A PALAVRA DO EDITOR

CAÍRAM NA BESTEIRA DE ME CONVIDAR

No começo deste semana recebi telefonema do professor Roberto Queiroz, titular da cadeira de Literatura Pernambucana, no Curso de Letras da Universidade Federal de Pernambuco.

Era um convite para um debate, uma palestra, uma mesa-redonda, ou seja lá o que for, amanhã, sexta-feira, 10.

Tema: Literatura Pernambucana. 

Não sou especialista em literatura nenhuma, só faço mesmo é escrever. As teorias eu deixo pros especialistas que entendem do assunto.

Na verdade, nem me considero escritor: me classifico como contador de histórias.

Mas, honrado com a lembrança do meu nome, aceitei o convite.

Ao meu lado estarão os poetas Jorge Filó e Marcos Passos.

Minha área é a prosa, sou uma negação em poesia. De modo que vou pegar bigu na sapiência e no talento destes dois distintos poetas.

Caíram na besteira de me convidar, então aguentem.

Convido os amigos e leitores fubânicos daqui do Recife pra aparecerem por lá.

Prometo falar pouco e não encher muito o saco da acadêmica plateia.

O evento será no CAC, Centro de Artes e Comunicação, no térreo, a partir das 17 hs.

PEDRO MALTA - A HORA DA POESIA

A MANHÃ FRESCA ESTÁ, SERENO O VENTO – Abade de Jazente

A Manhã fresca está, sereno o vento,
O monte verde, o rio transparente,
O bosque ameno; e o prado florescente
Fragâncias exalando cento a cento.

O Peixe, a Ave, o Bruto, o branco Armento,
Tudo se alegra; e até sair a gente
Dos rústicos casais se vê contente,
E discorrer com vário movimento.

Este cava, outro ceifa e aquele o gado
Traz no campo a pastar de posto em posto;
Outro pega na fouce, outro no arado.

Tudo alegre se mostra: e só disposto
Tem contra mim o indispensável fado,
Que em nada encontre alívio, em nada gosto.

Colobaração de Pedro Malta

A PALAVRA DO EDITOR

VOVÔ BABÃO

Esta é a abertura de uma matéria publicada na página Metrópoles, de Brasília, no dia 23 de março passado:

O Samba Urgente se descreve como uma roda de samba completamente informal, “como se fosse no quintal de casa”. Essa premissa descompromissada pode ser vista nas rodas de samba gratuitas, que ocorrem no Setor Comercial Sul e atraem, mensalmente, 7 mil pessoas por festa.

Formado por Augusto Berto (percussão), Pedro Berto (cavaquinho), Vinicius Vianna (violão), Toscanino Batista (Zabumba), Arthur Nobre (Cavaquinho), Saulo Veríssimo (percussão), Victor Angeleas (bandolim), Márcio Marinho (cavaquinho) e Rafael Pops (DJ), o grupo decidiu tocar um projeto iniciado há mais de 10 anos em aulas do Clube do Choro.

De lá para cá, os rapazes viraram atração no cenário musical da cidade.

Com muita irreverência, adotam repertório que transita do samba clássico ao pagode de grupos como Molejo, Só Pra Contrariar e Raça Negra.

Quem quiser ler a matéria na íntegra, basta clicar aqui

Pois é. Os dois nomes que destaquei na nota aí de cima, Augusto Berto e Pedro Berto, são os netos de Luiz Berto, este Editor que vos fala. Ambos filhos de Patrícia, minha filha mais velha.

São os dois bem encaminhados, tem curso superior, tem bons empregos, vivem em paz com a vida e levam a existência com muita alegria e disposição.

Sobretudo, levam a vida com muita música, paixão maior dos dois.

No último carnaval vieram aqui pra casa e caíram na gandaia da folia do Recife e de Olinda.

Pedro já me deu um casal de bisnetos, João e Júlia, duas coisas fofas deste bisavô babão.

Pois minha filha Patrícia, há poucos dias, me mandou pelo zap-zap uma entrevista que eles, Pedro e Augusto, concederam ao programa Escuta Que é Bom, a propósito deste grupo do qual eles participam, o Samba Urgente. 

A íntegra da entrevista, que dura uma hora e meia, está no final desta postagem.

