. Sou todo cachoeira. Sou pranto e tristeza. Você se foi mais uma vez. Seus filhos criados. Viu netos, bisnetos. Sou muito grato. Aqueles que outrora você abandonou. Por necessidade. Por miséria. Por imperativos que só o íntimo sabe te acompanharam. Te carregaram. E te colocaram no teu último leito. Se vamos nos encontrar de novo? Não sei. Só Deus sabe. Mas, vá em paz minha mãe. Você cumpriu seu destino. Agora eu preciso cumprir o meu.

DEU NO JORNAL

SIMPATIA É QUASE AMOR

No depoimento que prestou à Polícia Federal na última quarta-feira, dia 24, o DJ Gustavo Henrique Elias Santos afirma que Walter Delgatti Neto — outro dos presos no âmbito da Operação Spoofing, suspeitos de terem invadido celulares de autoridades — era “simpatizante” do PT.

Segundo o DJ, Delgatti disse a ele, em uma conversa, “que iria vender o conteúdo das contas de Telegram de autoridades para o Partido dos Trabalhadores” — mas não soube afirmar “para quem especificamente” essa venda seria feita.

* * *

Walter Bandidão Delgatti era simpatizante do PT, segundo o dedo-duro que o conhece muito bem.

Pode-se dizer que esta simpatia é mútua.

O PT adora gente desse naipe.

Já as “autoridades do PT” que iam comprar o bagulho oferecido por Delgatti, isto Ceguinho Teimoso vai descobrir logo.

O simpatizante do PT Walter Bandidão Delgatti: esqueceu de tatuar a estrela no meia da testa

JOSÉ RAMOS - ENXUGANDOGELO

PALAVRAS DIFERENTES – MAS SIGNIFICADOS IGUAIS

Lá pelos primeiros anos da década de 60, ainda residindo em Fortaleza, e após ter ingressado na Faculdade de Filosofia do Ceará (FAFICE), naquele tempo localizada na avenida Luciano Carneiro, tive iniciações de conhecimento de Antropologia, uma das matérias da grade curricular.

Antropologia e Sociologia, lembro bem, passeavam muito pela heterogênea formação da população brasileira. Nascidos na Rússia vivendo e Santa Catarina; italianos e japoneses, em São Paulo; portugueses e espanhóis, no Rio de Janeiro.

Atualmente, em Vargem Grande, interior do Maranhão, existem várias famílias procedentes do Paraná vivendo da plantação e colheita da soja. Registre-se que, tanto a Agricultura quanto a Pecuária, tiveram crescimento importante no Estado. A Agricultura com a soja, e a Pecuária com bovinos e ovinos, isso sem contar com a crescente qualidade na produção das aves. Como dito antes, com procedências de países europeus, eles certamente colaboraram de várias formas, mas também sofreram como as misturas dos significados das palavras que usamos na vivência diária.

Mostramos, a seguir, três palavras escritas de formas diferenciadas, mas praticamente com o mesmo significado, de acordo com cada Estado ou região.

I – Saliente

No Maranhão, diz-se que Jô Soares está sendo saliente

Significado de saliente: Significa, pessoa assanhada, metida, atirada, abusada e muito intrometida. Além de não ter noção do seu comportamento inadequado nos ambientes em que se encontra.

No Maranhão, além de todos os adjetivos listados acima, acr4escenta-se mais um: pessoa “imoral” que vive atentando ao pudor e “saindo da linha” independentemente de quando e onde esteja.

II – Abusado

Criança “abusada” e sem respeito

O “abusado”, que tem o mesmo significado de “saliente” e “enxerido”, é mais e costumeiramente utilizado no Rio de Janeiro, para rotular e identificar pessoas que não se comportam de forma adequada, ou não dão muita atenção ao respeito pelos outros.

Sinônimo de abusado: ousado, audacioso, destemido, valente, corajoso, bravo, impávido, intrépido, arrojado, audaz, resoluto, temerário, atirado, afoito. insolente, petulante, desaforado, descarado, folgado, abusado, desabusado, confiado, sem-vergonha, desavergonhado, irreverente, arrebitado, impertinente grosseiro, cínico, desfaçado, desabrido, saído, abelhudo, intrometido, metediço prepotente, pedante, petulante, presumido, pretensioso, presunçoso, arrogante, convencido, metido, marrento, emproado, empolado, afetado, snob, esnobe, topetudo, gabarola, prosa, orgulhoso, vaidoso, vanglorioso, presuntuoso, soberbo.

III – Enxerido

Macaco “enxerido” aboletando os seios da visitante

Pessoa que se intromete em assuntos que não lhe diz respeito ou que não foi convidada. Pessoa metida. Intrusa. Penetra.

Rico em imaginação para a “invencionice” e mais ainda para a deturpação dos significados, o brasileiro nascido tanto no Rio Grande do Sul, em Pernambuco, no Rio de Janeiro, no Ceará ou em São Paulo, vai inventando coisas que, às vezes, só ele sabe o significado.