Aviso que vale a pena ouvir e tomar conhecimento de tudo que é dito, pois meus netos são talentosos, brilhantes e modestos que nem o avô! 

Augusto Berto, na percussão, e Pedro Berto, no bandolim

* * *

Eu sei que tem neguinho aí que vai ficar implicando e perguntando porque eu estou fazendo esta postagem e levantando este assunto aqui nesta gazeta escrota.

E eu explico:

É porque o jornal é meu e eu publico nele o que eu quiser!!!

Intenderam ???

Quem achar ruim que vá se lascar.

Dito isto, continuemos.

* * *

Depois que ouvi a entrevista que minha filha me mandou, este avô babão, ou “Vozinho”, como os netos me chamam, enviei pra eles esta mensagem que está abaixo transcrita:

Meus queridos netos Pedro e Augusto:

Ouvi com muito carinho e atenção um áudio que Patrícia me mandou com o programa “Escuta que é bom”

Neste áudio estava uma entrevista da qual vocês participaram.

Paralelamente à alegria, senti um orgulho enorme pela preparo, pelo desenvoltura, pelo desembaraço e, principalmente, pela cultura e pelo conhecimento que vocês demonstraram sobre o assunto.

Ainda mais em se tratando de um tema que é uma das minhas paixões: a música.

O samba, o choro…

Noel Rosa é um dos gênios da minha galeria de gurus.

Repito: fiquei muito orgulhoso mesmo.

Tenho consciência da participação que tive na vida de vocês, quando ainda estavam em processo de crescimento e formação.

Lembro-me dos dois meninos, frequentando minha casa no Lago Norte, aí em Brasília.

Me sinto feliz, muito feliz mesmo, de ver que esta minha participação na vida de cada um foi benéfica, positiva e rendeu excelentes frutos.

Confesso que sou um vovô babão.

Tenho orgulho não só de vocês como também da mãe de vocês, uma batalhadora, uma guerreira que foi vitoriosa na missão de criar os dois.

Quero que vocês saibam que vivem ambos no fundo do meu coração e que guardo com muito carinho a lembrança dos dois.

Penso em vocês todos os dias.

Saúde, felicidade, vida longa e muito sucesso.

* * *

Algum tempo depois, recebi de Augusto esta mensagem que está a seguir.

Uma mensagem na qual ele fala até no meu apelido de família, Bel, que tenho desde a infância.

Vejam só:

Meu querido vôzinho!

Confesso que levei alguns dias para responder a sua mensagem porque eu não conseguia expressar tudo o que sentia. Escrevia e apagava, tentando sintetizar toda a gratidão que sinto por você.

Mas resolvi deixar essa besteira de lado e escrever de vez.

Primeiro, eu preciso contar do orgulho danado que eu tenho de ter nascido nesta família. Hoje eu percebo a sorte de também carregar o sangue dos Bertos. Agora eu começo a entender que para construir a pessoa que estou me formando, eu peguei um pouquinho de cada um. Aprendi um pouco com cada pessoa dessa família.

E grande parte desse orgulho se deve a você, vô. Sua história de vida, sua alegria, seus causos, sua bondade em ajudar tanta gente a seu redor. Sua capacidade de rir de tudo e de todos, de debochar de tudo para deixar a vida mais leve. Isso eu aprendi com você e tento levar para a minha vida.

Segundo, sobre a nossa participação no programa Escuta que é Bom. Pode ter certeza que cada palavra que você ouviu tem o DNA seu e da minha mãe. Não só pelas reuniões e confraternizações na sua casa no Lago Norte, onde desde pequeno eu já estava mergulhado num universo mágico de música, poesia e literatura.

Mas também por toda a bagagem cultural que você me permitiu conhecer. Por tudo que você sempre estimulou a estudar. Vô, você abriu uma janela de conhecimento que transformou minha vida para sempre.

Você não tem ideia do tanto que um vô babão é importante para a autoestima de uma criança! Hahahaha!

Muitas vezes eu adorava tirar uma música no cavaquinho e tocar com o meu irmão, só para te mostrar e ver você todo orgulhoso, comentando com todos os seus amigos. Ver que a minha família se orgulhava da música que eu começava a fazer teve um peso enorme para que despertasse um interesse maior dentro de mim.

Todos os incontáveis CDs de choro que você comprou pra gente (na época que CD era artigo de luxo!). Lembro de uma vez, passando férias aí em Recife, que você nos levou para comprar CDs e disse que a gente poderia escolher o álbum que quisesse.

Pense num dia feliz na vida de um adolescente.

Nunca esqueço: escolhi um CD de Paulinho da Viola e Elton Medeiros, “Samba na Madrugada”. Foi lá que aprendi a cantar a belíssima “14 anos”, canção que ficou no meu repertório, e eu canto em todas as rodas de samba que vou.

E quando você me deu a sua biografia do Noel Rosa? Eu quase caí duro. O livro já com a capa desgastada é o meu preferido, tem lugar de destaque na minha estante. Li e reli a obra, fascinado.

Foi aí que eu conheci a vida de um gênio. Foi um livro que abriu ainda mais meus horizontes e conhecimentos sobre o samba.

E quem estava lá de novo para me proporcionar isso? Você.

São só alguns exemplos pequenos que ilustram a sua importância na minha vida e na do meu irmão. Se hoje a gente é apaixonado por choro, samba, por música, você tem uma ENORME importância.

Se hoje estamos fazendo a segunda maior roda de samba do Brasil no meio da rua em Brasília, você e minha mãe são diretamente responsáveis. Hoje vejo a sorte que tenho de carregar esse sangue, de ter você na minha vida. Vocês abriram uma janela de conhecimentos e possibilidades que transformaram para sempre quem eu sou.

E acima de tudo, agradeço por ter a oportunidade de te dizer isso. De estar vivo e ter oportunidade de conversar e partilhar mais momentos com você, vô.

Sei que sou um neto desleixado e que poderia estar mais presente, ter mais contatos com você. Vou trabalhar para melhorar esse ponto.

Mas saiba que eu tenho cada momento ao seu lado bem guardado nas minhas lembranças. Admiro muito a pessoa, o artista, o contador de história e o avô que você é. Espero um dia proporcionar tantas experiências incríveis para os meus futuros netos. Que eles me vejam com tanta admiração e tenham tanto amor como eu tenho por você.

Ao menos um programa com meus netos eu já garanto: contar os causos e as histórias do vô Bel. O muro que ele construiu bêbado, a vez que falsificou os ingressos do circo de Palmares. Ou a história de Orlando Tejo com o Agiota, a única história que eu posso escutar mil vezes, eu vou rir em todas (inclusive, estou quase decorando o poema todo!)

Penso em você todos os dias. E você está presente em todos os meus dias.

Amo você. Só agradeço por ter um avô tão arretado e que me deu tanto amor.

* * *

Agora volto eu:

É mole, ou querem mais?

É ou não é pra arrombar a tabaca de Xolinha?

Tenho ou não razão de ser um vô babão?

Bom, encerro por aqui.

Já me amostrei-me muito.

Fecho a postagem com a íntegra da entrevista dada por Pedro e Augusto Berto, meus amados netos.

Boa audição!

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

FLAVIO FERONATO – ARAPONGAS-PR

Sinhô Dotô Luis Berto:

Acabo de lhe enviar uma doação para a melhor Gazeta do mundo.

O valor total é de R$ 300,00

Descontando daí um exemplar de “O Romance da Besta Fubana” que lhe peço me enviar ao endereço anexo.

Seu fiel leitor,

R. Essa foi arretada!

Fiquei ancho que só a porra por você ter dito que este jornal safado é “a melhor Gazeta do mundo“.

Brigadão pela força.

E brigadão também pela doação.

Chupicleide chega se mijou-se de tanta alegria. Vai ajudar a pagar o décimo terceiro dela que está atrasado.

Quanto ao livro, embora eu não seja o vendedor, pois quem comercializa é a minha editora, informo que despachei ontem um volume que, por sorte, tinha aqui comigo. Mandei pra você o número do registro do correio, pra monitorar a entrega pela internet.

A Editora Bagaço, cuja página está aí do lado direito na lista de “Comparsas”, tem todos os meus títulos à disposição dos leitores. Entregas para todo o Brasil e pro exterior.

Ainda neste semestre, será lançada a quarta edição d’O Romance da Besta Fubana. O estoque tá zerado.