Poucos sabem com qual sentido o brasileiro rotula alguém de “engolidor de espadas”, e muitos ainda desconhecem o sentido pejorativo do “queimador de roscas”.

Vagina, xereca, priquita, xona, xana, vulva, perseguida, passarinha, periquita, genitália, rachada, priquito, significam a mesma coisa em qualquer lugar do Brasil. No Maranhão, nos últimos anos, inventaram também o tal do “toucinho de porco”.

Da mesma forma, nos bares da vida, detratando a escolha dos baitolas, já toma conta do palavreado, dizer que, certos coloridos “estão fazendo regime, e não comem toucinho”, preferindo paio defumado.

DEU NO X

JORNAL DA BESTA CONVIDA MINISTRO

O Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, fez esta postagem aí embaixo no Twitter, enaltecendo com bom humor um comercial de TV.

Foi ontem, sábado.

Vejam:

Aí a cambada zisquerdóide caiu de pau no ministro, esculhambando-o, perguntando se ele tinha recebido propina da Chevrolet, acusando-o de bajulador dos zimperialistas dos Zistados Zunidos, e mais um monte de tolôtes tirados do pinico que estoca os jargões bostíferos desse pessoal.

A resposta genial e bem humorada do Ministro Ricardo Salles a esta cambada, que está no final da postagem, fez o jumento Polodoro ficar rindo que só a porra.

Nosso estimado jegue chega se mijou-se de tanto relinchar.

Acabei de enviar mensagem pro Ministro Ricardo Salles convidando-o pra ser colunista desta gazeta escrota.

Ele preenche todos os requisitos pra ser colaborador fubânico.

O convite tá feito. Estou aqui torcendo pra que ele aceite.

Vejam só a resposta que Sua Insolência deu à furiosa turba petêlho-zisquerdóide:

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

LUIZ PEIXOTO – FORTALEZA-CE

Caro, desassombrado e porreta editor,

Como é que podem tripudiar da viv’alma mais honesta do país??

Isso é demais…

Tudo tem limite…

Assim não pode, assim não dá!!

Arriégua!!

JOSÉ DOMINGOS BRITO - MEMORIAL

AS BRASILEIRAS: Carolina de Jesus

Carolina Maria de Jesus nasceu em Sacramento, MG, em 14/3/1914. Escritora, compositora e poeta. Ficou conhecida por seu livro “Quarto de despejo: diário de uma favelada”, publicado em 1960, com a ajuda do jornalista Audálio Dantas. Filha ilegítima de um homem casado, vivia numa comunidade rural, onde a esposa de um rico fazendeiro decidiu bancar os estudos de algumas crianças negras. Ela passou a frequentar a escola, mas interrompeu o curso no 2º ano primário, quando aprendeu a ler e escrever.

Em 1937, com o falecimento da mãe, mudou-se para São Paulo e passou a trabalhar em diversos empregos subalternos. Seu estilo de mulher independente cativava algumas pessoas ao mesmo tempo que afastava outras. Trabalhou como faxineira, vendedora, auxiliar de enfermagem e até mesmo como artista de circo. Em meados de 1946 foi trabalhar como doméstica na casa de um médico – Dr. Euryclides Zerbini – que viria a ficar famoso com o primeiro transplante de coração realizado na América Latina. Nesta casa recebeu, além de bons tratos, permissão para ler os livros da biblioteca nas horas vagas. Em 1947 ficou grávida com um marinheiro português e perdeu o emprego. Sem condições de encontrar outro, foi obrigada a se instalar numa favela no bairro do Canindé, que se iniciava próximo ao centro da cidade.

Aí construiu seu próprio barraco, utilizando-se de madeira, lata, papelão que encontrava na rua. Catar papelão foi o serviço que encontrou para se manter. Em 1948 teve seu primeiro filho, João José. Depois vieram José Carlos e Vera Eunice, nascidos em 1949 e 1953, todos de pais diferentes. Por essa época encontrou alguns cadernos e passou a registrar poesias, músicas e um diário sobre o cotidiano da favela. Costumava bradar para os vizinhos que estava escrevendo sobre suas vidas naquele caderno, o que a colocava, de certo modo, numa posição superior e provocava intrigas. Assim, ela era discriminada também na favela. Passando por ali, numa reportagem que fazia para a revista “O Cruzeiro”, Audálio Dantas se interessou em ver os cadernos e percebeu no diário um texto contundente, que poderia ser publicado como livro.