Ô povo pra gostar de safadeza! O livreto vende é muito.

E isto deixa este autor muito feliz mesmo.

Já escreveram coisa que só a peste sobre a Besta. E muitas estão na internet. Dê uma olhada numa delas clicando aqui .

A danada da Besta virou até Tese de Mestrado da Professora Ilane Ferreira Cavalcante, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Tese que se transformou no livro O Romance da Besta Fubana – Festa, Utopia e Revolução no Interior do Nordeste, publicado pela Bagaço.

É isso aí, seu cabra doido.

Espero que goste da leitura.

Um grande abraço pra você e pra todos os fubânicos dessa bela e progressista cidade de Arapongas.

JOSÉ PAULO CAVALCANTI - PENSO, LOGO INSISTO

VIVA O CHARUTO

Tudo começou quando Colombo lançou-se aos mares. A bordo da Marigalante. Uma homenagem a mulher de vida dita fácil que perambulava pelo porto de Palos. Por superstição a nau foi rebatizada, para a viagem, como Santa Maria. Buscava a terra onde nasce o ouro, daí vindo a lenda do Eldorado – cidade de ouro, com praias de ouro, às margens de um lago de ouro. Encontrou de valor só uma ilha, depois batizada como Cuba, chamada por seus homens de To Bago. Por haver lá, em abundância, umas folhas marrons pelos ilhéus conhecidas como taba. Donde tabako. A essas folhas o historiador Gonzaga Fernandez de Oviedo, dado não entender bem a língua nativa, chamou cohaba. Expressão logo adaptada, em língua espanhola. E que acabou sendo a marca dos charutos de Fidel Castro, Cohiba.

Colombo, a bem da verdade, foi um marinheiro exótico. Que nem nadar sabia. Nos diários de suas viagens, relatou descobertas extraordinárias naquele mundo novo. Homens com a cabeça no peito. Ou que nasciam com rabo. Ou que passavam a vida emborcados, com a cabeça para baixo e usando os pés como sombrinha. Cães que não ladravam. Sereias que não cantavam. Árvores cuja sombra fazia os homens adormecer. Não por acaso findou seus dias com fama doido. Mas nada foi tão instigante, para ele, quanto a descoberta dos homens-chaminé – assim denominou aqueles nativos que passavam o dia com um “tubo marrom” entre os dentes, soltando fumaça pela boca ou pelo nariz, felizes da vida. Para acender a ponta desse tubo, usavam gravetos incandescentes que traziam sempre em uma bolsa presa na cintura.

Para alguns historiadores, como Hugh Thomas, as duas maiores contribuições daquelas terras ao velho mundo foram tabaco e sífilis. “Os primeiros sifilíticos da Europa”, escreveu Thomas (Cuba: A busca da liberdade), “foram os índios importados por Colombo”. O fumo, por essa época, já se havia disseminado pelas Américas. Navegadores portugueses, por exemplo, encontraram índios fumantes em quase todos os cantos do Brasil. Além desse “tubo marrom”, precursor de cigarros e charutos, usando os índios também outros tabacos. De mascar (picado) ou de cheiros (rapé).

Há uma confusão injusta, e errada, entre cigarro e charuto. Porque não são a mesma coisa. Podem perguntar isso a qualquer médico. Cigarro é alimento do pulmão. A fumaça do cigarro, que o cidadão engole, passeia nos brônquios antes de voltar ao ar. Enquanto a do charuto não passa da boca. É um complemento do paladar. Quem fuma cigarro é magro, quem fuma charuto é gordo. Cigarro você fuma quando está preocupado, charuto quando está leve. Em resumo, cigarro é vício e charuto é virtude. Um cirurgião amigo confessa que já operou todo tipo de gente – magro e gordo, pobre e rico, velho e jovem, preto e branco, homem e mulher, fumante e não fumante, com e sem antecedente familiar. Só não operou quem está de bem com a vida. Como os apreciadores dos bons puros.

Para não ir muito longe, quem decidir tentar não estará em má companhia. Na literatura, por exemplo, foram fumantes inveterados, entre muitos, Carrol, Chandler, Conan Doyle, Conrrad, Dafoe, Dickens, Fernando Pessoa, Lorca, Hemingway, Mallarmé, Poe, Stevenson. Cabrera Infante (em Tristes tigres) resume o prazer que sentia em degustar: “Chamo felicidade o ficar sentado sozinho no saguão de um antigo hotel, depois de um jantar tardio, quando as luzes da entrada foram desligadas e você só consegue distinguir, da minha confortável poltrona, o porteiro em sua vigília. É quando fumo meu charuto em paz, tranquilo, na escuridão. O que antes era uma guerra, transformando-se agora em brasas civilizadas que brilham na noite como o farol da alma”.

Mas não são só esses ilustres, que se dedicam à prática. Schwarzenegger prefere os encorpados hondurenhos. Como Tom Cruise e Mel Gibson. Os irmãos Max, todos os três, eram devotos. George Burns, quanto completou 100 anos, disse que se tivesse obedecido ordens de parar de fumar e talvez não tivesse vivido o bastante para comparecer ao funeral de seu médico. Oscar Niemeyer era viciado. Jô até produz charutos, nas Ilhas Cayman, os Charutos Jô Soares. Freud, por razões psicanalíticas que só ele poderia explicar, exigia que fumassem charutos todos aqueles que quisessem entrar em seu grupo de estudos. Michel Jordan, talvez maior atleta do século (depois de Pelé, claro), fuma tanto e todos os lugares que, na sala de cinema de sua modesta mansão, tem um sistema próprio contra fumaça.

Hitler foi o primeiro governante a proibir que se fumasse, à sua frente. Seria (para mestre Cony e outros) o “Patrono dos Antitabagistas de hoje”. E Mussolini, que também fez o mesmo, seria o “Segundo Patrono”. Enquanto Churchill fumou mais que 300 mil, ao longo da vida. Seu café da manhã era duas taças de champanhe e um charuto. No auge da Segunda Guerra, consumia 125 por dia. Cinco caixas inteiras. Prefiro Churchill a Hitler e Mussolini.

Perdão amigo leitor, para aproveitar a oportunidade e dizer como tudo começou, em mim. Nunca fumei cigarro. Nem poderia, já que sou asmático – como Guevara, também charuteiro. Só que as lembranças mais remotas que tenho, do meu pai, é o cheiro dos seus charutos. Até que, um dia, o velho começou a morrer. E, eu, a fumar os puros. Depois, perdi o velho. Nem preciso ir a um psiquiatra para saber por que faço isso. Nem pretendo parar. E digo, como Pessoa, “Enquanto o Destino me conceder, continuarei fumando” (Tabacaria). Que de alguma forma sinto, naquela fumaça azul que se perde nos céus imprecisos e estrelados, a presença de quem andará comigo para sempre.

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

ANTONIO MAGNO – BELO HORIZONTE-MG

Prezado Editor,

Já que este site tem muito humor, aqui vai uma contribuição.

Ela é dedicada especialmente ao humorista Goiano Braga Horta.

Vi no facebook e repasso pra os leitores do JBF.

Muito sucesso para o melhor jornal do Brasil!

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

JOÃO BOSCO GALVÃO DE CASTRO – GUARATINGUETÁ-SP

Boa noite, Luiz Berto.

Fiquei estarrecido mas não surpreso com o que está acontecendo nos dias de hoje nas universidades.

Antigamente se aprendia Medicina, Engenharia, Direito, etc.

Hoje a gente vê este tipo de curso na Universidade Estadual do Piauí.

Veja o link em anexo.

R. Não vou fazer qualquer comentário sobre o material enviado pelo nosso estimado leitor João Bosco.

Vou apenas mostrar pra vocês o título da matéria, publicada no jornal Carta Piauí.

Quem quiser ler a reportagem, é só clicar nele:

Eu disse que não ia fazer comentário…

Mas não resisti:

É pra phuder!!!

É pra arrombar a tabaca de Xolinha!!!

Ou melhor dizendo: é pra arrombar o cu da baitolagem acadêmica dos dias de hoje.

Puta que pariu!!!!

Vão dar seus rabos pra lá, bando de xibungos safados!!!

Modo superior de dar o cu” só se for levando uma pica de jumento no alto de uma montanha, seus frescos.

PENINHA - DICA MUSICAL