Inicialmente publicou alguns trechos na própria revista e em seguida conseguiu a edição do livro pela Editora Francisco Alves, em 1960. A tiragem inicial de 10 mil exemplares esgotou em uma semana. A obra foi reeditada diversas vezes, vendeu mais de um milhão de exemplares, foi traduzida em 13 línguas e publicada em 40 países. Nos EUA ganhou uma edição de bolso da “New American Lybrary” e outra da “Penguin”, que vendeu mais de 300 mil exemplares. Conta-se que, pelo contrato original, a autora deveria ter recebido 150 mil dólares, mas não há indício algum que ela tenha recebido essa fortuna. Mas o que recebeu deu para comprar uma casa em Santana, bairro encostado ao Canindé.

Após o estrondoso sucesso editorial, publicou mais três livros, que tiveram pouca repercussão na mídia: Casa de Alvenaria (1961), Pedaços da Fome (1963) e Provérbios (1963). Em 1969 adquiriu uma propriedade em Parelheiros, onde passou a morar com os filhos, cultivar uma horta e viver como se estivesse no interior, mais próximo de suas origens. Aí veio a falecer em 13/2/1977. Sua filha tornou-se professora e contou numa entrevista que sua mãe gostaria de ter sido cantora e atriz. Deixou uma caixa contendo 58 cadernos, os quais foram organizados pela pesquisadora Raffaella Fernandez, chegando a compilar umas cinco mil páginas de textos, nos quais encontram-se 7 romances, 60 textos curtos e 100 poemas, além de 4 peças de teatro e 12 letras para marchas de carnaval. Até meados de 2018 foram publicados postumamente as obras: Diário de Bitita (1986), Meu estranho Diário (1996), Antologia Pessoal (1996), Onde estás felicidade (2014) e Meu sonho é escrever (2018).

Dos livros escritos sobre a autora, destacam-se Cinderela negra: a saga de Carolina Maria de Jesus (1994), de José Carlos Meihy e Robert Levine; Muito Bem, Carolina!: biografia de Carolina Maria de Jesus (2007), de Eliana Moura de Castro e Marília Novais de Mata Machado; Carolina Maria de Jesus: uma escritora improvável (2009), de Joel Rufino dos Santos; A Vida Escrita de Carolina Maria de Jesus (2014), de Elzira Divina Perpétua; Carolina (2016), álbum de história em quadrinhos com a biografia da autora, com texto de Silene Barbosa e desenhos de João Pinheiro; Carolina: uma biografia (2018) de Tom Farias.

Em 2014, como resultado do Projeto Vida por Escrito – Organização, classificação e preparação do inventário do arquivo de Carolina Maria de Jesus, contemplado com o Prêmio Funarte de Arte Negra, foi lançado o Portal Biobibliográfico de Carolina Maria de Jesus e, em 2015, foi lançado o livro Vida por Escrito – Guia do Acervo de Carolina Maria de Jesus, organizado por Sergio Barcellos. O projeto mapeou todo o material da escritora, que passou a ser custodiado por diversas instituições: Biblioteca Nacional, Instituto Moreira Salles, Museu Afro Brasil, Arquivo Público Municipal de Sacramento e Acervo de Escritores Mineiros. No métier acadêmico houve algumas polêmicas questionando sobre o caráter literário de sua obra. O crítico Ivan Cavalcanti Proença, por exemplo, chegou a afirmar que sua escrita não é literatura. Porém, a literatura se apresenta já no título do livro que lhe garantiu a fama e foi extraído do seu texto: “Eu denomino que a favela é o quarto de despejo de uma cidade. Nós, os pobres, somos os trastes velhos”.

Outras partes extraídas do mesmo livro: “Eu escrevia peças e apresentava aos diretores de circos. Eles respondiam-me: É pena você ser preta. Esquecendo eles que eu adoro minha pele negra, e o meu cabelo rustico […] Se é que existe reencarnação, eu quero voltar sempre preta. […] O branco é que diz que é superior. Mas que superioridade apresenta o branco? […] A natureza não seleciona ninguém”. Para contrapor essa discussão sobre o caráter literário da obra, Fernanda de Moura Cavalcante realizou o trabalho de conclusão de curso “A Literariedade da obra de Carolina de Jesus: um reconhecimento necessário”, apresentado no curso de História na PUC/SP, em 2017. No mesmo ano, a historiadora Elena Pajaro Peres ministrou cursos no Departamento de História da USP e na Universidade Federal do ABC sobre “Carolina de Jesus e sua literatura em movimento”.

DEU NO X

UM BRILHANTE PRONTUÁRIO FOICE-MARTELADO

* * *

Na verdade, não é bem um currículo, como disse o Felipe Moura Brasil.

Manuela d’Ávila, como autêntica zisquerdista de foice e martelo, tem mesmo é um prontuário.

Um prontuário ao qual foi acrescentada uma nova ocorrência esta semana.

Com o escândalo dos raquers engaiolados pela Polícia Federal –  no qual Manuela aparece como ligação entre grupos de bandidos -, surgiu uma figura a mais no fedorento esgoto do cenário político nacional.

Agora, além do Poste, temos também uma Ponte.

Um Poste do PT e uma Ponte do PCdoB.

Uma parelha perfeita.